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APG 24 - SISTEMA URINÁRIO

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Apg 25: 
1. compreender a anatomia, histologia e embriologia do sistema 
urinario 
 
Os sistemas urinário e genital se desenvolvem a partir 
de tecido mesodérmico. Desenvolvem-se três sistemas 
urinários em uma sequência temporal, a partir do 
segmento cranial até o caudal: 
• O pronefro, que se forma na região cervical, é 
vestigial. Aparece no inicio da 4 semana, a partir de 
unidades excretórias vestigiais, os nefrótomos, que 
regridem antes que se formem outros mais caudais. 
Até o fim da quarta semana, todos os indícios do 
sistema pronéfrico desapareceram. Os duetos 
pronéfricos dirigem-se caudalmente e se abre1t1 na 
cloaca O pronefro se degenera, porém a maioria dos 
duetos pronéfricos persiste e é utilizada pelo próxi1t10 
conjunto de rins. 
• O mesonefro, que se forma do mesoderma 
intermediário das regiões torácica e lombar, é grande e 
caracterizado por unidades excretórias (néfrons) e seus 
próprios ductos coletores, o ducto mesonéfrico ou 
wolffiano. No início da quarta semana durante a 
regressão do sistema pronéfrico, aparecem os 
primeiros túbulos excretores do mesonefro. Eles se 
alongam rapidamente, formam uma alça em feitio de 
“S” e envolvem o tufo de capilares que formará o 
glomérulo. O mesonefro é formado por glomérulos e 
túbulos mesonéfricos. Os túbulos se abrem nos ductos 
mesonéfricos, originalmente ductos pronéfricos. Os 
ductos mesooéfricos se abrem na cloaca. Nos seres 
humanos, funciona por um período curto, e a maior 
parte desse sistema desaparece. Os ductos e os túbulos 
dos mesonefros formam o conducto dos 
espermatozoides dos testículos para a uretra. Nas 
mulheres, esses ductos regridem. 
 
 
 
• O metanefro, primórdio do rim permanente, na 5 
semana, desenvolve-se a partir de duas fontes. Ele 
forma seus próprios túbulos excretórios, ou néfrons, 
como o mesonefro, mas seu sistema coletor se origina 
a partir do broto ureteral, uma excrescência do ducto 
mesonéfrico. Esse broto dá origem ao ureter, à pelve 
renal, aos cálices e a todo o sistema coletor. A conexão 
entre os sistemas tubulares coletores e excretórios é 
essencial para o desenvolvimento normal. 
broto uretérico é una envaginação do ducto 
mesooéfrico, próximo à sua entrada na cloaca, e é o 
primórdio do ureter; pelve renal, cálices e túbulos 
coletores 
túbulos coletores retos – 4 geração – cálices maiores 
– cálices menores 
O alongamento do broto penetra o blastema 
metanefrogênico - uma massa de células derivada do 
cordão nefrogêtúco - que forma os néfron.s. 
túbulo coletor arqueado induz grupos de células 
mesequimais do blastema metanefrogênico a formar 
pequenas vesículas metanéfricas – túbulos 
renais/metanéfricos – glomérulos – túbulo contorcido 
proximal, alça de henle, túbulo contorcido distal.......... túbulo 
coletor arqueado (união) – túbulo coletor reto – calice 
menor- cálice menor – ureter 
túbulo urinífero: nefrons + túbulos coletores 
.A divisão precoce do broto ureteral pode produzir rins 
bífidos ou supranumerários, com ureteres ectópicos. 
Como os rins se desenvolvem na região pélvica e, a 
seguir, “ascendem” para seu local na região lombar, as 
posições anormais do rim, como rim pélvico e em 
ferradura, ocorrem. 
A bexiga desenvolve-se durante a quarta e sétima 
semanas, enquanto a cloaca, o repositório comum para 
os rins primitivos e o sistema intestinal, subdivide-se no 
seio urogenital e, posteriormente, no canal anal por 
meio do septo urorretal. A porção anterior desse seio 
se diferencia na bexiga. A porção restante do seio 
diferencia-se nas porções prostática e membranosa da 
uretra nos homens e na uretra nas mulheres 
 
