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Fisiologia da tireoide

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2
Fisiologia da tireoide
Principais hormônios
· Tiroxina
· Tri-iodotironina
Ambos possuem a mesma ação, mas diferem na rapidez e intensidade de ação. A tri-iodotonina é 4 vezes mais potente, mas está presente em menor quantidade na corrente sanguínea.
Anatomia 
Folículos tireoidianos
	Coloide – tireoglobulina (glicoproteína que contem tireoglobulina, que contém os hormônios da tireoide)
Revestidos por células epiteliais cuboides, que secretam seus produtos para o interior do folículo. 
Quando a secreção chega aos folículos, é reabsorvido através do epitélio folicular para o sangue.
Células C – secretam calcitonina 
O iodeto ingerido por via oral é absorvido pelo trato gastrointestinal para o sangue e então é absorvido pelas células da tireoide e usado para a síntese dos hormônios tireoidianos. 
Síntese e liberação dos hormônios da tireoide
1. Captação de iodeto – a membrana basal das células tireoidianas tem a capacidade de bombear ativamente o iodeto para o interior da célula. É realizado pelo cotransportador, que cotransporta um íon iodeto junto com dois ions sódio através da membrana basolateral para a célula. A energia para transportar o iodedo vem da bomba de sódio-poptássio trifosfatase de adenosina (Na/K ATPase), que bombeia sódio para fora da célula, fazendo com que a concentração de sódio intracelular fique baixa. 
O hormônio TSH (adenohipófise) estimula a atividade da bomba de iodeto nas células da tireoide.
2. Iodeto é então, transportado para fora das células da tireoide através da membrana apical para o folículo, por meio da pendrina (molécula cotransportador de íons cloreto-iodeto).
As células epiteliais da tireoide também secretam tireoglobulina para o folículo, que contem aminoácidos de tirosina, a qual o iodo se ligará. 
3. Conversão dos ions iodeto para a forma oxidade de iodo I3- - A oxidação do iodeto é realizada pela enxima tireoperoxidade acompanhada de peróxido de hidrogênio. 
4. Organificação da tireoglobulina – o iodo oxidado ligado a enzima peroxidade tireoidiana, liga-se diretamente a tirosina dentro da molécula de tireoglobulina. Então, o acoplamento de duas moléculas de di-iodotirosina formam o hormônio tiroxina (T4). Enquanto, uma molécula de monoiodotironina com uma molécula de di-iodotirosina forma a tri-iodotironina (T3).
5. Armazenamento de tireoglobulina – a glândula tireoide tem a capacidade de armazenar grande quantidade de hormônios. Os hormônios são armazenados nos folículos em quantidade suficiente para suprir as necessidades normais do corpo por 2 a 3 meses. Portanto, quando a síntese de hormônios da tireoide cessa, os efeitos fisiológicos da deficiência não são observados por vários meses. 
6. Liberação dos hormônios – a maior parte da tireoglobulina não é liberada na circulação. A superfície apical das células da tireoide emite pseudópodos, que cercam pequenas porções do coloide, formando vesículas pinocíticas que penetram pelo ápice da célula. 
Em seguida, os lisossomos se fundem com as vesículas para formar vesículas digestivas contendo enzimas digestivas dos lisossomos misturados com o coloide. Proteases e outras enzimas digestivas digerem a molécula de tireoglobulina e liberam tiroxina e tri-iodotironina em sua forma livre para os capilares adjacentes. 
7. Parte da tireoglobulina do coloide entra na célula tireoidiana por endocitose, depois se liga à megalina. Então o complexo megalina-tireoglobulina é transportado através da célula por transcitose até a mambrana basolateral, onde uma porção da megalina permanece ligada à tireoglobulina e é liberada no sangue. 
Cerca de ¾ da tirosina iodada na tireoglobulina nunca se tornam hormônio. Permanecendo como monoiodotirosina e di-iodotirosina. Portanto seu iodo é clivado pela enzima deiodinase, que torna o iodo disponível novamente para reciclagem dentro da glândula para formar novos hormônios. 
funções fisiológicas dos hormônios tireoidianos
· Aumenta a taxa metabólica basal 
· Estimulam a síntese de Na/K ATPase
· Estimulam a síntese de proteínas e aumentam o uso de glicose e acido graxos para produção de ATP. 
· Intensificam a lipólise e a excreção de colesterol, reduzindo o nível de colesterol sanguíneo.
· Intensificam acoes das catecolaminas (norepinefrina e epinefrina) – promovem a suprarregulação dos receptores beta
· Aceleram o crescimento corporal, principalmente do sistema nervoso central e esquelético. 
· Elevação da temperatura corporal – efeito calorigênico 
Regulação da secreção de hormônio da tireoide 
O hormônio liberador de tireotrofina (TRH) do hipotálamo e o hormônio tireoestimulante (TSH) da adeno-hipofise estimulam a síntese e a liberação dos hormônios da tireoide.
