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R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 1 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 2 ANATOMIA MEDULA ESPINHAL Ocupa o espaço raquidiano, tem uma forma cilíndrica, apresentando 2 engrossamentos ou 2 intumescências (cervical e Lombar) que correspondem a origem dos nervos que se dirigem aos membros, possuindo uma quantidade maior de neurônios. Limites: por cima; se funde com o bulbo, a nível da cisterna magna ou forame magno. Por baixo; termina no cone medular a nível de L2 continuando-se através do fílum terminale ou cauda equina (medula coccígea). Dimensoes: 43-45cm, 25-30 gramas Apresenta uma concavidade cervical / convexidade torácica / concavidade lombar. FACES Anterior: apresenta na linha media o; sulco médio anterior, limitado profundamente pela comissura ou fissura medular anterior. A cada lado do sulco médio saem as raízes anteriores. Margeando o sulco; passa a artéria espinhal anterior Posterior: apresenta na linha media o sulco médio, pouco profundo, lateralmente a cada lado do sulco médio apresenta o sulco colateral ou lateral posterior onde: saem as raízes posteriores e passa a artéria Margeando cada sulco temos simultaneamente; Arteria espinhal posterior direita (sulco direito) e artéria posterior esquerda (sulco esquerdo) Laterais; comunica as faces anteriores e posteriores. Particularidades: As artérias penetram o canal radicular das vertebras e se dirigem aos destinos. Na coluna cervical, as artérias que irrigam a medula são ramas colaterais das vertebrais, já na coluna torácica e lombar são ramos colaterais da Aorta (Artérias RADICULARES). R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 3 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 4 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 5 ESTRUTURAS Possui um conduto central ou conduto epêndimario cujo a função é movimentar o líquor do interior da medula. Notamos também a presença de uma estrutura em forma de “H”, o H medular: substancia cinzenta (corpo de neurônios), composto de 2 haste anteriores (motoras), haste laterais (simpáticas), 2 hastes posteriores (sensoriais). Ao redor encontramos a subst.. branca formando o manto medular que nada mais são do que axônios de neurônios. R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 6 LÂMINAS DE REXED As lâminas I, II, III e IV de Rexed formam a maior parte da ponta dorsal e são os locais onde geralmente terminam as fibras exteroceptivas primárias. A lâmina I corresponde ao núcleo póstero- marginal e a II à substância gelatinosa. As lâminas III e IV incluem a maior parte dos núcleos sensoriais principais. As V e VI ocupam a base da ponta dorsal, sendo subdivididas em compartimentos medial e lateral. Estas duas lâminas são importantes para a integração da informação motora somática, além de serem centros reflexos de importância e origem principal das fibras espinocerebelares, por serem os locais onde normalmente terminam as fibras proprioceptivas primárias. As lâminas VII e VIII incluem o núcleo dorsal de Clarke e as colunas de células intermediolateral e intermediomedial. Elas se estendem por toda a zona intermédia e as porções ventrais da substância cinzenta. A lâmina IX inclui as colunas motoras lateral e medial e a lâmina X, a substância cinzenta central da medula. RECEPTORES Quanto aos receptores mais superficial e que nos relacionam com o meio externo. Transmitem basicamente a dor lenta e rápida, temperatura e pressão, então temos: Os MECANORRECEPTORES; para pressão, onde podemos citar os receptores de MERKEL e de PACINI. MEISSNER (localizado em abundancia nas pontas dos dedos de mãos e pés, é responsável pelo tato epicritico e texturas vibratórias) VIAS DOLOROSAS: TERMORECEPTORES; KRAUSE; frio /RUFINI: Calor, distribuídos por toda a pele. TERMINAÇOES LIVRES: Nocicepção, dolorosa. R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 7 VIAS DOLOROSAS CONSCIENTE: NEOESPINOTALAMICAS 1)VIA ANTERO-LATERAL OU ESPINO TALAMICA, Fibras rápidas e fibras lentas, 1º neurônio: ganglio posterior 2º neuronio cornos posteriores medula;; se entrecruzam imediatamente e ascendem pelas colunas brancas laterais da medula até o 3º neuronio tálamo. Possui fibras C e A. As fibras lentas transmitem informaçoes constantes, com velocidade cerca de 0.5 M/s. e as fibras rápidas 120M/s. transmitem informações de DOR PROFUNDA VISCERAL, CALOR, FRIO E SENSAÇOES. LAMINAS I e V de REXED. 2)VIA COLUNA DORSAL- LEMNISCOMEDIAl, 1º neurônio: gânglio dorsal, onde as fibras aferentes entram pelos cornos posteriores da medula e seguem um caminho ascendente pelos fascículos GRACIL e CUNEIFORME e se cruzando somente no; 2º neurônio: BULBO, dirigindo-se ao lemnisco medial (continuação dos fascículos grácil e cuneiforme decussados) e então chega ao 3º neurônio: tálamo. SÃO FIBRAS GROSSAS E RAPIDAS (120M/s) tipo A delta. Transportam dor rápida e localizada e promovem o reflexo retirada. R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 8 INSCONCIENTE: PALEOESPINOTALAMICAS Condução lenta, fibras C, dor mal localizada porem de forte conotação afetiva Espino mesencefalica Espino-reticular Proprioespinal DERMATOMOS A formação dos somitos durante o desenvolvimento embrionário estabelece um padrão segmentar de inervação para o adulto. Um nervo espinhal segmentar inerva cada somito. A divisão e a migração de somito e das estruturas dele derivadas, que acontecem depois, determinam, em grande parte, o padrão da inervação do adulto. Cada somito forma um esclerótomo, um miótomo e um dermátomo. O primeiro forma os elementos do esqueleto axial. O miótomo forma o músculo estriado e o dermátomo