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AULA 01
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DISCIPLINA: POLÍTICAS DE SAÚDE
GESTÃO HOSPITALAR – BEATRIZ ACAMPORA 
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AULA 01
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AULA 09
Planejamento estratégico e operacional em saúde
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AULA 01
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*NESTA AULA, VOCÊ IRÁ:
- Identificar os tipos de organização hospitalar
- Conhecer o funcionamento da saúde no Brasil
- Verificar a arte de gerenciar estrategicamente
AULA 09
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AULA 01
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INTRODUÇÃO DA AULA
Os hospitais são instituições prestadoras de serviço ao público em geral e têm características próprias conforme o nível de complexidade tecnológica e de especialidades médicas, bem como a demanda que atende. 
A palavra hospital deriva da palavra latina hospitale, que significa “relativo a hóspede ou hospitalidade”. Na antiguidade os hospitais abrigavam enfermos, viajantes, peregrinos, pobres, incuráveis etc.
AULA 09
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AULA 01
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AULA 09
A Alguns registros apontam hospitais em civilizações antigas, como a indiana, egípcia, grega e romana. Os templos serviam de hospitais e eram atendidas necessidades corporais e espirituais. Mas foi a partir de Hipócrates que os hospitais começaram a tomar uma característica mais específica. 
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AULA 01
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AULA 09
Hipócrates (377 a.C.) é considerado por muitos uma das figuras mais importantes da história da saúde, frequentemente considerado "pai da medicina", apesar de ter desenvolvido tal ciência muito depois de Imohtep, do Egito antigo. Foi o líder incontestável da chamada "Escola de Cós". O que resta das suas obras testemunha a rejeição da superstição e das práticas mágicas da "saúde" primitiva, direcionando os conhecimentos em saúde no caminho científico.
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AULA 01
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São Basílio foi responsável pela construção das primeiras instituições hospitalares. Durante um longo período, entre os século IV e XVIII, a Igreja católica dirigiu as instituições hoje conhceidas como hospitais.
Nos séculos XVIII e XIX começaram a surgir os grandes hospitais, que tiveram suas condições de higiene aprimoradas com as contribuições de Pasteur, Koch e Lister. 
AULA 09
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AULA 01
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Mas até o século XIX o funcionamento dos hospitais tinha íntima relação com o mundo religioso e militar. Foi o processo de industrialização, que resultou em uma grande mudança da população para áreas urbanas e sua consequente busca de soluções para a saúde pública, que, juntamente com o desenvolvimento tecnológico e da medicina, modificou os papéis representados pleo hospital moderno.
AULA 09
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AULA 01
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O hospital passa, então, de lugar para morrer a lugar para tratar enfermidades. Passa-se ao Estado a responsabilidade da assistência aos doentes. O hospital modenro tem diferentes funções, sendo elas: restaurativa, preventiva, educativa, de pesquisa e integração. “Todas abrangendo desde a assistência e prevenção à saúde da comunidade, passando pelo ensino como insrumento para aprimorar os recursos humanos em saúde e pela prevenção graças ao enriquecimento da cultura popular, até o desenvolvimento de pesquisas visando à captação de recursos e ao progresso da sociedade” (GONÇALVES, 2006, p. 39). 
AULA 09
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AULA 01
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O hospital é pensado progressivamente como empresa e torna-se peça central do complexo médico-industrial, atravessado por estratégias das indústrias de medicamentos e equipamentos. Decisões cruciais para a vida hospitalar são tomadas em órgãos e instâncias externos a ele, ao mesmo tempo em que se observa o surgimento de uma tecnoestrutura hospitalar constituindo, muitas vezes, um sistema consultivo médico/administração.
AULA 09
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AULA 01
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Tipos de gestão hospitalar
O hospital é uma organização humanitária, com características próprias, até certo ponto, burocrática e autoritária, com extensa divisão de trabalho especializado, coordenado hierarquicamente segundo certos princípios e métodos.
Há a necessidade, dentro da organização hospitalar, de uma filosofia integradora que possibilite operacionalizá-la, fazer conviver assistência, ensino e pesquisa. 
AULA 09
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AULA 01
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O hospital é um lugar de alto grau de especialização dos profissionais e de tecnologia e, portanto, se faz necessária a existência de normas e valores comuns aos membros dos grupos que o compõem, o que é extremamente essencial para a integração organizacional.
AULA 09
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AULA 01
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Conhecendo o funcionamento da saúde no Brasil
Alguns pontos a serem destacados:
- As Obras de Misericórdia, fundadas em Portugal no século XV, influenciaram diretamente a evolução histórica dos hospitais brasileiros.
