Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 1 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 2 ANATOMIA ESTAÇÃO1 – SISTEMA DIGESTIVO ESOFAGO ORIGEM: borde inferior do musculo constritor inferior da faringe e borde inferior da cartilagem cricóide a nível da 6-7ª cervical TRAJETO: ocupa a porção pré-vertebral (face anterior dos corpos vertebrais). Situando-se no mediastino posterior. Em seu trajeto, originam-se duas curvaturas laterais: a primeira: côncava à direita, e outra inferior côncava á esquerda antes de atravessar a porção muscular do diafragma. Orientando-se á esquerda até chegar ao estomago. TERMINAÇÃO: o esôfago se abre na parte medial do 1/3 superior do estomago; no OSTIO CARDIAS. Na altura da 10ª ou 11ª torácica. MORFOLOGIA: mede 25-30 cm no adulto. 5cm cervical, 16 a 20cm no tórax, 1 a 2cm para travessia diafragmática e 3 a 4cm no abdome. Quando vazio, apresenta uma luz colabada. Distendido, apresenta 3 estreitamentos: CRICOIDIO, AORTICOBRONQUIAL e DIAFRAGMATICO, separados por zonas ligeiramente dilatadas. CONSTITUIÇÃO: Adventicia; tecido conjuntivo Muscular: Musculo esofágico: musculo liso mesclado de fibras esqueléticas do seu 1/3 superior (do musculo constritor inferior da faringe). CAPAS; LONGITUDINAL EXTERNA e CIRCULAR INTERNA. Sub-Mucosa e Mucosa; rico em gandulas seromucosas (glândulas esofágicas) RELAÇÕES: Esôfago cervical; separado da coluna vertebral pelos músculos e fáscia pré- vertebral, preenchido por tecido conjuntivo denso, com tabiques laterais formando o espaço retro-esofagico ou retro visceral de HENKE; Favorecendo o movimento e deslizamento do esôfago. A sua frente, se relaciona com a tireoide, artérias tireóideas, traqueia e nervo laríngeo recorrente esquerdo (sulco traqueoesofagico). O nervo Vago desce lateralmente ao esôfago, quando que, em sua porção torácica, sofre uma rotação onde o nervo vago ESQUERDO passa a ser ANTERIOR, e o nervo vago DIREITO torna-se Posterior, atravessando o hiato diafragmático, junto da Aorta em sua face anterior. Logo ao penetrar o abdome, o esôfago apresenta-se como um órgão retro- peritoneal, recoberto somente em sua face anterior por uma lamina de peritônio. Possui Dois esfíncteres: esfíncter esofágico superior e esfíncter esofágico inferior. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 3 VASCULARIZAçÃO: ARTERIAS: estendem-se por todo sua extensão, sendo originarias de artérias vizinhas. Na Região Cervical: As artérias tireóideas inferiores (ramas da sub-clavia), originam as artérias esofágicas superiores. No Tórax: as artérias esofágicas são provenientes diretas da Aorta e das inter- costais. No abdome, as artérias esofágicas são originarias das frênicas ou diafragmáticas inferiores de pequenos diâmetros e menor funcionalidade. VEIAS: Na região cervical as veias são drenadas para a tireóidea inferior. No tórax, as veias são drenadas para a circulação ÁZIGOS e finalmente para a Cava Superior. No abdômen, a gástrica esquerda drena o esôfago. Vale lembrar que os plexos venosos do 1/3 inferior do esôfago estabelecem comunicação entre os sistemas porta e cava superior, anastomose Porto-Cava. Em afecções que causam hipertensão Portal (cirrose hepática), os plexos esofágicos se hipertrofiam originando varizes esofágicas, podendo produzir hemorragias mortais. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 4 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 5 ESTOMAGO CONFIGURAÇÃO: Fundo, corpo, antro e piloro. CURVATURA MAIOR; possui um trajeto côncavo, ao borde inferior, que se estende desde o Cardias e ÂNGULO DE HIZ até o piloro. CURVATURA MENOR; localizado no borde superior, dirigida para a direita e para cima, até um nível entre o antro e canal pilórico (INCISURA ANGULAR). Sendo grossa, por onde passam vasos e nervos que penetram o estomago, sendo considerada como “hilo” gástrico. ESFINCTERES: CARDIAS; ostio oval, superior. Não se encontra marcado por nenhum relevo muscular. PILORO; situado na parte inferior da curvatura menor. Possui um estreitamento muscular liso que abre e fecha o ostio (esfíncter do piloro). Abrindo-se ao duodeno. CONSTITUIÇÃO: SEROSA; superficial, formada por peritoneo MUSCULAR; A única que apresenta 3 camadas de músculos: Obliquas Internas/ Circular Media/ Longitudinais externas SUB-MUCOSA; Tecido conjuntivo denso com numerosos vasos e nervos. MUCOSA; espessa e com numerosas pregas longitudinais. Contem as glândulas gástricas. PERITONEO GASTRICO; Intra-peritoneal OMENTO MENOR; situado entre a curvatura menor do estomago e o hilo hepático (face visceral do fígado). LIGAMNETO GASTROESPLÊNICO; estende-se da metade superior da curvatura maior ate o hilo esplênico. Em sua espessura contem a artéria gastroepiploica esquerda e os vasos curtos originados da artéria esplênica. Este ligamento continua-se acima com o ligamento gastro-frenico. OMENTO MAIOR; origina-se na parte inferior da curvatura maior e porção ascendente do duodeno, desde então ambas laminas descem ate o púbis, aderindo-se a face superior do mesocolon transverso. Permanecendo “livre” em seu borde inferior. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 6 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 7 VASCULARIZAÇÃO: ARTERIAS: proveniente das ramas do tronco celíaco; (gástrica esquerda, hepática e esplênica). GASTRICA ESQUERDA: destino esofago-gastrico, se dirige para frente, acima e para a esquerda; alcançando a curvatura menor bifurcando-se em ANTERIOR E POSTERIOR. HEPATICA E ESPLENICA: emitem ramas colaterais ao estomago. HEPATICA: origina a gástrica direita (pilórica), anastomosando-se com a gástrica esquerda e a gastroomental ( continuação da gastro-duodenal). Dirigindo-se a gastroomental esquerda, rama da esplênica. ESPLENICA; proporciona ao estomago as artérias gastroomental esquerda e gástricas curtas. VEIAS: Geralmente acompanham as artérias de mesmo nome, sendo drenadas para o sistema Porto-Cava inferior. