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Aula_06

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AULA 01
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DISCIPLINA: POLÍTICAS DE SAÚDE
GESTÃO HOSPITALAR – BEATRIZ ACAMPORA 
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Formulação e gestão de políticas de saúde
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*NESTA AULA, VOCÊ IRÁ:
* Identificar as principais frustrações nas formações de políticas 
* Reconhecer o valor da capacidade humana de reconstruir o processo de formulação política
* Experimentar os principais objetivos das decisões políticas
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INTRODUÇÃO DA AULA
A decisão para que uma política pública seja criada é respaldada na identificação do problema e nas possíveis soluções diante deste problema. Portanto, se um paciente apresenta insatisfação diante do serviço prestado por um hospital público e o seu descontentamento é propagado a outros clientes que utilizam esse mesmo tipo de serviço em outros estados ou municípios, gera-se um obstáculo a ser vencido. Mas, diante da presente situação é preciso saber de onde está surgindo o mau atendimento, para que, assim, as possíveis soluções possam ser propostas.
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Para que os problemas sejam detectados e as soluções apresentadas, é preciso analisar os interessados nas devidas medidas, a fim de tornar essas pessoas, com interesses nos resultados, seres ativos para as devidas mudanças neste espaço.
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A idéia de criar um marco lógico na gestão de políticas públicas em saúde está apoiado no ciclo vicioso criado diante dos problemas constantes existentes na sociedade. Sempre será preciso primeiro formular o problema e as devidas soluções, depois executar as idéias, após monitorar a execução das estratégias; em seguida avaliar os resultados obtidos e reprogramar uma nova intervenção a partir das propostas ainda não alcançadas e dos novos objetivos detectados, quando estava-se monitorando a intervenção.
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Para intervir e agir é preciso levar em consideração os recursos financeiros disponíveis e dependendo do valor, faz-se necessário a criação de uma hierarquia de necessidades, com o objetivo de atender primeiro as problemas emergenciais até que se crie novas estratégias para levantamento de verba e os outros problemas sejam solucionados.
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Expectativas e frustrações na 
formulação de políticas:
As expectativas dos gestores e dos profissionais que lidam com a saúde é criar um sistema ou fazer como o que já existe funcione de acordo com as demandas e exigências do processo de saúde e doença no Brasil. Os maiores sonhos ou objetivos desses profissionais são primeiro permitir que todas as pessoas sejam incluídas nos tratamentos e assistência a saúde e em segundo que os serviços sejam esclarecidos e acessíveis a qualquer classe ou sociedade. 
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Mas, infelizmente, a realidade tem se mostrado diferente. Pacientes esperam longas horas para agendamento de consultas, corredores dos hospitais lotados, falta de estrutura física para o atendimento dos doentes, demora na marcação de exames, entre outros problemas, os quais dificultam o controle do mal estar biopsicossocial do ser humano e gera grande insegurança a sociedade.
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Além dos problemas já mencionados, hoje o Brasil e o mundo encontram-se com o desenvolvimento em larga escala de novas tecnologias, de novas informações, de conhecimentos mais complexos, os quais demandam um grande custo para a saúde e outros setores públicos. 
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Não basta comprar hoje um aparelho de ressonância magnética, por exemplo, e considerar que este investimento perdurará por longo período de tempo; amanhã descobrem e criam um novo aparelho de ressonância que diagnostica outras doenças ainda não diagnosticadas pelo adquirido primeiramente. Gera-se, portanto, uma instabilidade dos recursos financeiros destinados a saúde do brasileiro.
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Os gestores de saúde se sentem pressionados pela sociedade e pela própria maneira de visualizar as necessidades do sistema de saúde brasileiro, mas, por outro lado, se vêem limitados quanto às atitudes e decisões, devido estas dependerem de um sistema política, que na maioria das vezes, não atende de imediato as solicitações. Diante deste quadro, percebe-se a necessidade da elaboração de novas políticas de saúde no Brasil, que possam dar maior autonomia aos gestores para a tomada das devidas decisões, de acordo com as exigências percebidas e cabíveis à saúde.
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Os modelos administrativos dos recursos tem a proposta de auxiliar os dirigentes de políticas públicas a analisarem as condições e os critérios, por meio de métodos analíticos rigorosos e critérios pertinentes as necessidades presentes. 
Sonhar com um Sistema de Saúde Pública que proporcione acesso à todos é direito de todos, mas é preciso estabelecer a hierarquia de necessidades, dentro dos recursos financeiros disponíveis para que as medidas sejam tomadas.
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UNIVERSALIDADE
Queiroz (2009) nomeia esta maneira de decidir focada nos recursos e nas necessidades como matriz de decisão. Esta é utilizada para apoiar ou facilitar a escolha de determinados elementos para possíveis soluções, que sejam de interesse da maioria. 
