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Fisiologia Vegetal

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RESUMO PROVA 3
PARTE 1 ​​​( RESPIRAÇÃO.
Respiração: processo metabólico que ocorre em todas as células vivas: moléculas orgânicas transformadas em produtos mais simples. Há liberação de energia. Processo continuo-cessa quando a célula morre. Ocorre absorção de O2 e liberação de CO2.
- Todos os órgãos da planta respiram, há maior intensidade em órgão com maior desenvolvimento.
Respiração de crescimento: promove o crescimento, conversão de substratos respiratórios em novas estruturas. Ocorre em associação com a respiração de armazenamento.
Respiração de Manutenção: gasto de energia para suportar a organização celular (reparo e renovação). É variável em espécie e órgão.
* Respiração de manutenção tem prioridade sobre a de crescimento, falta de substrato para RM as células consomem as próprias reservas, ocorre senescência e morte dos órgãos.
* Quociente respiratório: é a razão entre a produção de moléculas de CO2 e o consumo de O2.
Respiração: processo não é só importante para a produção de energia na forma de ATP- mas também de outras substâncias importantes.
1a fase: Glicólise (citosol)- processo anaeróbico, ocorre a quebra do açúcar e há formação de piruvato, que é convertido em acetil, se liga a coenzima A e vai ao ciclo de Krebs (mitocôndria).Ocorre em 9 Etapas, cada uma catalisada por uma enzima específica.
2a fase: Ciclo de Krebs Ocorre na mitocôndria aonde o CO2 é liberado logo após o final da glicólise e maior parte durante o ciclo de Krebs. Funções primarias: formação de esqueletos de C que e usado para sintetizar certos aminoácidos que são convertidos em moléculas menores e ácidos graxos.
Reduz o NAD+ e Ubiquinona (FAD) em NADH, e Ubiquinol (FADH2), doadores de elétrons, sintetizados par produzir ATP. 
Sintetiza ATP, um para cada piruvato Oxidado. 
Formação de vários compostos a partir da cadeia respiratória.
O O2 na respiração tema função de produzir água e é o ultimo aceptor de elétrons.
Etapas da respiração: Glicólise, ciclo de Krebs e cadeia transportadora de elétrons.
Glicólise: Glicólise = molécula de 6 C da glicose quebrada 2 moléculas de 3 C (ácido pirúvico) acido Pirúvico dissocia-se produzindo piruvato e íon hidrogênio. Possui uma sequencia de 9 etapas, cada uma catalisada por uma enzima especifica.
Etapas da glicólise:
Exige a entrada de energia na forma de ATP. (enzima hexoquinase). (preparatória).
Molécula é rearranjada + uma vez com a ajuda da enzima especifica. (fosfoglicoisomerase) (preparatória).
Ocorre ligação de um fosfato ao10 C da molécula de frutose-6-fosfato produzindo 1,6-bifosfato. (preparatória).
Ocorre a clivagem(quebra) da glicose através de uma aldolase (preparatória).
Oxidação das moléculas de gliceraldeído 3-fosfato (1a reação que a molécula capta energia)- formando o ácido 1,3-bifosfoglicérico. (fase de lucro).
A energia da ligação dos fosfato- liberada a partir da molécula de 1,3-bifosfoglicérico.- usada para recarregar a molécula de ADP (2 moléculas de ATP são formadas por molécula de glicose). (Fase de lucro)
O grupo fosfato remanescente é transferido da posição 3 p/ a 2 molécula glicerato, através da fosfoglicerato mutase, formando a molécula acido 2-fosfoclicerico. (fase de lucro).
H2O é removida do composto de 3 C, um composto fosforilado de ata energia é formado, a acido fosfoenolpiruvato. (fase de lucro).
Grupo fosfato é transferido para a molécula do ADP, formando outra molécula de ATP, catalisada pela piruvato quinase- formando o acido pirúvico (piruvato).
PEP quando carboxilado forma o acido oxalacético que reduzido vira Malato e é estocado no vacúolo ou transportado a mitocôndrio ( pode entrar no ciclo de Krebs).
 Glicogênese: A sequencia de reações que leva a formação do piruvato a partir da glicose, ocorre em todos os organismos que realizam a glicólise. Adicionalmente os organismos podem operar a glicólise no sentido oposto para sintetizar açucares a partir de ácidos orgânicos, fazendo assim GLICOGÊNESE. Não é comum em plantas; pode operar em sementes.