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 8 DUODENO E VIAS BILIARES 1ª PORÇÃO; ascendente, intra-peritoneal 2ª PORÇÃO; descendente, retro-peritoneal. Recebe os condutos excretores biliar e pancreático. Desembocam; PAPILA MAIOR (provem da ampola hepato-pancreatica, de VATER – sua abertura é controlada pelo esfíncter de ODDI) e PAPILA MENOR;(duto pancreático acessório de SANTORINI). 3ª PORÇÃO; horizontal, retro-peritoneal. 4ª PORÇÃO; ascendente, intra-peritoneal. Fixa e sustentada pela flexura ou ângulo DUODENOJEJUNAL, uma formação fibro-muscular formado pelo musculo suspensor do duodeno (MUSCULO DE TREITZ), Formando o ÂNGULO DE TREITZ. VASCULARIZAÇÃO: ARTERIAS; PANCREATODUODENAIS, rama anastomitica da gástrica direita e da mesentérica superior. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D AD E S A N G U E 2 0 1 4 Página 9 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 10 PÂNCREAS É um órgão de secreção mista, Retro-peritoneal, localizado posteriormente ao estomago e de intima relação com o duodeno, alargado da direita à esquerda e dividindo-se em CABEÇA, COLO, CORPO E CAUDA. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 11 Internamente, em seu parênquima, apresenta dutos: Um PRINCIPAL e central ou de WIRSUNG que desemboca na papila maior e outro ACESSORIO, lateralizado ou de SANTORINI que desemboca na papila menor do duodeno. VASCULARIZAÇÃO ARTERIAS: Arteria pancreato-duodenal, rama anastomotica da gástrica direita, gastro-duodenal e mesentérica superior. DRENAGEM VENOSA; dirigem-se ao sistema porta pelas veias homônimas das artérias. FIGADO É uma glândula anexa do aparelho digestivo, produtor da bile que é armazenada na vesícula biliar. É o órgão mais volumoso do organismo, localizado no hipocôndrio direito. O sangue chega por duas vias: Arteria hepática e Veia Porta. Saindo do fígado pelas veias hepáticas (supra-hepaticas), até a cava inferior. Possui 3 faces: SUPERIOR; diafragmática INFEIROR; visceral POSTERIOR; toraco-vertebral. Nua, não revestida de peritoneo Este, sustentado pelo ligamento das VEIAS SUPRA-HEPATICAS e envolvido por uma capsula de peritoneo, chamada de capsula de GLISSON. Formado pelos ligamentos: redondo, venoso, falciforme, coronários (ant e post), triangular direito e triangular esquerdo. O recesso entre os ligamentos coronários forma a face NUA do fígado, onde não há revestimento de peritoneo. Anatomicamente, dividi-se em 4 lobos; lobo esquerdo, lobo direito, lobo quadrado e lobo caudado ou de spigel. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 12 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 13 Cirurgicamente, esta divisão é feita ao nível do porta-hepatis (local onde a artéria hepática e a veia porta se dividem em ramos D e E). Os lobos D e E cirúrgicos podem ser subdivididos em 8 segmentos os quais são usados para orientar as ressecções. Suprimento sangüíneo veia porta (70-80%) e artéria hepática. Pela veia porta chega ao fígado todo material absorvido nos intestinos, com exceção de parte dos lipídios que é transportada por via linfática. A tríade portal é formada pela artéria hepática, veia porta e ducto colédoco. Ela adentra na base do fígado. O fígado é composto de pequenas áreas chamadas lóbulos ou segmentos hepáticos, onde cada uma possui uma “tríade portal interlobular” composta por um ramo da artéria hepática, um ramo da veia porta e um ducto biliar. Tríade Portal Interlobular: Ramo da artéria hepática: a artéria hepática própria se ramifica em artérias hepáticas direita e esquerda, que se ramificam nos pequenos ramos da A. hepatica Um ramo da veia porta: a veia porta se ramifica em veias portas direita e esquerda, que se ramificam nos pequenos ramos da veia porta. Um ducto biliar: os ductos biliares se anastomosam em ductos hepáticos direito e esquerdo, que se unem virando o ducto hepático, que recebe o ducto cístico da vesícula biliar, e vira ducto colédoco (que ainda recebe o ducto pancreático, transformando-se em ampola de Vater ou ampola hepatopancreática “H” HEPATICO Existe no fígado uma estrutura em forma de H, chamada “H hepático”, composto da seguinte forma: a veia cava e a vesícula biliar são uma perna do H; o hilo hepático é a barra transversa do H; a fissura do ligamento venoso e a fissura do ligamento redondo formam a outra uma perna do H. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 14 A veia Porta é formada pela veia mesentérica Superior e pela esplênica( que recebe a mesentérica inferior), e por troncos superiores de drenagem do estomago, duodeno, e pâncreas. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 15 SEGMENTAÇÃO HEPATICA: O fígado é dividido em lobo direito e esquerdo, funcionalmente, pela cissura Porta Principal, também chamada de LINHA DE CANTLIE, originada da fossa da vesícula biliar e ligamento venoso, correndo em direção vertical e cranial, paralela a 4cm a direita do ligamento falciforme. Internamente, as 3 veias hepáticas que drenam o sangue do fígado para a cava inferior, dividem o fígado em 4 setores, cada um dos quais recebe um pedículo porta. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 16 BAÇO; Intra-peritoneal. Tem aproximadamente 12 cm de comprimento, 8 cm de largura e 4 cm de espessura. Os critérios ecográficos de normalidade são ligeiramente superiores aos descritos na anatomia. MORFOLOGIA; Tem a forma de um tetraedro irregular, com: uma face postero-lateral ou diafragmática; uma face postero-medial ou renal; uma face antero-medial ou gástrica; uma face antero-inferior ou cólica. O rim esquerdo, o estômago e o ângulo esplénico deixam impressões na superfície do baço, nas respectivas faces. Os vasos hilares estão localizados entre o estômago e o rim. O eixo principal é oblíquo para baixo, para a frente e lateralmente, variando, contudo, em função do biótipo do paciente. ARTERIA: esplênica, VEIA: esplênica R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 17 INTESITINO DELGADO Apresenta 3 porções; DUODENO (já mencionado), JEJUNO e ILEO. JEJUNO E ILEO O jejuno inicia-se a partir do ângulo ou flexura duodeno-jejunal (De TREITZ), comunicando-se com íleo em um ponto de distinção incerto ao longo de sua extensão, enquanto que o íleo se comunica terminalmente com o ceco, na válvula íleo-cecal. DIMENÇOES; de 