: a juízo da autoridade PODERÁ ser realizada AUDIÊNCIA PÚBLICA para DEBATES (orais) sobre a matéria do processo – NÃO confundir com a consulta pública. Audiência de Outros Órgãos ou Entidades : quando necessária à instrução, poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação de titulares ou representantes dos órgãos competentes, lavrando-se a ata, a ser juntada. Outros Meios de Participação dos Administrados : em matéria relevante, poderão haver outros meios, diretamente ou via organizações e associações legalmente reconhecidas. PRO DU ÇÃO DE P RO V AS Ônus da Prova : cabe ao INTERESSADO a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução e da obtenção de doc. ou cópias, de ofício, solicitados pelo interessado a ele ou outros órgãos. Produção de Provas : o interessado PODERÁ juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir (apresentar) alegações. Instauração Instrução Decisão 30d+30d Pedido de Reconsideração (5d) - se NAO reconsiderar, encaminha p/ autoridade superior (RECURSO) RECURSO Instrução Decisão 30d+30d REVISÃO 10d para interessado se manifestar 10d para interpor, contados a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. 5d para órgão intimar demais interessados, para que apresentem alegações. Órgãos e entidades DEVERÃO elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes. http://www.concurseiroforadacaixa.com.br Direito Administrativo Autor: Henrique de Lara Morais www.concurseiroforadacaixa.com.br ▪ Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão. ▪ Recusa de Provas: decisão fundamentada, quando ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. ▪ Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias dos dados e documentos que o integram, ressalvados [sigilo] Solicitação de dados, atuações ou documentos pela ADM ao interessado : quando forem necessários à apreciação de pedido formulado, o NÃO atendimento no prazo implicará arquivamento do processo. Órgão Consultivo : quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o PARECER deverá ser emitido no prazo máximo de 15 dias, SALVO norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo. NÃO emitido no prazo fixado: PARECER obrigatório NÃO VINCULANTE PADM PROSSEGUE, e decisão pode ser tomada com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilização de que se omitiu. PARECER obrigatório VINCULANTE PADM NÃO terá seguimento ATÉ a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso. Laudos Técnicos : quando DEVAM ser previamente obtidos laudos técnicos de órgãos administrativos e estes NÃO cumprirem o encargo no prazo, o órgão responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de OUTRO órgão dotado de qualificação e capacidade técnica equivalentes. Poder Geral de Cautela da ADMP : Em caso de risco iminente, a ADMP poderá motivadamente adotar providências acauteladoras SEM a prévia manifestação do interessado. Relatório : órgão de instrução que NÃO for competente para emitir a decisão final elaborará relatório e formulará PROPOSTA de decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à autoridade competente. DE CIS ÃO (ARTS. 48 E 49 ) ADM tem o DEVER de explicitamente emitir decisão nos PADM e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência – concluída a instrução, a ADM tem 30d + 30d para decidir. RE CU RS O (ART . 56 AO 64 ) Das decisões adm. cabe recurso fundamentado, em face de razões de LEGALIDADE e de MÉRITO. SALVO exigência legal, sua interposição INDEPENDE de caução (gratuidade). Reconsideração : RECURSO será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se NÃO a reconsiderar no prazo de 5 dias, o encaminhará à autoridade superior. Instâncias ADM : recurso tramitará no MÁX. por 3 instâncias ADM., SALVO disposição legal diversa. Legitimados para Interpor Recurso ADM : • Titulares; • Terceiros interessados, que possam ter seus direitos afetados pela decisão; • Organizações e associações (direitos e interesses coletivos); • Cidadãos ou associações (direitos ou interesses difusos). Efeito Suspensivo : EM REGRA, o recurso NÃO tem efeito suspensivo, MAS tem efeito devolutivo. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou imediatamente superior PODERÁ, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso. Não Conhecimento do Recurso : fora do prazo | perante órgão incompetente (indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso) | por quem não seja legitimado | exaurida a esfera adm. NÃO conhecimento do recurso NÃO impede a ADM de rever de ofício o ATO ILEGAL, desde que não ocorrida preclusão administrativa. Decisão do Recurso : órgão competente poderá CONFIRMAR | MODIFICAR | ANULAR ou REVOGAR total ou parcialmente, a decisão recorrida. Se da decisão do recorrida puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão – PODE haver reformatio in pejus. http://www.concurseiroforadacaixa.com.br Direito Administrativo Autor: Henrique de Lara Morais www.concurseiroforadacaixa.com.br SÚMU LAS VI N CU LANTES Se o recorrente alegar que a decisão contraria SV, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, ANTES de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da SV, conforme o caso. Reclamação (Lei 11.417, Art. 7º §1º): Contra omissão ou ato da ADMP, seu uso SÓ será admitido APÓS esgotamento das vias administrativas. Procedente, STF ANULARÁ o ato administrativo e exigirá da autoridade que adeque futuras decisões em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal. REV ISÃO Art. 65. PADM de que resultem SANÇÕES poderão ser REVISTOS, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem FATOS NOVOS ou CIRCUNSTÂNCIAS RELEVANTES que justificam a inadequação da sanção aplicada. Da revisão NÃO PODERÁ resultar agravamento da sanção – NÃO há reformatio in pejus. Art. 68. SANÇÕES: [...] terão natureza PECUNIÁRIA ou OBRIGAÇÃO de fazer ou de não fazer. MOTI VAÇÃO (ART. 5 0) Os atos administrativos DEVERÃO ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: ▪ Neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; ▪ Imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; ▪ Decidam PADM de concurso ou seleção pública; ▪ Dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; ▪ Decidam recursos administrativos; ▪ Decorram de reexame de ofício; ▪ Deixem de aplicar jurisprudência sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios; ▪ Importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato adm. – discricionários ou vinculados. Na solução de vários assuntos da mesma natureza, PODE ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, DESDE QUE não prejudique direito ou garantia dos interessados – “Ctrl C + Ctrl V” DESIST ÊN CI A E O UT ROS CAS OS DE E XTI NÇÃO (ART. 51 E 5 2 ) Desistência e Renúncia: INTERESSADO poderá, mediante manifestação escrita, DESISTIR total ou parcialmente do pedido ou RENUNCIAR a direitos disponíveis. • Vários interessados: atinge somente quem a tenha formulado. • NÃO prejudica o prosseguimento do processo, se ADM considerar que o interesse público assim o exige. Extinção: ÓRGÃO COMPETENTE poderá declarar extinto o processo quando: • Exaurida sua finalidade; ou • Objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. PREFERÊN CI A Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer