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AULA 01
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DISCIPLINA: POLÍTICAS DE SAÚDE
GESTÃO HOSPITALAR – BEATRIZ ACAMPORA 
Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2011
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AULA 03
A EVOLUÇÃO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE NO MUNDO E NO BRASIL
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*NESTA AULA, VOCÊ IRÁ:
Conhecer a evolução da assistência à saúde no mundo;
Refletir sobre a evolução da assistência à saúde pública no Brasil;
Reconhecer a importância na criação do Sistema Único de Saúde.
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INTRODUÇÃO DA AULA
A assistência a saúde não existia no mundo até meados do Século XVIII. Os menos capacitados, menos inteligentes, pobres, leprosos e outros necessitados, eram depositados em instituições com o objetivo de excluí-los da sociedade. Não tinha a proposta neste momento de assistir essas pessoas e muito menos procurar mecanismos para as suas estabilidades orgânicas.
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Com o passar do tempo, a sociedade foi crescendo, as exigências externas passaram a ser intensas e os mais diversos ramos de trabalho foram aparecendo. Pode-se dizer que esta época foi marcada pela Revolução Industrial. Os trabalhadores passaram a buscar empregos e cidades para morar, onde pudessem lhe proporcionar melhores condições de vida e com isso as doenças também foram sendo devastadas pelo mundo. 
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Para oferecer controle a presente situação, foi preciso mudar a maneira de pensar sobre saúde, que primeiramente foi transformada na Europa, visto o local de maiores transformações da época e posteriormente, as medidas foram adotadas por diversos outros países.
No Brasil, as transformações tecnológicas do Século XIX também refletiram na sociedade, aparecendo uma infinita quantidade de doenças. A partir deste século, diversas foram as unidades de saúde foram criadas, como Ministério da Saúde; Serviço de Assistência Médica Domiciliar, prontos-socorros nos grandes centros, unidades de emergências, entre outras.
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Em 1988 é criado no Brasil o Sistema Único de Saúde (SUS) que tira o poder do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), onde apenas a população que contribuía para com a Previdência Social era beneficiada e torna a saúde um direito de todos com participação ativa da sociedade.
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A evolução da assistência à saúde no mundo
Anteriormente ao século XVIII os hospitais eram considerados como “depósitos” de pessoas que poderiam contaminar a sociedade dentro das suas diferenças. Todas e quaisquer necessidades eram depositadas nestes espaços (leprosos, mendigos, loucos, doentes, entre outras), sem o propósito de tratar e curar, apenas de excluí-los dos considerados saudáveis. 
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Com o passar do tempo, essas instituições foram ficando super lotadas, havendo necessidade de uma reformulação na conduta, para que desse soluções aos problemas apresentados ou doenças expostas a sociedade.
No final do século XVIII o Hospital Bicêtre na França era considerado “casa dos horrores” devido as mais misturadas pessoas que ali se encontravam internadas.
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A partir da Revolução Industrial (metade século XVIII) houve aumento da população e consequentemente das doenças, na Inglaterra. Era preciso, a partir deste momento, criar condições para preservar a sociedade dos males que poderiam surgir por meio do aumento do número de cidadãos. Nos séculos XIX e XX os hospitais passam a prestar assistência aos necessitados, não somente com o objetivo da cura, mas também o a proposta de prevenção, contando com a participação de vários profissionais da área de saúde para o equilíbrio orgânico da sociedade. 
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Winslow afirma sobre a saúde de 1920, mas sendo considerada até os dias atuais como: “ Saúde pública é a arte e a ciência de prevenir, prolongar a vida e promover a saúde física e mental, por meio de esforços organizados do estado para saneamento do meio ambiente, o controle das doenças infecciosas, a educação dos indivíduos em princípios de higiene pessoal, a organização de serviços médicos e de enfermagem para diagnóstico precoce e tratamento preventivo da doença e o desenvolvimento da maquinaria social de modo a assegurar a cada indivíduo da comunidade um padrão de vida adequado para a manutenção de sua saúde.”
