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Morfo- perda de sangue

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ANATOMIA 
ESTAÇÃO1 – SISTEMA DIGESTIVO 
ESOFAGO 
ORIGEM: borde inferior do musculo constritor inferior da faringe e borde 
inferior da cartilagem cricóide a nível da 6-7ª cervical 
TRAJETO: ocupa a porção pré-vertebral (face anterior dos corpos vertebrais). 
Situando-se no mediastino posterior. Em seu trajeto, originam-se duas curvaturas 
laterais: a primeira: côncava à direita, e outra inferior côncava á esquerda antes de 
atravessar a porção muscular do diafragma. Orientando-se á esquerda até chegar ao 
estomago. 
TERMINAÇÃO: o esôfago se abre na parte medial do 1/3 superior do estomago; 
no OSTIO CARDIAS. Na altura da 10ª ou 11ª torácica. 
MORFOLOGIA: mede 25-30 cm no adulto. 5cm cervical, 16 a 20cm no tórax, 1 a 
2cm para travessia diafragmática e 3 a 4cm no abdome. 
 Quando vazio, apresenta uma luz colabada. Distendido, apresenta 3 
estreitamentos: CRICOIDIO, AORTICOBRONQUIAL e DIAFRAGMATICO, separados por 
zonas ligeiramente dilatadas. 
 
CONSTITUIÇÃO: Adventicia; tecido conjuntivo 
Muscular: Musculo esofágico: musculo liso mesclado de fibras esqueléticas do 
seu 1/3 superior (do musculo constritor inferior da faringe). CAPAS; LONGITUDINAL 
EXTERNA e CIRCULAR INTERNA. 
Sub-Mucosa e Mucosa; rico em gandulas seromucosas (glândulas esofágicas) 
 
RELAÇÕES: Esôfago cervical; separado da coluna vertebral pelos músculos e 
fáscia pré- vertebral, preenchido por tecido conjuntivo denso, com tabiques laterais 
formando o espaço retro-esofagico ou retro visceral de HENKE; Favorecendo o 
movimento e deslizamento do esôfago. 
 A sua frente, se relaciona com a tireoide, artérias tireóideas, traqueia e nervo 
laríngeo recorrente esquerdo (sulco traqueoesofagico). 
 O nervo Vago desce lateralmente ao esôfago, quando que, em sua porção 
torácica, sofre uma rotação onde o nervo vago ESQUERDO passa a ser ANTERIOR, e o 
nervo vago DIREITO torna-se Posterior, atravessando o hiato diafragmático, junto da 
Aorta em sua face anterior. 
 Logo ao penetrar o abdome, o esôfago apresenta-se como um órgão retro-
peritoneal, recoberto somente em sua face anterior por uma lamina de peritônio. 
 Possui Dois esfíncteres: esfíncter esofágico superior e esfíncter esofágico inferior. 
 
 
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VASCULARIZAçÃO: 
 ARTERIAS: estendem-se por todo sua extensão, sendo originarias de artérias 
vizinhas. 
 Na Região Cervical: As artérias tireóideas inferiores (ramas da sub-clavia), 
originam as artérias esofágicas superiores. 
 No Tórax: as artérias esofágicas são provenientes diretas da Aorta e das inter-
costais. 
 No abdome, as artérias esofágicas são originarias das frênicas ou 
diafragmáticas inferiores de pequenos diâmetros e menor funcionalidade. 
 VEIAS: Na região cervical as veias são drenadas para a tireóidea inferior. No 
tórax, as veias são drenadas para a circulação ÁZIGOS e finalmente para a Cava 
Superior. No abdômen, a gástrica esquerda drena o esôfago. 
Vale lembrar que os plexos venosos do 1/3 inferior do esôfago estabelecem 
comunicação entre os sistemas porta e cava superior, anastomose Porto-Cava. Em 
afecções que causam hipertensão Portal (cirrose hepática), os plexos esofágicos se 
hipertrofiam originando varizes esofágicas, podendo produzir hemorragias mortais. 
 
 
 
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ESTOMAGO 
CONFIGURAÇÃO: Fundo, corpo, antro e piloro. 
CURVATURA MAIOR; possui um trajeto côncavo, ao borde inferior, que se estende 
desde o Cardias e ÂNGULO DE HIZ até o piloro. 
CURVATURA MENOR; localizado no borde superior, dirigida para a direita e para cima, 
até um nível entre o antro e canal pilórico (INCISURA ANGULAR). Sendo grossa, por 
onde passam vasos e nervos que penetram o estomago, sendo considerada como 
“hilo” gástrico. 
ESFINCTERES: 
CARDIAS; ostio oval, superior. Não se encontra marcado por nenhum relevo muscular. 
PILORO; situado na parte inferior da curvatura menor. Possui um estreitamento 
muscular liso que abre e fecha o ostio (esfíncter do piloro). Abrindo-se ao duodeno. 
CONSTITUIÇÃO: 
SEROSA; superficial, formada por peritoneo 
MUSCULAR; A única que apresenta 3 camadas de músculos: Obliquas Internas/ 
Circular Media/ Longitudinais externas 
SUB-MUCOSA; Tecido conjuntivo denso com numerosos vasos e nervos. 
MUCOSA; espessa e com numerosas pregas longitudinais. Contem as glândulas 
gástricas. 
 
PERITONEO GASTRICO; Intra-peritoneal 
OMENTO MENOR; situado entre a curvatura menor do estomago e o hilo hepático 
(face visceral do fígado). 
LIGAMNETO GASTROESPLÊNICO; estende-se da metade superior da curvatura maior 
ate o hilo esplênico. Em sua espessura contem a artéria gastroepiploica esquerda e os 
vasos curtos originados da artéria esplênica. Este ligamento continua-se acima com o 
ligamento gastro-frenico. 
OMENTO MAIOR; origina-se na parte inferior da curvatura maior e porção ascendente 
do duodeno, desde então ambas laminas descem ate o púbis, aderindo-se a face 
superior do mesocolon transverso. Permanecendo “livre” em seu borde inferior. 
 
 
 
 
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VASCULARIZAÇÃO: 
ARTERIAS: proveniente das ramas do tronco celíaco; (gástrica esquerda, hepática e 
esplênica). 
 GASTRICA ESQUERDA: destino esofago-gastrico, se dirige para frente, acima e 
para a esquerda; alcançando a curvatura menor bifurcando-se em ANTERIOR E 
POSTERIOR. 
 HEPATICA E ESPLENICA: emitem ramas colaterais ao estomago. 
HEPATICA: origina a gástrica direita (pilórica), anastomosando-se com a 
gástrica esquerda e a gastroomental ( continuação da gastro-duodenal). 
Dirigindo-se a gastroomental esquerda, rama da esplênica. 
ESPLENICA; proporciona ao estomago as artérias gastroomental esquerda e 
gástricas curtas. 
VEIAS: Geralmente acompanham as artérias de mesmo nome, sendo drenadas para o 
sistema Porto-Cava inferior. 
 