ANATOMIA EXTERNA 
Em forma de feijão, situam-se em uma posição 
retroperitoneal (atrás do peritônio parietal) na região 
lombar superior da parede posterior do abdome 
Estão a nível da 11a ou 12ª vértebra torácica 
superiormente até a 3a vértebra lombar inferiormente 
Rim direito é mais inferior (fígado) do que o esquerdo 
Superfície lateral é convexa e superfície medial é 
côncava 
Hilo renal: fenda vertical onde vasos, ureteres e nervos 
entram e saem do rim 
Na parte superior há uma glândula suprarrenal (adrenal) 
Cápsula fibrosa: tecido conjuntivo denso, adere 
diretamente à superfície do rim, mantendo sua forma e 
constituindo uma barreira que pode inibir a disseminação 
de infecção partindo das regiões circundantes 
Externa à cápsula fibrosa encontra-se a cápsula adiposa 
perirrenal e externo a ela há um envoltório de fáscia 
renal (corpo adiposo) - amortecem choques que os rins 
venham a sofrer e os ajudam a manter-se em seus 
lugares 
 
ANATOMIA INTERNA 
Córtex renal: aparência granular. Colunas renais, que são 
extensões do córtex renal para dentro, separam as 
pirâmides adjacentes 
Medula renal: pirâmides renais. A base de cada pirâmide 
faz fronteira com o córtex, enquanto o ápice/papila renal, 
aponta para dentro. 
Formado por lobos: consiste em uma única pirâmide 
renal e um tecido cortical que circunda essa pirâmide. 
Existem de 5 a 11 lobos e pirâmides em cada rim 
Seio renal é um grande espaço na parte medial do rim 
que se abre para o exterior através do hilo renal, contém 
vasos e nervos renais, alguma gordura e os tubos que 
transportam urina chamados pelve e cálices renais 
Pelve renal: tubo plano em forma de funil é a parte 
superior do ureter expandido 
Extensões ramificadas da pelve renal formam dois ou três 
cálices renais maiores, cada um deles dividindo-se e 
formando vários cálices renais menores - tubos em 
forma de taça que confinam as papilas das pirâmides. Os 
cálices coletam a drenagem de urina das papilas e a 
desaguam na pelve renal; então, a urina escoa pela pelve 
renal e entra no ureter, que a transporta até a bexiga, 
onde será armazenada 
 
 
SUPRIMENTO ARTERIAL 
Artérias renais: ramos da aorta abdominal, entre a L1 L2. 
Direita é mais longa que a esquerda – próxima do rim, 
se divide em cinco artérias segmentares que entram no 
hilo - Dentro do seio renal, cada artéria segmentar divide-
se em artérias interlobares, que se situam nas colunas 
renais entre as pirâmides renais 
Na junção medula-córtex, as artérias interlobares 
ramificam-se nas artérias arqueadas, que formam arcos 
sobre as bases das pirâmides renais 
Artérias interlobulares (corticais radiadas): irradiam para 
fora das artérias arqueadas e abastecendo o tecido 
cortical - originam as arteríolas aferentes e eferentes que 
alimentam os capilares peritubulares que circundam os 
túbulos no rim 
SUPRIMENTO VENOSO 
O sangue que sai do córtex renal drena sequencialmente 
nas veias interlobulares, arqueadas, interlobares e renais 
(não há veias segmentares). A veia renal sai do rim no 
hilo e drena para a veia cava inferior 
Veia renal esquerda é maior 
Cada veia renal situa-se em posição anterior à artéria 
renal correspondente e ambos os vasos sanguíneos 
situam-se em posição anterior à pelve renal no hilo renal 
 