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Na presente definição a saúde pública é abordada de maneira global e atendendo à todas necessidades dos seres humanos para se sentirem equilibrados e preparados a desempenharem suas atividades rotineiras. Mas caso, isso não seja possível, por determinação de um adoecimento, considerado como processo natural, é preciso ter disponível o recurso que proporcione seu organismo novamente o estado de satisfação ou controle.
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Essas transformações na saúde pública aconteceram principalmente, neste primeiro momento, na Europa, visto este o local de maior desenvolvimento e transformações sociais e tecnológicas da época. O Estado moderno do século XX procurava oferecer a sociedade, condições para as prevenções as doenças como vigilância sanitária e epidemiologia, saúde do trabalhador, entre outras e ainda visava oferecer tratamentos por meio da radiologia, hemodiálise, transfusão de sangue, entre outros tipos.
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A partir do Século XX, por meio das mudanças na área da saúde foi possível estabelecer dois modelos de assistência descritos por Vecina (2001, p.4).
1º Modelo de seguridade social: responsável pela previdência social (aposentadoria, pensões), assistência social (desempregados, desvalidos) e assistência médica.
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2º Modelo do serviço nacional de saúde: por meio de orçamento público (tributos) os serviços de assistência à saúde puderam ser criados. Como o número de pessoas que precisam recorrer aos hospitais públicos é muito grande e não há instituições públicas suficientes que prestem este tipo de assistência a saúde, o governo tem estabelecido contratos com as instituições privadas, para dar vazão a demanda de doentes.
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 Esses dois modelos, apesar de terem sido implantados primeiramente na Inglaterra, acabou sendo espalhado por todo o mundo devido aos resultados positivos obtidos. 
A crise na saúde atual não é uma realidade apenas do Brasil, mas de todo o mundo, devido a alguns fatores destacados por Vecina (2011).
1- Envelhecimento da população: a população está mais velha e pessoas idosas requerem mais assistência à saúde, estabelecendo assim um grande gasto para o estado.
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2- aparecimento de novas doenças que não são tidas como infecciosas, mas que requerem acompanhamento e investimento do governo em campanhas, prevenção ou tratamento da mesma.
3- Sociedade esclarecida sobre os direitos e deveres, exigindo mais da assistência à saúde.
4- Banalização e mercantilização nos atos e serviços médicos.
5- A divisão da medicina em diversas especialidades, levando o paciente a ser vítima de múltiplos profissionais.
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6- Novas tecnologias para diagnóstico e tratamento das doenças com custos elevadíssimos para compra e manutenção dos aparelhos.
Esse conjunto de situações tem sido vivenciado por diversos países o que tem exigido intervenções financeiras por parte do Estado, em busca de atender as novas demandas e as transformações sociais que refletem na saúde da sociedade.
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A evolução da Saúde no Brasil a partir do Século XX
 
No final do Século XIX, o Brasil vivia uma discriminação grande, no que diz respeito a assistência à saúde dos pobres. Os mais beneficiados financeiramente eram atendidos em casa pelos médicos de família, pois as instituições de saúde não ofereciam condições para receber a elite social.
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No século XX ocorreram transformações na saúde no Rio e em São Paulo. Em São Paulo, mais especificamente em Santos, devido aos temores dos outros países de pararem no porto desta cidade e contaminares seus funcionários com as doenças da época. Neste momento, foi criada
a vigilância sanitária para eliminar a febre amarela, a varíola e outras doenças. No Rio, foi preciso também sanear os bairros e reurbanizar a cidade, disponibilizando vacinas, produzidas pela instituição Oswaldo Cruz para tratar e prevenir a sociedade das doenças deste momento.
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O Brasil criou em 1923 a Caixa de pensões e aposentadorias dos ferroviários como medida para diminuir as tensões dos trabalhadores e prestar segurança a vida e a saúde daqueles que estavam se expondo mais a população após a epidemia da gripe espanhola em 1918.