 
 
 
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DUODENO E VIAS BILIARES 
1ª PORÇÃO; ascendente, intra-peritoneal 
 
2ª PORÇÃO; descendente, retro-peritoneal. Recebe os condutos excretores biliar e 
pancreático. 
 
Desembocam; PAPILA MAIOR (provem da ampola hepato-pancreatica, de VATER – sua 
abertura é controlada pelo esfíncter de ODDI) e PAPILA MENOR;(duto pancreático 
acessório de SANTORINI). 
 
3ª PORÇÃO; horizontal, retro-peritoneal. 
 
4ª PORÇÃO; ascendente, intra-peritoneal. Fixa e sustentada pela flexura ou ângulo 
DUODENOJEJUNAL, uma formação fibro-muscular formado pelo musculo suspensor do 
duodeno (MUSCULO DE TREITZ), Formando o ÂNGULO DE TREITZ. 
 
VASCULARIZAÇÃO: 
ARTERIAS; PANCREATODUODENAIS, rama anastomitica da gástrica direita e da 
mesentérica superior. 
 
 
 
 
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PÂNCREAS 
 É um órgão de secreção mista, Retro-peritoneal, localizado posteriormente ao 
estomago e de intima relação com o duodeno, alargado da direita à esquerda e 
dividindo-se em CABEÇA, COLO, CORPO E CAUDA. 
 
 
 
 
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Internamente, em seu parênquima, apresenta dutos: Um PRINCIPAL e central ou de 
WIRSUNG que desemboca na papila maior e outro ACESSORIO, lateralizado ou de 
SANTORINI que desemboca na papila menor do duodeno. 
VASCULARIZAÇÃO 
 ARTERIAS: Arteria pancreato-duodenal, rama anastomotica da gástrica direita, 
gastro-duodenal e mesentérica superior. 
 
 DRENAGEM VENOSA; dirigem-se ao sistema porta pelas veias homônimas das 
artérias. 
FIGADO 
 É uma glândula anexa do aparelho digestivo, produtor da bile que é 
armazenada na vesícula biliar. É o órgão mais volumoso do organismo, localizado no 
hipocôndrio direito. 
 O sangue chega por duas vias: Arteria hepática e Veia Porta. Saindo do fígado 
pelas veias hepáticas (supra-hepaticas), até a cava inferior. 
 Possui 3 faces: 
 SUPERIOR; diafragmática 
 INFEIROR; visceral 
 POSTERIOR; toraco-vertebral. Nua, não revestida de peritoneo 
 
Este, sustentado pelo ligamento das VEIAS SUPRA-HEPATICAS e envolvido por 
uma capsula de peritoneo, chamada de capsula de GLISSON. Formado pelos 
ligamentos: redondo, venoso, falciforme, coronários (ant e post), triangular 
direito e triangular esquerdo. O recesso entre os ligamentos coronários forma a 
face NUA do fígado, onde não há revestimento de peritoneo. 
 
Anatomicamente, dividi-se em 4 lobos; lobo esquerdo, lobo direito, lobo 
quadrado e lobo caudado ou de spigel. 
 
 
 
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Cirurgicamente, esta divisão é feita ao nível do porta-hepatis (local onde a 
artéria hepática e a veia porta se dividem em ramos D e E). Os lobos D e E cirúrgicos 
podem ser subdivididos em 8 segmentos os quais são usados para orientar as 
ressecções. Suprimento sangüíneo veia porta (70-80%) e artéria hepática. Pela veia 
porta chega ao fígado todo material absorvido nos intestinos, com exceção de parte 
dos lipídios que é transportada por via linfática. 
 
A tríade portal é formada pela artéria 
hepática, veia porta e ducto colédoco. Ela 
adentra na base do fígado. 
 
O fígado é composto de pequenas áreas 
chamadas lóbulos ou segmentos hepáticos, 
onde cada uma possui uma “tríade portal 
interlobular” composta por um ramo da 
artéria hepática, um ramo da veia porta e um 
ducto biliar. 
Tríade Portal Interlobular: 
 
 Ramo da artéria hepática: a artéria hepática própria 
se ramifica em artérias hepáticas direita e esquerda, 
que se ramificam nos pequenos ramos da A. hepatica 
 Um ramo da veia porta: a veia porta se ramifica em 
veias portas direita e esquerda, que se ramificam nos 
pequenos ramos da veia porta. 
Um ducto biliar: os ductos biliares se anastomosam em ductos hepáticos direito e 
esquerdo, que se unem virando o ducto hepático, que recebe o ducto cístico da 
vesícula biliar, e vira ducto colédoco (que ainda recebe o ducto pancreático, 
transformando-se em 
ampola de Vater ou ampola 
hepatopancreática 
 
 
 
 
 
 
“H” HEPATICO 
Existe no fígado uma estrutura 
em forma de H, chamada “H hepático”, 
composto da seguinte forma: a veia 
cava e a vesícula biliar são uma perna 
do H; o hilo hepático é a barra 
transversa do H; a fissura do ligamento 
venoso e a fissura do ligamento 
redondo formam a outra uma perna do 
H. 
 
 
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A veia Porta é formada pela veia mesentérica Superior e pela esplênica( que 
recebe a mesentérica inferior), e por troncos superiores de drenagem do estomago, 
duodeno, e pâncreas. 
 
 
 
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SEGMENTAÇÃO HEPATICA: O fígado é dividido em lobo direito e esquerdo, 
funcionalmente, pela cissura Porta Principal, também chamada de LINHA DE CANTLIE, 
originada da fossa da vesícula biliar e ligamento venoso, correndo em direção vertical e 
cranial, paralela a 4cm a direita do ligamento falciforme. 
 Internamente, as 3 veias hepáticas que drenam o sangue do fígado para a cava 
inferior, dividem o fígado em 4 setores, cada um dos quais recebe um pedículo porta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BAÇO; Intra-peritoneal. Tem aproximadamente 12 cm de comprimento, 8 cm de 
largura e 4 cm de espessura. Os critérios ecográficos de normalidade são ligeiramente 
superiores aos descritos na anatomia. 
MORFOLOGIA; Tem a forma de um tetraedro irregular, com: 
 uma face postero-lateral ou diafragmática; 
 uma face postero-medial ou renal; 
 uma face antero-medial ou gástrica; 
 uma face antero-inferior ou cólica. 
O rim esquerdo, o estômago e o ângulo esplénico deixam impressões na superfície 
do baço, nas respectivas faces. Os vasos hilares estão localizados entre o estômago e o 
rim. O eixo principal é oblíquo para baixo, para a frente e lateralmente, variando, 
contudo, em função do biótipo do paciente. 
ARTERIA: esplênica, VEIA: esplênica 
 
 
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INTESITINO DELGADO 
 Apresenta 3 porções; DUODENO (já mencionado), JEJUNO e ILEO. 
 