SUPRIMENTO NERVOSO 
Plexo renal, uma rede de fibras autônomas e gânglios 
autônomos nas artérias renais (é um desdobramento do 
plexo celíaco) – abastecido por fibras simpáticas do 
nervo esplâncnico torácico maior - controlam os 
diâmetros das artérias renais e influenciam as funções 
de formação da urina dos túbulos uriníferos. 
HISTOLOGIA 
Néfron: unidade estrutural e funcional do rim 
• Produção de urina: 
› Filtração: um filtrado de sangue sai dos capilares renais 
e entra no túbulo renal 
› Reabsorção: nutrientes, água e os íons essenciais são 
recuperados do filtrado e devolvidos ao sangue dos 
capilares no tecido conjuntivo circundante 
› Secreção: movem mais moléculas indesejáveis para o 
túbulo a partir do sangue dos capilares circundantes 
• Estrutura do Néfron 
Composto de corpúsculo renal e túbulo renal (túbulo 
contorcido proximal, alça do néfron (de Henle), túbulo 
contorcido distal e túbulo coletor) 
Revestido por um epitélio simples que é adaptado a 
vários aspectos da produção de urina. 
› Corpúsculorenal: primeira parte do néfron, onde 
ocorre a filtração, estritamente no córtex. Consiste em 
um novelo de capilares – glomérulo, circundado por 
uma cápsula do glomérulo oca em forma de cálice 
(cápsula de Bowman) – abastecido por uma arteríola 
aferente e drenado por uma arteríola eferente. 
O endotélio do glomérulo é fenestrado (possui poros) - 
altamente permeáveis – permite que fluidos (o fltrado) 
passem do sangue para o interior da capsula, o espaço 
capsular. 20% do fluido sai do glomérulo e entra no 
espaço capsular; 80% permanece no sangue dentro 
desse capilar 
Camada parietal (externa) da cápsula é um epitélio 
escamoso simples e contribui para a estrutura da 
cápsula, mas não faz parte da formação do filtrado 
Camada visceral (interna) da cápsula agarra-se ao 
glomérulo e consiste em células epiteliais ramificadas e 
incomuns – podócitos (ramos terminam em pedicelos, 
que penetram uns nos outros enquanto circundam os 
capilares do glomérulo. O filtrado passa para o espaço 
capsular através de fendas finas entre os pedicelos, 
chamadas fendas de filtração) 
Membrana de filtração (fendilhada): é o filtro entre o 
sangue no glomérulo e o espaço causar, consiste me 3 
camadas: 
1. endotélio fenestrado do capilar: fenestrações restringe 
passagem de elementos maiores (células sanguíneas) 
2. Fendas de filtração entre os pedicelos dos podócitos, 
cada uma delas coberta por um fino diafragma 
3. Membrana basal interveniente que consiste na lâmina 
basal fundida do endotélio e no epitélio do podócito. A 
membrana basal e o diafragma da fenda retêm todas as 
proteínas, exceto as menores, enquanto deixam passar 
pequenas moléculas como água, íons, glicose, 
aminoácidos e ureia 
 
