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FORÇA NACIONAL DO SUS “Introdução à prática de gestão da saúde em situação de desastre” Brasília, 20 a 22 de setembro de 2012 Paulo de Tarso Monteiro Abrahão MS/SAS/DAE/CGUE URGÊNCIA NO BRASIL UM POUCO DA HISTÓRIA Portaria 2048 Portaria 1863 Portaria 1864 Portaria 1020, etc... Portaria 2970. etc... Portaria 1600. etc... AS EVIDÊNCIAS SOBRE AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (Mendes, 2009) • MELHORAM OS RESULTADOS SANITÁRIOS NAS CONDIÇÕES CRÔNICAS • DIMINUEM AS REFERÊNCIAS A ESPECIALISTAS E A HOSPITAIS • AUMENTAM A EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE • PRODUZEM SERVIÇOS MAIS CUSTO/EFETIVOS • AUMENTAM A SATISFAÇÃO DAS PESSOAS USUÁRIAS FONTES: WEINGARTEN ET AL. (1985); OSMAN ET AL. (1996); BERNABEI et al. (1998);MCCULLOCH et al. (1998); BYNG et al.(1998); WAGNER (1998); REUBEN et al. (1999);MALCOM et al. (2000);SIMON et al. (2001); WAGNER et al. (2001); DOUGHTY et al. (2002); UNUTZER et al. (2002); GILBODY et al. (2003); POLONSKY et al. (2003);GRIFFIN & GIMONTH (2004); KATON et al. (2004); SMITH et al. (2004); VETER et al. (2004); SINGH (2005); NUNO (2008); TOSEN & HAM (2008); ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE (2010) REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS A organização da rede tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna. SAÚDE TODA HORA S A M U 1 9 2 U P A 2 4 H H O S P IT A L A T E N Ç Ã O D O M IC IL IA R Acolhimento Informação Qualificação profissional Regulação COMPONENTES E INTERFACES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E MAIOR RESOLUTIVIDADE P R O M O Ç Ã O E P R E V E N Ç Ã O F N - S U S S A L A D E E S T A B IL IZ A Ç Ã O ATENÇÃO BÁSICA VIVA – Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes: Componente I - VIVA Contínuo/SINAN - NET: violência doméstica, sexual e/ou outras violências envolvendo crianças, adolescentes, mulheres e idosos Componente II - VIVA Inquérito: acidentes de trânsito, agressões, suicídios e outras causas externas TRÂNSITO: Ações voltadas para a vigilância e prevenção de lesões e mortes provocadas pelo trânsito, a atenção às vítimas e a promoção da saúde e cultura de paz, com objetivo maior de reduzir as lesões e mortes provocadas pelo trânsito. PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA À SAÚDE Núcleo de Prevenção da Violência e Promoção da Saúde Integram a Rede Nacional de Prevenção de Violência e Promoção da Saúde, estão vinculados aos três níveis de gestão e instituições acadêmicas. Tem como principal atribuição articular e estruturar a Rede de Atenção e Proteção Integral as Pessoas em Situação de Violência. ATENÇÃO BÁSICA – SALA DE OBSERVAÇÃO Responsável pelo primeiro cuidado e acolhimento às urgências por meio da implantação da classificação de risco, de forma articulada aos outros pontos de atenção. Tem como objetivo ampliação do acesso e da resolutividade do cuidado. Sala de Observação Plano de requalificação das UBS SALA DE ESTABILIZAÇÃO Local de estabilização de pacientes críticos/graves, de funcionamento 24 horas, em vazios assistenciais, vinculado a uma unidade de saúde, articulado e conectado aos outros níveis de atenção para posterior encaminhamento à rede de atenção a saúde. Critério para escolha de implantação das SE: regiões de vazios assistenciais Municípios com menos de 50 mil habitantes Pré-requisitos para Implantação de SE: Estar em área de cobertura de SAMU Regional Articular com Rede de Urgência para continuidade do cuidado SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA Componente da rede de atenção às urgências, que objetiva ordenar o fluxo assistencial e disponibilizar atendimento e transporte adequado, rápido e resolutivo a vítimas acometidas por agravos à saúde de natureza clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, traumática e psiquiátricas, reduzindo a morbimortalidade. PROPOSTAS: • Ampliação para Cobertura de 100% da População; • Regionalização; • Reajuste no Repasse Financeiro de 50% do Custeio Mensal Nova Seleção: Adotar novos critérios – nova portaria • Aceitar construção, ampliação ou reforma • Priorizar a consolidação/expansão de redes de urgência/emergência – rodada de pactuação nos estados • Priorizar regiões não atendidas pelas obras de 2009/2010 e seleção 2010/PAC2 CUSTEIO 