- Na década de 1970 foram realizadas mudanças na estrutura de atendimento previdenciário, a partir da arrecadação da Seguridade Social.
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AULA 01
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- Tentativas de universalizar o acesso aos cuidados em saúde anteriores ao SUS: INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social), PIASS (Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento), PrevSaúde, PAIS (Programa de Ações Integradas de Saúde), Suds (Sistema Único e Descentralizado de Saúde).
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AULA 01
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- Até a década de 1980 prevalecia a medicina curativa.
- O Ministério de Saúde era responsável por: programas referentes à atenção básica, atendimento às emergências, programas de saúde materno-infantil, controle dos processos infecto-parasitários.
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AULA 01
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- A Previdência Social oferecia atendimento aos segurados nos Postos de Assistência Médica e hospitais da Previdência.
- O setor privado atuava principalmente na área hospitalar.
- A partir da Constituição de 1988, com a criação do SUS, a saúde é norteada por princípios: a universalidade do atendimento, a equidade no acesso e a integralidade dos serviços.
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AULA 01
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- As diretrizes do SUS são: descentralização (os municípios são os principais administradores), participação da comunidade (por meio dos conselhos de saúde), atendimento integral, promoção, prevenção, cura e reabilitação.
- Pressupõe-se que haja um comando único em cada esfera do governo, a regionalização e a hierarquização da rede de serviços e a complementaridade da rede privada na cobertura assistencial. 
- O financiamento do SUS é de responsabilidade dos governos federal, estadual e municipal.
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AULA 01
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- O SUS enfrenta dificuldades financeiras em relação à distribuição adequada de verbas necessárias.
- Os recursos aplicados têm sido insuficientes para atender aos princípios de universalidade e integralidade. Em função disso, há a necessidade de realocação dos recursos por meio de iniciativas como a CPMF (Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira), por exemplo.
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AULA 01
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- A crescente evolução científica e tecnológica aplicada à prática médica eleva cada vez mais a demanda de recursos.
- A Emenda Constitucional nº 29/2000 ressalta que nenhum estado ou município pode gastar menos de 7% de sua receita líquida com saúde. No período de 2000 a 2005 os estados foram obrigados a aumentar progressivamente seus gastos de 7% para 12% e os municípios de 7% para 15%.
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- A realidade atual não respeita a organização do SUS conforme o modelo de pirâmide: atenção primária (voltada à promoção da saúde e prevenção e às doenças mais comuns nas especialidades básicas), secundária (tem como foco o atendimento ambulatorial e hospitalar nas necessidades básicas) e terciária (atende às situações de maior complexidade). A porta de entrada deveria ser o posto de saúde (atenção primária), mas, em função dos municípios brasileiros não terem postos de saúde em número significativo, enormes filas são formadas nas portas dos hospitais e a atenção secundária fica sobrecarregada de casos que poderiam ser resolvidos na atenção primária.
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AULA 01
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- De acordo com o Plano Metropolitano de Saúde, de 1983, a cidade de São Paulo deveria ter hoje um posto de saúde para cada 20 mil habitantes, ou seja, 500 unidades. No entanto existem apenas 388 – um déficit de 112 unidades (dados de 2006).
- As fontes de receita dos hospitais podem ser provenientes do sistema público – o SUS – ou privado– pacientes particulares, doações e operadoras de planos de saúde. Apesar do crescimento demográfico, o número de leitos tem sido reduzido em decorrência do desenvolvimento de novas tecnologias, das políticas de prevenção e do desestímulo à internação. Iniciativas como home care, day hospital e managed care confirmam essa realidade. 
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AULA 01
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O hospital como foco da gestão
 
“A administração de hospitais constitui-se numa especialidade complexa e peculiar da administração, por envolver união de recursos humanos e procedimentos muito diversificados. Serviços característicos de outras organizações, tais como engenharia, alimentação, lavanderia, hotelaria e suprimentos, convivem com os complexos cuidados da área da saúde, interagindo com eles a fim de dar aos pacientes condições para sua recuperação” (GONÇALVES, 2006, p. 42).
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Alguns dados importantes:
 
- As primeiras teorias da administração, criadas para a indústria e adaptadas à organização dos hospitais contemporâneos datam do final do século XIX.
- Até 1930, os hospitais eram dirigidos, em sua maioria, por enfermeiras, religiosas ou empresários aposentados, pessoas bem-intencionadas que administravam guiadas pelo bom senso e intuição.
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AULA 01
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- Nessa mesma década surgiram nos Estados Unidos os primeiros cursos universitários de administração hospitalar e, a partir da Segunda Guerra Mundial, não mais se admitiu nesse país que hospitais fossem administrados por pessoas que não tivessem formação específica na área.