Cadeia Transportadora de Elétrons: ATP é a fonte de energia usada pelas células p/ manter os processos vitais em funcionamento; Processo dependente de O2 – denominado fosforilação oxidativa – ocorre na membrana interna da mitocôndria.
Maior parte da energia permanece nos elétrons removidos dos átomos de C à medida em que são oxidados. Energia liberada- utilizada p/ formar ATP a partir do ADP. Para cada molécula de sacarose oxidada glicólise e do ácido cítrico 4 moléculas de NADH são geradas no citosol, e 16 moléculas de NADH e 4 moléculas de Ubiquinol são gerados na mitocôndria.
Os Compostos devem ser reoxidados para não haver paralisação da respiração.
Função 1ª: Catalisar o fluxo de (é) do NADH até o O2 – aceptor final de (é) do processo respiratório.
Os Proteínas transportadoras pertencentes a cadeia de transporte de elétrons organizados em quatro complexos multiprotéicos, localizados na membrana interna do mitocôndrio. 
Fermentação: Sem O2 , o ciclo do ácido cítrico e a fosforilação oxidativa não podem operar. A glicólise desta forma não pode continuar – suprimento celular do NAD+ limitado. Para contornar o problema as plantas utilizam o metabolismo fermentativo a partir do piruvato p/ regenerar o NAD+ necessário à glicólise.
Não libera toda a energia disponível em cada molécula de carboidrato; e a maioria permanece nos subprodutos reduzidos da fermentação: lactato ou etanol.
Devido a eficiência da fermentação, incremento de glicólise é necessária para sustentar a produção de ATP ,é necessária a sobrevivência celular .
Efeito Pasteur.
Via pentose fosfato
A glicólise não é a única rota disponível p/ a oxidação de carboidratos nas células de plantas.
 A via oxidativa das pentoses fosfato também podem realizar esta tarefa, por enzimas solúveis presentes no citosol e plastídios.
Glicólise é rota dominante, via pentose fosfato a contribuição aumenta. 6 voltas do ciclo.
As funções no metabolismo na planta:
1º Produtos de 2 etapas, da oxidação é o NADPH e este nucleotídeo, usado em etapas redutivas associadas a varias reações que ocorrem no citosol.
Nos Amiloplastos e em cloroplastos com atividade no escuro, via pode abastecer o NADPH.
2º Mitocôndrio capaz de oxidar o NADPH citosólico, fração do poder redutor gerado pela via pode contribuir no metabolismo celular, elétrons do NADPH, reduzem o O2 e produzem o ATP. 
3º Via produz ribulose 5-fosfato um precursor da ribose e desoxirribose necessária para a síntese de DNA E RNA respectivamente.
4º Produz eritrose 4-fosfato que combinando com o fosfoenolpiruvato inicia a via do ácido shíquimico (produção de compostos secundários) aminoácidos aromáticos, e precursores de lignina flavonoides e fitoalexinas. 
5º Contribuem na geração de intermédios do ciclo de Calvin (Estágios iniciais de crescimento das folhas antes de serem fotoautotróficas). 
6º Opera paralelamente a glicólise, importante para tecidos em crescimento, (biossíntese de lipídeos, síntese de membranas em embriões de crescimento.) 
Respiração da planta e de diferentes órgãos vegetais.
Quem faz a fotossíntese na planta? Quem respira? 
Todos os órgãos verdes da planta.
Estudam indicam que 30 a 60% do ganho diário de carbono fotossintético é perdido pela respiração.
É variável dependendo do órgão da planta, produzida para determinado dreno.
Como é o Comportamento da respiração em diferentes órgãos da planta? 
Raízes: altas taxas respiratórias devidas á grande demanda energética na absorção de nutrientes, raízes jovens e com crescimento primário respiram mais. 
Caules: apresentam respiração menos intensa.
Frutos: no início da formação têm grande divisão e alongamento celular, apresentando muita respiração. Com a senescência diminuem as taxas respiratórias á exceção são os frutos climatérios. 
Sementes: no início da germinação, durante a embebição, aumentam as taxas.
Flores: a floração trem grande demanda energética. 
Fatores que afetam a respiração.
Disponibilidade de substrato: Depende de substrato respiratório– pequena com déficit de carboidratos. 