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Para assegurar ainda mais os direitos dos trabalhadores, foram criados no Brasil O Ministério da Educação e Saúde, quem só em 1953 o da Saúde desvincula-se ao da Educação; o Ministério do Trabalho e os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs). Em 1943 foi criada a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) que em seus artigos, assegura diversos direitos dentre eles a saúde e o bem estar social dos trabalhadores. 
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Com a criação da CLT, a maioria das empresas, contratavam médicos para prestar assistência na própria instituição aos seus trabalhadores. Mas em 1942, os Estados Unidos ajudaram o Brasil na criação do Serviço Social de Saúde Pública (Sesp) que em 1960 transformou-se em fundação. Idéia fracassada em 1992 com a criação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Essa substituição houve devido o “Sesp ter sido criado para servir ao esforço de guerra norte-americano, melhorando a saúde do seringueiro amazônico com vistas a garantir borrachas para mover as máquinas.” (VECINA, 2011, p.5).
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Vários outros órgãos foram criados a partir da década de 40 visando atender as mais específicas necessidades, como crianças e adolescentes, saneamento básico, as mães das crianças para a prevenção e tratamento das doenças como sífilis, tuberculose e hanseníase.
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Com a criação de novos órgãos públicos de assistência à saúde, com a contratação de médicos para as mais diferentes áreas e necessidades e com o contato por esses profissionais à novas doenças, começaram a ser criadas reuniões, conferências e debates com a proposta de trocarem suas experiências e cresceram na promoção à saúde.
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Duas fundações também marcantes da década de 40 foram o Serviço de Assistência Médica domiciliar de urgência (Samdu) e os prontos-socorros nos grandes centros. Isso permitiu maior segurança a sociedade quanto as doenças e maior responsabilidade em procurar locais que lhe pudesse proporcionar uma situação saudável de vida. Os cidadãos deixam de se sentirem inseguros ou ignorantes nos assuntos sobre doença e saúde e passam a ter acesso as informações. E só em 1960 que foi fundada a primeira Medicina de grupo do Brasil, conhecida como Samcil.
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Até a década de 70 o Brasil ficou marcado apenas pela prática assistencial do modelo sanitarismo campanhista. Promovia-se campanhas contra a malária, esquistossomose, tuberculose e outras doenças da época. Mas em 1970, foi oferecido pelo Brasil a Aliança para o Progresso com o fechamento das instituições asilares que matinha as pessoas isoladas e oferecido à elas a Fundação de Serviços Especiais da Saúde Pública, que visavam atender a população dando-lhes apoio às suas doenças.
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Até a década de 70 o Brasil ficou marcado apenas pela prática assistencial do modelo sanitarismo campanhista. Promovia-se campanhas contra a malária, esquistossomose, tuberculose e outras doenças da época. Mas em 1970, foi oferecido pelo Brasil a Aliança para o Progresso com o fechamento das instituições asilares que matinha as pessoas isoladas e oferecido à elas a Fundação de Serviços Especiais da Saúde Pública, que visavam atender a população dando-lhes apoio às suas doenças.
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Serviços oferecidos pelo Brasil a assistência à saúde pela década de 70. (VECINA, 2011, p.6)
1-Trabalhador formal com direito a assistência médica na Previdência Social;
2- Polícia Sanitária oferecida pelo Estado (campanhas de saúde pública, promoção e proteção para grupos mais segregados os loucos, tuberculosos e hansenianos;
3- Caridade, por meio das Santas Casas;
4- Ensino, por meio dos Hospitais Escola
 
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Uma importante transformação na área da saúde foi proposta e executada pelo Presidente Castelo Branco proporcionando maiores direitos a educação, onde a partir deste momento foi possível um grande número de médicos e consequentemente, oferecer a sociedade profissionais preparados para a assistência á saúde.
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Outra transformação executada pelo mesmo presidente referiu-se a contribuição dos trabalhadores de 8% sobre a folha de pagamento e aqueles que comprassem a assistência médica recolheriam apenas 3%.
