Tecido Ósseo - Teórica - Daniel

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Histologia: 
Tecido Ósseo
Constituído de células e 
matriz extracelular mineralizada
(fosfato de cálcio na forma de 
cristais de hidroxiapatita).
Tecido ósseo:
Visão geral
1. Tecido extremamente rígido, 
capaz de fornecer:
 suporte e proteção
 
Tecidos moles
e Músculos
esqueléticos.
 
Órgãos vitais
e
Medula Óssea.
 
2. Serve como local de armazenamento 
para o e outros íons. cálcio, fosfato
 
Podem ser mobilizados a partir da 
matriz óssea e captados pelo sangue.
Papel na regulação homeostática 
dos níveis sanguíneos de cálcio.
3. Absorvem toxinas e metais pesados,
minimizando seus efeitos em outros
tecidos do corpo.
 
4. Tipo especializado de Tecido Conjuntivo
... Formado por: 
1. Osteócitos
2. Osteoblastos
3. Osteoclastos
4. Cél. Osteoprogenitoras
5. Cél. de Revest. Ósseo 
MATRIZ ÓSSEA CÉLULAS
Orgânicos:
50% do peso 
da matriz.
 
Componentes 
 
Inorgânicos
50% do peso
da matriz.
 
Matriz óssea
 
Material extracelular calcicado
 
Componentes orgânicos 
 
dão exibilidade do osso
 
proteínas 
colágenas
90% 
proteínas 
não colágenas
10% 
Proteínas colágenas: 90%
 
Principal componente estrutural: 
+ COLÁGENO TIPO I
Menor extensão: Tipo V
 
Quantidades residuais dos Tipos II, XI e XIII.
Proteínas colágenas: 10%não
 
Substância fundamental do osso:
4 grupos principais
macromoléculas de proteoglicanas
glicoproteínas multiadesivas
proteínas k-dependentes
fatores do crescimento e citocinas
Contribuem para força compressiva do 
osso e são responsáveis por ligar os 
fatores de crescimento e podem inibir 
a mineralização.
macromoléculas de proteoglicanas
Responsáveis pela ligação das 
células ósseas e bras de colágeno à 
Sustância fundamental mineralizada.
Osteonectina, Osteopontina e 
Sialoproteínas I e II.
glicoproteínas multiadesivas
Osteocalcina – captura o cálcio da 
circulação e atrai e estimula 
osteoclastos na remodelação.
proteínas k-dependentes
Proteínas que induzem a diferenciação das 
células mesenquimais em osteoblastos.
fatores do crescimento e citocinas
Atualmente é utilizada para induzir o 
crescimento ósseo após cirurgias ósseas.
Importante
 
Componentes inorgânicos: 
50% do peso da matriz óssea.
 
Depósitos de fosfato de cálcio com as 
características cristalinas da hidroxiapatita
ao longo das bras colágenas.
rigidez e resistência do osso
 
Im
po
rta
nte
 
Hidroxiapatita: 
 
Células do Tecido Ósseo
 
Derivadas de células-tronco mesenquimais e 
originam osteoblastos (que se diferenciarão
em osteócitos nas lacunas).
Células Osteoprogenitoras
Células Osteoprogenitoras
 
Características ultraestruturais
Importa
nte
 
São fusiformes e possuem um núcleo oval, pouco 
corado. Seu escasso e pálido citoplasma apresenta 
RER esparso e um complexo de Golgi pouco 
desenvolvido, mas abundância de ribossomos 
livres. Elas são mais ativas durante o período de 
intenso crescimento ósseo.
Células 
Osteoprogenitoras
Osteócitos
Perióstio
Interno
Osteblastos
Perióstio
Externo
(Tecido
Conjuntivo
Denso).
Células Osteoprogenitoras
Osteócitos
Perióstio
Interno
Osteblastos
Células do Tecido Ósseo
 
Segrega matriz extracelular do osso: 
quando ca circundada totalmente por
sua matriz, passa a ser chamada de osteócito.
Osteoblastos
Importa
nte
 
Importante
 
Células do Tecido Ósseo
 
Células que sintetizam a parte orgânica da
matriz óssea. 
Osteoblastos
Colágeno tipo I Proteoglicanos Glicoproteínas
Células do Tecido Ósseo
 