**Células mesangiais: contrateis, receptores de 
angiotensina II e ANP, controle do volume de sangue 
glomerular, suporte estrutural, produz substanciais da 
matriz extracelular e digere substancias patológicas 
Túbulo Renal: Depois de se formar no corpúsculo renal, 
o filtrado avança para a seção tubular longa do néfron 
1. Túbulo contorcido proximal: no córtex renal, mais 
ativo na reabsorção e na secreção. Paredes formadas 
por células epiteliais cuboides com microvilosidades 
(aumentam a superfície de contato para reabsorver 
água (85%), íons e solutos do filtrado). Membrana 
plasmática com enzimas bombeadoras de íons 
(reabsorve moléculas). Contém muitas mitocôndrias que 
fornecem energia para a reabsorção. Secreta creatinina 
2. Alça do Néfron: em forma de U, consiste em um 
ramo descendente - primeira parte continua com o 
túbulo proximal e o resto é o segmento delgado, com 
paredes de epitélio escamoso simples permeável a 
agua. A alça do néfron continua no ramo ascendente, 
epitélio cubico, transporte ativo de sódio e cloro, que se 
une ao segmento espesso, que se continua no túbulo 
contorcido distal no córtex. A estrutura celular do 
segmento espesso lembra a do túbulo contorcido distal. 
Entra na medula. Absorve sódio e cloro e agua – deixa 
o interstício da medula hipertônico – urina concentrada 
3. Túbulo contorcido distal: no córtex, paredes de 
epitélio cuboide simples e é especializado na secreção 
seletiva e na reabsorção de íons, é menos ativo na 
reabsorção do que o túbulo proximal, e suas células 
não têm uma grande quantidade de microvilosidades 
absorventes. Células com mitocôndrias e envolvimentos 
da membrana basolateral, características que são típicas 
de células de bombeamento de íons no corpo. 
Reabsorve sódio (ajuste fino) e eliminando potássio e 
hidrogênio (aldosterona). Contém a macula densa 
(quando encosta no corpúsculo renal – epitélio cilíndrico 
alto – serve para detectar o conteúdo iônico e volume 
de agua do fluido tubular 
4. A urina passa dos túbulos distais dos néfrons para os 
túbulos coletores, cada um deles recebendo urina de 
vários néfrons e seguindo direto para a medula 
profunda, passando pelo córtex. Os túbulos coletores 
adjacentes unem-se e formam ductos coletores 
maiores que se abrem na papila e desaguam nos 
cálices menores. Paredes dos túbulos coletores 
consistem em um epitélio cuboide simples que se 
espessa e se transforma em epitélio colunar simples 
nos ductos coletores. Apresenta células intercaladas, 
ricas em mitocôndrias e participam na reabsorção e na 
secreção iônica. Regula a osmolaridade (quantidade que 
perde). Estão na medula (que é hipertônica pela 
reabsorção de sódio), então, ductos coletores são 
impermeáveis a agua, a não ser que aquaporinas 
(reguladas pelo ADH) – reabsorve agua 
Túbulos distais e ductos coletores: conservam os fluidos 
corporais (estimulados a reabsorver agua pelo ADH) 
• Classes dos Néfrons: 
› Néfrons corticais: 85%. No córtex, suas alças do 
néfron pouco penetrando na medula. Alça do néfron 
curta 
› Néfrons justaglomerulais: 15%, próximos a medula, 
seus corpúsculos renais estão próximos à junção 
córtex-medula Alças longas, juntamente com seus 
ductos coletores vizinhos, contribuem para a capacidade 
renal de produzir uma urina concentrada. 
• Vasos sanguíneos associados aos néfrons: 
› Glomérulos: seus capilares produzem o filtrado que 
passa pelo túbulo renal e transforma-se em urina., ele é 
ao mesmo tempo alimentado e drenado por arteríolas 
— uma arteríola aferente e uma arteríola eferente 
arteríolas aferentes surgem das artérias interlobulares 
que passam pelo córtex renal, a pressão do sangue no 
glomérulo é extraordinariamente alta para um leito 
capilar e obriga facilmente o filtrado a sair do sangue e 
entrar na cápsula do glomérulo 
** Os rins geram um litro desse filtrado a cada oito 
minutos, mas apenas 1% acaba se transformando em 
urina; os outros 99% são reabsorvidos pelos túbulos e 
devolvidos ao sangue nos leitos capilares peritubulares. 
› Capilares peritubulares: surgem das arteríolas 
eferentes que drenam os glomérulos corticais, 
prendem-se aos túbulos contorcidos e drenam nas 
vênulas próximas do sistema venoso renal. São 
adaptados para absorção: são vasos porosos de baixa 
pressão que absorvem imediatamente os solutos e a 
água das células tubulares após essas substâncias 
serem reabsorvidas do filtrado. Todas as moléculas 
secretadas pelos néfrons e que entram na urina são 
provenientes do sangue dos capilares peritubulares 
próximos. 
› Vasos Retos: Na parte mais profunda do córtex renal, 
as arteríolas eferentes dos glomérulos justamedulares 
continuam em vasos de paredes finas chamados vasos 
retos, que descem para a medula formando uma rede 
em volta da alça do néfron. Vasos retos, junto com as 
alças do néfron longas, fazem parte do mecanismo de 
concentração de urina do rim 
• Complexo Justaglomerular: estrutura que funciona na 
regulação da pressão arterial, entre a extremidade do 
túbulo contorcido distal e a arteríola aferente. Dentro do 
complexo, as estruturas do túbulo e da arteríola são 
modificadas. 
As paredes das arteríolas aferentes e eferentes 
contêm células justaglomerulares, células musculares 
lisas modificadas com grânulos secretórios contendo um 
hormônio chamado renina – células justaglomerulares 
são mecanorreceptoras que secretam renina em 
resposta à queda de pressão sanguínea na arteríola 
aferente. 
Mácula densa, que é a terminal do túbulo contorcido 
distal adjacente às células justaglomerulares, consiste 
em células epiteliais altas que agem como 
quimiorreceptoras, monitorando as concentrações de 
soluto no filtrado – soluto baixo, sinaliza células 
justaglomerulares para secretar renina - aumenta a 
reabsorção do sódio pelos túbulos contorcidos distais, 
aumentando a concentração de soluto no sangue. 
Células mesangiais: situadas em volta da base do 
glomérulo, tem propriedades contráteis que regulam o 
fluxo sanguíneo dentro do glomérulo. As células 
mesangiais extraglomerulares interagem com as células 
da mácula densa e as células justaglomerulares como 
forma de regular a pressão sanguínea 
 