JEJUNO E ILEO 
 O jejuno inicia-se a partir do ângulo ou flexura duodeno-jejunal (De TREITZ), 
comunicando-se com íleo em um ponto de distinção incerto ao longo de sua extensão, 
enquanto que o íleo se comunica terminalmente com o ceco, na válvula íleo-cecal. 
DIMENÇOES; de 2-3 cm de diâmetro. Jejuno (2,5 metros) – Ileo (3,5 metros) 
CAPAS: Mucosa, sub-mucosa, muscular (circular int. e longitudinal ext.). Serosa. 
Diferenças entre duodeno e jejuno: Na prática as diferenças entre o duodeno e o 
jejuno são poucas. O íleo é menos espesso, menos vascularizado, menos avermelhado, 
mais próximo ao hipogástrio, tem a mucosa mais lisa, tem muita capacidade de 
absorção e o mesentério tem mais gordura. 
 
O jejuno é mais espesso, mais vascularizado, mais avermelhado, mais próximo a região 
umbilical do abdome, tem a mucosa extremamente pregueada, tem pouca capacidade 
de absorção e o mesentério tem menos gordura. 
 
VASCULARIZAÇÃO; O intestino delgado é vascularizado pela artéria mesentérica 
superior, que penetra o mesentério (meso intestinal), uma lamina de peritoneo que 
liga as alças intestinais e carrega sua vascularização, inervação e linfáticos. 
Acompanhando o seguinte esquema; (IRRIGAÇÃO COMPLETA DA ARTERIA 
MESENTERICA SUPERIOR – ATÉ A PRIMEIRA METADE DO COLON TRANSVERSO.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A drenagem venoso é feita por vaso de 
nomes homônimos, drenados para a veia 
mesentérica superior e circulação porta 
 
 
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INTESTINO GROSSO 
 Começa na válvula íleo-cecal e em sua porção terminal, se abre ao exterior pelo 
ânus. 
 
 
 
 
 
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Esta dividido em vários compartimentos, o primeiro é o ceco junto ao apêndice 
vermiforme. Logo após, temos o colon ascendente dirigindo-se a face inferior do 
fígado, inclinando-se a esquerda logo abaixo do fígado, formando a flexura hepática. 
 O colon transverso, dirigi-se horizontalmente ao flanco esquerdo onde a nível 
do baço se flexiona inferiormente, formando a flexura esplênica e assumindo direção 
caudal; constituindo o colon descendente. Logo a nível da linha arqueada, o intestino 
assume a forma de um “S”, originando o colon sigmoide que a nível de S3 se continua 
pelo intestino reto até o orifício anal. 
 O Reto apresenta-se como uma porção do órgão intra-peritoneal( porção 
superior) e uma porção extra-peritoneal (porção inferior). 
 RELAÇOES; O intestino grosso apresentam algumas características: 
 Possuí 3 tênias musculares em sua longitude, são ela; Livre, Omental e Meso-
colica 
 Apresenta dilatações segmentares, em formato de “gomos”, chamadas de 
HAUSTRAÇÕES. 
 Apresentam pequenas massas gordurosas, desenvolvidas abaixo do peritoneo e 
aderidas as alças, chamadas de; APENDICES EPIPLOICAS ou OMENTAIS. 
 
VASCULARIZAÇÃO: como dito anteriormente, a primeira metade do intestino grosso é 
vascularizada pela artéria mesentérica superior. Logo após, a segunda metade do 
colon transverso, o colon descendente, sigmoide e a porção superior (intra-peritoneal) 
do reto; é irrigada pela ARTERIA MESENTERICA INFERIOR. A metade inferior do reto 
recebe irrigação colateral da artéria ilíaca interna. 
 
O apêndice apresenta um 
peritônio próprio; 
o MESO-APÊNDICE, por onde liga 
o apêndice e passam vaso e nervo 
apendicular 
 
 
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ESTAÇÃO 2 – SISTEMA URINARIO 
RINS 
 
 
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Órgão RETRO-PERITONEAL, o direito mais inferior que em relação ao esquerdo em 
virtude da presença do fígado. Apresenta 2 faces (anterior e posterior), 2 bordas 
(medial/concava e lateral/convexa), 2 polos (superior e inferior) no polo superior 
localiza-se a glândula supra-renal. 
Na borda medial/côncava, apresenta-se o HILO; por onde passam artéria renal, 
veia renal, pelve renal, linfáticos e nervos, constituindo o PEDICULO RENAL. 
Internamente encontramos o córtex renal e a medula renal. Na medula renal 
podemos notar em forma piramidal; as Piramides renais e as Colunas que se projetam 
do córtex. Ao notarmos a PELVE RENAL, logo notamos 2 ou 3 estruturas; Os CALICES 
MAIORES que logo se subdividem em CALICES MENORES com ápice nas pirâmides 
renais, este ápice é denominado PAPILA RENAL 
VASCULARIZAÇÃO 
As artérias que suprem os rins penetram através da artéria renal, rama direta da aorta, 
se subdividem, seqüencialmente, em: 
● Artérias renais principais; 
● Artérias seguimentares; 
● Artérias lobares; 
● Arterias Arqueadas 
● Artérias lobulares. 
 
 
 
 
 
