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economia internacional 03

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17/04/22, 00:53 Economia Internacional
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Ese7AXBJa8kh%2f0PuMnfQOA%3d%3d&l=GR5HHkVXna9NzMNtL%2bizXg%3d%3d&cd=FIynKE… 1/31
ECONOMIA INTERNACIONAL
CAPÍTULO 3 - BALANÇO DE PAGAMENTOS
E POLÍTICA COMERCIAL – QUAIS AS
RELAÇÕES ENTRE A ECONOMIA
INTERNACIONAL E A MACROECONOMIA?
José Tadeu de Almeida
17/04/22, 00:53 Economia Internacional
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Ese7AXBJa8kh%2f0PuMnfQOA%3d%3d&l=GR5HHkVXna9NzMNtL%2bizXg%3d%3d&cd=FIynKE… 2/31
Introdução
Para começar a falar sobre o balanço de pagamentos, vamos nos posicionar diante de notícias atuais. Os portais de
notícias relataram, em 2018, os efeitos negativos da guerra comercial desencadeada entre Estados Unidos e China,
por conta das tarifas aplicadas às importações chinesas, afetando o comércio em escala global.
Para refletir sobre isso, passamos por alguns questionamentos: qual a ligação entre o crescimento econômico de um
país e as suas articulações no âmbito do comércio? A abertura de uma economia às relações comerciais com o resto
do mundo apresenta somente efeitos positivos, ou também negativos?
Além disso, sempre precisamos trazer esse cenário macroeconômico para a nossa realidade. Quais as relações
comerciais que o Brasil mantém com o resto do mundo?
A Economia Internacional, como se nota, é uma disciplina que apresenta sinergia com outros importantes
referenciais teóricos das Ciências Econômicas, como a Macroeconomia. Ela opera com o conceito de Balanço de
Pagamentos e do Modelo IS/LM/BP, e com a Economia Industrial, no âmbito da construção de políticas econômicas
voltadas para a promoção à industrialização e à exportação de produtos.
Acompanhe o conteúdo com atenção e bons estudos!
3.1 Balanço de pagamentos e economia aberta
Em circunstâncias normais, uma nação não é inteiramente autossuficiente, produzindo todos os bens necessários
para a reprodução de sua sociedade. Mesmo economias extremamente avessas ao capital externo, como a Coreia do
Norte, por exemplo, mantêm algum tipo de relação internacional (no exemplo citado, com a China especialmente).
Sendo assim, é importante analisar como estas políticas de comércio interferem na renda geral e na produção desta
economia. Para isso, vamos utilizar o conceito de Balanço de Pagamentos, por meio de suas diferentes dimensões
(devendo-se citar, em especial, a Balança Comercial e de Serviços). Assim, podemos resgatar um modelo teórico
muito utilizado na economia, o modelo Mundell-Fleming, conhecido também como modelo IS-LM-BP.
3.1.1 Balanço de Pagamentos
O Balanço de Pagamentos (BP) é o registro detalhado de todas as transações de um país com o resto do mundo. É
pela análise do BP que temos o controle de todos os recebimentos e pagamentos deste país com o exterior.
Este Balanço é composto por dois principais grupos de contas: a Conta Corrente e a Conta de Capital. A soma dos
resultados destas contas permite obter o saldo no Balanço de Pagamentos (ou Saldo em BP) (BLANCHARD, 2008).
Mencionamos “principais grupos de contas”, pois há também outras duas contas, a Conta Financeira, e os Erros e
Omissões, que ajustam o saldo final do BP de acordo com sua identidade fundamental, que será discutida adiante.
A Conta Corrente, ou de Transações Correntes (TC) relaciona as operações que um país realiza com outros países,
instituições e agentes particulares, sendo formada por três categorias. Falaremos sobre cada uma delas na interação a
seguir. Clique para ler.
17/04/22, 00:53 Economia Internacional
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O saldo, ou a soma de resultados destas três contas gera o balanço de transações correntes (TC), ou simplificando, o
saldo em conta corrente (PAULANI; BRAGA, 2013). 
A Conta Capital, por sua vez, registra as movimentações de capital que são realizadas entre países e seus sistemas
econômicos. Todos os bens e serviços adquiridos no exterior, ou que são exportados, devem ser pagos; estes saldos
são alocados na Conta Capital. Assim como a conta corrente, ela é formada por três variáveis. Clique na interação a
seguir para conhecê-las.
Vamos verificar a situação do Balanço de Pagamentos no caso brasileiro. Em Outubro de 2018, houve um saldo
positivo de BP em TC no valor de US$ 329 milhões, que foi resultado, em parte, pelo superávit comercial registrado
no mês, com valor igual a US$ 5,4 bilhões (BCB, 2018).
As exportações cresceram 16,6% e as importações cresceram 18,7%, em relação ao mesmo mês de 2017. Os saldos
comerciais acumulados de janeiro até outubro demonstram crescimento de 8,5% nas exportações e de 22% nas
importações, o que contribui para a redução do saldo comercial, que ainda assim, mantém-se positivo.
O balanço de serviços teve um déficit igual a US$ 3,1 bilhões no mesmo período, resultado este gerado,
especialmente, por conta do aumento com gastos de aluguel de equipamentos e serviços de transporte. A
depreciação cambial (aumento do preço da moeda estrangeira) ajudou na redução dos gastos com viagens de
As atividades de importação e exportação de bens são registradas na primeira conta, a Balança
Comercial. Quando as importações excedem as exportações (havendo déficit comercial), a
economia desembolsa mais recursos para pagá-las, do que recebe com as exportações. Mas quando
as exportações é que são mais expressivas, há superávit comercial, e a economia acumula
pagamentos do setor externo por seus produtos.