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Deste momento até a criação do Sistema Único de Saúde em 1986/1988 a sociedade brasileira passou por diversas crises na saúde, como vem passando até os dias atuais. Essas crises serviram para estruturar e reestruturar a assistência a saúde no Brasil, criando diversos departamentos, órgãos e instituições até se chegar a um sistema que pelo oferecesse acesso a maior parte dos cidadãos.
 
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Criação do Sistema Único de Saúde e sua 
funcionalidade nos dias atuais
A definição do SUS, só foi possível devido aos debates e conferências criados pelos profissionais da saúde que expunham nesses encontros as suas mais diversas necessidades e assim refletiam para o próximo encontro uma possibilidade de mudança para a saúde brasileira, dentro das condições políticas, sociais e econômicas. Foi, portanto, nas 8ª Conferência Nacional de Saúde, dividida em áreas com diversos temas, que se discutiu a criação do Sistema Único de Saúde, sendo um sucesso a sua repercussão.
 
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A 10ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em setembro de 1996, ao debater o tema “SUS, Construindo o Modelo de Atenção à Saúde para a Qualidade de Vida”, avançou no sentido de aperfeiçoar o modelo assistencial e, sem dúvida, representou mais uma etapa na difícil tarefa de garantir o acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde para a população brasileira. (Lucchese, 1996, p.142).
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Segundo Vianna (1989, p.7), o acesso aos serviços enquanto direito implica a adoção de modelos de sistemas de saúde que se contraponha às modalidades assistenciais organizadas por clientelas ou grupos sociais específicos como forma de eliminar ou restringir acentuadamente o privilégio e a discriminação social. 
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A maneira de beneficiar alguns grupos e não conseguir proporcionar as mesmas condições a todos os grupos não é a proposta das políticas públicas, pois já foi visto nas aulas 1 e 2 que o principal objetivo é assegurar os direitos da maioria.
Para tentar amenizar este problema, o Estado subsidia os hospitais particulares, devido aos melhores equipamentos, melhores recursos humanos, melhores espaços físicos e melhores condições no atendimento. 
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O Sistema Único de Saúde (SUS) criado em 1988 tira o poder do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), onde apenas a população que contribuía para com a Previdência Social era beneficiada e torna a saúde um direito de todos com participação ativa da sociedade. Nesta nova política de saúde o Estado passou a depender dos hospitais privados para dar conta das necessidades da população, criando uma autonomia ilimitada na formulação dos serviços quanto na alocação de equipamentos tecnológicos.
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A partir desta política de saúde focada na sociedade como um todo, diversos programas foram criados como: saneamento básico; assistência social; saúde mental, entre outros. Todos com a proposta de atender as carências coletivas com profissionais especializados para resolver determinado problema. Ouve-se muito falar que o SUS não funciona
e que os serviços prestados são precários, não sendo essas afirmações mentirosas, mas é preciso atentar-se para o dever e as obrigações da sociedade na elaboração das políticas públicas, aqui fixadas como de saúde.
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Queiroz (2009. Referência: QUEIROZ, Roosevelt Brasil. Formação e gestão de políticas públicas. Curitiba: Ibpex, 2009) ressalta que para fiscalizar o cumprimento das Leis, o Estado possui dois setores que desempenham esse papel:
1) Burocrático: avalia e formula diretrizes e políticas públicas que assegurem os benefícios de todos. Aqui, as leis são fiscalizadas e cobrados os seus resultados.
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2) Infra-estrutura, serviços e bens: avalia-se o cumprimento de funções não exclusivas do Estado, tais como: creches, assistência social, CAPS, NAPS, postos de saúde, escolas, entre outras instituições.
O controle social das políticas públicas está relacionado à avaliação dos resultados e a responsabilização dos governantes pelos seus atos (QUEIROZ, 2009, p.92).
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A qualidade nos serviços prestados pelo Governo, Estado e Município está diretamente relacionada ao nível de exigência nos cumprimentos da Lei por parte do Estado, como exemplo as prestações de contas. As instituições políticas bem estruturadas podem convidar o Governo a apresentar os resultados, mas isso depende do poder desses órgãos nos objetivos e nas decisões.