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URETER- um tubo 
muscular de 20-25cm 
que une o rin a bexiga, 
penetra a bexiga pelo 
ostio ureteral. 
Podemos distinguir 2 
porçoes: Abdominal e 
pélvica 
VASCULARIZAÇÃO: 
Proveniente das: 
o Renais 
o Aorta 
o Gonadais 
o Iliaca interna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BEXIGA-A bexiga urinária é uma bolsa armazenadora de urina. Ela está localizada na 
cavidade pélvica, atrás da sínfise púbica. É um órgão retroperitonial, sendo que sua 
parte superior está em contato com o peritônio. A bexiga é um órgão muscular oco e 
elástico. Nos homens ela situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres, está à 
frente da vagina e abaixo do útero. 
 A capacidade média de armazenamento da bexiga urinária de um adulto está entre 
700 e 800 mL. 
DIVISÃO DA BEXIGA: 
● Ápice – Fundo – Corpo - Colo (porção mais fixa) 
Ligamentos: 
● Pubovesicais (encontrado nas mulheres) - Puboprostáticos (encontrados nos 
homens, sendo um medial e outro lateral)- Retovesicais - Umbilical mediano (é 
um cordão fibroso, o vestígio do úraco que se estende do vértice da bexiga até 
o umbigo) - Umbilicais mediais (vestígios das Aa. umbilicais, não são 
importantes na fixação da bexiga) 
Estrutura: a bexiga é composta por quatro 
túnicas: serosa, muscular, submucosa e mucosa. 
Interior da bexiga: Quando está cheia, a bexiga possui a superfície interna lisa. Ela 
possui uma estrutura denominada trígono da bexiga, que é uma área triangular na sua 
superfície posterior e é sempre lisa. O trígono da bexiga possui como limites 
os óstios dos ureteres (um D e um E) e oóstio interno da uretra. O trígono da bexiga é 
importante clinicamente, pois infecções (trigonites) tendem a persistir nesta área. 
Na saída da bexiga, encontramos o músculo esfíncter interno, que se 
contraiinvoluntariamente. Inferiormente ao M. esfíncter interno encontramos 
o M. esfíncter externo, que é voluntário e permite a resistência à saída da urina. 
 
 
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Uretra- A uretra é um tubo que serve para conduzir a urina da bexiga para o meio 
exterior. Ela é revestida por três camadas, uma muscular, uma submucosa e 
uma mucosa. A uretra se abre para o meio exterior através do óstio externo da uretra. 
A uretra é diferente nos dois sexos, sendo que nos homens, além de servir para 
conduzir a urina para o meio externo, ela também serve como via espermática. 
 
Uretra masculina: A uretra masculina estende-se do óstio interno da uretra, localizado 
na bexiga, ao óstio externo da uretra, localizado no pênis. No estado comum de 
relaxamento do pênis, ela apresenta dupla curvatura. É dividida em três porções: 
o Uretra prostática: perfura a próstata, possui cerca de 3cm de comprimento. 
o Uretra membranosa: perfura o diafragma pélvico, possui cerca de 1,5cm de 
comprimento. 
o Uretra esponjosa: perfura o corpo esponjoso do pênis, possui cerca de 15 cm de 
comprimento (este valor é relativo ao tamanho médio do pênis, podendo variar 
para mais ou para menos). 
 
Uretra feminina: A uretra feminina possui cerca de 4 cm de comprimento. Ela faz 
parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se anteriormente 
à vagina e entre os pequenos lábios. O óstio externo possui, quando não está dilatado, 
um diâmetro aproximado de 6mm. 
 
 
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ESTAÇÃO 3 – SITEMA CIRCULATÓRIO 
 
 
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DRENAGEM DOS MEMBROS INFERIORES 
ARTÉRIAS 
1)Artéria Femoral: É a continuidade da Artéria Ilíaca 
externa, abaixo do ligamento inguinal.No terço médio da 
coxa a artéria femoral se localiza profundamente no canal 
adutor para passar a se chamar Artéria poplítea. O 
principal ramo da artéria femoral é a artéria femoral 
profunda. 
Canal adutor (HUNTER): estende-se do ápice do trígono 
femoral ate o forame do adutor magno, estando limitado: 
● Antero-lateralmente pelo sartório e vasto medial do 
quadríceps 
● Posteriormente pelos adutores longo e magno 
 Contendo em seu interior a artéria e veia femoral 
e o nervo safeno. 
 
 
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2)Artéria Poplítea: É a continuação da artéria 
femoral na altura do canal adutor continuando 
distalmente na fossa poplítea para se dividir na 
altura da borda inferior do músculo poplíteo em 
Artéria Tibial anterior e Artéria Tibial posterior. 
3)Artéria Tibial Anterior: Na parte distal da perna 
situa-se sobre a tíbia e depois anteriormente à 
articulação do tornozelo passando a se chamar de 
Artéria dorsal do pé (Pediosa) correndo na borda 
medial em 2 ramos: Primeiro Intermetatársico 
dorsal e Plantar profundo. 
4)Artéria Tibial Posterior: Origem na bifurcação 
da artéria poplítea, descendo obliquamente para 
trás e à medida que se aproxima da borda medial 
da perna se localiza posteriormente à tíbia 
descendo posterior ao maléolo medial dividindo-
se após em Artéria plantar medial e lateral 
 
VEIAS SUPERFICIAIS: 
 
1)Veia Safena Magna: A mais longa das veias do corpo, 
começando na veia marginal medial do dorso do pé e 
terminando na veia femoral cerca de 3cm abaixo do 
ligamento inguinal.Sobe anteriormente ao maléolo 
medial e ao longo da face medial da perna junto com o 
nervo safeno.Dirige-se proximalmente posterior aos 
côndilos medial da tíbia e do fêmur ao longo da face 
 
 
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medial da coxa terminando na veia femoral, no trígono 
femoral. 
2)Veia Safena Parva: Começa posteriormente ao maléolo 
lateral subindo lateralmente ao longo do tendão de 
Aquiles cruzando-o depois para alcançar a parte media do 
dorso da perna, dirigindo-se diretamente para cima 
atravessando a fáscia profunda na parte distal da fossa 
poplítea terminando na veia poplítea, entre as 2 cabeças 
do músculo gastrocnêmio. 
 
VEIAS PROFUNDAS 
 
1)Veias Tibiais Posteriores: Acompanham a Artéria Tibial 
Posterior. 
2)Veias Tibiais Anteriores: Acompanham a Artéria Tibial 
Anterior.Deixam a loja anterior da perna passando entre 
a tíbia e a fíbula sobre a membrana interóssea, juntando-
se com a veia tibial posterior para formar a veia poplítea. 
3)Veia Poplítea: Dirige-se proximalmente através da fossa 
poplítea ate o hiato adutor magno, onde se torna a veia 
femoral. 
4)Veia Femoral: Acompanha a artéria femoral nos 2/3 
proximais da coxa sendo que na parte distal do seu 
trajeto é lateral à artéria.Ao nível do ligamento inguinal 
situa-se medialmente, mas no mesmo plano da 
artéria.Cerca de 4cm abaixo do ligamento inguinal recebe 
a veia femoral profunda e próximo a sua terminação 
 
 
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recebe a safena magna. 
5)Veia Femoral Profunda:Recebe veias tributárias 
correspondentes aos ramos perfurantes da artéria 
femoral profunda 
 
 
 
 
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ESTAÇÃO 4 – VIAS AEREAS 
VIAS AEREAS 
Este sistema é constituído pelos 
tratos (vias) respiratórios superior e inferior. 
O trato respiratório superior é formado por 
órgãos localizados fora da caixa torácica: 
nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe 
e parte superior da traquéia. O trato 
respiratório inferior consiste em órgãos 
localizados na cavidade torácica: parte 
inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, 
alvéolos e pulmões. As camadas das pleura e 
os músculos que formam a cavidade torácica 
também fazem parte do trato respiratório 
inferior. 
O ponto de divisão entre os dois 
sistemas é a cartilagem GLOTE da laringe. 
NARIZ: O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas. 
Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por 
mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pêlos do interior 
das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a 
cavidade nasal contêm células receptoras para o olfato. 
As coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. É na cavidade 
nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umidecido e aquecido. 
Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as conchas nasais (cornetos) que são 
divididas em superior, média e inferior. 
A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o muco dos seios 
paranasais é drenado. Os seios paranasais compreendem os seios maxilares, frontal, 
etmoidal e o esfenoidal. 
 