A primeira demonstra a remuneração/pagamento dos bens exportados ou importados (excluindo-se
as transferências unilaterais). 
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brasileiros ao exterior, no montante de 2,2% (BCB, 2018). O saldo final do Balanço de Pagamentos em outubro foi
de US$ 864 milhões. É um resultado superavitário, que permite que o país acumule recursos com suas transações
com o resto do mundo (as chamadas reservas internacionais).
No entanto, entre janeiro e outubro de 2018, o saldo é negativo, em US$ 10,867 bilhões. Isto faz com que as
reservas acumuladas em períodos anteriores tenham de ser usadas para financiar o saldo negativo no BP, ou que a
economia busque outras fontes de financiamento, como empréstimos junto a instituições multilaterais como o FMI;
discutiremos melhor a questão dos saldos em BP nas próximas seções.
3.1.2 Cenário de uma economia aberta
Quando falamos em abertura econômica nos referimos ao fato de uma economia realizar transações com o exterior,
como discutimos. Isso faz com que o Balanço de Pagamentos apresente saldos positivos ou negativos, a depender
das características da economia.
Vamos, então, resgatar alguns elementos principais do modelo IS/LM/BP. Esse modelo correlaciona as condições de
criação de renda e produto em uma economia com a taxa de juros. Ou seja, a taxa de juros praticada (que é a
remuneração pelo investimento dos agentes) determina o grau de atividade econômica e a geração de produção. O
modelo permite, dessa forma, avaliar os resultados da política econômica, em função dos seus agregados
macroeconômicos mais importantes (LOPES; VASCONCELLOS, 2008).
O equilíbrio no mercado de bens e serviços é demonstrado pela Curva IS (investment – saving, investimento-
poupança). Esta curva evidencia o lado real da economia, por meio da combinação entre o Consumo (C), o
Investimento (I), e os gastos do governo, ou do Estado (G).
Deste modo, a equação que se segue, demonstra a geração da Curva IS:
A Curva LM (Liquidity preference / Money supply, ou preferência pela liquidez/oferta de moeda) mostra como o
equilíbrio é atingido no mercado monetário mediante a oferta e demanda por moeda, de acordo com esta equação:
VOCÊ SABIA?
O modelo IS-LM foi criado na década de 1930 pelos economistas John Hicks e Alvin
Hansen, e foi intensamente utilizado pelos formuladores de política econômica ao longo
do século XX,na busca pelo equilíbrio do mercado interno (BLANCHARD, 2008).
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A equação nos mostra que as condições do mercado monetário são influenciadas pelo montante em circulação de
moeda real (M/P) – uma razão entre a moeda em posse dos agentes, e o nível geral de preços internos –, que deve
ser igual à demanda por moeda, dada em função da taxa de juros (i) e do nível de renda/produto Y. A oferta de
moeda é um processo exógeno, dependendo das autoridades monetárias do país, ou seja, não está determinada por
fatores presentes no modelo (BLANCHARD, 2008).
Este equilíbrio demonstrado pela Curva IS/LM é um equilíbrio de curto prazo, e é inerente a economias fechadas.
Em casos onde a economia realiza transações com o resto do mundo, deve-se incorporar a Curva BP, que demonstra
o Balanço de Pagamentos a partir dos saldos em Conta Corrente e Conta Capital.
A determinação dos saldos em transações correntes, no caso de uma abertura econômica, dependerá da conjuntura
econômica nacional e internacional. Quando um produto é exportado, ele está sendo adquirido por um agente
estrangeiro, logo, a renda destes agentes – que é a renda disponível no exterior – determina o fluxo de exportações.
Deduzimos, portanto, que as exportações (X) de um bem dependem dos preços do mercado internacional (P*), dos
preços nacionais (P), e da renda dos agentes no exterior (Y*)
Se os bens produzidos internamente tiverem seu preço P aumentado, os produtos estrangeiros, com preço em moeda
estrangeira P*, tornam-se mais competitivos, reduzindo o volume de exportações, e vice-versa. Se a renda dos
agentes externos aumentar, a exportação aumenta na mesma proporção.
As importações também são determinadas pelos preços internos e externos; no entanto, dependem da renda interna,
de modo que o aumento na renda interna gera elevação das importações:
Pela soma entre Conta Corrente (TC), que é dependente do produto interno Y e da Conta Capital (MK), dependente
da taxa de juros real (r), obtém-se o saldo no balanço de pagamentos:
Se há equilíbrio em BP, a soma entre TC e MK é igual a zero. Se, portanto, há um déficit em uma conta, ele
precisará ser financiado por saldos positivos na outra conta para se atingir o equilíbrio no BP (LOPES;
VASCONCELLOS, 2008). Vale destacar que o Balanço de Pagamentos funciona como qualquer outro registro
contábil, ou seja, toda transação com o exterior tem duas dimensões, uma como crédito, e a sua contrapartida como
débito, ou vice-versa. Ou seja, as entradas em uma conta do BP deverão apresentar uma contrapartida compensatória
em outra conta do Balanço, garantindo a sua identidade fundamental, a de que os saldos devem ser iguais a zero:
Quando a identidade fundamental não é alcançada, é provável que distorções eventuais tenham afetado o resultado,
sendo descritas no lançamento “Erros e Omissões”.