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Para que haja um controle social mais rígido é preciso que haja incentivo a participação da sociedade na elaboração e execução das leis, conforme as necessidades identificadas na vida cotidiana.
Um exemplo do controle social pode ser citado como a Lei Orçamentária Anual (LOA), considerado como um instrumento de planejamento de curto prazo, utilizado pela administração pública para demonstrar todos os recursos que serão arrecadados e também todos os gastos em um determinado exercício financeiro. 
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Alguns Estados ou Municípios tem disponibilizado páginas na internet, com a finalidade receber sugestões e proposições para a formulação do Orçamento, como é o caso do Governo Capixaba (http://www.ppaonline.es.gov.br/).
Diante da participação da sociedade Queiroz afirma que existem duas formas principais de abordagem.
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1) “O Estado fazendo”: a modernização do Estado permanece centrada no gerenciamento e na melhoria da gestão e dos processos.
2) “Construção coletiva”: são as articulações estabelecidas entre os atores individuais e coletivos (sindicatos, instituições governamentais e não governamentais) para assegurar os seus direitos. Aqui o Estado visa assegurar a cidadania e o direito da sociedade.
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Na sociedade atual o Estado deve deixar de ser autoritário e adotar uma postura de construção coletiva, permitindo que a sociedade exponha seus direitos e necessidades e que os mesmos possam ser avaliados, criando assim viabilidade para os interesses de todos.
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Uma das principais políticas sociais é a de Saúde, que preconiza a adoção de um sistema em que compete ao Estado a responsabilidade pela universalização da assistência básica à saúde, produzindo serviços ou em parceria com Organizações Não-Governamentais (ONGs), conforme Informe do Banco Mundial de 1995. (ELIAS, s.d.). Esta política determina as formas de organização do serviço de saúde que deve ser cumprido por todos os órgãos, sejam eles públicos ou privados.
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A política de saúde do Brasil visa regularizar e acompanhar a distribuição dos financiamentos, de forma que todas as classes sejam beneficiadas diante das suas necessidades. O país ao não dar conta de prestar serviços públicos a sociedade que visem o bem estar de todos, acaba contando com a participação dos setores privados, que disponibilizam alguns espaços para o atendimento público. 
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São deparadas duas vias na prestação dos serviços de saúde no Brasil. Uma que favorece apenas as pessoas de alta renda, com serviços caros e seletivos e outra que beneficia uma classe de baixa renda, não conseguindo, na maioria das vezes, atender ao número de solicitantes deste tipo de atendimento. 
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Sobre a saúde no Brasil Vecina (2011, p.12) fecha esta idéia afirmando que “o SUS continua a prestar um inestimável serviço à população brasileira. Tem áreas muito desenvolvidas, como os transplantes, o fornecimento de medicamentos de alto custo, o tratamento de nefropatias, a atenção a portadores de hemofolia etc. Mas ainda há muito a fazer e a repensar”.
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*Nesta aula, você:
- Compreendeu o processo de assistência a saúde no mundo
- Aprendeu sobre a assistência a saúde no Brasil
- Analisou a importância do Sistema Único de Saúde para o nosso país.
 
 
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* Nesta aula foi possível entender o desenvolvimento da assistência a saúde no mundo e no Brasil. Foi possível analisar que apesar do Brasil ainda estar longe de ser um país modelo na prestação dos serviços de saúde, pode-se considerar o SUS como uma grande vitória para a população de brasileiros. Percebeu-se, portanto, que até chegar a este sistema muitas lutas foram vencidas por diversos governos, devido às divergências de pensamentos sobre a saúde da sociedade, como são vivenciadas até os dias atuais.
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*Na próxima aula, você estudará os seguintes assuntos:
- Assunto 1. Significado e a concepção acerca do Sistema Único de Saúde
- Assunto 2. Níveis de atenção à saúde: primário, secundário e terciário
- Assunto 3. Leis que regem o SUS: 8080, 8142 e NOB/SUS
 
 
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