 
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FARINGE: A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no 
pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras 
cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica 
mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento. 
A faringe é dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e 
laringofaringe. 
 
LARINGE: A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são 
ímpares (cartilagem tireóidea, cricóidea e epiglótica) e três são pares (cartilagem 
aritenóidea, cuneiforme e corniculada). 
 
 
 
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TRAQUEIA: A traquéia é 
um tubo de 10 a 12,5cm 
de comprimento e 
2,5cm de diâmetro. 
Constitui um tubo que 
faz continuação à 
laringe, penetra no 
tórax e termina se 
bifurcando nos 2 
brônquios principais. Ela 
se situa medianamente 
e anterior ao esôfago, e 
apenas na sua 
terminação, desvia-se 
ligeiramente para a 
direita. 
O arcabouço da traquéia é constituído aproximadamente por 20 anéis 
cartilagíneos incompletos para trás, que são denominados cartilagens traqueais. 
Inferiormente a traquéia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais: direito e 
esquerdo. 
A parte inferior da junção 
dos brônquios principais é 
ocupada por uma saliência 
ântero-posterior que 
recebe o nome de carina 
da traquéia, e serve para 
acentuar a separação dos 
2 brônquios. 
 
 
 
 
BRÔNQUIOS: Os 
brônquios principais 
fazem a ligação da 
traquéia com os pulmões, 
são considerados um direito e outro esquerdo. A traquéia e os brônquios 
extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido 
fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas. 
 
 
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O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. 
Como a traquéia, os brônquios principais contém anéis de cartilagem incompletos. 
Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os 
pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos brônquios 
lobares. 
Os brônquios lobares subdividem-se em brônquios segmentares, cada um destes 
distribuindo-se a um segmento pulmonar. 
Os brônquios 
dividem-se 
respectivamente 
em tubos cada 
vez menores 
denominados 
bronquíolos. As 
paredes dos 
bronquíolos 
contém músculo 
liso e não 
possuem 
cartilagem. 
 
PULMÃO: Cada 
pulmão têm uma 
forma que 
lembra uma 
pirâmide com 
um ápice, uma 
base, três bordas 
e três faces. 
● Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. 
Apresenta um sulco percorrido pela artéria subclávia, denominado sulco da artéria 
subclávia. No corpo, o ápice do pulmão atinge o nível da articulação esterno-
clavicular 
● Base do Pulmão: A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se 
sobre a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é 
mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado). 
● Margens do Pulmão: Os pulmões apresentam três margens: uma anterior, uma 
posterior e uma inferior. A borda anterior é delgada e estende-se à face ventral do 
coração. A borda anterior do pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida 
pelo coração, a incisura cardíaca. A borda posterior é romba e projeta-se na 
superfície posterior da cavidade torácica. A borda inferior apresenta duas porções: 
 
 
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(1) uma que é delgada e projeta-se no recesso costofrênico e (2) outra que é mais 
arredondada e projeta-se no mediastino 
● Peso: Os pulmões tem em média o peso de 700 gramas. 
● Altura: Os pulmões tem em média a altura de 25 centímetros. 
● Faces: O pulmão apresenta três faces: 
 a) Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e convexa, voltada para a 
superfície interna da cavidade torácica. 
 b) Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava que assenta sobre a cúpula 
diafragmática. 
 c) Face Mediastínica (face medial): é a face que possui uma região côncava onde se 
acomoda o coração. Dorsalmente encontra-se a região denominada hilo ou raiz do 
pulmão. pulmonar. 
● Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes. 
O pulmão direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas 
fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e 
uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. 
O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma 
fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo 
apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário 
do lobo médio, a língula do pulmão. 
Pulmão Direito 
* Lobo Superior: apical, anterior e posterior 
* Lobo Médio: medial e lateral 
* Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal 
lateral 
Pulmão Esquerdo 
* Lobo Superior: Apicoposterior, anterior, lingular superior e lingular inferior 
* Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal 
lateral 
Hilo do Pulmão: A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo 
formado pelas estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os brônquios 
principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos 
linfáticos. 
IRRIGAÇAO E NUTRUÇÃO DO PULMÃO Dá-se pelas artérias brônquicas, ramas 
diretas da aorta. 
 
 
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HISTOLOGIA 
ESTAÇÃO 1 – SISTEMA DIGESTIVO 
ESOFAGO; O esôfago é um tubo muscular cuja função é transportar o alimento até 
o estomago. Revestido por um epitélio PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO NÃO-
CORNEIFICADO, Suas camadas são; adventícia, muscular, submucosa e mucosa 
 Serosa; é uma camada de tecido conjuntivo que envolve o órgão misturando-se 
com o tecido conjuntivo circunjacente. Apenas a porção abdominal do esôfago esta 
recoberta por revestimento seroso 
 A muscular divide-se em longitudinal externa e circular interna. Na porção proximal 
do esôfago encontramos fibras musculares esqueléticas. Não porção media; fibras 
mistas e na porção distal; fibras lisas 
 A submucosa existem pequenas glândulas de muco; as GLANDULAS ESOFAGICAS 
que facilitam a passagem do alimento e protegem a mucosa 
 
 
 
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TRANSIÇÃO ESOFAGO GASTRICA; 
 
 
 