contribui para o tecido conjuntivo subcutâneo. No adulto, o padrão da inervação reflete esta organização segmentar. Cada segmento cutâneo é um dermátomo. Segundo o Ângelo, o dermátomo é um território cutâneo inervado por fibras de uma única raiz dorsal, recebendo o nome da raiz que o inerva. Já conforme o Burt, existe superposição com cada nervo fornecendo parte da inervação para cada um dos dermátomos imediatamente adjacentes. Deste modo, no ambiente clínico, a perda de um nervo espinhal é de difícil detecção pela determinação da perda da sensibilidade cutânea. R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 9 PUNÇÃO LOMBAR E ANESTESIA EPIDURAL E RAQUIDIANA A parte mais inferior do canal medular não contém a medula, de modo que as agulhas ocas podem ser introduzidas com segurança no espaço subaracnóideo, a fim de remover o líquor para fins diagnósticos ( punção lombar), ou injetar substâncias radiopacas para a visualização radiológica do canal medular e do seu conteúdo ( mielografia). Podem também ser administrados anestésicos no espaço epidural nos procedimentos cirúrgicos ( bloqueio epidural), como também no espaço subaracnóideo ( anestesias raquidianas). Como visto, as anestesias medulares são feitas apenas no primeiro ou no terceiro espaços meníngeos descritos. Ambosos tipos de anestesias normalmente são feitos na região entre L2 e S2, na cisterna lombar. A agulha perfura a pele, o tecido celular subcutâneo e o ligamento interespinhoso. Se a anestesia for epidural, o anestesista tem que ter a habilidade de notar a R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 10 resistência imposta pelo ligamento amarelo. Já na anestesia raquidiana ,ainda há a perfuração da dura- máter e da aracnóide. Percebe- se que a agulha atingiu o espaço subaracnóideo pela presença do líquor que goteja da sua extremidade. O vazamento do líquor e a perfuração da dura- máter na anestesia raquidiana provocam dor de cabeça, incoveniente não presente na anestesia epidural. Além disto, a raquidiana é mais abrangente, pois o anestésico se difunde por todo o SNC através da circulação liquórica; enquanto a peridural atinge apenas as raízes dos nervos espinhais pela difusão do anestésico pelos forames intervertebrais. COLUNA VERTEBRAL Constituída de 4 porções: CERVICAL / TORACICA / LOMBAR/ SACROCOCCIX. Somando 33 vertebras (7C, 12T, 5L, 5S, 4c) Esta formada por ossos irregulares sobrepostos; as vertebras. CARACTERISTICAS COMUNS: todas as vertebras apresentam: CORPO; cilíndrico e anterior FORAME VERTEBRAL: por onde passa a medula PROCESSO ESPINHOSO: impar, medial PROCESSO TRANSVERSO: par, lateral 4 PROCESSOS ARTICULARES: articula uma vertebra com outro, sendo 2 superiores e 2 inferiores 2 LAMINAS; direita e esquerda que une o processo espinhoso aos transversos 2 PEDICULOS: Une o processo transverso ao corpo vertebral Diferenças entre o corpo surgem a medida que a a coluna vai tornando cada vez mais distal. Articulação; INTERVERTEBRAL. São anfiartroses (semi-moveis) fixas pelos ligamentos: R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 11 INTER-OSSEO: Tambem chamado de menisco ou disco intercalando os corpos vertebrais LIGAMENTO PERIFERICO OU VERTEBRAL COMUM; 2 cintas fibrosas verticais longas que envolve anteriormente e posteriormente os corpos vertebrais LIGAMENTO AMARELO: revestindo o canal medular e formando os espaços raquidianos PROCESSO ARTICULARES: articulam as facetas LIGAMENTO INTER-ESPINHOSO LIGAMENTO SUPRA-ESPINHOSO LIGAMENTO INTER-TRANSVERSO R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 12 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 13 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 14 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 15 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 16 CEREBRO POLIGONO DE WILISO encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: vértebro-basilar (artérias vertebrais) carotídeo (artérias carótidas internas). Estas são artérias especializadas pela irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o Polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para vascularização cerebral. As artérias vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar. Ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais. As artérias carótidas internas originam, em cada lado, uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior. As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior. As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores. R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 17 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 18 Tambem, vale ressaltar que; O encéfalo é irrigado pelas artérias cerebrais: Anterior: região medial inter-hemisferica e supero lateral Media: região lateral Posterior: base do cérebro, diencéfalo e região ociptal R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 19 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 20 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 21 NEURÔNIOS CORTEX CEREBRAL O NEUROPILO se constitui de células da glia, axônios e dendritos que não se distinguem na coloração H.E COLORAÇÃO PARA VISUALIZAR NEURONIO= PRATA R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 22 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 23 CEREBELO R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 24 SISTEMA NERVOSO PERIFERICO R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 25 LÂMINAS DO MORFO R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 26 R o d r i g o S . A u g u s t o – M o r f o f u n c i o n a l / D O R 2 0 1 4 Página 27
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