Sintetizam também (parte inorgânica):
Osteoblastos
Osteocalcina
Estimula a atividade 
dos osteoblastos.
Osteonectina
Facilita a deposição
de Cálcio.
Parte da Osteocalcina produzida 
é transportada no sangue.
IMPORTANTE
Isso signica que ela atua tanto nos 
osteoblastos locais quanto nos distantes.
Osteoblastos
 
Os osteoblastos têm núcleo volumoso e nucléolo 
evidente, demonstrando ativa síntese proteica. 
Assim, quando em intensa atividade sintética, 
são cuboides, com citoplasma muito basólo. 
Características ultraestruturais
Importa
nte
 
Osteoblastos
 
Quando estão com pouca atividade sintética, 
os osteoblastos cam achatados e ocorre a 
diminuição da basolia.
Características ultraestruturais
Importa
nte
 
Osteoblastos
Osteócitos
Células do Tecido Ósseo
 
Células originadas a partir dos Osteoblastos,
são encontrados no interior da matriz óssea.
* Cada lacuna contém 1 osteócito.
Osteócitos
Importa
nte
 
Importante
 
Osteócitos
 
Complexo de Golgi pouco desenvolvido;
Núcleo com cromatina condensada;
Apresenta pequena quantidade de RER.
Características ultraestruturais
Importa
nte
 
Importante
 
Tudo isso indica reduzida Síntese Proteica.
Osteócitos nas lacunas da Matriz Óssea
Osteócitos nas lacunas da Matriz Óssea
Osteócitos
 
São importantes porque formam vias de 
intercâmbio entre os osteócitos promovendo 
trocas iônicas e de moléculas através das 
junções comunicantes.
Importância dos canalículos
Canalículos
Processo Osteócito 
dentro dos Canalículos
Osteócitos
Lacuna
Células do Tecido Ósseo
 
Células de reabsorção óssea nas superfícies, 
onde o osso está sendo removido, remodelado 
ou após lesão.
Osteoclastos
Importa
nte
 
Importante
 
Células do Tecido Ósseo
 
Células originárias de precursores
mononucleados da medula óssea que,
ao contato com o tecido ósseo, unem-se
para formar os osteoclastos multinucleados.
Osteoclastos
Lacunas de Howship
 
Porções dilatadas nos
osteoclastos, colocados
em depressões da 
matriz óssea pela 
atividade dos 
osteoclastos.
Osteoclastos
 
São células gigantes, multinucleadas e
extensamente ramicadas (irregulares, 
com forma e espessura variáveis).
Algumas características
Osteoclastos
 
Citoplasma granuloso;
Fracamente basólo (osteoclastos jovens);
Acidólos (osteoclastos maduros).
Características ultraestruturais
Importa
nte
 
Importante
 
Osteoclastos
Osteoclastos
Osteoclastos
Rima de Osteoblastos
OsteoclastosTrabécula Óssea Jovem
Células do Tecido Ósseo
 
Células localizadas na superfície óssea quando 
não existe crescimento ativo – são derivadas 
de Osteoblastos que permanecem depois que 
cessa a deposição.
Células de Revestimento Ósseo 
Tipos de Tecido Ósseo
 Classicação macroscópica
 
Compacto Esponjoso
Formado por partes
sem cavidades visíveis.
Formados por partes 
com muitas cavidades
comunicantes.
Compacto
Sem cavidades visíveis;
Arranjo lamelar concêntrico;
Encontrado nas diáses dos 
ossos longos, periferia dos
ossos curtos e nas tábuas 
dos ossos chatos.
Esponjoso
Formado por trabéculas;
Arranjo paralelo de lamelas;
Reveste a cavidade medular;
É encontrado em centros das 
epíses dos ossos curtos e 
chatos.
Classicação quanto à variedade anatômica
 
