RENATO ORTIZ

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RENATO ORTIZ	
Sociólogo e antropólogo da UNICAMP
Foi aluno de François Chatêlet, de Jean Claude Passeron, Luis Prieto, além de cruzar com Deleuze e Barthes.
Fez cursos com Foucault, no Centro de Cultura de Massas e fez a dissertação de mestrado com Edgar Morin (Paradigma Culturológico)
MODERNIDADE
Os sociólogos datam a modernidade como algo sendo pós Revolução Industrial. As bases rurais desaparecem dando espaço para novos conceitos de tempo e espaço. 
Quais seriam os novos espaços e os novos tempos?
MUNDIALIZAÇÃO E CULTURA
CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA
HOMENS INTERLIGADOS, IDEPENDENTE DE SUAS VONTADES.
A PREOCUPAÇÃO ECOLÓGICA NÃO TEM PÁTRIA, SEU ENRAIZAMENTO É O PLANETA. (Boaventura Santos)
 
A mundialização da cultura se revela através do cotidiano.
Alimentação, vestuário, aparelhos eletrônicos, filmes, etc. Elementos 
invisíveis para o pensamento estão próximos de nós. Expressam um mecanismo que reorienta a organização da sociedade. 
Alguém já passou por uma vivência mundializada?
CAPÍTULO 01
Cultura e Sociedade global
 Aldeia Global - McLuhan
GLOBALIZAÇÃO
Fenômeno emergente, processo 
ainda em construção
INTERNACIONALIZAÇÃO
Se refere simplesmente ao aumento
 da extensão geográfica das atividades 
econômicas através das fronteiras nacionais.
De maneira implícita ou explícita, as controvérsias (teóricas) 
estão referidas ao indivíduo e à sociedade, vistos naturalmente em termos de relações, processos e estruturas nacionais. As dimensões globais da realidade social parecem desafiar ainda pouco as ciências sociais.
(Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social)
Entre os séculos XV e XVIII a base material da sociedade comporta um nível lento de mudanças e, por isso, ele pode ser entendido como um tempo de longa duração.
O século XIX conhece expressões culturais diferenciadas no seu início, com o nascimento da sociedade industrial.
E se hoje o tema da pós-modernidade se impõe é porque no âmago deste mundo que descrevemos como sendo capitalista surgem outras configurações.
 
Uma cultura mundializada não implica o aniquilamento das outras manifestações culturais, ela co-habita e se alimenta delas. Um exemplo: a língua.
p: 30, 31, 32, 33.
CAPÍTULO 2
Advento de uma civilização
p: 35, 36, 37, 38, 39
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Até a Revolução Industrial o homem, para obter energia, continuou confiando principalmente nas plantas, animais e outros homens; a ciência, enquanto conhecimento, evolui, mas não consegue modificar a dinâmica social.
Quais são as mudanças?
No processo de formação da nacionalidade, a escola, a imprensa, os meios de transporte desempenharam um papel fundamental. Foi o caso do surgimento de um sistema moderno de comunicação. Antes de sua existência, os países eram compostos por elementos desconectados entre si, uma região não “falava” com a outra. p:44
NAÇÃO: Você é brasileiro ou gaúcho?
p:45
Na verdade, é apenas durante o 
século XX que o processo de 
mundialização
se realiza plenamente.
O cinema tem papel fundamental.
Quem são os ídolos internacionais?
Não apenas os homens podem se comunicar entre si, mas também as máquinas.
Eu diria que os meios de comunicação favorecem o “desencaixe”.
p: 61
Inovações Tecnológicas
Influência capital na mundialização da cultura (p: 63)
CAPÍTULO 3
CULTURA E MODERNIDADE-MUNDO
Não é difícil perceber como as culturas se realizam no marco de suas territorialidades.
p: 72, 74, 75
A Indústria cultural , ao se desenvolver preferencialmente em solo americano , teria inventado um tipo de cultura irresistível, e pela sua extensão, portadora dos germes da universalidade. 
P: 91, 92
Ao se afirmar a plenitude das diferenças, esquece-se que elas se situam no contexto hierarquizado das sociedades. Neste ponto, é preciso reconhecer que o tema do imperialismo atualiza um conjunto de processos nos quais as relações de poder vem à tona. 
O exemplo da língua mundial nos permite retomar o tema da hegemonia. p: 103
CAPÍTULO 4
UMA CULTURA INTERNACIONAL-POPULAR
Qual o significado disso?
Ler página 107
Tópicos páginas 110, 111, 117, 123, 127.