Em caso de uma economia aberta que não apresenta mobilidade de capitais, o modelo IS/LM/BP em equilíbrio é
dado da seguinte forma:
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Neste caso, uma “abertura econômica”, portanto, pode impactar a economia na medida em que oscilem os níveis de
preço e renda internos e externos.
Se desejamos verificar os efeitos de uma abertura econômica e os resultados da balança de serviços e das
transferências unilaterais não forem relevantes, logo, a Curva BP depende do saldo comercial: caso a renda da
população aumente, o consumo irá aumentar, promovendo as importações e deslocando a Curva IS para a direita,
com diminuição de saldos comerciais e déficit em transações correntes.
À esquerda da Curva BP, seus pontos indicam superávits, gerados com o aumento das exportações e redução do
consumo interno.
Observa-se, assim, que na interseção entre as curvas IS, LM e BP, será atingido o equilíbrio nos mercados interno e
externo (LOPES; VASCONCELLOS, 2008).
Figura 1 - Modelo IS/LM/BP sem mobilidade de capitais.
Fonte: LOPES; VASCONCELLOS, 2008, p. 262.
3.2 Instrumentos da política comercial
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O modelo IS-LM-BP apresenta os efeitos de uma abertura econômica e de uma política comercial para países que
não realizam nenhum tipo de intervenção sobre a realidade de seu comércio. Caso uma nação resolva aplicar uma
tarifa alfandegária ou um subsídio à exportação, os resultados são alterados na medida que podem implicar em ações
de outros países, desencadeando “guerras comerciais” de resultado imprevisível para a economia como um todo.
Deste modo, os países podem ser favorecidos ou prejudicados, como vem ocorrendo com a guerra comercial entre
Estados Unidos e China, por exemplo.
Neste caso, torna-se conveniente entender os diferentes processos que regem a política comercial, e quais dessas
medidas são aplicadas pelo Brasil.
3.2.1 Subsídios, RVEs e política comercial do Brasil
Um subsídio é um auxílio oferecido por um agente com o objetivo de beneficiar outro. Os subsídios à exportação
configuram-se, portanto, como auxílios dados pelo Estado aos produtores que desejam exportar. Tais subsídios são
um dos instrumentos que o Estado tem à disposição para executar a política comercial.
Essas políticas de subsídios à exportação convergem para um único objetivo: reduzir os preços dos bens nacionais,
tornando-os competitivos para exportação. Sem esse auxílio, provavelmente o produto nacional não teria condições
de concorrer no cenário internacional, não havendo comércio exterior.
Entretanto, esses subsídios podem ter efeitos negativos. O primeiro é desequilibrar o mercado, introduzindo um
produto a um preço artificial, que poderá ser mantido apenas na proporção em que o Estado tenha condições de
sustentá-lo (KRUGMAN; OBSTFELD; MELITZ, 2015).
Outro efeito é o de estimular comportamentos retaliatórios, como a criação de barreiras internacionais ao comércio
dos produtos subsidiados, desfavorecendo sua produção.
Podemos também discutir instrumentos de política comercial a partir da perspectiva das importações. O mecanismo
mais simples e clássico é o estabelecimento de barreiras ao comércio, que podem ser tarifárias ou não-
tarifárias (CARMO; MARIANO, 2016). Clique nos itens a seguir para saber sobre elas.
Barreiras tarifárias
São formadas a partir de tarifas aduaneiras, impostos que incidem sobre a importação, encarecend
estes produtos.
VOCÊ SABIA?
A Política Comercial abrange as relações comerciais, em bens e serviços, que um país
estabelece com o resto do mundo, de acordo com a sua estrutura social e necessidades
de importação e exportação destes produtos para a promoção de seu crescimento e
desenvolvimento econômico (KRUGMAN; OBSTFELD; MELITZ, 2015).
•
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Barreiras não-tarifárias
São processos que não estabelecem impostos diretos, e que podem ser exemplificadas por quotas 
importação e restrições voluntárias à exportação.
Um outro instrumento de política comercial, neste sentido, é o estabelecimento de quotas de importação: tratam-se
de limites diretos ao montante de um bem (a sua quantidade) que pode ser importada por um dado país. O governo
não se beneficia diretamente da quota, pois não recolhe tarifas alfandegárias.
Processo igualmente dispendioso é a restrição voluntária à exportação (RVE). Neste caso, ao invés do importador
definir limites a importar, é o país exportador que impõe limites ao quanto ele poderá vender para outro país. Este
processo é mais dispendioso que as quotas, na medida que as exportações estão sendo recebidas sem tarifa aduaneira
específica, demodo que o país importador sai igualmente prejudicado (KRUGMAN; OBSTFELD; MELITZ, 2015).
Podemos entender os efeitos de uma tarifa aduaneira sobre o comércio (para o caso de um país grande, cuja
economia tem condições de influenciar o preço do comércio internacional) na perspectiva teórica de um modelo
simples de oferta e demanda. Acompanhe no gráfico a seguir.
•
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Figura 2 - Efeitos de tarifas aduaneiras sobre o comércio bilateral.
Fonte: KRUGMAN; OBSTFELD, MELITZ, 2015, p. 167.
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Quando uma economia tem condições de afetar a estrutura de comércio internacional por meio da aplicação de
medidas de proteção a seu mercado, os efeitos gerais dessas medidas têm a tendência de distorcer o equilíbrio do
mercado, prejudicando consumidores e beneficiando proprietários de recursos produtivos, além de gerar uma receita
para o governo cujo alcance é afetado pela perda de eficiência do próprio mercado (KRUGMAN; OBSTFELD;
MELITZ, 2015).
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E então, pode-se perguntar: quem se beneficia e quem perde na existência de uma tarifa aduaneira? Clique na
interação a seguir para ver!