Maior logo após o pôr do sol – nível de açúcar é maior ao contrário do que ocorre ao nascer do sol.
Disponibilidade de oxigênio: Varia com espécies e tipo de órgão numa mesma planta importante papel como substrato.
Temperatura: Determina a velocidade das reações enzimáticas afetando a taxa de respiração 
Idade da folha: O xilema contribui pouco na taxa respiratória
Concentração de CO2: Varia com a concentração, tipo de tecido e período de exposição.
Luz: Pode afetar a taxa de respiração de tecidos fotossintetizadores – várias formas.
Parte 2 – Transporte de solutos
Plantas crescem, raízes e folhas tornam-se separados no espaço, sistemas evoluíram e desenvolveram transporte a longas distancias.
Floema: Tecido que transloca os produtos da fotossíntese (fotoassimilados) das fontes (folhas maduras, estruturas de reserva) para os drenos (raízes, folhas novas e velhas, frutos em desenvolvimento e meristemas).
Xilema: Transloca água e nutrientes absorvidos pelas raízes, sentido ascendente controlado pelo potencial hídrico.
Quem são Fontes? 
Órgão vegetal que possui balanço positivo de fotoassimilados. (Produtores – Folhas) 
Quem são Drenos? 
Folhas e Frutos em desenvolvimento, meristemas e raízes. Importador de fotoassimilados. (Consumidores)
Fontes x Drenos podem mudar com o tempo?
Sim, pois o ataque de pragas ou doenças pode provocar desfolha na parte aérea onde a folha produzia os fotoassimilados, assim de fonte passa a ser dreno.
Transporte de assimilados: envolve a translocação de materiais orgânicos- origem fotossíntese (fotoassimilados), de outros processos fisiológicos(degradação de reserva) e outras substancias transportadas pelo floema.
Planta ( C fixado ( transportado da fonte para o dreno ( via floema (tecido especializado na condução de substancias orgânicas.)
Floema primário: originado do pro-câmbio (meristema primário).
Floema secundário: originado do cambio vascular.
Em plantas lenhosas o floema secundário ocupa espaço maior que o xilema primário.
Anatomia do floema: 
- Células que conduzem açúcares e outros compostos orgânicos são os elementos crivados.
- Possui células companheiras;
 -Possui células parenquimáticas, que armazenam e liberam moléculas nutritivas;
- Fibras e Esclereides, tem a função de proteção e sustentação do tecido.
* Tubo crivado: Envolvido na condução longitudinal da seiva do floema, constituída de solutos orgânicos (fotoassimilados) e inorgânicos (íon mineral).
*Células companheiras: Mais elementos do tubo crivado (Angiosperma) e células albuminosas acopladas as células crivadas (Gimnospermas) →carregamento e deslocamento no floema.
*Cada elemento crivado esta associado a uma ou mais Células companheiras.
Função das células companheiras
Transporte dos produtos fotossintéticos a partir das células produtoras nas folhas maduras p/ os elementos crivados nas nervuras da folha;
-Também síntese protéica;
Padrões de translocação: Fonte e Dreno
Floema - Deslocamento da seiva não é exclusivamente na direção ascendente ou descendente e não é definida pela gravidade, depende do transporte relação fontes x drenos;
Alguns padrões são os seguintes;
10 Proximidade: fator significativo, folhas maduras superiores na planta normalmente suprema na parte aérea da planta, folhas inferiores suprem os sistema radicular, e as intermediarias exportam para ambas as direções.
2a estagio de desenvolvimento: a importância dos drenos, é alterada com o desenvolvimento. ( drenos preferências).
30 conexões vasculares: As folhas fontes suprem os drenos preferencialmente que possuem conexões vasculares diretas. (que possuem menos resistência para a passagem dos fotoassimilados).
40 modificação das rotas de translocação: Poda ou ferimentos- interferem, alterando os padrões estabelecidos por proximidade e conexões na rota. (ex: poda).
Materiais transloucados no floema
* Água, o mais abundante.
* Solutos (carboidratos) dissolvidos na água;
* Sacarose açúcar + translocado;
* Fitorreguladores encontrados no elementos crivados;
* Proteínas;
* ‘’N’’ encontrado na forma aminoácidos e aminas,(glutamato e Aspartato).
* Aminoácidos e ácidos orgânicos variam muito.
