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05/11/2014 1 Estratégia para Sustentabilidade 3 abordagens Marta F. Sambiase Conceição A. P. Barbosa O que Hart tem a dizer? • De que forma? • Enquanto a RSC tem preocupação com o fazer direito e claramente fica como uma “entidade” (funções, ações, áreas, etc) separada na empresa, na criação de Valor Compartilhado há uma integração internalizada, que direciona orçamento, foca a maximização de ganhos para as partes (e não só para o acionista), além de prover o alicerce para que a empresa possa competir 05/11/2014 2 Parênteses - “De volta no túnel do tempo...” • Lembra do Chamberlain (que vimos lá no passado) que falou sobre a heterogeneidade das empresas e posse de recursos exclusivos? • E que isso fundamentava a Visão Baseada em Recursos que você aprendeu na 5ª. Etapa (Vantagem competitiva sustentável se constrói com recursos e/ou capacidades raros, valiosos, difíceis de imitar e não-substituíveis)? O que Hart tem a dizer? • Pois é...o Hart disse que faltou considerar o ambiente natural na Visão Baseada em Recursos • Propõem que a empresa agregue 3 frentes de ação (considerando recursos e capacidades) fazendo a seguinte associação 05/11/2014 3 O que Hart tem a dizer? Capacidade estratégica Força ambiental direcionadora Recurso chave Vantagem competitiva Prevenção da poluição Redução de emissões e desperdício Melhoria contínua Redução de custos Gestão de produtos Redução do custo do ciclo-de-vida dos produtos Integração com Stakeholders Antecipar concorrentes Desenvolvimento sustentável Redução do peso do crescimento e desenvolvimento da empresa para o ambiente Visão compartilhada Posição futura Aqui ele nos dá uma pista para o que vem depois Como integrar a sociedade na estratégia? • Até aqui vimos que dos três pilares da sustentabilidade, dois estão sendo almejados (e operacionalizados) pelas empresas: • O econômico porque já é o fundamento do negócio • O ecológico porque funciona como a “porta de entrada” para a sustentabilidade • E o terceiro??? A sociedade? Econômica Social Ecológica 05/11/2014 4 É o que dizem Porter e Linde 05/11/2014 5 • Na prática, as empresas atuam de forma passiva/reativa • Não têm foco • Interessam-se apenas pelas relações públicas/imagem institucional • Isto se reflete em um impacto social pouco mensurável É o que dizem Porter e Linde • Integrar estratégia e sociedade implica em aliar objetivos econômicos a objetivos sociais justamente porque a competitividade está diretamente associada à dependência que uma empresa tem da comunidade ao redor • Por sua vez, a saúde da sociedade depende da capacidade de geração de riqueza e pagamento de bons salários pelas empresas É o que dizem Porter e Linde 05/11/2014 6 • Tudo isso se traduz em benefícios mútuos e simultâneos, o que pode ser chamado de VALOR COMPARTILHADO • Decisões comerciais e políticas sociais em sinergia com os objetivos sociais É o que dizem Porter e Linde 05/11/2014 7 • O desempenho (e a capacidade de gerar vantagem competitiva) de uma empresa depende da habilidade com que atua para obter um custo menor e/ou para elevar seu potencial de diferenciação • E ela fará isto como? • Atuando na Cadeia de Valor • De que forma pode, então, criar Valor Compartilhado na Cadeia de Valor? É o que dizem Porter e Linde 05/11/2014 8 • Por outro lado, a qualidade do ambiente externo de negócios vai afetar a natureza destas influências “de dentro para fora” pois as condições dos fatores (insumos), o contexto e rivalidade entre empresas, as condições de demanda e setores correlatos e de apoio (variáveis do Diamante de Porter) irão impactar no potencial de atuação da empresa e também poderão ser elementos de geração de valor compartilhado É o que dizem Porter e Linde Ligado de forma inseparável 05/11/2014 9 • Por outro lado, a qualidade do ambiente externo de negócios vai afetar a natureza destas influências “de dentro para fora” pois as condições dos fatores (insumos), o contexto e rivalidade entre empresas, as condições de demanda e setores correlatos e de apoio (variáveis do Diamante de Porter) irão impactar no potencial de atuação da empresa e também poderão ser elementos de geração de valor compartilhado É o que dizem Porter e Linde É o que dizem Porter e Linde 05/11/2014 10 05/11/2014 11 É o que Porter e Kramer falaram na HBR • A ideia de criação de Valor Compartilhado (RSC Estratégica) avança em relação à ideia da Responsabilidade Social Corporativa porque agrega a sociedade na construção de valor 05/11/2014 12 É o que Porter e Kramer falaram na HBR • De que forma? • Enquanto a RSC tem preocupação com o fazer direito e claramente fica como uma “entidade” (funções, ações, áreas, etc) na empresa, na criação de Valor Compartilhado há uma integração da sociedade internalizada, que influencia no realinhamento do orçamento, foca a maximização de ganhos para as partes (e não só para o acionista), além de prover o alicerce para que a empresa possa competir E daí? • Juntando tudo: • Hart (1995) afirma que o ambiente natural deve ser considerado pela empresa quando agrega recursos e capacidades específicos e administra sua ação, avaliando os impactos externos desta ação • Porter e Linde (1995) enfatizam que agregar a sociedade na estratégia da empresa implica em aliar objetivos econômicos e sociais, aspecto que se concretiza no valor compartilhado entre as partes • Porter e Kramer (2011) aprofundam a ideia de valor compartilhado para ressaltarem que, neste caso, a empresa terá a sociedade impregnada em sua estrutura, de modo que, naturalmente aja com e pela sociedade 05/11/2014 13 A grande questão é: isto vai mudar os modelos de negócios? Qual a visão de vocês? Texto resumo integrador: Working paper Estratégia para Sustentabilidade Marta F. Sambiase
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