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ESTOMAGO 
 Sua principal função é transformar o bolo alimento em massa viscosa (quimo), 
por meio da digestão por secreção acida e enzimática. Podemos identificar 4 regiões; 
cardias, fundo, corpo e piloro. Camadas; 
MUCOSA; revestida por epitélio COLUNAR SIMPLES, formando ivaginaçoes 
diretas a lamina própria formando as FOSSETAS GASTRICAS, que secretam muco 
alcalino em forma de gel, que protege a mucosa da acidez do suco gástrico. Ainda 
possui uniões oclusivas entre as células da fosseta, aumentando a proteção celular. A 
laminas própria esta formada por tecido conjuntivo frouxo contendo células 
musculares lisas. E células linfoides. 
 A lamina própria do Fundo e corpo, estão preenchidas por glândulas tubulares 
ramificadas (GLANDULAS FUNDICAS). Possuindo 3 regiões distintas: ISTMO, COLO e 
BASE. O Istmo possui células tronco que substituirão células da fosseta e superficiais. 
 O colo contem células OXINTICAS ou parietais. Arredondadas ou piramidais 
com núcleo esférico central e citoplasma eosinofilico. Sua função é secretar o HCL – 
acido clorídrico sob estímulos: PARASSIMPATICO / HISTAMINA / GASTRINA 
 A base contem células ZIMOGENICAS e também células parietais. Basofilica, 
contem grânulos de secreção de PEPSINOGENIO, forma inativa que torna-se ativa na 
presença de acido, convertendo-se em PEPSINA. 
As células entero-endócrinas esta distribuídas pelo colo e base.: produzem 
SEROTONINA (aumenta motilidade0 e SOMATOSTATINA (inebe gastrina). 
SUBMUCOSA; separada da mucosa por uma camada de musculo liso; A 
MUSCULAR DA MUCOSA. Contem o plexo submucoso de MEISNER. 
 
 
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C. OXINTICA 
C. ZIMOGENICA 
Região cárdica...............fosseta e glândula apresentam aproximadamente a mesma proporção 
Região gástrica..............fosseta curta e glândula longa 
Região pilórica.............. fosseta longa e glândula curta. 
 
A SEROSA apresenta-se como um revestimento de peritônio, tecido PAVIMENTOSO 
SIMPLES. Mais externa a todas as camadas. 
4- FOSSETA GASTRICA 
 
 
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O PILORO, porção terminal do estomago, possui fossetas gástricas profundas,com 
aberturas das glândulas gástricas pilóricas, possuindo fossetas mais longas e gandulas 
mais curtas se comparadas a região da cardias. Assim, secretam muco e quantidades 
de enzimas lisossomais com muitas células enterro-endocrinas secretoras de gastrina. 
INTESTINO DELGADO 
 Em aspecto geral, o intestino delgado apresenta uma mucosa com varias 
estruturas que aumentam sua superfície, aumentando assim a área disponível para 
absorção de nutrientes. Observando a olho nu podemos definir 3 estruturas 
características do ENTEROCITO: 
 VALVUALAS DE KERCKRING; pregas circulares ou espirais, que constituem dobras 
da mucosa e submucosa. São mais desenvolvidas no Jejuno, porem também se 
encontram no Duodeno e Ileo. 
 VILOSIDADES INTESTINAIS; Ou BORDA EM ESCOVA, caracterizam-se como 
projeções alongadas da mucosa (epitélio e lamina própria) em direção ao lumem. A 
presença de PREGA 3x, VILOSIDADE 10x e MICRO-VILOSIDADES 20x aumenta a 
superfície de absorção em um total de até 600X 
 CRIPTAS DE LEEBERKUHN; são aberturas tubulares encontradas entre as 
vilosidades 
O epitélio do delgado caracteriza-se por um epitélio colunar simples com glândulas 
intestinais ricas em células-tronco, enterocitos (células absortivas), células 
caliciformes, células de paneth e células enteroendorcinas. 
 As células Caliciformes, estão distribuídas entre as células absortivas. Produzem 
mucina que originam o muco, protegendo e lubrificando o revestimento do intestino. 
 As células de Paneth, localizadas na porção basal das glândulas intestinais 
produzem LISOZIMAS capazes de digerir parede bacteriana, controlando a flora 
intestinal e atuando como uma barreira. 
As células M são células especializadas que recobrem as placas de Peyer do Ileo 
contendo numerosas ivaginaçoes basais com linfócitos e células apresentadoras de 
antígenos e macrófagos. Atuando como um órgão de defesa imunológica. Promovendo 
a resposta de IGA secretora. (Em maior quantidade no JEJUNO-ILEO) 
 
 
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LAMINA PROPRIA; composta de tecido conjuntivo frouxo, rica em vasos 
sanguíneo e linfáticos preenchendo as vilosidades. 
 A MUSCULAR DA MUCOSA logo em seguida até dividir a SUBMUCOSA 
 A SUBMUCOSA, no DUODENO, contem glândulas de secreção alcalina; as 
glândulas duodenais ou GALNDULAS DE BRUNNER, protegendo o duodeno do efeito 
acido do suco gastrico e aproximando o PH para otimização da secreção pancreática. 
 Na SUBMUCOSA, também encontramos agregados linfoides; da PLACA DE 
PEYER. Revestido pelas células M que invaginam à Mucosa. Encontramos também o 
plexo submucoso de MEISNER. 
 
 
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 A MUSCULAR; apresenta as camada circular interna e longitudinal externa. 
Entre elas encontramos o plexo muscular de AWERBACH. 
 
 
 
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DUODENO 
 
 
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FIGADO 
 
 
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ESTAÇÃO 2 – APARELHO URINARIO 
FUNÇÃO: 
● Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico; 
● Regulação da osmolalidade e das concentrações de eletrólitos dos líquidos 
corporais; 
● Regulação da Pressão Arterial – excreção de sódio e de água, secreção de renina; 
● Regulação do Equilíbrio Ácido-Básico - – excreção de ácidos e regulação das 
reservas de tampões dos líquidos corporais; 
● Gliconeogênese - síntese de glicose a partir de aminoácidos e outros precursores 
durante o jejum prolongado; 
● Secreção, metabolismo e excreção de hormônios 
● Excreção de produtos de degradação do metabolismo e de substâncias químicas 
estranhas - – uréia, creatinina, ácido úrico, produtos finais da degradação da 
hemoglobina (bilirrubina), dentre outros. 
RIM: O rim constitui-se de uma cápsula de tecido conjuntivo denso (capsula de 
BOWMAN), de uma zona cortical e de uma zona medular. O néfron é a unidade 
morfofuncional dos rins. Cada rim possui aproximadamente 1 milhão de néfrons, que 
em associação formam o rim. Cada néfron é constituído pelas seguintes estruturas: 
Néfron: Corpúsculo renal, Túbulo contornado proximal, Alça de Henle ( 
parte delgada e parte espessa),Túbulo contornado distal 
 As duas porções da alça de Henle, encontram-se na zona medular do 
rim. Já os corpúsculos renais e os túbulos de trajeto tortuoso (contorcidos 
proximal e distal) alojam-se no córtex (zona cortical). 
Corpúsculo renal ou de Malpighi – formado pelo Glomérulo (tufo de capilares) e pela 
Cápsula de Bowman, que envolve o glomérulo. Cada corpúsculo renal possui dois 
pólos: um vascular, onde penetra a arteríola aferente e sai a arteríola eferente; e um 
urinário, onde nasce o túbulo contorcido proximal. Nos capilares glomerulares existem 
células mesangiais. 
● Células mesangiais- sustentação. Produzem o mesângio, juntamente aos 
macrófagos e mastócitos. Diminuem a filtração glomerular (FG). 
● A Cápsula de Bowman (ou Glomerular) é constituída de dois folhetos: 
o Parietal (externo) - epitélio simples pavimentoso 
o Visceral (interno) – acloplado aos capilares glomerulares, representado por 
um conjunto de Podócitos (células com prolongamentos), cujos 
 