CASO
Suponha que Portugal aplica uma tarifa aduaneira sobre tecidos ingleses.
Sob condições de livre comércio, o equilíbrio entre oferta e demanda faria com que o
preço deste produto fosse igual a P , o preço praticado no mercado internacional.
Com a tarifa, os exportadores ingleses não enviarão tecidos a Portugal, a não ser que o
preço de venda consiga superar o valor do imposto t. Mas, se as vendas não forem
realizadas, haverá um aumento na demanda em Portugal, fazendo com que o preço do
tecido no mercado português suba até P . E o preço dos tecidos na Inglaterra tenderá a
cair até P , por conta do excesso de oferta decorrente da queda no comércio de
exportação.
Perceba o descompasso entre oferta e demanda: a produção interna de tecidos
portugueses será aumentada e ofertada ao preço maior (da posição S para a posição
S ), mas seus consumidores demandarão menos, com a queda de importações (a
demanda sai da posição D para a posição D ). Os ingleses terão um excesso de oferta
por conta da queda nas importações, reduzindo o preço do produto para P .
w
T
*
T
1
2
1 2
*
T
Os produtores nacionais se beneficiam, pois recebem receita maior, com o aumento de preços
decorrente da tarifa, o chamado excedente do produtor, que é a área a, no gráfico visto anteriormente,
acima da curva de oferta, e abaixo da linha de preço.
Com a venda do produto estrangeiro a um preço maior, devido à cobrança do imposto sobre o produto
importado, o produtor nacional passará a cobrar mais pela venda de seu produto nacional, pois
conseguirá competir com o produto estrangeiro (cujo preço foi aumentado artificialmente, com a
imposição da tarifa).
Os consumidores têm de comprar a preços mais elevados, o que afeta o excedente do consumidor – a
queda corresponde à área a + b + c + d, no gráfico visto anteriormente, abaixo da curva de demanda e
acima da linha de preço. Ou seja, com o aumento do preço devido à cobrança de tarifa, há redução na
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Ou, na forma gráfica:
(a + b + c + d) – a – (c + e) = b + d – e
Os triângulos b e d representam a perda de eficiência do mercado, pois haverá exportadores que deixam de enviar
produtos, e indivíduos que deixam de consumir. Ademais, haverá aumento da produção interna, que mostra-se mais
ineficiente que a externa, gerando perda de eficiência (recursos serão empregados de forma menos eficiente na
economia doméstica do que seriam se houvesse livre comércio). O retângulo e, por sua vez, mostra os termos de
ganho do comércio, gerados pela queda de preços de exportação com a tarifa aduaneira. O Brasil vem
encaminhando medidas relativas ao comércio exterior desde o início de sua história como nação independente, tais
como as tarifas protetivas de 1844 (a chamada Tarifa Alves Branco) (BUENO, 2010). 
A partir da década de 1960, o Brasil buscou reforçar os aspectos comerciais com os países sul-americanos, por meio
de instituições multilaterais como a ALALC (Associação Latino-americana de Livre Comércio), em 1960, e a
ALADI (Associação Latino-americana de Integração), pelo Tratado de Montevidéu, em 1980, e que está vigente
ainda hoje. As graves crises econômicas vivenciadas pela economia brasileira na década de 1980 e início da década
de 1990 impediram, porém, a concretização mais efetiva das iniciativas de criação de mercados comuns.
demanda (menos consumidores estarão dispostos a comprar nestas condições), além do que, os que
comprarem, pagarão mais.
O governo, por sua vez, recolhe uma receita correspondente à tarifa t multiplicada pelo volume de
importações, que é o saldo entre a quantidade demandada internamente D2, e a quantidade produzida
internamente S2. Como t =    -  , temos que a receita do governo é igual à área c + e.
Observamos, portanto, a tendência geral de uma tarifa aduaneira: consumidores perdem, produtores
internos ganham, o governo recebe receitas. 
VOCÊ O CONHECE?
Manuel Alves Branco, 2º Visconde de Caravelas (1797-1855) foi ministro da Fazenda no
período imperial. Sob sua gestão, o governo implementou um imposto de 30% sobre os
produtos importados que não tivessem itens similares fabricados no Brasil, e com alíquota de
60% sobre os produtos com similares nacionais.
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Nesta época, o governo ainda mantinha medidas restritivas ao comércio em diferentes setores, como o automotivo e
o de informática, restringindo fortemente, até 1990, a entrada de carros e computadores no país, o que atrasou
sensivelmente o desenvolvimento do setor de telecomunicações, com efeitos gerais no setor de serviços (CERVO,
1997).
Na década de 1990, dois eventos importantes ocorreram: a abertura comercial da economia brasileira, no governo
Collor (viabilizando a importação de diferentes grupos de bens, sobretudo de alto valor agregado, como
computadores, automóveis e eletrônicos) e o Plano Real, com a estabilização da economia e a promoção de uma
taxa de câmbio valorizada, que viabilizou fluxos de importação (CASTRO, 2016).
Em 2004, durante o governo Lula, foi lançada a PITCE (Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior),
para dar fomento ao setor industrial como chave para a política comercial, que foi diretamente afetada pela crise
política interna (com escândalos como o mensalão) e pela conjuntura econômica externa, à beira da crise de 2008.
Desde aquele período, o governo brasileiro substituiu sua política comercial no âmbito setorial, por um processo de
apoio a empresas líderes em seus setores (como telecomunicações, petroquímica e agronegócio), a serem apoiadas
por grandes empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), subsidiadas a juros baixos.