 Mecanismos de translocação
Nas Angiospermas:
Modelo de fluxo de pressão governado por um gradiente de pressão gerado osmoticamente entre a fonte e dreno.
Movimento do fotossintato:
Carregamento do floema: movimento do fotossintato das célula produtoras p/ os elementos crivados (energia);
Descarregamento do floema: movimento do fotossintato dos elementos crivados p/ as células-dreno.
Mecanismos de translocação: modelo fluxo de pressão.
Explicação do Modelo de Fluxo de Pressão: Folha madura (fonte) produz açúcar (fotoassimilados), sai então da célula fonte e passa para a companheira (transporte a curta distancia) e dali para o floema. A água que está no floema, vem do xilema por ´~diferença de pressão, saindo do xilema e indo para o floema (via plasmodesmos). No floema neste momento a muita água, pressão positiva, ocorre então deslocamento dessa água da célula fonte para a célula dreno, aumentando assim o potencial osmótico, sendo que a água retorna ao xilema (do elemento de vaso perto da célula fonte até o elemento de vaso perto da célula dreno é transporte a longa distancia).Há a alta concentração de fotoassimilados perto da célula fonte e diminui conforme ocorre a deslocação da água ate a célula dreno.
Carregamento do floema
Dos cloroplastos aos elementos crivados.
Etapas:
*Sacarose move-se de célula do mesofilo p/ os elementos crivados adjacentes das nervuras menores da folha. 
Transporte de Curta distância - cobre diâmetro de 2 ou 3 células.
Carregamento do elemento crivado: Açucares transportados p/ os elementos crivados e células companheiras maior concentração que no mesofilo. 
Transporte a longa distancia: é a translocação por meio do sistema vascular para o dreno.
Movimento dos Fotossintatos:
Simplasto: transloca oligossacarídeos (rafinose, além da sacarose) apresentam células companheiras do tipo intermediárias nas nervuras menores e abundantes conexões entre complexo elemento crivado, célula companheira e adjacentes;
Apoplasto: quase que exclusivamente sacarose, apresentam células companheiras ou de transferência nas nervuras menores, pouca conexão entre o complexo elemento crivado, célula companheira e as adjacentes.
Drenos: Órgãos vegetativos em crescimento ( ápices das raízes e folhas jovens). Órgãos de reprodução e dispersão (frutos e sementes).
Etapa apoplástica: é necessária em sementes em desenvolvimento e não há conexões citoplasmáticas (tecido materno e embrião).
Simplástico: transporte passivo;
Apoplástico: açucares devem cruzar pelo menos 2 membranas plasmáticas ( da célula exportadora e da célula dreno) e pode ser ativo.
Transição folha Dreno p/ fonte: folhas de dicotiledôneas (tomateiro)- inicio são órgãos-dreno. A transição ocorre 25% de expansão, e completa-se quando expandida em 40 a 50%.
Exportação: inicio na extremidade ou ápice da lamina foliar, então progride na direção a base ate que a folha exporte açúcar. Neste período a extremidade da folha exporta açúcar e a base importa de outras folhas fonte.
Alocação e partição de Fotossintatos.
Taxa fotossintética determina a quantidade total de C fixado disponível para a folha;
Alocação: regulação do desvio do C fixado em varias rotas metabólicas;
Partição: distribuição diferencial dos Fotossintatos na planta.
Alocação o C fixado em célula-fonte pode ser usado para:
Armazenamento: Síntese de compostos de reserva: Amido sintetizado e armazenado, cloroplastos, principal forma de reserva.
Metabolismo: Utilização metabólica: O C fixado é usado para satisfazer as necessidades energéticas da célula ou fornecer esqueletos de C, e síntese de outros compostos.
Transporte: Síntese dos compostos transportados: O C fixado é incorporado em açúcares de transporte para a exportação para diferentes tecidos-dreno. 
Açucares de transporte descarregados nascélulas-dreno permanecem ou são transformados.
Partição.
Drenos em crescimento usam açucares p/ respiração e síntese de outras moléculas;
Quanto maior a capacidade de o dreno estocar ou metabolizar, maior a capacidade de competir pelo fotossintato exportado pela fonte;
Competição determina a distribuição dos açúcares de transporte entre vários tecidos-dreno da planta (partição).