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A matriz de decisão é responsável por elaborar a hierarquia dos problemas, em condições emergenciais, mas com pouca importância, como por exemplo, a compra de uma máquina de RaioX específica para um determinado tipo de fratura; como também importantes, mas pouco urgentes, como a criação de uma sala padronizada, somente para gesso nos hospitais públicos; e outros com graus de urgência e importância; como a compra de um determinado tipo de respirador mais eficiente para as UTIs.
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Nesta maneira de identificar os problemas mais graves, os intermediários e os menos graves, é que as políticas públicas são criadas, respaldas em critérios convincentes, a partir de análise criteriosa, pelas quais os dirigentes conseguem atrair apoiadores que lutem por suas idéias. Esses dados são exatos, por meio de análise estatística e comprovação mensurável dos problemas e das necessidades. Os dirigentes não podem, em hipótese alguma, defender suas idéias por meio de dados subjetivos, visto que a subjetividade é particular e não pode ser aplicada ao coletivo.
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A esta análise criteriosa realizada pelos dirigentes, Vecina Neto (2011, p.105) nomeia como proposta racional econômica e afirma que sua “essência é introduzir técnicas e métodos para aperfeiçoar julgamentos e escolhas e basear a intervenção governamental em conhecimentos e análises”. Ou seja, é convidar o governo a tomar ciência sobre as necessidades e decidir conscientemente sobre as políticas públicas necessárias a sociedade.
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Mesmo com todos estes critérios criados para que as políticas públicas sejam criadas, as vezes, os dirigentes administrativos são surpreendidos com tomadas de decisões políticas fixadas nos interesses pessoais ou secundários, como corte de recursos, alterações nas formas de apoio à saúde, novas demandas e objetivos. 
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Mas mesmo com esses obstáculos, a essência do dirigente administrativo de políticas públicas, aqui focada na saúde, deve ser centrada no contexto social e não de pequenos grupos, avaliar as condições políticas e organizacionais e despertar-se para a mudança com limites e possibilidades, onde a luta e a persistência são seus principais aliados.
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A definição dos problemas e a maneira de justificar as necessidades da criação de novas políticas de saúde são fixadas em cálculos, métodos e instrumentos que mensuram as justificativas e oferecem segurança aos analistas sobre as propostas apresentadas.
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Os níveis de atenção à saúde: 
Diante desses métodos, tomemos o exemplo apresentado por Porter (2007) para a criação de hierarquia de problemas e da elaboração de justificativas para uma devida medida ser tomada.
Ele exemplifica:
um município está apresentando quatro problemas, todos considerados como necessários para serem resolvidos de imediato, mas os recursos financeiros não suficientes para isso. São eles: taxa de mortalidade infantil; alta taxa de mortalidade por câncer; alta taxa de mortalidade por tuberculose; e inexistência de ambulância no município.
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Três graus são atribuídos na decisão de algum problema, para que a hierarquia seja formulada. Primeiro o grau de importância da situação, segundo o grau de urgência e em terceiro a governança para resolver a situação. Esta terceira é interpretada, segundo Porter (2007) como capacidades técnica, administrativa e financeira da esfera de governo.
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De acordo com Porter (2007) para elaboração da hierarquia dos problemas a serem resolvidos estabelece-se um escore de 1 a 5 pontos aos três graus atribuídos para a decisão do problema. O grau que obtiver o resultado maior é o que terá primeira prioridade de solução na hierarquia de necessidades, o intermediário será o segundo e o mais baixo será o terceiro ou último.
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Na avaliação da tabela, percebe-se que diminuir a alta taxa de mortalidade infantil é a primeira prioridade, depois aparece a existência de ambulâncias como segunda prioridade, as necessidades de redução da taxa de mortalidade por câncer e redução da taxa de mortalidade por tuberculose, aparecem empatadas como terceiras prioridades. Quando acontece empate, as duas necessidades podem ser reavaliadas separadamente e verificado se o resultado permanece ou se modifica.
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Arena social e organizacional: Os limites estruturais nas decisões
As organizações são compostas pelas relações sociais e nelas encontram-se depositadas uma serie de culturas, valores e crenças que para serem aceitas é preciso delas fazer parte. Quando se tenta transformar determinados padrões de comportamentos, mas, essas exigências vão contra as organizações e ao exigido pela sociedade, é mais provável que sejam desempenhados comportamentos de aceitação do que de não aceitação. 
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Podemos citar como exemplos o conformismo com o sistema fora dos padrões desejados e o desenvolvimento de atitudes que comprometem os grupos sociais. Nessas citações, pode-se encaixar os médicos que não cumprem com seus plantões, porque não tem ninguém para fiscalizar ou que adulteram papeletas para se beneficiarem do SUS ou dos planos de saúde.
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Os limites estruturais de novas políticas públicas encontram-se no momento em que se pretende estabelecer uma programação racional e só é permitido a programação irracional, ou seja, aquela que não leva em consideração os dados estatísticos e nem os métodos de investigação.
 