 
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prolongamentos secundários estão em contato direto com a membrana 
basal glomerular, e deixam entre si espaços chamados de fendas de 
filtração. 
Túbulo contorcido proximal: epitélio cúbico simples, com células apresentando uma 
grande quantidade de microvilosidades (“Borda em escova”). Continua-se com a Alça 
de Henle. 
Alça de Henle –formato da letra U, é a única parte do néfron encontrada na zona 
medular. 
Túbulo contorcido distal –epitélio cúbico simples, não possui a “Borda em escova”, 
pois a parte apical das células do túbulo apresentam microvilos mais curtos e esparsos. 
As células tornam-se cilíndricas, essa região denomina-se mácula densa. Evidências 
experimentais demonstram que a mácula densa é sensível à concentração dos íons de 
Sódio e de Cloro, produzindo um sinal molecular que modifica o calibre da arteríola 
aferente, regulando assim a filtração glomerular. Nessa região o T.C.D. entra em 
íntimo contato com as paredes das arteríolas aferente e eferente. Nesse ponto a 
túnica média da arteríola aferente também modifica-se apresentando, ao invés das 
fibras musculares lisas, as células justaglomerulares (JG), que apresentam 
características de células secretoras. 
Ductos ou tubos coletores – Recolhem o produto final do metabolismo de diversos 
néfrons. Epitélio cilíndrico simples. 
 
Aparelho justaglomerular –As células JG produzem a renina, que atua na elevação da 
Pressão Arterial e na secreção de aldosterona (um hormônio do córtex da glândula 
supra-renal). 
 
 
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URETER -. O ureter é composto por três túnicas, que são as seguintes: 
Túnica Mucosa : Epitélio estratificado de transição. 
Lâmina própria de tecido conjuntivo denso. 
Túnica Muscular: Nos 2/3 superiores do ureter existem as seguintes camadas: * 
Longitudinal interna * Circular externa 
 No terço inferior há as seguintes: * Longitudinal interna * Circular 
média * Longitudinal 
externa 
Túnica Adventícia – 
constituída por Tecido 
Conjuntivo Fibroelástico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEXIGA– A bexiga também é composta por três túnicas, que são as seguintes: 
Túnica Mucosa : Epitélio estratificado de transição. 
Lâmina própria de tecido conjuntivo denso. 
Túnica Muscular* Longitudinal interna (formando o músculo Detrusor). 
* Circular média. * Longitudinal externa. 
Túnica Adventícia e Túnica Serosa – constituída por Tecido Conjuntivo Fibroelástico. 
Em sua porção superior, a bexiga possui uma pequena região revestida pelo folheto 
visceral do peritôneo. 
 
 
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URETRA– A uretra masculina possui três porções – a prostática, a membranosa e a 
cavernosa ou peniana. 
Uretra prostática: Tem aproximadamente 3-4 cm de comprimento. É onde 
desembocam os dois Ductos Ejaculadores, pelos quais passa o esperma. É revestida 
por epitélio de transição. 
Uretra membranosa: é revestida por epitélio pseudo-estratificado colunar. Nela que 
estão situadas as glândulas de Cowper e um esfíncter de músculo estriado: o esfíncter 
externo da uretra. 
Uretra peniana ou cavernosa: Apresenta epitélio pseudo-estratificado colunar, com 
áreas de epitélio estratificado pavimentoso. As glândulas de Littré são do tipo mucoso 
e encontram-se em toda uretra, predominando na parte peniana. 
URETRA FEMININA, esta é um tubo de 4-5 cm de comprimento, revestido por epitélio 
plano estratificado, com áreas de epitélio pseudo-estratificado colunar. Possui um 
esfíncter de músculo estriado, o esfíncter externo da uretra, próximo à sua abertura 
no exterior. 
PATOLOGIAS RELACIONADAS 
Síndrome Nefrítica: também conhecida como Glomerulonefrite Difusa Aguda, 
caracteriza-se por um processo inflamatório que cursa com disfunção renal durante 
dias ou, por vezes, até semanas, que pode ou não se resolver. As bases para o 
 
 
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diagnóstico de Síndrome Nefrítica são: edema, hipertensão e hematúria (com ou sem 
cilindros hemáticos). 
Síndrome Nefrótica: As bases para o diagnóstico de Síndrome Nefrótica são: 
proteinúria maciça (excreção urinária de proteína > 3,5g/1,73m2 por 24 horas); 
hipoalbunemia (albumina < 3g/dl); edema periférico insidioso; hiperlipidemia; e 
lipidúria. 
Insuficiência Renal Aguda (IRA): associada à diminuição da taxa de filtração 
glomerular em um período de horas ou dias. Resulta na incapacidade do rim de manter 
o equilíbrio hidroeletrolítico e eliminar os resíduos nitrogenados. 
 Insuficiência Renal Crônica (IRC): perda gradual, progressiva e irreversível da função 
renal. Das diversas causas, destacam-se as seguintes: diabetes melito (DM), 
glomerulonefrite crônica, doença renal policística, nefroesclerose hipertensiva , 
nefropatia obstrutiva e refluxo vesicoureteral. 
Tumores renais: O Carcinoma de Células Renais (CCR) é o principal tipo de tumor 
primário que acomete o rim. As bases para o diagnóstico de CCR são: hematúria macro 
ou microscópica; dor ou massa palpável em flanco; massa renal sólida em estudo por 
imagem; e sintomas sistêmicos podem estar presentes como perda de peso, febre, 
fadiga, hipertensão, anormalidades hormonais, entre outros. Muitas vezes o CCR 
cursa assintomático, e só diagnosticam-no quando já há a presença de metástases, que 
são mais comuns ordenadamente em pulmões, ossos, linfonodos regionais, fígado, 
supra-renais e cérebro. Metástases para outras localizações estão descritas mas são 
muito raras. 
 