A política comercial deixou de relevar o desenvolvimento integrado da base industrial brasileira. Com a crise
desencadeada a partir de 2015, essa falha ficou clara, mediante a sucessiva quebra de empresas e aumento do
desemprego.
VOCÊ QUER LER?
A estratégia de eleição de campeãs nacionais, a partir da década de 2000 como líderes do
comércio exterior é discutida pelo artigo de Leandro Bruno Santos (2015) denominado
“Políticas públicas e internacionalização de empresas brasileiras”.
Acesse:  <http://www.scielo.br/pdf/sn/v27n1/0103-1570-sn-27-1-0037.pdf(http://www.scielo.br/pdf/sn/v27n1/0103-1570-sn-27-1-0037.pdf)>.
3.3 Análise da balança comercial brasileira
Uma vez que você pôde compreender a importância das políticas comerciais para a promoção do comércio
internacional, sobretudo para a realidade brasileira, e os efeitos das medidas de favorecimento ao comércio, tais
como subsídios à exportação, vamos agora aprofundar o conhecimento a respeito dos efeitos práticos da política
comercial brasileira, por meio do entendimento dos seus acordos de comércio preferencial, de modo a verificar
como eles impactam a estrutura da balança comercial.
http://www.scielo.br/pdf/sn/v27n1/0103-1570-sn-27-1-0037.pdf
17/04/22, 00:53 Economia Internacional
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Você poderá verificar que a economia brasileira apresenta uma dependência importante na exportação de gêneros
básicos, especialmente no âmbito do agronegócio e na importação de produtos manufaturados, que apresentam
maior valor agregado em função do seu conteúdo tecnológico.
3.3.1 Acordos de comércio
De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o Brasil possui vinte e quatro
acordos preferenciais de comércio exterior e negociações internacionais, que abrangem milhares de produtos
diferentes na pauta de exportações e importações (MDIC, 2018b).
A Argentina sempre foi um dos parceiros comerciais preferenciais do Brasil, em uma perspectiva histórica. Na
década de 1980, estes países assinaram uma primeira declaração para a criação de um mercado comum, que
estruturou as bases para o Tratado de Assunção, que criou o Mercosul (CERVO, 1997).
No entanto, o Brasil ainda mantém relações comerciais com a Argentina, que são regidas por meio de instruções
normativas específicas, como o Acordo de Complementação Econômica (ACE) Brasil-Argentina (ACE-14), que
estabelece subsídios tarifários em diversos produtos, dos quais cabe destacar o setor automotivo.
VOCÊ QUER LER?
No portal do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), você poderá
encontrar as minutas de cada acordo comercial estabelecido pelo Brasil, em relação a
parceiros preferenciais, e também no âmbito do Mercosul.
Acesse:  <http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/negociacoes-internacionais/796-
negociacoes-internacionais-2 (http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/negociacoes-
internacionais/796-negociacoes-internacionais-2)>.
http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/negociacoes-internacionais/796-negociacoes-internacionais-2
17/04/22, 00:53 Economia Internacional
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Os demais acordos estabelecidos individualmente pelo Brasil foram realizados com os seguintes países (MDIC,
2018a):
Uruguai (ACE-02);
México (ACE-53);
Venezuela (ACE-89);
Suriname (ACE-41), (parcial) que estabelece isenção tarifária para
uma quota anual de arroz importado do Suriname;
Acordo parcial entre Brasil, Guiana e São Cristóvão e Névis,
voltado para o comércio de gêneros de origem vegetal (incluso
papel) e minério (AAP.A25TM 38);
Acordo de Ampliação econômico-comercial entre Brasil e Peru
(sem vigência).
No âmbito do Mercosul, estão vigentes os seguintes acordos:
Operações comerciais entre os próprios países do Mercosul (ACE-
18);
Chile (ACE-35);
Bolívia (ACE-36);
México (ACE 54);
Acordo Mercosul-México para o setor automotivo (ACE-55);
Peru (ACE-58);
VOCÊ SABIA?
Apesar do intenso comércio estabelecido entre o Brasil e as nações platinas (Paraguai,
Uruguai e Argentina), tensões políticas sempre permearam esta região, com a
ocorrência de vários conflitos armados no Século XIX, como a Guerra da Cisplatina e,
em especial, a Guerra do Paraguai (1864-1870) (BUENO, 2010).
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Colômbia, Equador e Venezuela (ACE-59);
Colômbia (ACE-72);
Cuba (ACE-62);
Acordo de Comércio Preferencial (ACP) Mercosul-Índia;
Acordo de Livre Comércio (ALC) Mercosul – Israel;
ACP Mercosul – SACU (grupo de países que engloba África do Sul,
Namíbia, Botswana, Lesoto e Suazilândia);
ALC Mercosul – Egito;
ALC Mercosul – Palestina (em tramitação).
Além desses acordos bilaterais, o Brasil também integra instituições multilaterais, como demonstra a figura a seguir.
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Figura 3 - Mapa mental dos acordos de comércio estabelecidos pelo Brasil.
Fonte: MDIC, 2018a.
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Dentre os organismos internacionais dos quais o Brasil faz parte, estão a Organização das Nações Unidas (ONU), a
Organização Mundial do Comércio (OMC), e o G20 (grupo das dezenove maiores economias do mundo, mais a
União Europeia). Além desses, está pleiteando o acesso à OCDE, a Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico, que reúne os países que apresentam maior Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH), sendo assim, considerados países desenvolvidos.
