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R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 1 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 2 ANATOMIA ESOFAGO ORIGEM: borde inferior do musculo constritor inferior da faringe e borde inferior da cartilagem cricóide a nível da 6-7ª cervical TRAJETO: ocupa a porção pré-vertebral (face anterior dos corpos vertebrais). Situando-se no mediastino posterior. Em seu trajeto, originam-se duas curvaturas laterais: a primeira: côncava à direita, e outra inferior côncava á esquerda antes de atravessar a porção muscular do diafragma. Orientando-se á esquerda até chegar ao estomago. TERMINAÇÃO: o esôfago se abre na parte medial do 1/3 superior do estomago; no OSTIO CARDIAS. Na altura da 10ª ou 11ª torácica. MORFOLOGIA: mede 25-30 cm no adulto. 5cm cervical, 16 a 20cm no tórax, 1 a 2cm para travessia diafragmática e 3 a 4cm no abdome. Quando vazio, apresenta uma luz colabada. Distendido, apresenta 3 estreitamentos: CRICOIDIO, AORTICOBRONQUIAL e DIAFRAGMATICO, separados por zonas ligeiramente dilatadas. CONSTITUIÇÃO: Adventicia; tecido conjuntivo Muscular: Musculo esofágico: musculo liso mesclado de fibras esqueléticas do seu 1/3 superior (do musculo constritor inferior da faringe). CAPAS; LONGITUDINAL EXTERNA e CIRCULAR INTERNA. Sub-Mucosa e Mucosa; rico em gandulas seromucosas (glândulas esofágicas) RELAÇÕES: Esôfago cervical; separado da coluna vertebral pelos músculos e fáscia pré- vertebral, preenchido por tecido conjuntivo denso, com tabiques laterais formando o espaço retro-esofagico ou retro visceral de HENKE; Favorecendo o movimento e deslizamento do esôfago. A sua frente, se relaciona com a tireoide, artérias tireóideas, traqueia e nervo laríngeo recorrente esquerdo (sulco traqueoesofagico). O nervo Vago desce lateralmente ao esôfago, quando que, em sua porção torácica, sofre uma rotação onde o nervo vago ESQUERDO passa a ser ANTERIOR, e o nervo vago DIREITO torna-se Posterior, atravessando o hiato diafragmático, junto da Aorta em sua face anterior. Logo ao penetrar o abdome, o esôfago apresenta-se como um órgão retro- peritoneal, recoberto somente em sua face anterior por uma lamina de peritônio. Possui Dois esfíncteres: esfíncter esofágico superior e esfíncter esofágico inferior. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 3 VASCULARIZAçÃO: ARTERIAS: estendem-se por todo sua extensão, sendo originarias de artérias vizinhas. Na Região Cervical: As artérias tireóideas inferiores (ramas da sub-clavia), originam as artérias esofágicas superiores. No Tórax: as artérias esofágicas são provenientes diretas da Aorta e das inter- costais. No abdome, as artérias esofágicas são originarias das frênicas ou diafragmáticas inferiores de pequenos diâmetros e menor funcionalidade. VEIAS: Na região cervical as veias são drenadas para a tireóidea inferior. No tórax, as veias são drenadas para a circulação ÁZIGOS e finalmente para a Cava Superior. No abdômen, a gástrica esquerda drena o esôfago. Vale lembrar que os plexos venosos do 1/3 inferior do esôfago estabelecem comunicação entre os sistemas porta e cava superior, anastomose Porto-Cava. Em afecções que causam hipertensão Portal (cirrose hepática), os plexos esofágicos se hipertrofiam originando varizes esofágicas, podendo produzir hemorragias mortais. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 4 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 5 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 6 ESTOMAGO CONFIGURAÇÃO: Fundo, corpo, antro e piloro. CURVATURA MAIOR; possui um trajeto côncavo, ao borde inferior, que se estende desde o Cardias e ÂNGULO DE HIZ até o piloro. CURVATURA MENOR; localizado no borde superior, dirigida para a direita e para cima, até um nível entre o antro e canal pilórico (INCISURA ANGULAR). Sendo grossa, por onde passam vasos e nervos que penetram o estomago, sendo considerada como “hilo” gástrico. ESFINCTERES: CARDIAS; ostio oval, superior. Não se encontra marcado por nenhum relevo muscular. PILORO; situado na parte inferior da curvatura menor. Possui um estreitamento muscular liso que abre e fecha o ostio (esfíncter do piloro). Abrindo-se ao duodeno. CONSTITUIÇÃO: SEROSA; superficial, formada por peritoneo MUSCULAR; A única que apresenta 3 camadas de músculos: Obliquas Internas/ Circular Media/ Longitudinais externas SUB-MUCOSA; Tecido conjuntivo denso com numerosos vasos e nervos. MUCOSA; espessa e com numerosas pregas longitudinais. Contem as glândulas gástricas. PERITONEO GASTRICO; Intra-peritoneal OMENTO MENOR; situado entre a curvatura menor do estomago e o hilo hepático (face visceral do fígado). LIGAMNETO GASTROESPLÊNICO; estende-se da metade superior da curvatura maior ate o hilo esplênico. Em sua espessura contem a artéria gastroepiploica esquerda e os vasos curtos originados da artéria esplênica. Este ligamento continua-se acima com o ligamento gastro-frenico. OMENTO MAIOR; origina-se na parte inferior da curvatura maior e porção ascendente do duodeno, desde então ambas laminas descem ate o púbis, aderindo-se a face superior do mesocolon transverso. Permanecendo “livre” em seu borde inferior. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 7 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 8 RELAÇÕES: ESPAÇO DE TRAUBE: limitado abaixo pelo borde condral esquerdo, acima por uma linha côncava que sobre passa o 5º EIC, lateralmente pela linha axilar. Delimitando um espaço vazio ocupado pelo estomago, com hiper Timpanismo. TRIANGULO DE LABBE: é a região de acesso cirúrgico ao estomago, limitado por: (VERTICE DIREITO)-superior e a direita; pelo borde anterior do fígado. (VERTICE ESQUERDO)- reborde costal esquerdo. (BASE)- uma linha horizontal traçada na base da 9ª costela. REGIÃO DE LUSHKA; Região Celíaca das transcavidade dos epiplons; acima: pela cúpula diafragmática. Abaixo: pelo cólon transverso e pelo seu mesocólon. A direita: a vesícula biliar como o mais interno dos órgãos da localização subfrénica direita ou tanto a fosseta cística da face inferior do fígado. A esquerda: 1ª porção do duodeno. Adiante: músculos grandes retos do abdómen que se fixam tanto no apêndice xifoide como em ambos os rebordos condro-costais.Profundamente temos sobre o plano osteo-muscular de T9 a L1, peritônio parietal dando passagem a Cava Inferior, Aorta e tronco celiaco ( retro-peritoneais) VASCULARIZAÇÃO: ARTERIAS: proveniente das ramas do tronco celíaco; (gástrica esquerda, hepática e esplênica). GASTRICA ESQUERDA: destino esofago-gastrico, se dirige para frente, acima e para a esquerda; alcançando a curvatura menor bifurcando-se em ANTERIOR E POSTERIOR. HEPATICA E ESPLENICA: emitem ramas colaterais ao estomago. HEPATICA: origina a gástrica direita (pilórica), anastomosando-se com a gástrica esquerda e a gastroomental ( continuação da gastro-duodenal). Dirigindo-se a gastroomental esquerda, rama da esplênica. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I NA L - 2 0 1 4 Página 9 ESPLENICA; proporciona ao estomago as artérias gastroomental esquerda e gástricas curtas. VEIAS: Geralmente acompanham as artérias de mesmo nome, sendo drenadas para o sistema Porto-Cava inferior. DUODENO E VIAS BILIARES 1ª PORÇÃO; ascendente, intra-peritoneal 2ª PORÇÃO; descendente, retro-peritoneal. Recebe os condutos excretores biliar e pancreático. Desembocam; PAPILA MAIOR (provem da ampola hepato-pancreatica, de VATER – sua abertura é controlada pelo esfíncter de ODDI) e PAPILA MENOR;(duto pancreático acessório de SANTORINI). 3ª PORÇÃO; horizontal, retro-peritoneal. 4ª PORÇÃO; ascendente, intra-peritoneal. Fixa e sustentada pela flexura ou ângulo DUODENOJEJUNAL, uma formação fibro-muscular formado pelo musculo suspensor do duodeno (MUSCULO DE TREITZ), Formando o ÂNGULO DE TREITZ. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 10 VASCULARIZAÇÃO: ARTERIAS; PANCREATODUODENAIS, rama anastomitica da gástrica direita e da mesentérica superior. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 11 VIAS BILIARES: INTRA-HEPATICAS: duto hepático direito e esquerdo. EXTRA-HEPATICAS: Os condutos hepáticos unen-se para formar-se um único conduto; o conduto Hepato-comum. Logo após, recebe a via biliar acessória ou duto cístico, unindo-se e formando o CONDUTO COLÉDOCO. ESFINCTER DA AMPOLA HEPATO-PANCREATICA (DE ODDI): é uma formação muscular lisa, rodeando a terminação dos condutos biliar e pancreático, dependente do musculo liso duodenal. INDEPENDENTE DO ESFINCTER DE ODDI: temos 3 estruturas; Esfincter colédoco; extra-duodenal envolve o colédoco Esfincter Pancreatico; envolvendo o duto de wirsung. Esfincter Comum R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 12 PÂNCREAS É um órgão de secreção mista, Retro-peritoneal, localizado posteriormente ao estomago e de intima relação com o duodeno, alargado da direita à esquerda e dividindo-se em CABEÇA, COLO, CORPO E CAUDA. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 13 Internamente, em seu parênquima, apresenta dutos: Um PRINCIPAL e central ou de WIRSUNG que desemboca na papila maior e outro ACESSORIO, lateralizado ou de SANTORINI que desemboca na papila menor do duodeno. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 14 VASCULARIZAÇÃO ARTERIAS: Arteria pancreato-duodenal, rama anastomotica da gástrica direita, gastro-duodenal e mesentérica superior. DRENAGEM VENOSA; dirigem-se ao sistema porta pelas veias homônimas das artérias. FIGADO É uma glândula anexa do aparelho digestivo, produtor da bile que é armazenada na vesícula biliar. É o órgão mais volumoso do organismo, localizado no hipocôndrio direito. O sangue chega por duas vias: Arteria hepática e Veia Porta. Saindo do fígado pelas veias hepáticas (supra-hepaticas), até a cava inferior. Possui 3 faces: SUPERIOR; diafragmática INFEIROR; visceral POSTERIOR; toraco-vertebral. Nua, não revestida de peritoneo Este, sustentado pelo ligamento das VEIAS SUPRA-HEPATICAS e envolvido por uma capsula de peritoneo, chamada de capsula de GLISSON. Formado pelos ligamentos: redondo, venoso, falciforme, coronários (ant e post), triangular direito e triangular esquerdo. O recesso entre os ligamentos coronários forma a face NUA do fígado, onde não há revestimento de peritoneo. Anatomicamente, dividi-se em 4 lobos; lobo esquerdo, lobo direito, lobo quadrado e lobo caudado ou de spigel. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 15 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 16 Cirurgicamente, esta divisão é feita ao nível do porta-hepatis (local onde a artéria hepática e a veia porta se dividem em ramos D e E). Os lobos D e E cirúrgicos podem ser subdivididos em 8 segmentos os quais são usados para orientar as ressecções. Suprimento sangüíneo veia porta (70-80%) e artéria hepática. Pela veia porta chega ao fígado todo material absorvido nos intestinos, com exceção de parte dos lipídios que é transportada por via linfática. A tríade portal é formada pela artéria hepática, veia porta e ducto colédoco. Ela adentra na base do fígado. O fígado é composto de pequenas áreas chamadas lóbulos ou segmentos hepáticos, onde cada uma possui uma “tríade portal interlobular” composta por um ramo da artéria hepática, um ramo da veia porta e um ducto biliar. Tríade Portal Interlobular: Ramo da artéria hepática: a artéria hepática própria se ramifica em artérias hepáticas direita e esquerda, que se ramificam nos pequenos ramos da A. hepatica Um ramo da veia porta: a veia porta se ramifica em veias portas direita e esquerda, que se ramificam nos pequenos ramos da veia porta. Um ducto biliar: os ductos biliares se anastomosam em ductos hepáticos direito e esquerdo, que se unem virando o ducto hepático, que recebe o ducto cístico da vesícula biliar, e vira ducto colédoco (que ainda recebe o ducto pancreático, transformando-se em ampola de Vater ou ampola hepatopancreática). “H” HEPATICO Existe no fígado uma estrutura em forma de H, chamada “H hepático”, composto da seguinte forma: a veia cava e a vesícula biliar são uma perna do H; o hilo hepático é a barra transversa do H; a fissura do ligamento venoso e a fissura do ligamento redondo formam a outra uma perna do H. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 17 A veia Porta é formada pela veia mesentérica Superior e pela esplênica( que recebe a mesentérica inferior), e por troncos superiores de drenagem do estomago, duodeno, e pâncreas. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 18 SEGMENTAÇÃO HEPATICA: O fígado é dividido em lobo direito e esquerdo, funcionalmente, pela cissura Porta Principal, também chamada de LINHA DE CANTLIE, originada da fossa da vesícula biliar e ligamento venoso, correndo em direção vertical e cranial, paralela a 4cm a direita do ligamento falciforme. Internamente, as 3 veias hepáticas que drenam o sangue do fígado para a cava inferior, dividem o fígado em 4 setores, cada um dos quais recebe um pedículo porta. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 19 BAÇO; Intra-peritoneal. Tem aproximadamente 12 cm de comprimento, 8 cm de largura e 4 cm de espessura. Os critérios ecográficos de normalidade são ligeiramente superiores aos descritos na anatomia. MORFOLOGIA; Tem a forma de um tetraedro irregular, com: uma face postero-lateral ou diafragmática; uma face postero-medial ou renal; uma face antero-medial ou gástrica; uma face antero-inferior ou cólica. O rim esquerdo, o estômago e o ângulo esplénico deixam impressões na superfície do baço, nas respectivas faces. Os vasos hilares estão localizados entre o estômago e o rim. O eixo principal é oblíquo para baixo, para a frente elateralmente, variando, contudo, em função do biótipo do paciente. ARTERIA: esplênica, VEIA: esplênica R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 20 INTESITINO DELGADO Apresenta 3 porções; DUODENO (já mencionado), JEJUNO e ILEO. JEJUNO E ILEO O jejuno inicia-se a partir do ângulo ou flexura duodeno-jejunal (De TREITZ), comunicando-se com íleo em um ponto de distinção incerto ao longo de sua extensão, enquanto que o íleo se comunica terminalmente com o ceco, na válvula íleo-cecal. DIMENÇOES; de 2-3 cm de diâmetro. Jejuno (2,5 metros) – Ileo (3,5 metros) CAPAS: Mucosa, sub-mucosa, muscular (circular int. e longitudinal ext.). Serosa. Diferenças entre duodeno e jejuno: Na prática as diferenças entre o duodeno e o jejuno são poucas. O íleo é menos espesso, menos vascularizado, menos avermelhado, mais próximo ao hipogástrio, tem a mucosa mais lisa, tem muita capacidade de absorção e o mesentério tem mais gordura. O jejuno é mais espesso, mais vascularizado, mais avermelhado, mais próximo a região umbilical do abdome, tem a mucosa extremamente pregueada, tem pouca capacidade de absorção e o mesentério tem menos gordura. VASCULARIZAÇÃO; O intestino delgado é vascularizado pela artéria mesentérica superior, que penetra o mesentério (meso intestinal), uma lamina de peritoneo que liga as alças intestinais e carrega sua vascularização, inervação e linfáticos. Acompanhando o seguinte esquema; (IRRIGAÇÃO COMPLETA DA ARTERIA MESENTERICA SUPERIOR – ATÉ A PRIMEIRA METADE DO COLON TRANSVERSO.) A drenagem venoso é feita por vaso de nomes homônimos, drenados para a veia mesentérica superior e circulação porta R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 21 INTESTINO GROSSO Começa na válvula íleo-cecal e em sua porção terminal, se abre ao exterior pelo ânus. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 22 Esta dividido em vários compartimentos, o primeiro é o ceco junto ao apêndice vermiforme. Logo após, temos o colon ascendente dirigindo-se a face inferior do fígado, inclinando-se a esquerda logo abaixo do fígado, formando a flexura hepática. O colon transverso, dirigi-se horizontalmente ao flanco esquerdo onde a nível do baço se flexiona inferiormente, formando a flexura esplênica e assumindo direção caudal; constituindo o colon descendente. Logo a nível da linha arqueada, o intestino assume a forma de um “S”, originando o colon sigmoide que a nível de S3 se continua pelo intestino reto até o orifício anal. O Reto apresenta-se como uma porção do órgão intra-peritoneal( porção superior) e uma porção extra-peritoneal (porção inferior). RELAÇOES; O intestino grosso apresentam algumas características: Possuí 3 tênias musculares em sua longitude, são ela; Livre, Omental e Meso- colica Apresenta dilatações segmentares, em formato de “gomos”, chamadas de HAUSTRAÇÕES. Apresentam pequenas massas gordurosas, desenvolvidas abaixo do peritoneo e aderidas as alças, chamadas de; APENDICES EPIPLOICAS ou OMENTAIS. VASCULARIZAÇÃO: como dito anteriormente, a primeira metade do intestino grosso é vascularizada pela artéria mesentérica superior. Logo após, a segunda metade do colon transverso, o colon descendente, sigmoide e a porção superior (intra-peritoneal) do reto; é irrigada pela ARTERIA MESENTERICA INFERIOR. A metade inferior do reto recebe irrigação colateral da artéria ilíaca interna. O apêndice apresenta um peritônio próprio; o MESO-APÊNDICE, por onde liga o apêndice e passam vaso e nervo apendicular R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 23 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 24 RADIOLOGIA E EXPLORAÇÃO R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 25 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 26 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 27 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 28 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 29 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 30 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 31 HISTOLOGIA ESOFAGO; O esôfago é um tubo muscular cuja função é transportar o alimento até o estomago. Revestido por um epitélio PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO NÃO- CORNEIFICADO, Suas camadas são; adventícia, muscular, submucosa e mucosa Serosa; é uma camada de tecido conjuntivo que envolve o órgão misturando-se com o tecido conjuntivo circunjacente. Apenas a porção abdominal do esôfago esta recoberta por revestimento seroso A muscular divide-se em longitudinal externa e circular interna. Na porção proximal do esôfago encontramos fibras musculares esqueléticas. Não porção media; fibras mistas e na porção distal; fibras lisas A submucosa existem pequenas glândulas de muco; as GLANDULAS ESOFAGICAS que facilitam a passagem do alimento e protegem a mucosa R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 32 TRANSIÇÃO ESOFAGO GASTRICA; R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 33 ESTOMAGO Sua principal função é transformar o bolo alimento em massa viscosa (quimo), por meio da digestão por secreção acida e enzimática. Podemos identificar 4 regiões; cardias, fundo, corpo e piloro. Camadas; MUCOSA; revestida por epitélio COLUNAR SIMPLES, formando ivaginaçoes diretas a lamina própria formando as FOSSETAS GASTRICAS, que secretam muco alcalino em forma de gel, que protege a mucosa da acidez do suco gástrico. Ainda possui uniões oclusivas entre as células da fosseta, aumentando a proteção celular. A laminas própria esta formada por tecido conjuntivo frouxo contendo células musculares lisas. E células linfoides. A lamina própria do Fundo e corpo, estão preenchidas por glândulas tubulares ramificadas (GLANDULAS FUNDICAS). Possuindo 3 regiões distintas: ISTMO, COLO e BASE. O Istmo possui células tronco que substituirão células da fosseta e superficiais. O colo contem células OXINTICAS ou parietais. Arredondadas ou piramidais com núcleo esférico central e citoplasma eosinofilico. Sua função é secretar o HCL – acido clorídrico sob estímulos: PARASSIMPATICO / HISTAMINA / GASTRINA A base contem células ZIMOGENICAS e também células parietais. Basofilica, contem grânulos de secreção de PEPSINOGENIO, forma inativa que torna-se ativa na presença de acido, convertendo-se em PEPSINA. As células entero-endócrinas esta distribuídas pelo colo e base.: produzem SEROTONINA (aumenta motilidade0 e SOMATOSTATINA (inebe gastrina). SUBMUCOSA; separada da mucosa por uma camada de musculo liso; A MUSCULAR DA MUCOSA. Contem o plexo submucoso de MEISNER. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O: D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 34 C. OXINTICA C. ZIMOGENICA Região cárdica...............fosseta e glândula apresentam aproximadamente a mesma proporção Região gástrica..............fosseta curta e glândula longa Região pilórica.............. fosseta longa e glândula curta. A SEROSA apresenta-se como um revestimento de peritônio, tecido PAVIMENTOSO SIMPLES. Mais externa a todas as camadas. 