Processo determina padrões de crescimento ser equilibrado (parte aérea e raiz). Depende da posição do dreno em relação a fonte e das conexões vasculares entre a fonte e o dreno. Depende da competição entre o drenos (reprodutivos x vegetativos), raleio (competição), sombrear todas as folhas c/ exceção de um, os tecidos drenos depende de uma única fonte.
Intensidade do dreno: capacidade de mobilizar Fotossintatos em sua direção. Fatores: tamanho a atividade do dreno.
Atividade do Dreno: taxa de absorção de Fotossintatos por unidade de peso do tecido-dreno.
Tamanho: peso total do tecido-dreno.
Hormônios vegetais: desempenham papel importante nas relações fonte-dreno, afetam partição dos Fotossintatos por controlarem o crescimento do dreno, desenvolvimento.
Plasmodesmas: relacionados praticamente a todos os aspectos de translocação no floema – longa distancia.
Translocação e produtividade
Poda e partição de assimilados: pratica que modifica a partição de assimilados manipulando fontes drenos. Deslocar fotoassimilados p/ os drenos de interesse aumento de produtividade.
Anelamento: corte do floema.
Transporte e índice de colheita: aumenta produtividade pêra melhoramento genético resultando em partição de fotoassimilados.
Hormônios vegetais e produtividade: Regulam o desenvolvimento, sendo papel indireto na regulação fonte-dreno e regularão o crescimento relativo de cada fonte e cada dreno.
Ex: Baixa de giberelinas ocorre nanismo, menos fontes e consequentemente mais drenos. Citocininas- retardam a senescência das flores, controla a quantidade total de assimilados – produzida para determinados dreno.
Parte 3 – Metabolismo Secundário.
Metabolismo é característica de seres vivos que apresentam atividade metabólica, que é o conjunto de reações químicas que ocorrem dentro da célula.
Apresenta-se nas células vegetais em Metabolismo primário e Secundário.
Metabolismo primário: Conjunto de processos metabólicos que desempenham função essencial no vegetal, como a fotossíntese, respiração e transporte de solutos. Aonde estão envolvidos compostos como aminoácidos, nucleotídeos, lipídeos, carboidratos, e clorofila.
Desempenha papel importante para a planta na interação das plantas como meio-ambiente, mediada por fatores bióticos, fatores também contra herbivoria, ataque de patógenos, competição entre plantas, e atração de organismos benéficos, como polinizadores e dispersores de sementes. 
Produtos Secundários do metabolismo tem a função de proteção em relação ao stress abióticos, associados a mudança de temperatura, conteúdo da água, níveis de luz, exposição a UV, e deficiência de nutrientes minerais.
A evolução dos vegetais para adquirir suas defesas sugerem pelos evolucionistas:
Mutações Herdadas.
Seleção natural
Mudanças evolutivas.
Por três grandes grupos:
- Compostos fenólicos: Ácido shíquimico ou ácido malônico. 
- Terpenos: A partir do ácido mevalônico, citoplasma ou do piruvato, e 3-fosfoglicerato.
- Compostos N: Alcalóides, glicosídeos, cianogênios, glucosinolatos. 
Compostos fenólicos: São substâncias que possuem 1 anel aromático, e 1 hidrogênio, é substituído por um grupo hidroxila, é sintetizado em 2 rotas metabólicas, via do ácido shíquimico, e via do ácido malônico.
Via do ácido shíquimico está presente em plantas, fungos e bactérias, não em animais.
A enzima principal da via do ácido shíquimico é 
Fenilalanina amônio liase (PAL ou FAL) Atividade dessa enzima regulada pelo nível nutricional, luz, e infecção por fungos. Substâncias formadas depois do PAL, como o ácido benzoico, e o ácido salicílico é um importante composto na defesa das plantas.
Retira uma amônia, de fenilalanina, formando o ácido cinâmico, (Usado na indústria de perfumes e fungicida).
Fenilprapanóides são citados como alélopáticos ,são precursores da lignina e depois da celulose.
O ácido caféico e o ácido ferúlico, inibem a germinação e o crescimento de muitas plantas.
Lignina ( Encontrada nas paredes celulares de vários tipos de tecidos de sustentação e vascular, lignina oferece rigidez mecânica, fortalece os caules e tecido vascular, permitindo o crescimento ascendente e possibilita a o transporte de H2O e sais minerais, tem resistência física, que coíbe o consumo dos herbívoros, e apresenta uma estabilidade química que impede a digestão a esses animais, ou seja, indigerível. A lignina também bloqueia o crescimento de patógenos, e é uma resposta frequente a infecção ou a lesão.