50% VALOR UPA PELO GESTOR FEDERAL UPAs – Proposta COMPONENTE HOSPITALAR O componente hospitalar da Rede de Atenção às Urgências será constituído pelas: 1. Portas Hospitalares de Urgência 2. Enfermarias de retaguarda clínicas e de longa permanência 3. Leitos de cuidados intensivos 4. Reorganização das linhas de cuidados prioritárias Neurologia / Neurocirurgia - AVC Trauma Inovações Tecnológicas em Linhas de Cuidado Prioritárias Cardiologia - IAM SOS EMERGÊNCIAS: 2011 MUNICIPIO UNIDADE SALVADOR HOSPITAL GERAL ROBERTO SANTOS (Estadual) FORTALEZA INSTITUTO JOSÉ FROTA CENTRAL RECIFE HOSPITAL DA RESTAURAÇÂO GOIÂNIA HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE GOIÂNIA HUGO (Estadual) BRASILIA HOSPITAL DE BASE DO DISTRITO FEDERAL SÃO PAULO SANTA CASA DE SÃO PAULO SÃO PAULO HOSPITAL SANTA MARCELINA RIO DE JANEIRO HOSPITAL MIGUEL COUTO RIO DE JANEIRO HOSPITAL ALBERT SCHWEITZER BELO HORIZONTE HOSPITAL JOÃO XXIII PORTO ALEGRE HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Cronograma SOS EMERGÊNCIAS Cronograma de implantação de 40 hospitais até 2014 2012 Fev/2012 – Hospital Metropolitano de Belém Out/2012 – Linha de Base indicadores de resultado dos novos 10 hospitais: •Cidades da Copa = Curitiba, Natal, Cuiabá, Manaus •Teresina, Maceió, Aracaju, Getúlio Vargas/PE •Vitória – ES •Porto Velho – RO Nov-Dez 2012 - Instalação do núcleo + lançamento nos novos 10 hospitais. 2013 Abril – Linha de base indicadores dos 10 hospitais Maio/Junho – Instalação núcleo + lançamento nos novos 10 hospitais Outubro – Linha de Base 8 hospitais Nov/Dez – Instalação núcleos + Lançamento nos oito novos hospitais Proposta de Implantação: 1 equipe multidisciplinar de Atenção Domiciliar – EMAD para cada 100.000 habitantes 1 Equipe de Apoio - EPAD para no mínimo 3 EMAD 2011 a 2014 – 250 equipes por ano (Total até 2014: 1000) 2015 a 2017 – 227 equipes por ano 2018: 226 equipes 2011 a 2018 – Total: 1907 equipes Modalidade de atenção à saúde substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada às redes de atenção. ATENÇÃO DOMICILIAR FORÇA NACIONAL DO SUS - FN-SUS Hospital de campanha A Força Nacional de Saúde do SUS objetiva aglutinar esforços para garantir a integralidade na assistência em situações de risco ou emergenciais para populações. Epidemias • H1N1 Desastres Naturais • Enchentes e deslizamentos - NE AL e PE, Sul – SC, SE – RJ • Terremoto - Haiti Calamidade por Desassistência • RO - desorganização da rede • Migração de haitianos 12 Jogos Panamericanos 2007 Jogos Mundiais Militares - 2011 Rio +20 EncontroJovens com Papa 2013 Copa das Confederações 2013 Copa do Mundo FIFA 2014 Jogos Olímpicos Rio 2016 12 • Dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN • Institui a Força Nacional do Sistema Único de Saúde – FN-SUS Decreto Presidencial Nº 7.616 de 17/11/2011 Regulamentada pela Portaria Ministerial GM/MS 2.952, de 14/11/2011 12 COMITÊ GESTOR DA FN-SUS (CG/FN-SUS) SECRETARIA EXECUTIVA SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE - SAS SECRETARIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE - SVS Art. 2º A declaração de ESPIN ocorrerá em situações que demandem o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública. EPIDEMIAS • I - apresentem risco de disseminação nacional; • II - sejam produzidos por agentes infecciosos inesperados; • III - representem a reintrodução de doença erradicada; • IV - apresentem gravidade elevada; ou • V - extrapolem a capacidade de resposta da direção estadual do SUS. DESASTRES • Evento que configure Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública reconhecido pelo Poder Executivo Federal e que implique atuação direta na área de Saúde Pública • Evento que supere a capacidade de resposta do nível local DESASSISTÊNCIA • Evento que, devidamente reconhecido mediante a decretação de situação de emergência ou calamidade pública pelo ente federado afetado, coloque em risco à saúde dos cidadãos por incapacidade de resposta das direções estadual, distrital e municipal do SUS Comunicação de situação de risco de saúde pública Instalação de Gabinete de Crise Contato com gestor local Missão exploratória Declaração de ESPIN DECISÃO DO NÍVEL DE RESPOSTA 12 NÍVEL III NÍVEL I NÍVEL II MISSÃO EXPLORATÓRIA NÍVEL IV RESPOSTA I Monitoramento do evento Orientação técnica Encaminhamento de insumos básicos