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- No Brasil na década de 1940, são publicados os primeiros trabalhos sobre administração hospitalar. Em 1972 é criado o Proahsa (Programa de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde), que ficou conhecido como Programa de Estudos Avançados, visto que a intenção dos fundadores era não só a de formar gerentes altamente qualificados, como também a de garantir a formação de professores e a produção de material de ensino.
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- A partir da década de 1960, os serviços expandiram-se e passaram a ser pensados também como produtos passíveis de padronização de qualidade. Os serviços de saúde também se envolveram com iniciativas de qualidade.
- Os antecedentes das práticas atuais da gestão de qualidade em saúde têm origem no método científico, nas associações profissionais e nos modelos com destaque para gestão da qualidade total (GQT) e melhoria contínua da qualidade (MCQ).
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- Atualmente, premiações como o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) e o Prêmio Nacional da Gestão em Saúde (PNGS) vêm sendo utilizadas pelas organizações de saúde para recompensar os esforços nesse sentido.
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Compreender a atividade hospitalar como um negócio e equilibrar esse conceito com a função social do hospital, exige uma gestão empresarial ética, competente e desafiadora. E adaptar o hospital ao novo paradigma da qualidade é questão de sobrevivência. A adaptação envolve a alocação de recursos materiais e a gestão de pessoas, bem como a avaliação da capacidade técnica e sua utilização adequada.
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A alta direção tem como função: facilitar, propiciar e conduzir as transformações; disseminar a cultura da qualidade; buscar a melhoria da qualidade de vida e a satisfação das pessoas, praticando uma melhor medicina numa organização hospitalar auto-sustentável e voltada ao homem em desequilíbrio biopsicossocial. O foco da gestão é nas pessoas, são elas que prestam assistência e usufruem dela.
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A arte de gerenciar estrategicamente
“A gestão estratégica pode ser entendida como “um conjunto de decisões e ações estratégicas que determinam o desempenho de uma organização no longo prazo”. Inclui a análise profunda dos seus ambientes interno e externo, os quais são chamados de cenários (interno e externo), além da formulação, implementação, avaliação e controle da estratégia. Estudos apontam que , geralmente, as organizações que adotam uma gestão estratégica apresentam melhor desempenho do que outras que não o fazem” (GONÇALVES, 2006, p. 44).
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Alguns pontos importantes:
- As organizações não têm o controle das condições necessárias a sua própria sobrevivência, sendo elas dependentes de recursos externos.
- As organizações precisam ser permeáveis ao meio ambiente e estar atentas a suas alterações, não deixando de perder de vista o referencial ambiental como o principal tópico do processo de mudança e adaptação estratégica, num momento em que se vive um cenário instável e mutante.
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- A mudança organizacional resulta dos interesses e compromissos do indivíduo e dos grupos dentro da organização, bem como da escolha e da interação de forças políticas e econômicas com essa organização.
O funcionamento da organização não é definido somente pelo seu cenário interno (aquilo que a compõe internamente e aquilo que ela se propõe a ser), mas também pelo cenário externo (a conjuntura política, econômica e social), que resultará em demandas específicas às quais a organização terá de responder e adaptar o cenário interno para não prejudicar seu bom funcionamento.
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- Cenários internos e externos podem ser compreendidos como descrições qualitativas de possibilidades ou desejos futuros que visam enriquecer a tomada de decisão.
- O planejamento estratégico precisa estabelecer ou reforçar os elos entre os diferentes níveis da instituição e o cenário externo, com os clientes, entidades representativas da sociedade, órgãos de governo e sindicatos, entre outros. Esses elos têm a função de promover mudanças internas e continuamente ajustá-las às mudanças externas na gestão estratégica. Com a ampla análise dos cenários internos e externos é possível estabelecer a missão organizacional.
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- O planejamento é uma das funções básicas do processo administrativo, juntamente com as funções de organização, direção, controle e avaliação. O termo planejamento foi definido por muitos autores. Destacamos três definições:
Bonato (2003) – trabalho de preparação para um empreendimento, segundo roteiro e métodos determinados, visando a objetivos bem definidos. Processo de ação/reflexão/ação cujo significado é o contrário de improvisação.
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Dever (1998) – curso de ação projetado para o futuro, com o intuito de atingir um conjunto coordenado e consistente de operações rumo aos objetivos desejados. É o processo orientado para a ação por meio do qual a instituição se adapta a mudanças, tanto na sua constituição interna como em seu ambiente externo.
Allem (1999) – Elaboração por etapas de planos e programas com objetivos definidos, decorrentes da necessidade de criar ou modificar realidades.