 
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Esses lados inversos de programação irracional, executados tanto pelos dirigentes quanto pelos técnicos de políticas públicas, são descritos por Vecina Neto (2011, p.106) em diversos pontos apontados abaixo.
Rejeitam os dados racionais quando vão contra as suas intuições; 
Priorizam a sobrevivência da organização mais do que as próprias políticas públicas, mesmo que estejam tomando inconscientemente ou conscientemente uma decisão “suicida”.
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3) Objetivam ficar na média da satisfação e não mudar o quadro para obter o ganho máximo.
4) Dedicam-se pouco tempo das suas vidas á análise de custos e benefícios, talvez por acharem que isto é perda de tempo, optando desta forma por situações não competitivas.
5) Escolhem modelos simples que dêem pouco trabalho para fazer as escolhas.
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Mas, para solucionar problemas é preciso avaliar os interesses pessoais daqueles que estão propondo tais medidas. Muitas das vezes visa-se mudar as condições sociais, mas a partir do lucro pessoal, como é o caso do uso do marketing, das propagandas e de determinados materiais para divulgação de interesses próprios.
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As empresas privadas geralmente visam o lucro do seu espaço, voltados para interesses pessoais e individuais. As empresas públicas visam o bem estar da sociedade como um todo, não estando focada apenas em determinados espaços.
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Percebe-se, portanto que a arena social e organizacional tem um forte controle e influencia nas decisões e formulações das políticas públicas, baseadas no senso comum e subjetividade. O ser humano, em sua natureza, possui uma tendência a zona de conforto e uma resistência a mudança, não sendo diferente com os dirigentes e técnicos, optando em se manterem estáveis e sem maiores conflitos, procuram o caminho mais conveniente e fácil para as tomadas de decisões.
 
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Arena política: Os interesses e recurso de poder
Segundo Vecina Neto (2011, p.107): “no sentido político, definir objetivos significa a procura de um nível de satisfação e consenso para se iniciar e se prosseguir em determinada ação. O satisfatório não reflete necessariamente algo que todos julguem positivo, e sim o nível possível de decisão”.
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A proposta das decisões políticas consiste em buscar que as divergências sejam resolvidas e que as opiniões de determinados grupos prevaleçam às decisões de outros grupos, desta forma, analisam ganhos e perdas e decidem de acordo com o melhor nível de satisfação.
As propostas políticas são fundamentadas em problemas presentes e não para as situações futuras. Segundo Vecina Neto (2011, p.107) as propostas das decisões e diretrizes dos jogos políticos são:
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1) Para que tenham um objetivo claro e a curto prazo;
2) Para que sejam compatíveis com os interesses de vários participantes do processo; e
3) Para que sejam viáveis, isto é, sua implementação não fira aos acordos políticos preliminares.
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É possível visualizar que as políticas públicas de saúde trabalham e são elaboradas conforme o surgimento dos problemas e a demanda das necessidades, com o objetivo de minimizar os problemas no futuro, mas esta não trabalha com uma visão dos problemas do amanhã que ainda não surgiram, mas os do presente que refletirão nos dias posteriores.
 