Pode-se dizer que um dos objetivos dessas iniciativas do país em participar de organismos internacionais e
estabelecer acordos comerciais é estimular o comércio exterior. Este comércio pode ser visualizado na análise do BP,
sobretudo da balança comercial brasileira.
Entre os meses de janeiro e novembro de 2018, a economia brasileira registrou exportações no montante igual a US$
219,97 bilhões, e importou o equivalente a US$ 168,3 bilhões. O saldo comercial, portanto, foi positivo (superávit)
em 51,6 bilhões de dólares (MDIC, 2018b).
Na figura a seguir, podemos acompanhar todos os fluxos de comércio do Brasil, de modo a evidenciar a importância
da China como parceira comercial.
As exportações para a China atingiram US$ 58,77 bilhões no período de janeiro a novembro de 2018, mais do que o
dobro das exportações para os Estados Unidos (US$ 26,25 bilhões). Argentina e Países Baixos seguem em terceiro e
quarto lugares, com US$ 14,25 bilhões e US$ 12,32 bilhões, respectivamente (MDIC, 2018b).
Do montante exportado de US$ 219,97 bilhões (no período de janeiro a novembro de 2018), tem-se que os
principais produtos são produtos básicos, gerados pelo agronegócio ou por extrativismo de minerais e combustíveis
fósseis. Na tabela abaixo, você pode acompanhar a participação dos principais itens na pauta brasileira de
Figura 4 - Fluxos de exportação da economia brasileira entre jan./nov. 2018.
Fonte: MDIC, 2018b.
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exportações (e alguns mais curiosos).
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Quando observamos os valores agregados, fica evidenciada a dependência da economia brasileira de exportações de
itens básicos.
Note, portanto, que quase metade das exportações nacionais (49,6%) corresponde à exportação de produtos básicos,
ou seja, trata-se de produtos de baixo valor agregado.
Analisando os fluxos de importação, observa-se que os principais itens importados são relativos a itens de alta
tecnologia, ou que incorporam pesquisa e desenvolvimento, como medicamentos e itens da indústria petroquímica.
Quadro 1 - Fluxos de exportação da economia brasileira entre jan./nov.2018 (itens selecionados).
Fonte: MDIC, 2018b.
Quadro 2 - Fluxos de exportação da economia brasileira entre jan./nov. 2018 (por tipo de produtos).
Fonte: MDIC, 2018b.
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A relação de dependência a produtos manufaturados fica evidenciada pela análise do quadro a seguir, no qual se
percebe que 85,3% dos produtos importados, no período de janeiro a novembro de 2018, eram produtos
manufaturados.
Quadro 3 - Fluxos de importação da economia brasileira entre jan./nov. 2018 (itens selecionados).
Fonte: MDIC, 2018b.
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A pauta de exportações e importações de um país permite avaliar sua inserção no comércio internacional e a
estrutura de sua economia em termos de sua capacidade industrial. Neste sentido, os processos de industrialização
ligam-se à gestão da política comercial, conforme discutiremos no tópico seguinte.
Quadro 4 - Fluxos de importação da economia brasileira entre jan./nov. 2018 (por tipo de produtos).
Fonte: MDIC, 2018b.
3.4 Política comercial nos países em desenvolvimento
O que leva um país a promover o crescimento econômico pela industrialização? Naturalmente, respostas possíveis
giram em torno da melhoria da renda per capita, do aumento das exportações e da promoção de empregos e
demanda por mão de obra qualificada.
No entanto, é conveniente refletir a respeito de exemplos de nações que vêm apresentando um perfil de
industrialização pesada, aliado a exportações em ritmo crescente de bens com alto volume de tecnologia integrada,
tais como China e Índia. Para isto, vamos primeiro entender um referencial teórico sobre os processos de
industrialização, a partir do conceito de Processo de Substituição de Importações (PSI).
3.4.1 Substituição de importações
Uma abordagem mais simplista para entender este processo, se dá a partir do resgate da própria expressão; ou seja, o
PSI configura-se em um modelo econômico no qual um país passa a produzir internamente produtos que
tradicionalmente constavam de sua pauta de importações. Acrescenta-se a isso, o fato de que esses produtos
passaram a ser restringidos por meio de barreiras à importação.
Vale aqui destacar que estas barreiras são normalmente operadas de duas formas: por meio de medidas tarifárias
(como impostos alfandegários, por exemplo) ou não-tarifárias (como a definição de cotas à importação ou a restrição
direta ao comércio de importação de certos produtos). Historicamente, muitos países aplicaram tais medidas
protecionistas de comércio, a fim de favorecer a produção no âmbito do mercado interno, sobretudo nos chamados
países em desenvolvimento (FONSECA, 2011).
O protecionismo à indústria é operado, deste modo, como uma forma de promover o aumento do consumo de bens
internos por meio da restrição às importações, estimulando o fortalecimento e, algumas vezes, o surgimento da
indústria nacional.
Clique na interação a seguir para ler uma justificativa para esta teoria.
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Observe, porém, que o PSI apresenta algumas nuances. O modelo envolve a criação de um setor industrial que fosse
responsável pela dinamização da economia, determinando os seus níveis de emprego e renda, superando antigos
gargalos gerados por uma base econômica ineficiente, assentada sobre a produção agrícola. E, da mesma forma, o
PSI é favorecido quando choques externos ocorrem, de modo a deprimir o comércio internacional. Isso foi o que
ocorreu na América Latina, nos anos da Grande Depressão na década de 1930 e durante o período da Segunda
Guerra Mundial, entre 1939 e 1945.