· Níveis reduzidos de T3 e T4 ou taxa metabólica baixa estimulam o hipotálamo a secretar TRH.
· O TRH entra nas veias porto-hipofisárias e flui para a adeno-hipófise, onde estimula os tireotrofos a secretar TSH.
· O TSH estimula praticamente todos os aspectos da atividade celular dos folículos da tireoide, inclusive captação de iodeto síntese e secreção de hormônio e crescimento das células foliculares.
· As células foliculares da tireoide liberam T3 e T4 no sangue até que a taxa metabólica volte ao normal.
· O nível elevado de T3 inibe a liberação de TRH e TSH (inibição por feedback negativo).
· Condições que aumentam a demanda de ATP – ambiente frio, hipoglicemia, altitude elevada e gravidez – também intensificam a secreção dos hormônios da tireoide.
Calcitonina 
O hormônio produzido pelas células parafoliculares da glândula tireoide é a calcitonina (CT). 
A CT diminui o nível sanguíneo de cálcio por meio da inibição da ação dos osteoclastos, células que degradam a matriz celular óssea. 
A secreção de CT é controlada por um sistema de feedback negativo.
Calcitonina → inibe os osteoclastos
Quando o nível sanguíneo de calcitonina está elevado, ocorre queda da concentração sanguínea de cálcio e fosfatos, com inibição da reabsorção óssea (degradação da matriz óssea extracelular) pelos osteoclastos e aceleração da captação de cálcio e fosfatos na matriz óssea extracelular. 
Fisiologia das glândulas paratireoide
Células principais → paratormônio (PTH)
O paratormônio é o principal regulador dos níveis de cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+) e fosfato (HPO42–) no sangue. A ação específica do PTH é aumentar a quantidade e a atividade dos osteoclastos. O resultado é reabsorção óssea acentuada, o que libera cálcio (Ca2+) e fosfatos (HPO42–) no sangue. 
O PTH também atua nos rins. Primeiro, retarda a perda de Ca2+ e Mg2+ do sangue para a urina. Em segundo lugar, acentua a perda de HPO42– do sangue para a urina. Uma vez que mais HPO42– é perdido na urina do que ganho dos ossos, o PTH diminui o nível sanguíneo de HPO42– e eleva os níveis sanguíneos de Ca2+ e Mg2+. 
Um terceiro efeito do PTH sobre os rins é a promoção da formação do hormônio calcitriol, que consiste na forma ativa da vitamina D. O calcitriol, também conhecido como 1,25-di-hidroxivitamina D3, aumenta a taxa de absorção sanguínea de Ca2+, HPO42– e Mg2+ no sistema digestório.
Controle da secreção da calcitonina e do paratormônio
O nível sanguíneo de cálcio controla diretamente a secreção de calcitonina e paratormônio por meio de alças de feedback negativo que não envolvem a glândula hipófise.
· O nível sanguíneo de íons cálcio (Ca2+) acima do normal estimula as células parafoliculares da glândula tireoide a liberarem mais calcitonina.
· A calcitonina inibe a atividade dos osteoclastos, diminuindo, dessa forma, o nível sanguíneo de Ca2+.
· O nível sanguíneo de íons cálcio (Ca2+) abaixo do normal estimula as células principais da glândula paratireoide a liberarem mais PTH.
· O PTH promove a reabsorção de matriz óssea extracelular, o que libera Ca2+ no sangue e retarda a perda de Ca2+ na urina, elevando o nível de Ca2+ no sangue. 
O paratormônio (PTH) se liga a receptores nos osteoblastos, para formar o ligante do receptor ativador do fator nuclear κB (RANKL) e liberar o fator estimulador de colônias de macrófagos (M-CSF). O RANKL se liga ao RANK, e o M-CSF se liga aos seusreceptores nas células pré-osteoclásticas, causando a sua diferenciação em osteoclastos maduros. 
O PTH diminui também a produção de osteoprotegerina (OPG), que inibe a diferenciação dos pré-osteoclastos em osteoclastos maduros por ligação ao RANKL, impedindo-o de interagir com seu receptor nos pré-osteoclastos. 
Os osteoclastos maduros desenvolvem uma borda pregueada e liberam enzimas dos lisossomos, bem como ácidos que promovem a reabsorção óssea. Osteócitos são osteoblastos que ficaram presos na matriz óssea, durante a produção do tecido ósseo; os osteócitos formam um sistema de células interligadas que se espalham por todo o osso.
Valores de cálcio e PTH → hipo e hiperparatireoidismo
Diretriz de endocrinologia 
Apoplexia de paratireoide
Principais nódulos de tireoide
Tumores de tireoide mais comuns:
Papilar → 90%
Folicular 
Endocrinologia clinica
Adenoma solitário 
Mulher 
Acima de 50 anos 
Pode ser ectópico – mandíbula ou mediastino 
Metabolismo 		Eloísa Natália Hoffmann

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