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Arena sociopsicológica: Modulras mentais 
e as tedenciosidades humanas
Neste espaço serão abordadas as interpretações subjetivas, não visando o grupo, as organizações e não também as instituições, mas sim os interesses próprios.
Vecina Neto (2011, p.107) afirma que “as molduras mentais são constituídas por um conjunto de crenças e valores que fazem a pessoa perceber a realidade de uma maneira singular e influenciam tanto a formulação do problema quanto os julgamentos, os hábitos, os diálogos e ações e outras práticas da formulação política”.
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Nas decisões, dos mais diversos problemas, podem existir duas maneiras de respondê-las ou decidi-las. Uma considerada como tendenciosa, onde inserem as pessoas em situações mais arriscadas, para que suas percepções sejam negativas sobre o contexto e acabem decidindo pelo situação anterior, que era menos perigosa e de vontade dos dirigentes; a outra é chamada de interferências emocionais ou intuitivas, que defendem suas idéias baseadas nas emoções e sentimentos próprios sobre o acontecimento. 
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Por exemplo, algum médico que sempre trabalhou no serviço de oncologia, mas pouco dava importância para a humanização deste espaço, quando vê um familiar seu passando pelo problema, começa a desejar que o programa de humanização hospitalar seja instalado e que os projetos saiam do papel.
 
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A busca do consenso
Na busca por melhores caminhos, controvérsias, desentendimentos e conflitos são reações normais de acontecerem, mas deve-se procurar o interesse da maioria e não de uma minoria, buscar uma postura de neutralidade, não se deixando influenciar pelas necessidades pessoais e individuais, mas sem pelas profissionais
e no caso aqui presente pelas políticas de saúde.
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Alguns critérios devem ser mantidos para que as decisões sejam baseadas no grupo e não na pessoa: idealizar a realidade e não a necessidade própria; focalizar na economia de tempo com medidas rápidas e eficientes, pois quem está doente carece de solução imediata; manter a possibilidade de diálogos livres e focados nos objetivos; valorizar a capacidade de todos os seres humanos na construção das políticas públicas e desenvolver a qualidade de escuta e mudanças dos pensamentos, conforme as necessidades coletivas.
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Para medir as soluções dos problemas e como eles estão sendo encaminhados Porter (2007) dá nome a esta situação como marco lógico, que ele entende como o termômetro das soluções dos problemas. Ele é quem determina a que grau os problemas estão sendo solucionados, se é preciso permanecer nesta linha de raciocínio entre causa ou efeito ou se é preciso trocar a estratégia.
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Um determinado problema envolve diversas outras instituições ou funções. O marco lógico é que determinará se suas possíveis propostas para solução são cabíveis à situação ou não. Por exemplo: Pretende-se diminuir o índice de gravidez na adolescência. 
 
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Para isso, oferecem palestras aos adolescentes nas escolas, oferecem psicólogos e médicos para trabalho de orientação com os adolescentes; desenvolvem grupos de conscientização e responsabilidade nas comunidades evolvendo as famílias; disponibilizam pedagogos que possam abordar os adolescentes nos mais diferentes contextos sociais. Por meio do marco lógico é possível descaracterizar um pouco os interesses próprios e controlar mais os coletivos.
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Percebe-se no exemplo acima que diversos setores, instituições e profissionais estão envolvidos no objetivo e na redução do problema apresentado, mas será que todos esses serão necessários para alcançar a meta. Essa resposta quem oferece é o marco lógico.
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*Nesta aula, você:
-Compreendeu como diagnosticar problemas nas políticas públicas de saúde.
- Aprendeu criar estatisticamente a hierarquia para solução dos problemas. 
- Analisou os problemas políticos, sociais e organizacionais na elaboração das políticas públicas.
 
 
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Nesta aula foi possível aprender sobre como agir diante dos diversos problemas na área da saúde, por meio da elaboração de políticas públicas. Foi possível aprender que é preciso criar uma hierarquia, por meio de escores analisados e assim agir conforme as necessidades primárias. Ainda foi ressaltada a importância do critério rigoroso na detecção do problema e suas possíveis causas, para que soluções sejam elaboradas não somente com interesses individuais, mas que visem atingir o coletivo.
 
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Para saber mais sobre os tópicos estudados nesta aula, pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. 
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*Na próxima aula, você estudará os seguintes assuntos:
-Assunto 1. Evolução da gestão estratégica
- Assunto 2. Etapas do processo de gestão estratégica
- Assunto 3. Gerenciamento das estratégias
 
 
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