 
ANATOMIA 
A urina, coletada dos cálices renais eesvaziada na pelve 
renal, sai dos rins através dos ureteres. 
Cada ureter começa superiormente, no nível de L II, 
como uma continuação da pelve renal (junção 
ureteropelvico) - desce na posição retroperitoneal 
através do abdome, entra na pelve verdadeira ao 
cruzar a cavidade pélvica na junção sacroilíaca 
(cruzamento de vasos ilíacos), entra no ângulo 
posterolateral da bexiga e depois segue medialmente 
dentro da parede posterior da bexiga antes de se abrir 
para o interior da bexiga 
** entrada oblíqua na bexiga evita o refluxo de urina da 
bexiga para os ureteres, pois qualquer aumento de 
pressão dentro da bexiga comprime a parede desse 
órgão, fechando assim as extremidades distais dos 
ureteres (junção ureterovesical) 
HISTOLOGIA 
• Mucosa: epitélio transicional, que estica quando os 
ureteres se enchem de urina e uma lâmina própria, 
composta por um tecido conjuntivo fibroelástico 
contendo placas de tecido linfático. 
• Muscular intermediária: uma camada longitudinal 
interna e uma camada circular externa. Uma terceira 
camada muscular, a camada longitudinal externa, 
aparece no terço inferior do ureter. 
• Adventícia: (externa) da parede do ureter é um 
tecido conjuntivo típico 
 