Flavonoides ( Quase ausentes em fungos, algas, briófitas, e pteridófitas, tem maior importância nas angiospermas. 
Grande número de substâncias coloridas, sinalização entre plantas e outros organismos (antocianinas) e proteção contra raios UV.
Atrativos de polinizadores e dispersores de sementes.
 Dois grupos de flavonoides importantes presentes nas flores e folhas verdes:
Flavonas/ Flavonóis: Absorvem luz de comprimento de onda mais curto que os da antocianinas não visíveis a olho humano.
Isoflavonóides : em leguminosas, tem ação anti-patogênica ou inseticida.
- Ação como fitoalexinas; compostos antimicrobianos, sintetizados em resposta a infecção por fungos ou bactérias, podem limitar a propagação do patógeno invasor.
Taninos: Toxinas que reduzem o crescimento e sobrevivência de muitos herbívoros, curtir couro, (colágeno da pele). 
Os taninos Condensados, solúveis em água, adstringência do fruto, defesa contra pragas. Os taninos hidrolisáveis menores polímeros heterogêneos com ácidos fenólicos.
Antocianinas: É o grupo mais comum de flavonoides pigmentados, cores vermelha, rosa, e azul. São bastante solúveis e se acumulam no vacúolo das células das pétalas.
Cor: É influenciada pelo numero do grupo de Hidroxila (azul) e Metaoxila (vermelho) e no anel B da antocianidina, presença de ácidos aromáticos esterificados ao esqueleto principal e o pH do vacúolo. 
Algumas funções dos compostos fenólicos.
Sabor, odor, e coloração de diversos vegetais. 
Proteção das plantas, espécies vegetais, com a ação dos compostos fenólicos tem ação alelopatica.
Lignina ( Rigidez ao vasos e desenvolvimento do sistema vascular.
Atração pelos polinizadores e dispersores de sementes.
Terpenos
Fazem parte dos grupos secundários, as plantas apresentam dois tipos básicos de polímeros; os ácidos nucléicos, e as proteínas, e a terceira classe que são os TERPENOS.
Diversas substâncias são insolúveis a água, são sintetizados a partir do acetil CoA ou intermediários glicolíticos. 
Os terpenos são montados pela justaposição sucessiva de 5 unidade de CARBONO (isopentenilpirofosfato) Originado do mevalonato (rota do ácido mevalônico) que dão origem a outros terpenos.
Síntese de Terpenos
São biosintetizados pelos metabólicos primários por duas rotas:
Rota do ácido mevalônico: pirofosforilado, descarboxilado e desidratado, para produzir isopentenil difosfato.
Rota metiletitritol fosfato: Formado a partir dos intermediários da glicólise ou do ciclo de redução fotossintética do carbono.
Monoterpenos 
Apresentam menor peso molecular, e substâncias voláteis, denominadas óleos essenciais e essências.
Nem todos os óleos essenciais são derivados de terpenos, alguns são de compostos fenólicos.
Exemplo, estocados: Flores (laranjeiras), folhas (capim-limão, eucalipto, louro) ou nas casca dos caules de canelas, madeiras ( como o sândalo, pau-rosa) e frutos (erva-doce). 
Os óleos essências nas plantas tem função de atrair polinizadores ou repelir insetos ou pragas, para atração Limoneno e o mentol, com a presença de cheiro agradável.
Para repelir, a presença de piretróides, cravo-de-defunto. 
Sesquiterpenos
São voláteis e tem defesascontra pragas.
Exemplo: Gossipol (dímero de 15 C) resistência a praga do algodão, Lactonas responsável pelo gosto amargo das folhas, e o ácido abscísico (ABA)
Diterpenos
Associados a resinas de muitas plantas, estão também associados a giberelinas , germinação, alongamento caulinar e expansão do fruto de muitas espécies vegetais.
Triterpenos
Associados aos esteroides, que são componentes dos lipídeos de membranas precursoras de hormônios esteroides:
Mamíferos: (Testosterona e progesterona);
Plantas: (brassinoteróides);
Insetos: ( Ecdiesteróides);
Outras classes são as saponinas ( formação de espumas em certos extratos florestais) defesa vegetal e produção de anticoncepcionais.