2-3 cm de diâmetro. Jejuno (2,5 metros) – Ileo (3,5 metros) CAPAS: Mucosa, sub-mucosa, muscular (circular int. e longitudinal ext.). Serosa. Diferenças entre duodeno e jejuno: Na prática as diferenças entre o duodeno e o jejuno são poucas. O íleo é menos espesso, menos vascularizado, menos avermelhado, mais próximo ao hipogástrio, tem a mucosa mais lisa, tem muita capacidade de absorção e o mesentério tem mais gordura. O jejuno é mais espesso, mais vascularizado, mais avermelhado, mais próximo a região umbilical do abdome, tem a mucosa extremamente pregueada, tem pouca capacidade de absorção e o mesentério tem menos gordura. VASCULARIZAÇÃO; O intestino delgado é vascularizado pela artéria mesentérica superior, que penetra o mesentério (meso intestinal), uma lamina de peritoneo que liga as alças intestinais e carrega sua vascularização, inervação e linfáticos. Acompanhando o seguinte esquema; (IRRIGAÇÃO COMPLETA DA ARTERIA MESENTERICA SUPERIOR – ATÉ A PRIMEIRA METADE DO COLON TRANSVERSO.) A drenagem venoso é feita por vaso de nomes homônimos, drenados para a veia mesentérica superior e circulação porta R O D R I G O S . A U GU S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 18 INTESTINO GROSSO Começa na válvula íleo-cecal e em sua porção terminal, se abre ao exterior pelo ânus. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 19 Esta dividido em vários compartimentos, o primeiro é o ceco junto ao apêndice vermiforme. Logo após, temos o colon ascendente dirigindo-se a face inferior do fígado, inclinando-se a esquerda logo abaixo do fígado, formando a flexura hepática. O colon transverso, dirigi-se horizontalmente ao flanco esquerdo onde a nível do baço se flexiona inferiormente, formando a flexura esplênica e assumindo direção caudal; constituindo o colon descendente. Logo a nível da linha arqueada, o intestino assume a forma de um “S”, originando o colon sigmoide que a nível de S3 se continua pelo intestino reto até o orifício anal. O Reto apresenta-se como uma porção do órgão intra-peritoneal( porção superior) e uma porção extra-peritoneal (porção inferior). RELAÇOES; O intestino grosso apresentam algumas características: Possuí 3 tênias musculares em sua longitude, são ela; Livre, Omental e Meso- colica Apresenta dilatações segmentares, em formato de “gomos”, chamadas de HAUSTRAÇÕES. Apresentam pequenas massas gordurosas, desenvolvidas abaixo do peritoneo e aderidas as alças, chamadas de; APENDICES EPIPLOICAS ou OMENTAIS. VASCULARIZAÇÃO: como dito anteriormente, a primeira metade do intestino grosso é vascularizada pela artéria mesentérica superior. Logo após, a segunda metade do colon transverso, o colon descendente, sigmoide e a porção superior (intra-peritoneal) do reto; é irrigada pela ARTERIA MESENTERICA INFERIOR. A metade inferior do reto recebe irrigação colateral da artéria ilíaca interna. O apêndice apresenta um peritônio próprio; o MESO-APÊNDICE, por onde liga o apêndice e passam vaso e nervo apendicular R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 20 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 21 ESTAÇÃO 2 – SISTEMA URINARIO RINS R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 22 Órgão RETRO-PERITONEAL, o direito mais inferior que em relação ao esquerdo em virtude da presença do fígado. Apresenta 2 faces (anterior e posterior), 2 bordas (medial/concava e lateral/convexa), 2 polos (superior e inferior) no polo superior localiza-se a glândula supra-renal. Na borda medial/côncava, apresenta-se o HILO; por onde passam artéria renal, veia renal, pelve renal, linfáticos e nervos, constituindo o PEDICULO RENAL. Internamente encontramos o córtex renal e a medula renal. Na medula renal podemos notar em forma piramidal; as Piramides renais e as Colunas que se projetam do córtex. Ao notarmos a PELVE RENAL, logo notamos 2 ou 3 estruturas; Os CALICES MAIORES que logo se subdividem em CALICES MENORES com ápice nas pirâmides renais, este ápice é denominado PAPILA RENAL VASCULARIZAÇÃO As artérias que suprem os rins penetram através da artéria renal, rama direta da aorta, se subdividem, seqüencialmente, em: ● Artérias renais principais; ● Artérias seguimentares; ● Artérias lobares; ● Arterias Arqueadas ● Artérias lobulares. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 23 URETER- um tubo muscular de 20-25cm que une o rin a bexiga, penetra a bexiga pelo ostio ureteral. Podemos distinguir 2 porçoes: Abdominal e pélvica VASCULARIZAÇÃO: Proveniente das: o Renais o Aorta o Gonadais o Iliaca interna R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 24 BEXIGA-A bexiga urinária é uma bolsa armazenadora de urina. Ela está localizada na cavidade pélvica, atrás da sínfise púbica. É um órgão retroperitonial, sendo que sua parte superior está em contato com o peritônio. A bexiga é um órgão muscular oco e elástico. Nos homens ela situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres, está à frente da vagina e abaixo do útero. A capacidade média de armazenamento da bexiga urinária de um adulto está entre 700 e 800 mL. DIVISÃO DA BEXIGA: ● Ápice – Fundo – Corpo - Colo (porção mais fixa) Ligamentos: ● Pubovesicais (encontrado nas mulheres) - Puboprostáticos (encontrados nos homens, sendo um medial e outro lateral)- Retovesicais - Umbilical mediano (é um cordão fibroso, o vestígio do úraco que se estende do vértice da bexiga até o umbigo) - Umbilicais mediais (vestígios das Aa. umbilicais, não são importantes na fixação da bexiga) Estrutura: a bexiga é composta por quatro túnicas: serosa, muscular, submucosa e mucosa. Interior da bexiga: Quando está cheia, a bexiga possui a superfície interna lisa. Ela possui uma estrutura denominada trígono da bexiga, que é uma área triangular na sua superfície posterior e é sempre lisa. O trígono da bexiga possui como limites os óstios dos ureteres (um D e um E) e oóstio interno da uretra. O trígono da bexiga é importante clinicamente, pois infecções (trigonites) tendem a persistir nesta área. Na saída da bexiga, encontramos o músculo esfíncter interno, que se contraiinvoluntariamente. Inferiormente ao M. esfíncter interno encontramos o M. esfíncter externo, que é voluntário e permite a resistência à saída da urina. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 25 Uretra- A uretra é um tubo que serve para conduzir a urina da bexiga para o meio exterior. Ela é revestida por três camadas, uma muscular, uma submucosa e uma mucosa. A uretra se abre para o meio exterior através do óstio externo da uretra. A uretra é diferente nos dois sexos, sendo que nos homens, além de servir para conduzir a urina para o meio externo, ela também serve como via espermática. Uretra masculina: A uretra masculina estende-se do óstio interno da uretra, localizado na bexiga, ao óstio externo da uretra, localizado no pênis. No estado comum de relaxamento do pênis, ela apresenta dupla curvatura. É dividida em três porções: o Uretra prostática: perfura a próstata, possui cerca de 3cm de comprimento. o Uretra membranosa: perfura o diafragma pélvico, possui cerca de 1,5cm de comprimento. o Uretra esponjosa: perfura o corpo esponjoso do pênis, possui cerca de 15 cm de comprimento (este valor é relativo ao tamanho médio do pênis, podendo variar para mais ou para menos). Uretra feminina: A uretra feminina possui cerca de 4 cm de comprimento. Ela faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se anteriormente à vagina e entre os pequenos lábios. O óstio externo possui, quando não está dilatado, um diâmetro aproximado de 6mm. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 26 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 27 ESTAÇÃO 3 – SITEMA CIRCULATÓRIO R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página28 DRENAGEM DOS MEMBROS INFERIORES ARTÉRIAS 1)Artéria Femoral: É a continuidade da Artéria Ilíaca externa, abaixo do ligamento inguinal.No terço médio da coxa a artéria femoral se localiza profundamente no canal adutor para passar a se chamar Artéria poplítea. O principal ramo da artéria femoral é a artéria femoral profunda. Canal adutor (HUNTER): estende-se do ápice do trígono femoral ate o forame do adutor magno, estando limitado: ● Antero-lateralmente pelo sartório e vasto medial do quadríceps ● Posteriormente pelos adutores longo e magno Contendo em seu interior a artéria e veia femoral e o nervo safeno. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 29 2)Artéria Poplítea: É a continuação da artéria femoral na altura do canal adutor continuando distalmente na fossa poplítea para se dividir na altura da borda inferior do músculo poplíteo em Artéria Tibial anterior e Artéria Tibial posterior. 3)Artéria Tibial Anterior: Na parte distal da perna situa-se sobre a tíbia e depois anteriormente à articulação do tornozelo passando a se chamar de Artéria dorsal do pé (Pediosa) correndo na borda medial em 2 ramos: Primeiro Intermetatársico dorsal e Plantar profundo. 4)Artéria Tibial Posterior: Origem na bifurcação da artéria poplítea, descendo obliquamente para trás e à medida que se aproxima da borda medial da perna se localiza posteriormente à tíbia descendo posterior ao maléolo medial dividindo- se após em Artéria plantar medial e lateral VEIAS SUPERFICIAIS: 1)Veia Safena Magna: A mais longa das veias do corpo, começando na veia marginal medial do dorso do pé e terminando na veia femoral cerca de 3cm abaixo do ligamento inguinal.Sobe anteriormente ao maléolo medial e ao longo da face medial da perna junto com o nervo safeno.Dirige-se proximalmente posterior aos côndilos medial da tíbia e do fêmur ao longo da face R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 30 medial da coxa terminando na veia femoral, no trígono femoral. 2)Veia Safena Parva: Começa posteriormente ao maléolo lateral subindo lateralmente ao longo do tendão de Aquiles cruzando-o depois para alcançar a parte media do dorso da perna, dirigindo-se diretamente para cima atravessando a fáscia profunda na parte distal da fossa poplítea terminando na veia poplítea, entre as 2 cabeças do músculo gastrocnêmio. VEIAS PROFUNDAS 1)Veias Tibiais Posteriores: Acompanham a Artéria Tibial Posterior. 2)Veias Tibiais Anteriores: Acompanham a Artéria Tibial Anterior.Deixam a loja anterior da perna passando entre a tíbia e a fíbula sobre a membrana interóssea, juntando- se com a veia tibial posterior para formar a veia poplítea. 3)Veia Poplítea: Dirige-se proximalmente através da fossa poplítea ate o hiato adutor magno, onde se torna a veia femoral. 4)Veia Femoral: Acompanha a artéria femoral nos 2/3 proximais da coxa sendo que na parte distal do seu trajeto é lateral à artéria.Ao nível do ligamento inguinal situa-se medialmente, mas no mesmo plano da artéria.Cerca de 4cm abaixo do ligamento inguinal recebe a veia femoral profunda e próximo a sua terminação R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 31 recebe a safena magna. 5)Veia Femoral Profunda:Recebe veias tributárias correspondentes aos ramos perfurantes da artéria femoral profunda R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 32 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 33 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 34 ESTAÇÃO 4 – VIAS AEREAS VIAS AEREAS Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. O ponto de divisão entre os dois sistemas é a cartilagem GLOTE da laringe. NARIZ: O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas. Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pêlos do interior das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal contêm células receptoras para o olfato. As coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umidecido e aquecido. Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as conchas nasais (cornetos) que são divididas em superior, média e inferior. A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o muco dos seios paranasais é drenado. Os seios paranasais compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 35 FARINGE: A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento. A faringe é dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. LARINGE: A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são ímpares (cartilagem tireóidea, cricóidea e epiglótica) e três são pares (cartilagem aritenóidea, cuneiforme e corniculada). R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 36 TRAQUEIA: A traquéia é um tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita. O arcabouço da traquéia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são denominados cartilagens traqueais. Inferiormente a traquéia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais: direito e esquerdo. A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência ântero-posterior que recebe o nome de carina da traquéia, e serve para acentuar a separação dos 2 brônquios. BRÔNQUIOS: Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. A traquéia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A DE S A N G U E 2 0 1 4 Página 37 O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. Como a traquéia, os brônquios principais contém anéis de cartilagem incompletos. Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos brônquios lobares. Os brônquios lobares subdividem-se em brônquios segmentares, cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar. Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contém músculo liso e não possuem cartilagem. PULMÃO: Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces. ● Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. Apresenta um sulco percorrido pela artéria subclávia, denominado sulco da artéria subclávia. No corpo, o ápice do pulmão atinge o nível da articulação esterno- clavicular ● Base do Pulmão: A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado). ● Margens do Pulmão: Os pulmões apresentam três margens: uma anterior, uma posterior e uma inferior. A borda anterior é delgada e estende-se à face ventral do coração. A borda anterior do pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida pelo coração, a incisura cardíaca. A borda posterior é romba e projeta-se na superfície posterior da cavidade torácica. A borda inferior apresenta duas porções: R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 38 (1) uma que é delgada e projeta-se no recesso costofrênico e (2) outra que é mais arredondada e projeta-se no mediastino ● Peso: Os pulmões tem em média o peso de 700 gramas. ● Altura: Os pulmões tem em média a altura de 25 centímetros. ● Faces: O pulmão apresenta três faces: a) Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e convexa, voltada para a superfície interna da cavidade torácica. b) Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava que assenta sobre a cúpula diafragmática. c) Face Mediastínica (face medial): é a face que possui uma região côncava onde se acomoda o coração. Dorsalmente encontra-se a região denominada hilo ou raiz do pulmão. pulmonar. ● Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes. O pulmão direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do lobo médio, a língula do pulmão. Pulmão Direito * Lobo Superior: apical, anterior e posterior * Lobo Médio: medial e lateral * Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral Pulmão Esquerdo * Lobo Superior: Apicoposterior, anterior, lingular superior e lingular inferior * Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral Hilo do Pulmão: A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos. IRRIGAÇAO E NUTRUÇÃO DO PULMÃO Dá-se pelas artérias brônquicas, ramas diretas da aorta. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 39 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 40 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 41 HISTOLOGIA ESTAÇÃO 1 – SISTEMA DIGESTIVO ESOFAGO; O esôfago é um tubo muscular cuja função é transportar o alimento até o estomago. Revestido por um epitélio PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO NÃO- CORNEIFICADO, Suas camadas são; adventícia, muscular, submucosa e mucosa Serosa; é uma camada de tecido conjuntivo que envolve o órgão misturando-se com o tecido conjuntivo circunjacente. Apenas a porção abdominal do esôfago esta recoberta por revestimento seroso A muscular divide-se em longitudinal externa e circular interna. Na porção proximal do esôfago encontramos fibras musculares esqueléticas. Não porção media; fibras mistas e na porção distal; fibras lisas A submucosa existem pequenas glândulas de muco; as GLANDULAS ESOFAGICAS que facilitam a passagem do alimento e protegem a mucosa R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 42 TRANSIÇÃO ESOFAGO GASTRICA; R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 43 ESTOMAGO Sua principal função é transformar o bolo alimento em massa viscosa (quimo), por meio da digestão por secreção acida e enzimática. Podemos identificar 4 regiões; cardias, fundo, corpo e piloro. Camadas; MUCOSA; revestida por epitélio COLUNAR SIMPLES, formando ivaginaçoes diretas a lamina própria formando as FOSSETAS GASTRICAS, que secretam muco alcalino em forma de gel, que protege a mucosa da acidez do suco gástrico. Ainda possui uniões oclusivas entre as células da fosseta, aumentando a proteção celular. A laminas própria esta formada por tecido conjuntivo frouxo contendo células musculares lisas. E células linfoides. A lamina própria do Fundo e corpo, estão preenchidas por glândulas tubulares ramificadas (GLANDULAS FUNDICAS). Possuindo 3 regiões distintas: ISTMO, COLO e BASE. O Istmo possui células tronco que substituirão células da fosseta e superficiais. O colo contem células OXINTICAS ou parietais. Arredondadas ou piramidais com núcleo esférico central e citoplasma eosinofilico. Sua função é secretar o HCL – acido clorídrico sob estímulos: PARASSIMPATICO / HISTAMINA / GASTRINA A base contem células ZIMOGENICAS e também células parietais. Basofilica, contem grânulos de secreção de PEPSINOGENIO, forma inativa que torna-se ativa na presença de acido, convertendo-se em PEPSINA. As células entero-endócrinas esta distribuídas pelo colo e base.: produzem SEROTONINA (aumenta motilidade0 e SOMATOSTATINA (inebe gastrina). SUBMUCOSA; separada da mucosa por uma camada de musculo liso; A MUSCULAR DA MUCOSA. Contem o plexo submucoso de MEISNER. