Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Barbara Ribeiro MEDULA ESPINAL ROTEIRO PRÁTICO Meninges Dura-máter Fio terminal Filamento da dura-máter espinhal Saco dural Ligamento coccígeo Aracnoide-máter Trabéculas aracnóideas Pia-máter Ligamentos triangulares Ligamentos denteados Medula espinal Fissura mediana anterior Sulco lateral anterior Sulco mediano posterior Sulco lateral posterior Sulco intermédio Funículo posterior Fascículo grácil Fascículo cuneiforme Raiz dorsal do nervo espinal Gânglio espinal Ramo dorsal Tronco do nervo Canal central Intumescência cervical Intumescência lombar Cauda equina Cone medular Cisterna lombar Substância cinzenta Cornos anteriores Cornos posteriores Cornos laterais Canal ependimário MENINGES ESPINAIS As meninges espinais envolvem a medula espinal e são contínuas com as meninges cranianas. Essas membranas circundam, sustentam e protegem a medula espinal e as raízes dos nervos espinais, inclusive as da cauda equina, e contêm o líquido cerebrospinal (LCS) no qual essas estruturas estão suspensas. A medula espinal também é protegida por um coxim de tecido adiposo e tecido conjuntivo localizado no espaço epidural, espaço entre a dura-máter e a parede do canal vertebral. DURA-MÁTER: é a membrana de revestimento mais externa das três meninges, formada principalmente por tecido fibroso resistente. Espaço epidural: separa a dura-máter do osso coberto por periósteo e dos ligamentos que formam as paredes do canal vertebral; é um espaço ocupado pelo plexo venoso vertebral interno incrustado em gordura adiposa (gordura epidural). Saco dural: longa bainha tubular dentro do canal vertebral. Filamento terminal: fixa o saco dural ao cóccix. ARACNOIDE-MÁTER: é uma membrana avascular delicada que reveste o saco dural e envolve o espaço subaracnóideo preenchido por LCS. Espaço subaracnóideo: separa a aracnoide-máter da pia-máter e contém LCS. Trabéculas aracnóideas: filamentos delicados de tecido conjuntivo que transpõem o espaço subaracnóideo unindo a aracnoide-máter e a pia-máter. PIA-MÁTER: é a membrana mais interna de revestimento da medula espinal, é fina e transparente. Abaixo do cone medular é continua como filamento terminal. Ligamentos denteados: são projeções triangulares que consiste em uma lâmina fibrosa de pia-máter que fixam-se à face interna do saco dural. Barbara Ribeiro MEDULA ESPINAL A medula espinal é o principal centro reflexo e via de condução entre o corpo e o encéfalo. É protegida pelas vertebras, por ligamentos e músculos associados, pelas meninges espinais e pelo LCS. É continua com o bulbo e estende-se do forame magno até o nível da vértebra L1 ou L2. Tem um canal central contendo liquido cefalorraquidiano. A medula é alargada em duas regiões relacionadas com a inervação dos membros, a intumescência cervical e a intumescência lombar. Intumescência cervical: estende-se dos segmentos C4 a T1, e a maioria dos ramos anteriores dos nervos espinais originados dela forma o plexo braquial de nervos que supre os membros superiores. Intumescência lombar: estende-se do segmento T9 ao segmento T12 (L1 a S2*). Os ramos anteriores dos nervos espinais que se originam dessa intumescência formam os plexos lombar e sacral de nervos que suprem os membros inferiores. É o local de origem dos pares de nervos da medula espinal. 8 pares de nervos cervicais 12 pares de nervos torácicos 5 pares de nervos lombares 5 pares de nervos sacrais 1 par de nervo coccígeo Composta por substância branca na periferia e substância cinzenta no centro. Substância branca: contém axônios mielinizados divididos em colunas ou funículo anterior, médio e posterior. Os fascículo grácil e fascículo cuneiforme estão no funículo posterior. Substância cinzenta: tem a forma de borboleta dividida em corno anterior que contém os corpos de neurônios motores; corno posterior que contêm os corpos de neurônios sensoriais; e corno lateral Canal central: contém o líquido cefalorraquidiano. Em suas superfícies possui depressões. Fissura mediana anterior: na superfície anterior Sulco mediano posterior: na superfície posterior Sulcos antero-laterais: na superfície anterolateral, através dos quais as raízes motoras saem da medula espinal Sulcos postero-laterais: na superfície posterolateral, através dos quais as raízes sensoriais penetram na medula espinal. Barbara Ribeiro Barbara Ribeiro Barbara Ribeiro Barbara Ribeiro Barbara Ribeiro
Compartilhar