Membrana
INTERNA: ENDÓSTEO
 
Membrana
EXTERNA: 
PERIÓSTEO
 
Osso adulto
Camada
Interna
Camada
Externa
Principais funções
 
Periósteo e Endósteo
- Nutrição do Tecido Ósseo;
- Fornecimento de novos osteoblastos para 
o crescimento e reparação dos ossos. 
Osteócitos em suas lacunas
Tecido Ósseo Primário
Periósteo
Classicação quanto aoformato
Longo: fêmur Curto: tálus
Plano: frontal Irregular: áxis
Classicação quanto ao segmento:
Epíse, Metáse e Diáse.
Principais componentes 
do osso longo
Em geral as bras de colágeno 
estão dispostas em paralelo à 
superfície do osso na forma de 
uma cápsula.
Tipos de Tecido Ósseo
 Classicação histológica
 
Imaturo,
primário ou
não lamelar
Maduro,
secundário
ou lamelar
Osso imaturo, primário 
ou não lamelar
 
Inicialmente formado no esqueleto de um feto em e na 
reparação de fraturas;
Não exibe lamelas organizadas – arranjo entrelaçado 
das bras colágenas;
Contém um nº relativamente > de células/área;
 
Células tendem a estar dispostas ao acaso;
Matriz apresenta + substância fundamental;
Forma-se + rápido que o osso maduro;
Áreas de osso imaturo estão presentes em adultos 
quando o osso está sendo remodelado.
Encontra-se pouco presente em adultos,
persistindo apenas próximo às suturas dos
ossos do crânio e nos alvéolos dentários.
É formado por ossicação intramembranosa 
e surge a partir da diferenciação do T. C.
em osteoblastos. A membrana do tecido
restante se condensa e forma o periósteo.
Matriz óssea
Matriz óssea
Osteoclasto
Osteoblasto
Osteoblasto
Osteoblasto
OsteócitoOsteócito
muito 
ativo.
Osteócito
pouco 
ativo.
Osso
Imaturo
Osso maduro, secundário 
ou lamelar
 
Contém bras colágenas organizadas em lamelas
que cam paralelas umas as outras ou se dispõem
em camadas concêntricas em torno de canais com
vasos formando os ou .Sistemas de Havers ósteons
Importante
 
Variedade geral encontrada em adultos;
O osso compacto maduro possui 4 Sistemas Lamelares:
1 - S. L. Circunferencial Externo (bras de Sharpey);
2 - S. L. Circunferencial Interno;
3 - S. de Havers (ósteon):
 - Canais de Harvers;
 - Canais de Volkmann.
4 - S. Intermediário ou Intersticial.
Sistemas de Havers
 
Cada sistema de Havers é um cilindro longo,
às vezes bifurcado, paralelo à diáse e formado 
por 4 a 20 lamelas ósseas concêntricas. 
No centro desse cilindro ósseo existe um canal 
revestido de endósteo, o canal de Havers, que 
contém vasos e nervos.
Os canais de Havers comunicam-se 
entre si, com a cavidade medular e 
com a superfície externa de osso por 
meio de canais transversais ou 
oblíquos, os canais de Volkmann.
Remodelação do tecido ósseo
 
Parte 1
 
O diâmetro dos canais de Havers é muito variável 
porque o tecido ósseo está em remodelação constante. 
Como cada sistema é construído por deposição sucessiva 
de lamelas ósseas a partir da periferia para o interior 
do sistema, os sistemas mais jovens têm canais mais 
largos e as lamelas mais internas são as mais recentes.
Importante
 
Importante
 
Os sistemas circunferenciais interno e externo são 
constituídos por lamelas ósseas paralelas entre si, 
formando duas faixas: uma situada na parte interna do 
osso, em volta do canal medular e em contato
com o endósteo, e a outra na parte mais externa, 
próxima ao periósteo. 
Parte 2
 
O sistema circunferencial externo é mais desenvol·
vido do que o interno. Entre os dois sistemas 
circunferenciais encontram-se inúmeros sistemas
de Havers e grupos irregulares de lamelas, 
geralmente de forma triangular, as lamelas intersticiais 
(sistemas intermediários), que provêm de restos 
de sistemas de Havers que foram destruídos durante o
crescimento do osso.
Importante
 
Parte 3
 
Lamelas
Canal de Volkmann
Trabéculas
Canal de Havers
Sistema Lamelar Circunferencial externo
Sistema Lamelar 
Circunferencial 
externo
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