ESTAÇÃO 3 – SISTEMA CIRCULATORIO 
De modo geral, os vasos sanguíneos apresentam as seguintes camadas: 
● túnica íntima, constituída pelo endotélio, pela camada subendotelial de tecido 
conjuntivo frouxo e pela lâmina elástica interna de material elástico; As células 
endoteliais formam uma superfície lisa, diminuindo a fricção do fluxo sanguíneo. 
Essa superfície tem propriedades não trombogênicas, relacionadas com a secreção 
de substâncias anticoagulantes, como o fator ativador de plasminogênio, a 
trombomodulina, o glicosaminoglicano heparan sulfato, que se fixa à membrana 
plasmática, e o derivado de prostaglandina prostaciclina (PGI2) e o óxido nítrico 
(NO), que inibem a adesão das plaquetas. A PGI2 e o NO ainda induzem o 
relaxamento das células musculares lisas através da produção do AMPc e do GMPc, 
respectivamente. 
 
 
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Em condições patológicas, as células endoteliais produzem fatores trombogênicos, 
incluindo o fator tecidual, o fator de Von Willebrand e o fator ativador de plaquetas. 
● túnica média, que possui células musculares lisas dispostas circularmente, 
substâncias secretadas por essas células, como colágeno (principalmente do tipo 
III, que corresponde às fibras reticulares), elastina, proteoglicanas e glicoproteínas, 
e a lâmina elástica externa de material elástico; A perda da elasticidade da túnica 
média da artéria pode gerar um aneurisma: o vaso permanece dilatado, e a 
pressão diastólica diminui. A artéria pode se romper, tendo-se hemorragia e, 
frequentemente, sendo fatal. 
● túnica adventícia, composta por tecido conjuntivo denso não modelado e por 
tecido conjuntivo frouxo, com fibras colágenas (colágeno do tipo I), fibras elásticas 
e proteoglicanas sintetizadas pelos fibroblastos. A túnica adventícia continua-se 
com o tecido conjuntivo dos órgãos vizinhos. Há a presença de pequenos vasos 
sanguíneos, denominados vasa vasorum, isto é, vasos dos vasos, que 
desempenham função nutridora. 
Os vasos são nutridos pela difusão de metabólitos do sangue que passa na sua luz, mas 
as túnicas média e adventícia dos vasos de grande calibre, especialmente das veias, 
onde corre sangue venoso, não são alcançadas, por isso a importância dos vasa 
vasorum. 
Devido à pressão sistólica, a túnica íntima das artérias próximas ao coração, com o 
tempo, lesa-se, espessando-se pela infiltração com material lipídico e pela deposição 
de fibras colágenas e elásticas (ateroma). 
A lesão pode atingir a túnica média, com destruição do tecido elástico e/ou das células 
musculares e substituição por colágeno. O espessamento e enrijecimento da parede 
das artérias constituem a arteriosclerose ou, em consequência do ateroma, a 
aterosclerose.O ateroma prejudica o fluxo do sangue e contribui para a formação de 
trombos. Estes resultam da agregação plaquetária sobre a superfíce lesada e podem 
obstruir o vaso, causando necrose (infarto) do tecido. Um fragmento do trombo pode 
entrar na circulação e obstruir pequenos vasos (embolia), como as arteríolas do 
cérebro. Conforme o calibre dos vasos ou se são veias ou artérias, alguns constituintes 
das camadas podem estar ausentes ou variar na sua espessura e composição 
 
 
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ESTAÇÃO 4 – VIAS AEREAS 
VIAS AEREAS 
Vestibulo nasal: epitélio pavimentoso estratificado queratinizado: função; 
aquecimentos e umidificação do ar 
Epitélio respiratório: colunar pseudo estratificado ciliado com células caliciformes 
 
 
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● Porção condutora: vestíbulo nasal até os brônquios terminais 
● Porção respiratória: bronquíolos e alveolos 
TRAQUEIA: Possui um epitélio respiratório, COLUNAR PSEUDO-ESTRATIFICADO 
CILIADO com células caliciformes e gandulas sero-mucosas que se abrem à luz. Logo 
abaixo uma lamina própria de tecido conjuntivo frouxo. 
 
A secreção das glândulas forma uma substancia viscosa que removem 
particulas através do ar inalado e é levada de forma continua até a laringe através do 
batimento ciliar. 
Representam um numero variável de 16-20 cartilagens em forma de “C” cujo a 
porção livre é recoberta por feixes musculares que regulam sua dilatação ou 
constrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PULMÃO 
A traqueia se ramifica originando dois brônquios, que penetram os pulmões 
através do hilo. Pelo hilo tambem penetram; ART e VEIA PULMONARES, ARTERIA 
BRONQUIAL, NERVO, VASOS LINFATICOS E BRONQUIO CORRESPONDENTE. 
Os BRONQUIOS, possuem cartilagem e células mucosas, ao penetrarem o 
pulmão, originam os brônquios primários (3 no pulmão direito e 2 no esquerdo, 
respectivamente para cada lobo pulmonar). Estes vao se ramificando e originando 
brônquios cada vez menores, BRONQUIOLOS (de 5 a 7). 
Os BRONQUIOLOS, não possui cartilagem e nem glândulas mucosas pois sua 
parede muscular é bem mais desenvolvida que no brônquio, passam a se chamar 
BRONQUIOLOS TERMINAIS, com um epitélio mais delgado colunar ou cubico simples 
com CELULAS DE CLARA (secretam uma substancia que protege o epitélio de alguns 
poluentes aéreo). Cada bronquíolo terminal origina um ou mais BRONQUIOLOS 
RESPIRATORIO, a transição entre a porção conduta e respiratória, tem células de clara, 
epitélio simples e forma uma camada ainda mais delgada e com regiões saculares que 
já realizam a troca gasosa; depois migra para porção respiratória (DUTOS ALVEOLARES, 
SACOS ALVEOLARES E ALVEOLOS epitélio simples pavimentoso) 
 
 
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ALVEOLOS: 
Membrana alvéolo-capilar: ENDOTELIO CAPILAR, do tipo não fenestrado, 
 PNEUMOCITO TIPO I tambem chamado de célula alveolar pavimentosa, com núcleo 
achatado, liga-se as células vizinhas pelos desmossomos e uma membrana demasiada 
delgada. Possuindo tambem zona de uniões oclusivas que impedem a passagem de 
fluido do interstício para o interior do alvéolo, CONSTITUINDO A BARREIRA HEMATO-
RESPIRATORIA 
PNEUMOCITO TIPO II, células septais, entre os pneumocitos tipo I, arredondados e 
sempre sobre a membrana basal do epitélio. Produz o SURFATANTE 
Os brônquios possuem características semelhantes a da traqueia porem vao 
diminuindo o espessamento do epitélio até chegarem na porção respiratória. ( 
COLUNAR ESTRATIFICADO – PSEUDO ESTRATIFICADO –SIMPLES CILINDRICO CILIADO - 
SIMPLES PAVIMENTOSO) 
 
 
 
 
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