Filosofia do Direito - Pensamento Hegeliano

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TESE
Ex.: sociedade patriarcal que tem a figura masculina como central. 
A tese é a do patriarcalismo. 
Essa sociedade é submetida a um conflito (antítese): um movimento
feminista que contraria o sistema patriarcal.
A superação desse conflito é a síntese: a constituição de uma outra
realidade. 
A síntese, uma vez superada, pode se desenvolver em uma nova tese e o
movimento continuar. 
É por meio da razão que se ordena a realidade. 
Hans Kelsen vai entender que, quando se pega a ordem jurídica, é o cientista
do direito, por meio da teoria, que a transforma em um sistema estruturado e
organizado. Logo, a teoria ordena a realidade. 
Para Hegel não faz sentido a afirmação de que teoria e prática são
completamente diferentes. 
Filosofia do Direito: o objeto é o conceito de direito.
Por meio da razão, organiza-se a realidade. 
A criação do próprio Estado é uma forma de se observar o racional sendo
absorvido pela própria razão. 
O Direito em Hegel
SÍNTESEANTÍTESE
A síntese não é correção, mas é superação dos conflitos.
Filosofia do Direito no Tempo: Pensamento Hegeliano
Concebe a ideia de que há conflito na própria realidade (dialética)
A Dialética de Hegel
Filosofia do Direito no Tempo: Pensamento Hegeliano
O Estado representa os estágios mais avançados da coletividade humana e
permite que os elementos de irracionalidade sejam estruturados no âmbito
racional. 
Ex.: a inobservância a uma determinada regra implica na necessidade de
se aplicar uma determinada sanção. 
O ato de ofensa é a outro indivíduo. 
No caso da autotutela, a resposta que o indivíduo ofendido vai dar é muito
voltada para o ímpeto do sentimento de raiva do momento. 
Nessas condições, há um ato puramente irracional de vingança. 
Quando se retira a autotutela e ela é passada para o Estado, ele
transforma a necessidade de punição em algo nacional, estabelecendo
punições. 
Logo, há algo que está objetivamente estabelecido. 
Por isso, o Estado não pode agir conforme os sentimentos humanos. 
Ele deve agir sempre baseado na legalidade, buscando os elementos de
objetividade, e não naquilo que seus agentes acham que tem que ser
determinado momento. 
A vontade se manifesta em três fases distintas:
Direito Abstrato: consubstanciada num objeto externo (lei); 
Moralidade (moralidade subjetiva): refluída de volta para si mesma
(razão); 
Eticidade (moralidade objetiva): como a união de vontade
consubstanciada num objeto externo e de vontade que reflui de volta a si
mesma.
O Direito em Hegel