Este modelo de substituição de importações apresenta, porém, algumas limitações que podem ser destacadas. A
primeira delas está ligada à questão da indústria nascente: a proteção à indústria não necessariamente irá gerar uma
base industrial nacional que seja realmente competitiva. A proteção ao setor industrial pode criar uma indústria
pouco eficiente, ou focada em produtos de baixo conteúdo tecnológico, que apresentam valores agregados
relativamente reduzidos em relação a bens de alta tecnologia.
Uma outra limitação se dá em função da disponibilidade de capitais: a inexistência, nos países em desenvolvimento,
de um mercado financeiro eficiente, com bancos de fomento e/ou instituições financeiras sólidas e capazes de
oferecer financiamento a juros baixos, acaba por condicionar oportunidades de investimento das empresas apenas à
sua margem de lucro. Lucros baixos, portanto, significaram possibilidades nulas para investimento.
Uma terceira razão reside sobre o problema do  timing: uma economia que aplique barreiras ao comércio para
promover a indústria, pode perder o momentum a respeito do ponto no qual estas restrições devem ser abandonadas
para que a indústria nacional esteja pronta a enfrentar a competição estrangeira. Este atraso pode acabar por gerar
ineficiências diversas, como uma base tecnológica atrasada, e/ou um estrangulamento de demanda pelos bens
atingidos pelas restrições, como ocorreu no caso do mercado brasileiro em informática (FONSECA, 2011).
Há que mencionar, por fim, a orientação do processo industrializante: a dinâmica do PSI está assentada na criação de
um setor industrial por meio do mercado interno, como afirmado anteriormente. O modelo não abrange, neste
sentido, experiências de industrialização do século XX, que fossem claramente orientadas para o mercado externo,
como no caso das economias asiáticas, que estudaremos no próximo tópico.
3.4.2 Crescimento chinês e indiano
O crescimento da China no comércio internacional e em sua economia deve-se, principalmente, a uma série de
reformas implementadas a partir do final da década de 1970, por Deng Xiaoping.
Uma justificativa para esta postura é um conceito explorado na História do Pensamento Econômico
denominado Argumento da Indústria Nascente. Em linhas gerais, este argumento menciona que um
país deve manter, no limite de suas possibilidades, uma proteção comercial à sua base industrial no
período de sua implementação, de modo a aquecer a produção industrial por meio da garantia de
consumo no mercado interno (KRUGMAN; OBSTFELD; MELITZ, 2015).
Muitas economias em desenvolvimento, entre elas o Brasil, promoveram sua industrialização usando,
em parte, o referencial teórico do Argumento da Indústria Nascente e da implementação do modelo de
industrialização por substituição de importações (PSI). No caso brasileiro, em especial, a estratégia
utilizada, em linhas gerais, passou pela industrialização da economia voltada essencialmente para o
mercado interno, pelo uso de limitação de importações, além de criar uma indústria complementar para
atender às necessidades da economia em crescimento na sua dimensão agrário-exportadora (como a
criação de fábricas de maquinário para o beneficiamento de café, por exemplo). 
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Neste período, a China deixa de ser uma república isolacionista, com poucas relações internacionais, e passa a se
abrir à economia de mercado, liderando os fluxos de exportação de mercadorias em âmbito mundial.
Há diferentes fatores, de natureza econômica, histórica, política e geográfica, que competiram para a criação deste
quadro, relativo ao crescimento da economia chinesa. Vamos analisar oito destes fatores, de acordo com a matriz
interpretativa de Marcelo Nonnenberg (2010). Clique nos itens a seguir.
VOCÊ O CONHECE?
Deng Xiaoping (1904-1997) foi um líder político que implementou um novo regime
econômico na China. Ao expandir a aberturade seu mercado a partir de regiões específicas e
com o apoio de empresas estatais, permitiu que o regime de governo fosse mantido, em uma
estrutura conhecida como economia de mercado socialista.
VOCÊ QUER VER?
A China passou por sucessivas invasões e guerras até firmar-se como nação em 1949. Na
década de 1930, a invasão japonesa causou milhões de mortes de civis. Estes eventos são
relatados no filme Flores do Oriente (2011), um drama no qual um grupo de garotas de um
internato formam uma inusitada (e necessária) associação com um americano que se finge de
padre, e um grupo de prostitutas chinesas, para garantir a própria sobrevivência.
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Liberalização progressiva de preços, abandonando a política de fixação de preços pelo Estado,
que elevou a produtividade, sobretudo no setor rural.
Liberalização do comércio exterior, com o fim do planejamento estatal e das exportações realizad
apenas por empresas públicas. As importações, por sua vez, eram controladas por barreir
tarifárias e não-tarifárias, que foram progressivamente abolidas com a adesão da China 
Organização Mundial do Comércio (OMC).
Criação de áreas específicas de promoção à indústria e ao investimento estrangeiro, as chamad
Zonas Econômicas Especiais (ZEEs).
Presença maciça de mão de obra no setor rural, que foi deslocada para as cidades, a salári
igualmente defasados, perante o seu aumento de produtividade com o incremento tecnológico 
indústria, de modo que o custo unitário do trabalho manteve-se baixo.
Ausência de mecanismos de proteção à propriedade intelectual, de modo que empres
multinacionais têm seu conteúdo tecnológico sistemática e ilegalmente apropriado por sócios loca
que passam a produzir bens semelhantes a preços inferiores.
A dimensão da população, que favorece economias de escala por meio do consumo maciço de be
e serviços.
O crescimento do investimento direto estrangeiro (IDE), que cresceu mais de quinhentas vez
entre 1981 (US$ 265 mi) e 2007 (US$ 138 bi).
