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REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICAREPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICAREPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICAREPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA PERFIL TOPOGRÁFICOPERFIL TOPOGRÁFICO Projeção vertical do terreno como ele se apresenta ao longo dos alinhamentos de uma poligonal. No desenho topográfico, os perfis são traçados com obediência à norma. Embora seja na realidade, uma linha curva irregular são sempre representados por segmentos retilíneos entre as estacas. Perfil Topográfico Aplicações •Lançamento de estradas •Canais •Linhas de transmissão •Irrigação •Implantação de Rampas •Determinação de Greides No desenho dos perfis é desejável que sejam bem nítidos, salientados e até mesmo exagerando o relevo do solo, pois assim, pode se tirar deles dados mais precisos e com maior facilidade. Em conseqüências, no traçado destes elementos, é recomendável o emprego de duas escalas uma para a medida das distâncias horizontais que é chamada escala H e outra, na qual serão medidas as distâncias verticais ou cotas, chamada escala V sendo que esta deve ser de 5 a 10 vezes menor que a primeira. Decl.= DN x 100 DHDH DN = TG.ÂNG x DH DH Decl. DN = cota inicial – cota final 640 645 2 4 3 5 6 Altitudes 1:100 Terreno Greide 635 Altura C/A Cotas Projeto 0 1 2 Distâncias 1:1.000 640 645 2 4 3 5 6 Altitudes 1:100 Terreno Greide 635 Altura C/A Cotas Projeto 0 1 2 Distâncias 1:1.000 635 636 638 640 641 643 644 640 645 2 4 3 5 6 Altitudes 1:100 Terreno Greide 635 Altura C/A Cotas Projeto 0 1 2 Distâncias 1:1.000 635 636 638 640 641 643 644 635 636,9 636,8 638,6 640,4 642,2 644 640 645 2 4 3 5 6 Altitudes 1:100 Terreno Greide 635 Altura C/A Cotas Projeto 0 1 2 Distâncias 1:1.000 635 636 638 640 641 643 644 635 636,9 636,8 638,6 640,4 642,2 644 0 0,9 1,2 1,4 0,6 0,8 0 CURVA DE CONCORDÂNCIA VERTICALCURVA DE CONCORDÂNCIA VERTICALCURVA DE CONCORDÂNCIA VERTICALCURVA DE CONCORDÂNCIA VERTICAL O Projeto de Curvas de Concordância vertical geralmente são segmentos de retas (greides retos) concordados por curvas verticais (greide curvo) sobre o perfil longitudinal do terreno. CURVA VERTICAL CÔNCAVA CURVA VERTICAL CÔNCAVA GREIDE RETO CONCEITOCONCEITO CURVA VERTICAL CÔNCAVA Logo o greide deve corrigir as diferenças topográficas naturais e proporcionar aos veículos melhor uniformidade de operação, assegurando economia e estética. 1. Condições de conforto e estética 2. Garantir mínima distância de visibilidade 3. Permitir drenagem adequada da estrada 4. Favorecer melhor aproveitamento de energia OBJETIVOOBJETIVO ELEMENTOS DA CURVA VERTICALELEMENTOS DA CURVA VERTICAL L e PCV. Ponto de início da curva vertical PIV. Ponto de interseção da curva vertical PTV. Ponto de término da curva vertical i1 e i2. inclinações das rampas (%) L. Comprimento da curva e. Flexa máxima TIPOS DE CURVA VERTICALTIPOS DE CURVA VERTICAL Curvas côncavas: g = (i1 – i2) > 0 TIPO I OBS.: Podem ser dispensadas curvas verticais quando a diferença algébrica entre rampas contíguas for inferior a 0,5 %. TIPOS DE CURVA VERTICALTIPOS DE CURVA VERTICAL Curvas convexas: g = (i1 – i2) < 0 TIPO I TIPO II OBS.: Podem ser dispensadas curvas verticais quando a diferença algébrica entre rampas contíguas for inferior a 0,5 %. TIPO III 1. Rampas máximas com até 3% permitem o movimento de veículos de passageiros sem restrições, afetam muito pouco a velocidade dos caminhões leves e médios e são indicadas para estradas com alta velocidade de projeto. 2. Rampas máximas com até 6% têm pouca influência no movimento dos veículos de passeio, mas afetam bastante o movimento de caminhões, especialmente caminhões pesados, e são aconselháveis para estradas com baixa velocidade de projeto. 