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- Etapas de elaboração do planejamento: 1) análise diagnóstica prévia (identificando a existência de problemáticas as quais podem ser definidas como situações limitantes; 2) criação de um organismo para solucionar as situações identificadas na problemática.
- O exercício da missão e da competência de atuar em sua área específica, relacionam-se com a criação de um organismo em função de um problema-causa.
AULA 09
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- A missão é a frase-síntese do organismo, em que se deve expressar do modo mais econômico possível sua incumbência e os motivos que justificam sua criação (compreende o que fazer, para quê, para quem e objetivando o quê, além dos valores, conceitos de ética e conduta, adotados pela organização).
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- A missão de um hospital situa-se na perspectiva de uma rede de cuidados à saúde, o que equivale a entender a organização hospitalar como uma organização proativa, centrada no exterior, que assume o ambiente como recurso (e não como restrição). Eis alguns exemplos:
Capacitar médicos e outros profissionais de saúde, produzir conhecimento científico em suas áreas e prestar assistência médico-hospitalar,com sinergia entre essas ações, visando à saúde e qualidade de vida do ser humano (Missão do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
AULA 09
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 Ser uma instituição de referência e excelência, internacionalmente reconhecida na área de assistência, ensino e pesquisa em cardiologia, gerando, aplicando e difundindo o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico e de recursos humanos. Pretende, ainda, ser capacitada para acompanhar e responder às transformações da sociedade (Missão do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
AULA 09
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AULA 01
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- A visão da organização pode ser assim definida: “é o estado futuro da organização, no qual se prevêem anseios e necessidades dos clientes, a concorrência direta e indireta, o estado em que os produtos e serviços deverão se encontrar, as oportunidades e ameaças internas e externas, indicando assim, para onde elas estão sendo conduzidas. Na visão a empresa descreve o que é capaz de se tornar.
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AULA 01
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- A missão/visão despontam objetivos (intenção de produzir algo novo) e metas (antecipação do porvir de uma nova realidade, a qual dependerá da conclusão do objetivo). A execução dos objetivos e metas se dará pelas ações (resultam de um processo volitivo que levará á criação ou modificação da realidade), que são operacionalizadas por diretrizes (normatização das instruções que implementarão os objetivos) e estratégias (capacidade ou talento de aplicar recursos materiais e humanos para a consecução do objetivo explicitado na diretriz). A avaliação acontece com a apresentação dos resultados.
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Rasmussen indica quatro fases básicas para a elaboração e implantação do planejamento estratégico:
1) Diagnóstico estratégico – análise interna dos pontos fortes e fracos e da análise externa das oportunidades e ameaças (determina-se “como se está” e “onde se está”).
2) Missão da organização – determina-se o motivo central do planejamento estratégico – aonde a empresa quer chegar.
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3) Instrumentos prescritivos e quantitativos – determinar como chegar à situação desejada e investigar características sócio-econômicas, políticas e culturais da comunidade para aumentar a capacidade de resposta do hospital.
4) Controle e avaliação das estratégias – assegurar que os resultados obtidos atinjam os objetivos almejados no planejamento.
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- PES (Planejamento Estratégico Situacional) – prevê quatro momentos para o processamento técnico-político dos problemas: 1) Explicativo (se busca justificar os porquês da situação atual); 2) Normativo (se estabelece o que se deseja fazer); 3) Estratégico (se analisa a viabilidade das operações planejadas); 4) Tático-operacional (se cuida da implementação das operações no dia-a-dia).
AULA 09
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AULA 01
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Os novos rumos do planejamento estratégico devem acompanhar as mudanças no cenário, para isso deve-se atentar para:
- Buscar as pessoas mais adequadas à organização.
- Montar novos canais de comunicação que facilitem a difusão rápida de informações estratégicas.
- Criar uma cultura baseada na confiança para que a organização permaneça unida.
AULA 09
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AULA 01
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AULA 09
*Nesta aula, você:
-Identificou os tipos de organização hospitalar
- Conheceu o funcionamento da saúde no Brasil
- Verificou a arte de gerenciar estrategicamente
 
 
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AULA 01
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Para saber mais sobre os tópicos estudados nesta aula, pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. 
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AULA 09
*Na próxima aula, você estudará os seguintes assuntos:
- Assunto 1. Qualidade na área hospitalar
- Assunto 2. O que se faz no Brasil com vistas à qualidade hospitalar
- Assunto 3. Qualidade e modernização gerencial
 
 
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AULA 01
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AULA 09
Participe dos fóruns temáticos!
Nos vemos na aula 10.
Bons estudos e até lá!
 
 
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