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Bioquímica dos Lipídios

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Helena Arruda de Andrade
helena.aa2002@gmail.com
18 C
3 insaturações, no C 9, 12 e 15
ω3 = n3 = o 3º C, contando a partir da extremidade metila, é o primeiro C insaturado
ácidos graxos saturados são flexíveis, podendo associar-se extensamente umas com as outras por meio de interações hidrofóbicas
ácidos graxos insaturados naturais têm, quase sempre, duplas ligações com configuração geométrica cis, que produz uma dobra rígida na cadeia, agregados menos compactos e, portanto, menos estáveis
o grau de interação entre moléculas de ácidos graxos é tanto maior quanto
mais longa for a cadeia
a temperatura de fusão dos ácidos graxos diminui com o número de insaturações e aumenta com o
comprimento da cadeia
a presença de uma dupla ligação em ácidos graxos com o mesmo número de
carbonos reduz drasticamente o ponto de fusão, enquanto um número menor de carbonos leva a um decréscimo menor
ácidos graxos saturados com mais de 14 carbonos são sólidos e, se possuírem pelo menos uma dupla ligação, são líquidos.
Ácidos graxos livres são mais frequentemente ligados a um álcool, que pode
ser o glicerol (triglicerídeos e glicerofosfolipídeos) ou a esfingosina (esfingolipídeos).
INTRODUÇÃO
Alta solubilidade em solventes orgânicos
Insolúveis em água
Estrutura variada
Funções = reserva; componentes de membrana ou outras estruturas celulares; vitaminas; hormônios
Indispensáveis na alimentação por incluírem os ácidos graxos essenciais e as vitaminas lipossolúveis
ÁCIDOS GRAXOS
Ácidos monocarboxilicos
Grupo carboxila (polar)
Cadeia carbônica longa (apolar)
Nº par de átomos de C 
Sem ramificações
Saturada, monoinsaturada ou poli-insaturada
Nomes derivados das suas respectivas fontes abundantes
Ácido linoleico = óleo de linhaça
Ácido oleico = óleo de oliva
Ácido palmítico = óleo de palma
Numeração a partir do C da carboxila
Para identificação das duplas ligações:
*Sistema Δ = Cada ligação dupla é representada por Δ seguido do nº do C da dupla mais próximo da carboxila
*Sistema ω = sistema n = a contagem dos átomos inicia-se no grupo CH3 (carbono terminal), o C da dupla mais próximo do grupo CH3 recebe o mesmo número da dupla. Assim, ácidos graxos do tipo ω3(ou n3) têm uma dupla ligação entre os carbonos 3 e 4 e aqueles do tipo ω6 (ou n6) têm uma dupla ligação entre os carbonos 6 e 7
Lipídios
Um ácido fosfatídico pode estar ligado a outro ácido fostafídico através de um glicerol = disfosfatidilglicerol
Geralmente, o C1 esterifica-se a um ácido graxo saturado e o C2 esterifica-se a um ácido graxo insaturado
ESFINGOLIPÍDIOS
Não contêm glicerol
Formado por aminoálcool de longa cadeia de hidrocarboneto (geralmente, esfingosina)
O grupo amino da esfingosina liga-se a um ácido graxo, originando ceramida
A ligação de uma molécula polar ao C1 da ceramida forma um esfigolipídio
Esfingosina + ácido graxo + molécula polar orgânica
A natureza dessa molécula polar – C1 classifica o esfingolipídio em: esfingomielina, cerebromielina ou gangliosídio
*ESFINGOMIELINA
Descobertas na bainha de mielina
A porção polar é a fosforilcolina
Se contém grupo fosfato, é fosfolipídio
*CEREBROSÍDIO
A ceramida liga-se a um açúcar (glicose ou galactose)
*GANGLIOSÍDIO
Região polar = oligossacarídios com açúcares aminados nas extremidades
São encontrados predominantemente no cérebro
São referidos conjuntamente como glicolipídios
TRIACILGLICERÓIS
Lipídeos + abundantes na natureza
três moléculas de ácido graxo esterificadas a um glicerol
gorduras animais e vegetais = misturas de ácidos graxos
gorduras animais = ricos em ácidos graxos saturados = sólidos a T ambiente
gorduras vegetais = ricos em ácidos graxos insaturados = líquidos a T ambiente hidrogenação reduz parte de suas duplas ligações, tornando-os sólidos à T ambiente (margarinas)
se hidrolisados em meio alcalino (NaOH ou KOH), liberam sais de ácido graxo (sabão) e glicerol saponificação
Apolares