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 44 C. OXINTICA C. ZIMOGENICA Região cárdica...............fosseta e glândula apresentam aproximadamente a mesma proporção Região gástrica..............fosseta curta e glândula longa Região pilórica.............. fosseta longa e glândula curta. A SEROSA apresenta-se como um revestimento de peritônio, tecido PAVIMENTOSO SIMPLES. Mais externa a todas as camadas. 4- FOSSETA GASTRICA R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 45 O PILORO, porção terminal do estomago, possui fossetas gástricas profundas,com aberturas das glândulas gástricas pilóricas, possuindo fossetas mais longas e gandulas mais curtas se comparadas a região da cardias. Assim, secretam muco e quantidades de enzimas lisossomais com muitas células enterro-endocrinas secretoras de gastrina. INTESTINO DELGADO Em aspecto geral, o intestino delgado apresenta uma mucosa com varias estruturas que aumentam sua superfície, aumentando assim a área disponível para absorção de nutrientes. Observando a olho nu podemos definir 3 estruturas características do ENTEROCITO: VALVUALAS DE KERCKRING; pregas circulares ou espirais, que constituem dobras da mucosa e submucosa. São mais desenvolvidas no Jejuno, porem também se encontram no Duodeno e Ileo. VILOSIDADES INTESTINAIS; Ou BORDA EM ESCOVA, caracterizam-se como projeções alongadas da mucosa (epitélio e lamina própria) em direção ao lumem. A presença de PREGA 3x, VILOSIDADE 10x e MICRO-VILOSIDADES 20x aumenta a superfície de absorção em um total de até 600X CRIPTAS DE LEEBERKUHN; são aberturas tubulares encontradas entre as vilosidades O epitélio do delgado caracteriza-se por um epitélio colunar simples com glândulas intestinais ricas em células-tronco, enterocitos (células absortivas), células caliciformes, células de paneth e células enteroendorcinas. As células Caliciformes, estão distribuídas entre as células absortivas. Produzem mucina que originam o muco, protegendo e lubrificando o revestimento do intestino. As células de Paneth, localizadas na porção basal das glândulas intestinais produzem LISOZIMAS capazes de digerir parede bacteriana, controlando a flora intestinal e atuando como uma barreira. As células M são células especializadas que recobrem as placas de Peyer do Ileo contendo numerosas ivaginaçoes basais com linfócitos e células apresentadoras de antígenos e macrófagos. Atuando como um órgão de defesa imunológica. Promovendo a resposta de IGA secretora. (Em maior quantidade no JEJUNO-ILEO) R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 46 LAMINA PROPRIA; composta de tecido conjuntivo frouxo, rica em vasos sanguíneo e linfáticos preenchendo as vilosidades. A MUSCULAR DA MUCOSA logo em seguida até dividir a SUBMUCOSA A SUBMUCOSA, no DUODENO, contem glândulas de secreção alcalina; as glândulas duodenais ou GALNDULAS DE BRUNNER, protegendo o duodeno do efeito acido do suco gastrico e aproximando o PH para otimização da secreção pancreática. Na SUBMUCOSA, também encontramos agregados linfoides; da PLACA DE PEYER. Revestido pelas células M que invaginam à Mucosa. Encontramos também o plexo submucoso de MEISNER. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 47 A MUSCULAR; apresenta as camada circular interna e longitudinal externa. Entre elas encontramos o plexo muscular de AWERBACH. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 48 DUODENO R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 49 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 50 FIGADO R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 51 ESTAÇÃO 2 – APARELHO URINARIO FUNÇÃO: ● Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico; ● Regulação da osmolalidade e das concentrações de eletrólitos dos líquidos corporais; ● Regulação da Pressão Arterial – excreção de sódio e de água, secreção de renina; ● Regulação do Equilíbrio Ácido-Básico - – excreção de ácidos e regulação das reservas de tampões dos líquidos corporais; ● Gliconeogênese - síntese de glicose a partir de aminoácidos e outros precursores durante o jejum prolongado; ● Secreção, metabolismo e excreção de hormônios ● Excreção de produtos de degradação do metabolismo e de substâncias químicas estranhas - – uréia, creatinina, ácido úrico, produtos finais da degradação da hemoglobina (bilirrubina), dentre outros. RIM: O rim constitui-se de uma cápsula de tecido conjuntivo denso (capsula de BOWMAN), de uma zona cortical e de uma zona medular. O néfron é a unidade morfofuncional dos rins. Cada rim possui aproximadamente 1 milhão de néfrons, que em associação formam o rim. Cada néfron é constituído pelas seguintes estruturas: Néfron: Corpúsculo renal, Túbulo contornado proximal, Alça de Henle ( parte delgada e parte espessa),Túbulo contornado distal As duas porções da alça de Henle, encontram-se na zona medular do rim. Já os corpúsculos renais e os túbulos de trajeto tortuoso (contorcidos proximal e distal) alojam-se no córtex (zona cortical). Corpúsculo renal ou de Malpighi – formado pelo Glomérulo (tufo de capilares) e pela Cápsula de Bowman, que envolve o glomérulo. Cada corpúsculo renal possui dois pólos: um vascular, onde penetra a arteríola aferente e sai a arteríola eferente; e um urinário, onde nasce o túbulo contorcido proximal. Nos capilares glomerulares existem células mesangiais. ● Células mesangiais- sustentação. Produzem o mesângio, juntamente aos macrófagos e mastócitos. Diminuem a filtração glomerular (FG). ● A Cápsula de Bowman (ou Glomerular) é constituída de dois folhetos: o Parietal (externo) - epitélio simples pavimentoso o Visceral (interno) – acloplado aos capilares glomerulares, representado por um conjunto de Podócitos (células com prolongamentos), cujos R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 52 prolongamentos secundários estão em contato direto com a membrana basal glomerular, e deixam entre si espaços chamados de fendas de filtração. Túbulo contorcido proximal: epitélio cúbico simples, com células apresentando uma grande quantidade de microvilosidades (“Borda em escova”). Continua-se com a Alça de Henle. Alça de