ANATOMIA 
Situa-se abaixo da cavidade peritoneal no assoalho 
pélvico, imediatamente posterior à sínfise púbica 
Nos homens, situa-se na posição anterior ao reto; nas 
mulheres, localiza-se imediatamente anterior à vagina e 
ao útero 
Bexiga cheia se expande pela cavidade abdominal; vazia 
fica dentro da pelve 
A bexiga vazia tem a forma de uma pirâmide de 
cabeça para baixo com quatro superfícies triangulares e 
quatro cantos, ou ângulos. Dois ângulos posterolaterais 
recebem os ureteres. No ângulo anterior da bexiga (ou 
ápice) há uma faixa fibrosa chamada úraco (“canal 
urinário do feto”), o remanescente alantoide. O ângulo 
inferior (colo) converge para a uretra 
Ureter entra de fora obliqua na parte posterior da 
bexiga 
As aberturas dos ureteres e da uretra definem uma 
região triangular na parede posterior chamada trígon 
(local de infecções persistentes) – ostios dos ureteres e 
ostio interno da uretra 
Superior recoberto por peritônio, ínfero-lateral é 
extraperitoneal 
Artérias da bexiga são ramos das artérias ilíacas 
internas, principalmente as artérias vesicais superiores e 
inferiores 
Veias formam um plexo nas superfícies inferior e 
posterior que drena nas veias ilíacas inferiores 
Nervos: fibras parassimpáticas provenientes dos nervos 
esplâncnicos pélvicos, algumas fibras simpáticas oriundas 
dos nervos esplâncnicos torácicos inferiores e lombares 
superiores e fibras sensitivas viscerais 
HISTOLOGIA 
• Mucosa: com um epitélio transicional distensível e 
uma lâmina própria, contém pregas, que se achatam 
quando a bexiga enche 
• Muscular: músculo detrusor da bexiga (“empurrar 
para fora”), fibras musculares lisas altamente misturadas 
e em duas camadas longitudinais (externa e interna) e 
uma circular (média). A contração desse músculo espele 
a urina da bexiga durante a micção. 
• Adventícia: na superfície lateral inferior. A superfície 
superior da bexiga é coberta pelo peritônio parietal. 
 
 
Tubo de parede fina, que drena urina da bexiga e a 
transporta para fora do corpo 
Consiste em músculo liso e em uma mucosa interna 
Uretra masculina: Epitélio de revestimento muda de 
epitélio transicional próximo à bexiga para um 
(prostática). Epitélio colunar estratificado e 
pseudoestratificado na parte média da uretra 
(membranáceo – musculos esquelético – musculo 
esfíncter externo) e depois para um epitélio escamoso 
estratificado na sua extremidade final (meato uretral, 
glândula de littré) 
Uretra feminina: epitélio estratificado pavimentoso e 
epitélio pseudoestratificado colunar (bexiga) e glândulas 
de littré – muco), musculo esfincter externo de 
musculo estriado 
Na junção bexiga-uretra, um espessamento do detrusor 
forma o esfíncter interno da uretra. Esse é um 
esfíncter involuntário de músculo liso que mantém a 
uretra fechada quando a urina não está passando e 
evita o seu gotejamento entre as micções 
Esfíncter externo da uretra, circunda a uretra no 
interior da camada muscular chamada diafragma 
urogenital - o é um músculo esquelético utilizado para 
inibir voluntariamente a micção 
O músculo levantador do ânus do diafragma da pelve 
também serve como um constritor voluntário da uretra 
Nas mulheres, a uretra tem apenas de 3 a 4 cm de 
comprimento e está presa à parede anterior da vagina 
por tecido conjuntivo, abre-se para o exterior no óstio 
externo da uretra anterior à abertura da vagina e 
posterior ao clitóris 
Nos homens, a uretra tem aproximadamente 20 cm de 
comprimento e possui três regiões: a parte prostática 
da uretra, que tem aproximadamente 2,5 cm de 
comprimento e passa pela próstata; a parte intermédia 
da uretra, que ocupa aproximadamente 2,5 cm do 
diafragma urogenital membranoso (musculo esfíncter 
externo-voluntário); e a parte esponjosa da uretra 
(bulbo e corpo), que tem aproximadamente 15 cm de 
comprimento, percorre pelo interior do pênis e se abre 
na glande do pênis através do óstio externo da uretra 
 
 
ELAINE N. MARIEB, Patricia Brady Wilhelm e Jon Mallatt. 
Anatomia humana,. 7ed. Editora Pearson, 204. 
ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas, 
correlações com Biologia celular e molecular. 7.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016

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