Colesterol; embora importante componente de membrana e precursor de hormônios, e esteroide, sua acumulação associada a doenças cardíacas.
Plantas acumulam pouco colesterol, ação da enzima esterol metiltransferase. 
Tetraterpenos
Carotenos x Xantofilas
Fazem parte das antenas de captação de luz nos fotossistemas. São antioxidantes e dissipadores de radicais livres gerados pela fotossíntese.
Oxidação dos carotenos da origem a xantofilas como luteína e a Zeaxantina, precursora do ABA.
Polisoprenos
É a borracha, formado por um número alto de isopreno, presente no látex de varias plantas.
Os terpenos tem varias funções:
Crescimento e desenvolvimento vegetal, esteróis são componentes essenciais da membrana celular, Carotenóides e Tetraterpenos são pigmentos que ajudam contra a fotoxidação, defesa dos vegetais, e deterrentes para muitos mamíferos, e insetos, também como óleos essenciais, propriedades como repelentes de insetos, entre outros.
Compostos nitrogenados.
Alcalóides: 
Nicotiana Attenuata mais famoso alcalóide, famosa nicotina, que causa câncer de pulmão. Produz altos níveis de nicotina após ataque de herbívoros, as plantas quando atacadas a lagartas tolerantes a nicotina, aonde não há aumento nos níveis desse alcalóide, porém são liberados terpenos voláteis, que atraem inimigos naturais da lagarta.
Nas plantas apresenta modo benéfico na defesa contra herbívoros, ou seja como um inseticida natural.
Na classe dos tropânicos está a cocaína extraída da folha de ‘’coca’’.
Outro representante dessa classe é a atropina, a mescalina (alucinógeno) e a morfina e a codeína ,que é analgésica. 
Carácter ácido é a colchicina que é usada para o tratamento de gota e excesso de ácido úrico.
Cura contra certos tipos de câncer que é presente na vinca. 
Glicosídeos Cianogênicos 
Quando a planta é lesada, glicosídeos cianogênicos liberam o veneno gasoso, o ácido cianídrico.
A quebra ocorre em etapas:
1º o açúcar é clivado por uma glicosidae, uma enzima separa açucares de outras moléculas as quais estejam ligados.
2º Produto resultante da hidrólise, decomposto lentamente e espontaneamente para liberar HCN.
Em decomposição liberam substâncias voláteis de defesa, gosto e odor.
Processo:
1º glucosinolato é catalisada, cliva a glicose com sua ligação com o átomo de enxofre.
2º Aglicona sem açúcar, reorganiza com a perda do sulfato originando produtos pungentes e quimicamente reativos.
- repelentes e toxinas contra herbívoros.
Importância econômica.
Reside em três áreas:
Fitomedicina
Nutraceutica (Alimentos funcionais)
Aplicações industriais diversas,(taninos para curtir couros, e corantes naturais.)
Grande potencialidade através da biotecnologia.
Antigamente plantas era usadas como medicamentos; 
Hoje retomada na Fitomedicina. 
Extratos vegetais possuem vários princípios ativos, plantas desenvolvem uma série de metabólitos com funções complementares na defesa contra pragas e doenças (impede resistência) doses adequadas de medicamentos.
Importância Industrial
Como corantes naturais.
Exemplo: Azul de índigo, alcalóide extraído da Indigofera spp.
Mais empregado na indústria de jeans.
Corante amarelo, quercentina flavonoide extraído de Reseda luteola. 
Corante vermelho purpurina, antraquinona presente na Rubia tinctorum. 
Pau- Brasil.
Fragrâncias: indústria de cosméticos e alimentos 
Fenilprapanóides
Álcoois derivados de ácidos graxos. 
Terpenóides (mono e Sesquiterpenos) 
Importância ecológica.
Proteção das plantas contra pragas e patógenos.
 Formação de ceras em folhas (impedem acúmulo de água);
Fungicidas naturais.
Inseticidas naturais (nicotina, rotenóides e azadiractina).
Inseticidas naturais = rotenóides.
Impedem a regeneração de NAD+ ,o consumo de O2 em cerca de 95% - inseto morre por asfixia.
Inseticidas naturais = nicotina.
Inibidor da acetil colina esterase, inseto morre por convulsão.
Inseticidas naturais = azadiractina.
Interfere no funcionamento das glândulas endócrinas que controlam a metamorfose dos insetos, impedindo a ecdise.

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