Henle –formato da letra U, é a única parte do néfron encontrada na zona medular. Túbulo contorcido distal –epitélio cúbico simples, não possui a “Borda em escova”, pois a parte apical das células do túbulo apresentam microvilos mais curtos e esparsos. As células tornam-se cilíndricas, essa região denomina-se mácula densa. Evidências experimentais demonstram que a mácula densa é sensível à concentração dos íons de Sódio e de Cloro, produzindo um sinal molecular que modifica o calibre da arteríola aferente, regulando assim a filtração glomerular. Nessa região o T.C.D. entra em íntimo contato com as paredes das arteríolas aferente e eferente. Nesse ponto a túnica média da arteríola aferente também modifica-se apresentando, ao invés das fibras musculares lisas, as células justaglomerulares (JG), que apresentam características de células secretoras. Ductos ou tubos coletores – Recolhem o produto final do metabolismo de diversos néfrons. Epitélio cilíndrico simples. Aparelho justaglomerular –As células JG produzem a renina, que atua na elevação da Pressão Arterial e na secreção de aldosterona (um hormônio do córtex da glândula supra-renal). R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 53 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 54 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F UN C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 55 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 56 URETER -. O ureter é composto por três túnicas, que são as seguintes: Túnica Mucosa : Epitélio estratificado de transição. Lâmina própria de tecido conjuntivo denso. Túnica Muscular: Nos 2/3 superiores do ureter existem as seguintes camadas: * Longitudinal interna * Circular externa No terço inferior há as seguintes: * Longitudinal interna * Circular média * Longitudinal externa Túnica Adventícia – constituída por Tecido Conjuntivo Fibroelástico. BEXIGA– A bexiga também é composta por três túnicas, que são as seguintes: Túnica Mucosa : Epitélio estratificado de transição. Lâmina própria de tecido conjuntivo denso. Túnica Muscular* Longitudinal interna (formando o músculo Detrusor). * Circular média. * Longitudinal externa. Túnica Adventícia e Túnica Serosa – constituída por Tecido Conjuntivo Fibroelástico. Em sua porção superior, a bexiga possui uma pequena região revestida pelo folheto visceral do peritôneo. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 57 URETRA– A uretra masculina possui três porções – a prostática, a membranosa e a cavernosa ou peniana. Uretra prostática: Tem aproximadamente 3-4 cm de comprimento. É onde desembocam os dois Ductos Ejaculadores, pelos quais passa o esperma. É revestida por epitélio de transição. Uretra membranosa: é revestida por epitélio pseudo-estratificado colunar. Nela que estão situadas as glândulas de Cowper e um esfíncter de músculo estriado: o esfíncter externo da uretra. Uretra peniana ou cavernosa: Apresenta epitélio pseudo-estratificado colunar, com áreas de epitélio estratificado pavimentoso. As glândulas de Littré são do tipo mucoso e encontram-se em toda uretra, predominando na parte peniana. URETRA FEMININA, esta é um tubo de 4-5 cm de comprimento, revestido por epitélio plano estratificado, com áreas de epitélio pseudo-estratificado colunar. Possui um esfíncter de músculo estriado, o esfíncter externo da uretra, próximo à sua abertura no exterior. PATOLOGIAS RELACIONADAS Síndrome Nefrítica: também conhecida como Glomerulonefrite Difusa Aguda, caracteriza-se por um processo inflamatório que cursa com disfunção renal durante dias ou, por vezes, até semanas, que pode ou não se resolver. As bases para o R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 58 diagnóstico de Síndrome Nefrítica são: edema, hipertensão e hematúria (com ou sem cilindros hemáticos). Síndrome Nefrótica: As bases para o diagnóstico de Síndrome Nefrótica são: proteinúria maciça (excreção urinária de proteína > 3,5g/1,73m2 por 24 horas); hipoalbunemia (albumina < 3g/dl); edema periférico insidioso; hiperlipidemia; e lipidúria. Insuficiência Renal Aguda (IRA): associada à diminuição da taxa de filtração glomerular em um período de horas ou dias. Resulta na incapacidade do rim de manter o equilíbrio hidroeletrolítico e eliminar os resíduos nitrogenados. Insuficiência Renal Crônica (IRC): perda gradual, progressiva e irreversível da função renal. Das diversas causas, destacam-se as seguintes: diabetes melito (DM), glomerulonefrite crônica, doença renal policística, nefroesclerose hipertensiva , nefropatia obstrutiva e refluxo vesicoureteral. Tumores renais: O Carcinoma de Células Renais (CCR) é o principal tipo de tumor primário que acomete o rim. As bases para o diagnóstico de CCR são: hematúria macro ou microscópica; dor ou massa palpável em flanco; massa renal sólida em estudo por imagem; e sintomas sistêmicos podem estar presentes como perda de peso, febre, fadiga, hipertensão, anormalidades hormonais, entre outros. Muitas vezes o CCR cursa assintomático, e só diagnosticam-no quando já há a presença de metástases, que são mais comuns ordenadamente em pulmões, ossos, linfonodos regionais, fígado, supra-renais e cérebro. Metástases para outras localizações estão descritas mas são muito raras. ESTAÇÃO 3 – SISTEMA CIRCULATORIO De modo geral, os vasos sanguíneos apresentam as seguintes camadas: ● túnica íntima, constituída pelo endotélio, pela camada subendotelial de tecido conjuntivo frouxo e pela lâmina elástica interna de material elástico; As células endoteliais formam uma superfície lisa, diminuindo a fricção do fluxo sanguíneo. Essa superfície tem propriedades não trombogênicas, relacionadas com a secreção de substâncias anticoagulantes, como o fator ativador de plasminogênio, a trombomodulina, o glicosaminoglicano heparan sulfato, que se fixa à membrana plasmática, e o derivado de prostaglandina prostaciclina (PGI2) e o óxido nítrico (NO), que inibem a adesão das plaquetas. A PGI2 e o NO ainda induzem o relaxamento das células musculares lisas através da produção do AMPc e do GMPc, respectivamente. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 59 Em condições patológicas, as células endoteliais produzem fatores trombogênicos, incluindo o fator tecidual, o fator de Von Willebrand e o fator ativador de plaquetas. ● túnica média, que possui células musculares lisas dispostas circularmente, substâncias secretadas por essas células, como colágeno (principalmente do tipo III, que corresponde às fibras reticulares), elastina, proteoglicanas e glicoproteínas, e a lâmina elástica externa de material elástico; A perda da elasticidade da túnica média da artéria pode gerar um aneurisma: o vaso permanece dilatado, e a pressão diastólica diminui. A artéria pode se romper, tendo-se hemorragia e, frequentemente, sendo fatal. ● túnica adventícia, composta por tecido conjuntivo denso não modelado e por tecido conjuntivo frouxo, com fibras colágenas (colágeno do tipo I), fibras elásticas e proteoglicanas sintetizadas pelos fibroblastos. A túnica adventícia continua-se com o tecido conjuntivo dos órgãos vizinhos. Há a presença de pequenos vasos sanguíneos, denominados vasa vasorum, isto é, vasos dos vasos, que desempenham função nutridora. Os vasos são nutridos pela difusão de metabólitos do sangue que passa na sua luz, mas as túnicas média e adventícia dos vasos de grande calibre, especialmente das veias, onde corre sangue venoso, não são alcançadas, por isso a importância dos vasa vasorum. Devido à pressão sistólica, a túnica íntima das artérias próximas ao coração, com o tempo, lesa-se, espessando-se pela infiltração com material lipídico e pela deposição de fibras colágenas e elásticas (ateroma). A lesão pode atingir a túnica média, com destruição do tecido elástico e/ou das células musculares e substituição por colágeno. O espessamento e enrijecimento da parede das artérias constituem a arteriosclerose ou, em consequência do ateroma, a aterosclerose.O ateroma prejudica o fluxo do sangue e contribui para a formação de trombos. Estes resultam da agregação plaquetária sobre a superfíce lesada e podem obstruir o vaso, causando necrose (infarto) do tecido. Um fragmento do trombo pode entrar na circulação e obstruir pequenos vasos (embolia), como as arteríolas do cérebro. Conforme o calibre dos vasos ou se são veias ou artérias, alguns constituintes das camadas podem estar ausentes ou variar na sua espessura e composição R O D R I G O S . AU G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 60 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 61 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 62 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 63 ESTAÇÃO 4 – VIAS AEREAS VIAS AEREAS Vestibulo nasal: epitélio pavimentoso estratificado queratinizado: função; aquecimentos e umidificação do ar Epitélio respiratório: colunar pseudo estratificado ciliado com células caliciformes R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 64 ● Porção condutora: vestíbulo nasal até os brônquios terminais ● Porção respiratória: bronquíolos e alveolos TRAQUEIA: Possui um epitélio respiratório, COLUNAR PSEUDO-ESTRATIFICADO CILIADO com células caliciformes e gandulas sero-mucosas que se abrem à luz. Logo abaixo uma lamina própria de tecido conjuntivo frouxo. A secreção das glândulas forma uma substancia viscosa que removem particulas através do ar inalado e é levada de forma continua até a laringe através do batimento ciliar. Representam um numero variável de 16-20 cartilagens em forma de “C” cujo a porção livre é recoberta por feixes musculares que regulam sua dilatação ou constrição. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 65 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 66 PULMÃO A traqueia se ramifica originando dois brônquios, que penetram os pulmões através do hilo. Pelo hilo tambem penetram; ART e VEIA PULMONARES, ARTERIA BRONQUIAL, NERVO, VASOS LINFATICOS E BRONQUIO CORRESPONDENTE. Os BRONQUIOS, possuem cartilagem e células mucosas, ao penetrarem o pulmão, originam os brônquios primários (3 no pulmão direito e 2 no esquerdo, respectivamente para cada lobo pulmonar). Estes vao se ramificando e originando brônquios cada vez menores, BRONQUIOLOS (de 5 a 7). Os BRONQUIOLOS, não possui cartilagem e nem glândulas mucosas pois sua parede muscular é bem mais desenvolvida que no brônquio, passam a se chamar BRONQUIOLOS TERMINAIS, com um epitélio mais delgado colunar ou cubico simples com CELULAS DE CLARA (secretam uma substancia que protege o epitélio de alguns poluentes aéreo). Cada bronquíolo terminal origina um ou mais BRONQUIOLOS RESPIRATORIO, a transição entre a porção conduta e respiratória, tem células de clara, epitélio simples e forma uma camada ainda mais delgada e com regiões saculares que já realizam a troca gasosa; depois migra para porção respiratória (DUTOS ALVEOLARES, SACOS ALVEOLARES E ALVEOLOS epitélio simples pavimentoso) R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 67 ALVEOLOS: Membrana alvéolo-capilar: ENDOTELIO CAPILAR, do tipo não fenestrado, PNEUMOCITO TIPO I tambem chamado de célula alveolar pavimentosa, com núcleo achatado, liga-se as células vizinhas pelos desmossomos e uma membrana demasiada delgada. Possuindo tambem zona de uniões oclusivas que impedem a passagem de fluido do interstício para o interior do alvéolo, CONSTITUINDO A BARREIRA HEMATO- RESPIRATORIA PNEUMOCITO TIPO II, células septais, entre os pneumocitos tipo I, arredondados e sempre sobre a membrana basal do epitélio. Produz o SURFATANTE Os brônquios possuem características semelhantes a da traqueia porem vao diminuindo o espessamento do epitélio até chegarem na porção respiratória. ( COLUNAR ESTRATIFICADO – PSEUDO ESTRATIFICADO –SIMPLES CILINDRICO CILIADO - SIMPLES PAVIMENTOSO) R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 68 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 69 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 70 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 71 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 72 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O F U N C I O N A L P E R D A D E S A N G U E 2 0 1 4 Página 73
Compartilhar