4- FOSSETA GASTRICA R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 35 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 36 O PILORO, porção terminal do estomago, possui fossetas gástricas profundas, com aberturas das glândulas gástricas pilóricas, possuindo fossetas mais longas e gandulas mais curtas se comparadas a região da cardias. Assim, secretam muco e quantidades de enzimas lisossomais com muitas células enterro-endocrinas secretoras de gastrina. INTESTINO DELGADO Em aspecto geral, o intestino delgado apresenta uma mucosa com varias estruturas que aumentam sua superfície, aumentando assim a área disponível para absorção de nutrientes. Observando a olho nu podemos definir 3 estruturas características do ENTEROCITO: VALVUALAS DE KERCKRING; pregas circulares ou espirais, que constituem dobras da mucosa e submucosa. São mais desenvolvidas no Jejuno, porem também se encontram no Duodeno e Ileo. VILOSIDADES INTESTINAIS; Ou BORDA EM ESCOVA, caracterizam-se como projeções alongadas da mucosa (epitélio e lamina própria) em direção ao lumem. A presença de PREGA 3x, VILOSIDADE 10x e MICRO-VILOSIDADES 20x aumenta a superfície de absorção em um total de até 600X CRIPTAS DE LEEBERKUHN; são aberturas tubulares encontradas entre as vilosidades O epitélio do delgado caracteriza-se por um epitélio colunar simples com glândulas intestinais ricas em células-tronco, enterocitos (células absortivas), células caliciformes, células de paneth e células enteroendorcinas. As células Caliciformes, estão distribuídas entre as células absortivas. Produzem mucina que originam o muco, protegendo e lubrificando o revestimento do intestino. As células de Paneth, localizadas na porção basal das glândulas intestinais produzem LISOZIMAS capazes de digerir parede bacteriana, controlando a flora intestinal e atuando como uma barreira. As células M são células especializadas que recobrem as placas de Peyer do Ileo contendo numerosas ivaginaçoes basais com linfócitos e células apresentadoras de antígenos e macrófagos. Atuando como um órgão de defesa imunológica. Promovendo a resposta de IGA secretora. (Em maior quantidade no JEJUNO-ILEO) R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 37 LAMINA PROPRIA; composta de tecido conjuntivo frouxo, rica em vasos sanguíneo e linfáticos preenchendo as vilosidades. A MUSCULAR DA MUCOSA logo em seguida até dividir a SUBMUCOSA A SUBMUCOSA, no DUODENO, contem glândulas de secreção alcalina; as glândulas duodenais ou GALNDULAS DE BRUNNER, protegendo o duodeno do efeito acido do suco gastrico e aproximando o PH para otimização da secreção pancreática. Na SUBMUCOSA, também encontramos agregados linfoides; da PLACA DE PEYER. Revestido pelas células M que invaginam à Mucosa. Encontramos também o plexo submucoso de MEISNER. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 38 A MUSCULAR; apresenta as camada circular interna e longitudinal externa. Entre elas encontramos o plexo muscular de AWERBACH. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 39 DUODENO R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 40 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 41 JEJUNO PARTICULARIDADE: Submucosa não apresenta glândulas de BRUNNER R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 42 ILEO INTESTINO GROSSO Caracteriza-se por ausência de pregas mucosas e abundantes glândulas intestinais (longas ricas em células caliciformes), com poucos enterocitos e absorção reduzida para nutrientes. Há absorção abundante de agua, até 4litros. A lamina própria é rica em células linfoides. A muscular apresenta igualmente circular interna e longitudinal externa. Revestimento seroso. APENDICE VERMIFORME: de lumem irregular, sendo uma ivaginaçao do ceco. Apresenta nódulos linfoides abundantes. Sua estrutura celular é semelhante ao intestino grosso. R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 43 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 44 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 45 PÂNCREAS R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 46 R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 47 FIGADO R O D R I G O S . A U G U S T O – M O R F O : D O R A B D O M I N A L - 2 0 1 4 Página 48
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