Compromissos de transferência de tecnologia e agrupamento das indústrias, permitind
desenvolvimento de conteúdo tecnológico e alterando a pauta de exportações.
Em 1975, a economia chinesa estava em nono lugar entre as maiores economias do mundo, e seu Produto Interno
Bruto (PIB) representava 13% do PIB norte-americano naquele período. Em 2001, a China já era a segunda
economia global, e em 2006, seu PIB representava 46% do PIB dos Estados Unidos – valor este que já saltou para
63,1% no ano de 2017 (NONNENBERG, 2010).
O caso chinês é um exemplo bem-sucedido de desenvolvimento econômico lastreado sobre a produção industrial.
Segundo Dani Rodrik (2011), trata-se de um país que conseguiu realizar uma rápida transição na sua estrutura
econômica, priorizando setores modernos e de alta produtividade, com grande conteúdo tecnológico integrado. Estes
produtos, de acordo com Rodrik, são comercializáveis, promovendo exportações, acelerando a produtividade da
mão de obra e gerando crescimento econômico acentuado.
Este processo de crescimento está atualmente ocorrendo na China, porém a taxas relativamente decrescentes – ou
seja, o crescimento chinês está passando por uma fase de desaceleração por diferentes razões, podendo-se citar a
guerra comercial estabelecida com os Estados Unidos em torno da tarifação de importações.
Neste sentido, análises já vêm apontando que a China irá passar o bastão para a Índia no quesito do crescimento
econômico (CALEIRO, 2017).
A economia indiana apresenta algumas peculiaridades e sinergias em relação à economia chinesa: vem realizando
mudança da sua base de produtos comercializáveis, incorporando bens de conteúdo tecnológico na indústria
química, automotiva e eletroeletrônica. A Índia possui um mercado interno gigantesco, que fomenta economias de
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escala no quesito do consumo, alto grau de informalidade nas relações de trabalho, o que reduz o custo de mão de
obra, entre outros (BANIK; PADOVANI, 2014).
O crescimento econômico indiano também vem se processando em um ritmo acelerado, com taxas anuais elevadas.
Estimativas indicam que a Índia ultrapassará os Estados Unidos, em termos do PIB, em meados deste século, por
paridade de compra, consolidando uma posição de superpotência econômica.
Há que destacar, que no caso indiano, há graves déficits de infraestrutura que comprometem o escoamento da
produção, que está mais concentrada junto às megalópoles, alta burocracia estatal, que reduz o horizonte de
confiança dos investidores, inflação relativamente elevada, com endividamento do Estado, além de fatores de
natureza cultural (divisão da sociedade em castas, organizando grupos que vivem no limite da extrema pobreza)
(SILVA; BREDA, 2009).
Podemos analisar estes fatores, relativos ao crescimento econômico dos países mencionados, sob uma perspectiva
comparada.
VOCÊ QUER VER?
Os efeitos da globalização sobre as relações de trabalho em âmbito mundial são ressaltados
pelo filme Despachado para a Índia (2006). Todd, um gerente de call center norte-
americano, precisa mudar-se para a Índia, acompanhando a migração de seu departamento
para aquele país em função da redução drástica de custos de mão de obra, necessitando
treinar um substituto local, o que gera um choque cultural e social que é intensamente vivido
pelo gerente.
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Quadro 5 - Indicadores econômicos e comerciais para países selecionados.
Fonte: WORLD TRADE ORGANIZATION, 2019.
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Podemos perceber a importância da China na dimensão do comércio internacional (a partir dos dados do ano de
2016), e de como esses dados são indicativos de uma estrutura econômica consolidada e em crescimento: é o
principal mercado exportador, e o terceiro maior importador de mercadorias. Cabe, ainda, destacar a Índia no
comércio do setor de serviços (sendo o quarto maior mercado exportador nesta categoria).
A dinâmica comercial, portanto, pode trazer efeitos benéficos e adversos para as nações envolvidas, sob diferentes
pontos de vista. A tentativa de promover as exportações por meio de tarifas pode gerar comportamentos de
retaliação e derrubar o comércio de uma forma geral. A substituição de importações, por sua vez, pode afetar a
competitividade entre produtos nacionais e estrangeiros no mercado interno. Por outro lado, a estrutura
econômica/industrial do país pode ser afetada caso haja uma abertura comercial indiscriminada para os produtos
estrangeiros. Deste modo, torna-se clara a necessidade de um ajuste fino entre proteção e liberalização para adequar
a política comercial aos pressupostos de desenvolvimento econômico e social de uma nação.
Síntese
Chegamos ao final deste capítulo. Nações realizam processos de comércio entre si de forma sistemática, para
obterem os bens e serviços necessários à sua reprodução. Neste sentido, medidas de proteção à indústria nacional,
aplicadas historicamente em países em desenvolvimento, podem gerar distorções importantes, ao criarem reservas
de mercado e ineficiências à produção industrial, com impacto sobre a estrutura macroeconômica destas nações, de
uma forma sistêmica.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
aprofundar seu conhecimento a respeito da estrutura do Balanço
de Pagamentos, voltado para uma economia aberta;
conhecer algumas medidas de política comercial e seus efeitos
sobre o comércio em âmbito internacional;
acompanhar os principais acordos decomércio, estabelecidos
pelo Brasil;
conhecer o Processo de Substituição de Importações (PSI) e sua
dinâmica histórica;
entender alguns pressupostos relativos às economias chinesa e
indiana dentro do comércio internacional.
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Bibliografia
BLANCHARD, O. Macroeconomia. 4. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
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