necessários RESPOSTA II RESPOSTA IV Monitoramento do evento Orientação técnica à distância; Operação local de suporte básico e avançado; Envio de profissionais do GR/FN-SUS RESPOSTA III Monitoramento Orientação Técnica Operação local de suporte básico e avançado Envio de profissionais do GR/FN-SUS HCAMP de acordo com a magnitude do evento Aplicável a situações de excepcional gravidade, que poderão demandar recursos extraordinários para adequada res- posta de Saúde Pública; HCAMP UTI Centro Cirúrgico NÍVEIS DE RESPOSTA DA FN-SUS MISSÃO EXPLORATÓRIA Primeira equipe do MS a chegar ao local para diagnóstico da situação (Ação conjunta) Articulação loco-regional com saúde e intersetorial Estabelecer a magnitude do evento e avaliar a rede hospitalar e de urgência assim como as consequências dos danos; Definir Nível de Resposta (Gabinete de Crise) Definir necessidade de RH e Recursos Logísticos; Informa as necessidades de resposta a Coordenação da FN-SUS MINISTÉRIO DA SAÚDE GHC: profissionais, gestão e capacitação HFRJ: equipamentos e profissionais Institutos: INTO, Inst. Cardiologia e Rede Sarah Fiocruz, FUNASA e ANVISA Outras Instituições de apoio HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS do MEC Hospitais de Excelência Hospitais do Exército, Marinha e Aeronáutica Hospitais de Ensino Outras: Sociedades de Especialidade 12 DO OBJETO Objetiva a execução de medidas de prevenção, assistência e repressão à situação de emergência em saúde pública, no âmbito de atuação da Força Nacional do SUS, desde quando esgotadas as capacidades de resposta do Estado, até o restabelecimento da normalidade sanitária e social da circunscrição territorial objeto da Situação de Emergência em Saúde Pública. Nível de Resposta II • Dimensionamento do agravo e capacidade de resposta local Acionar nível de resposta da FN-SUS Articulação de Gabinete de Crise local Avaliação de danos à Rede de Saúde Unidades de saúde, hospitais, farmácias e almoxarifados Visita aos Municípios mais atingidos Contato com Coordenadores dos SAMU e da Atenção Básica para apoio técnico Monitoramento da população vulnerável Gestantes, Hemodiálise, Oncologia, Fisioterapia, portadores de necessidades especiais, idosos e crianças Monitoramento dos Abrigos número de desabrigados por faixa etária, situação, assistência, higiene, controle social situação da água e alimento nos abrigos, situação vacinal, doenças crônicas, medicamentos em uso habitual Monitoramento das doenças secundária de veiculação hídrica Apoio à reconstrução da Rede de Saúde Envio de arquitetos e engenheiros SANTA ROSA DE PURUS Tefe EIRUNEPÉ ÁREAS DE ATUAÇÃO Nível de Resposta III 2 ÁREAS DE ATUAÇÃO DA FN-SUS NO ESTADO DO ACRE Nível de Resposta II 17/02/2012 Estado do Acre 18/02/2012 Oito municípios atingidos e em Situação de Emergência. Com um cenário de : Atingidos: 144.730, Desalojados: 107.323, Desabrigados: 8764. Dados iniciais Danificação de acessos rodoviários, residenciais, sistema de abastecimento de agua e energia elétrica, estrutura e serviço de saúde, agravos de transmissão hídrica e alimentar, desassistência. 19/02/2012 Riscos e Ameaças Nível de Resposta II Enchentes 41 Profissionais 22 Kits Nível de Resposta II Unidades de Assistência Ambulatorial Áreas Ribeirinhas Áreas Ribeirinhas Áreas Ribeirinhas PERÍODO: 12 – 23 de junho/2012 Nível de Resposta II PERÍODO: 25 /06 a 01/07/12 Nível de Resposta II AM=12 MT=10, GO=12, DF=10 PR=12, RS=21 SP=35, MG=22, RJ=30 BA=13, CE=12, MA=03, PE=14, RN=16, SE=17 DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA RUE EFETIVA • Articulação entre os gestores • Cooperação e solidariedade inter-regional • Estado inserido como ator estratégico nesta proposta – apoio técnico, organizativo e regulador • Regulação efetiva • Formação e qualificação de pessoal • APS assumindo seu papel de ordenadora do cuidado • Comunicação - pontos de atenção 2011-2014 R$ 2015-2018 R$ 2011-2018 R$ INVESTIMEN TO 2.657.743.677 392.773.467 3.050.517.144 CUSTEIO 16.219.393.277 39.780.524.134 55.999.917.412 TOTAL 18.877.136.955 40.173.297.601 59.050.434.557 SÍNTESE DO FINANCIAMENTO SEGUNDA ONDA DA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA !!! Rede de Atenção às Urgências “Que a FORÇA esteja conosco” “Obi Wan Kenobi” paulo.abrahao@saude.gov.br
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