Fortemente hidrofóbicos – permite armazenamento nas células sob forma anidra (sem moléculas de água adsorvidas, as quais aumentaria o peso da reserva de energia)
Maneira + eficiente de armazenamento de energia
Altamente reduzidos – sua oxidação libera muita energia
Depositam-se no tecido adiposo
Função = isolante térmico, proteção contra choques mecânicos, sustentação de órgãos
GLICEROFOSFOLIPÍDIOS
Derivados do glicerol que contém fosfato na sua estrutura
O + simples = ácido fosfatídico (C1 e C2 = acido graxo; C3 = ácido fosfórico)
O ácido fosfórico provém do fosfatidato, o fosfatidato provém de moléculas polares
A molécula polar da qual o fosfatidato se desprende para dar origem a um lipídio, determina o nome desse lipídio recém-sintetizado
Ex: molécula polar = etanolamina lipídeo=fosfatidiletanolamina
 molécula polar = colina lipídeo = fosfatidilcolina
ESTEROIDES
Apresentam núcleo tetracíclico
Ex:
Colesterol 
 precursor de todos os outros esteroides, incluindo hormônios esteroides, sais biliares e vitamina D além de compor membranas celulares animais
 transportado por lipoproteínas plasmáticas e armazenado nas células ligado a ácidos graxos insaturados, formando esteres de colesterol (HO-COOH)
 associado a aterosclerose
 nos vegetais, o teor de colesterol é praticamente 0
LIPÍDIOS ANFIPÁTICOS/ANFIFÍLICOS
São anfipáticos os glicerofosfolipídios, esfingolipídios e colesterol
Apresentam uma porção polar e uma apolar
*são fosfolipídios os glicerofosfolipídios e os esfingolipídios, nesses, a parte polar é o grupo fosfato, e a parte apolar são as cadeias de hidrocarboneto dos ácidos graxos ou da esfingosina
*são glicolipídios os cerebrosídios e os gangliosídios, esses contém açúcares hidrofílicos
*o colesterol é fracamente anfipático (-OH polar e restante apolar) (+ apolar)
Lipídios anfipáticos são elementos estruturais importantes das membranas biológicas
A rigidez dos anéis do colesterol interfere na fluidez das membranas celulares
TRANSPORTTE DE LIPÍDIOS + LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
Os lipídios são transportados pelo sistema circulatório dos organismos pluricelulares em agregados moleculares hidrossolúveis
Nos humanos, os lipídios apolares associam-se a lipídios anfipáticos e ptns, formando lipoproteínas plasmáticas
Os ácidos graxos são mobilizados ligados à albumina sérica
No Fígado ocorre endogênese de lipídios
Lipoproteínas plasmáticas:
· Quilomicron, VLDL, IDL, HDL, LDL
· Esféricas
· Núcleo central de ésteres de colesterol e triacilgliceróis (apolares)
· Superfície = 1 camada de fosfolipídios e colesterol (anfipáticos) associada a ptns (apolipoproteínas)
· As apolipoproteínas atribuem polaridade às lipoproteínas, ativam enzimas que participam do metabolismo delas e compõem os ligantes de lipoproteínas na superfície celular dos tecidos
· Quanto maior é o teor de lipídios, menos densa é a proteína plasmática
· Ingestão de lipídios -> síntese de quilomícrons (ricos em triacilgliceróis) no intestino -> transportados aos tecidos
· VLDL provem do fígado e transporta colesterol e triacilgliceróis para outros tecidos
· VLDL originam as IDLe as LDL (principal fonte de colesterol, exceto fígado e intestino), ricas em ésteres de colesterol
· LDL leva colesterol do fígado para os tecidos, oposto do HDL
Eu posso ter Acetil-CoA HMG-CoA colesterol
Todo gás carbônico liberado na respiração provém do ciclo de Krebs e da formação de acetil
O ciclo tem início com a condensação da acetil-CoA com o oxaloacetato, e produz o citrato
A série de reações que ocorre nessa etapa acaba produzindo o oxaloacetato que, por sua vez, recomeça o ciclo.
Além de produzir prótons e elétrons, o ciclo fornece metabolitos para serem usados na síntese de aminoácidos, por exemplo.
Os elétrons produzidos são captados por moléculas complexas como o NAD e o FAD que são transportadores de elétrons no processo da fosforilação oxidativa.
REFERÊNCIAS:
- LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 2014. Ed. Artmed.
AUTORIA:
- Helena Arruda de Andrade – (helena.aa2002@gmail.com)

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