3. Rampas com inclinação superior a 7% só devem ser utilizadas em estradas secundárias, com baixo volume de tráfego, em que a perda de velocidade dos caminhões não provoque constantes INCLINAÇÕES MÁXIMAS DA CURVA VERTICALINCLINAÇÕES MÁXIMAS DA CURVA VERTICAL–– GREIDE MÁXIMOGREIDE MÁXIMO volume de tráfego, em que a perda de velocidade dos caminhões não provoque constantes congestionamentos, ou em estradas destinadas ao tráfego exclusivo de veículos de passeio. Nessas estradas, em regiões de topografia acidentada, têm sido utilizadas rampas de até 12%. Nos trechos onde a água de chuva não pode ser retirada no sentido transversal à pista, por exemplo, em cortes extensos ou em pistas com guias laterais, o perfil deverá garantir condições mínimas para o escoamento no sentido longitudinal. Nesses casos, é aconselhável o uso de rampas com inclinação não inferior a 0,5% em estradas com pavimento de alta qualidade e 1% em estradas com pavimento de média e baixa qualidade. Quando a topografia da região atravessada for favorável e as condições locais permitirem, poderão ser usados trechos em nível (rampa com inclinação 0%), desde que haja condições para a perfeita drenagem da pista. INCLINAÇÕES MÁÍNIMAS DA CURVA VERTICALINCLINAÇÕES MÁÍNIMAS DA CURVA VERTICAL–– GREIDE MÍNIMOGREIDE MÍNIMO da pista. O termo Comprimento Crítico de Rampa é usado para definir o máximo comprimento de uma determinada rampa ascendente na qual um caminhão pode operar sem perda excessiva de velocidade. COMPRIMENTO CRÍTICO DE RAMPACOMPRIMENTO CRÍTICO DE RAMPA–– GREIDE MÍNIMOGREIDE MÍNIMO combinação inadequada (ou não devidamente coordenada) dos elementos geométricos do projeto em planta e do projeto em perfil pode resultar no projeto de uma rodovia com trechos que não ofereçam condições satisfatórias de segurança e de conforto para os usuários, prejudicando a fluidez desejada para o trânsito veicular. Algumas combinações desses elementos, em particular, produzem defeitos na geometria da rodovia que podem comprometer seriamente a qualidade do projeto, devendo ser evitadas pelo projetista. DEFEITOS EM TRAÇADOSDEFEITOS EM TRAÇADOS PISTA SEM DOBRA ÓTICA PISTA COM DOBRA ÓTICA MERGULHO EM TANGENTE MERGULHO EM CURVA ABAULAMENTOS - TOBOGÃ ONDULAÇÕES NA CURVA MERGULHO RASO MERGULHO PROFUNDO SALTO SALTO COM DEFLEXÃO INÍCIO DA CURVA HORIZONTAL NA ÁREA CONVEXA RECOMENDAÇÕS PARA LANÇAMENTO DE GREIDES:RECOMENDAÇÕS PARA LANÇAMENTO DE GREIDES: COMPRIMENTO DAS CURVAS VERTICAISCOMPRIMENTO DAS CURVAS VERTICAIS O comprimento mínimo que as curvas verticais podem ter são condicionados pela distância de visibilidade. Distância Dupla de Visibilidade Curva Convexa 1,20 m1,20 m Por questões de ordem prática, os comprimentos de curvas verticais a serem utilizados nos projetos geométricos de rodovias são preferencialmente arredondados para valores inteiros, múltiplos de 20,00 m, de forma a que os pontos de concordância resultem em estacas inteiras, em estacas múltiplas de 10,00 m ou em estacas múltiplas de 5,00 m, dependendo, naturalmente, dos posicionamentos dos pontos de interseção verticais (PIV). COMPRIMENTO MÍNIMO DAS CURVAS VERTICAIS COMPRIMENTO MÍNIMO DAS CURVAS VERTICAIS -- CONVEXASCONVEXAS O comprimento mínimo das curvas verticais convexas é determinado em função das condições de visibilidade nas curvas, de forma a dar ao motorista o espaço necessário a uma frenagem segura. 1º Caso: O motorista, dentro da curva, enxerga o obstáculo também postado na curva. 0,15 m 1,10 m ou L min = K . g K = parâmetro da parábola. 2º Caso: O motorista, antes da curva, enxerga o obstáculo situado após a curva 0,15 m 1,10 m S = Dp COMPRIMENTO MÍNIMO DAS CURVAS VERTICAIS COMPRIMENTO MÍNIMO DAS CURVAS VERTICAIS -- CÔNCAVASCÔNCAVAS O comprimento mínimodas curvas verticais côncavas é determinado em função da visibilidade produzida pelo feixe luminoso do farol do próprio veículo a noite. 1º Caso: Os faróis do veículo e o ponto mais distante iluminado estão dentro da curva. ou L min = K . g K = parâmetro da parábola. 2º Caso: Os faróis do veículo, situados antes da curva, iluminam o ponto mais distante, localizado após a curva FÓRMULAS:FÓRMULAS: e . L 2. a) Flexa máxima b) Ordenada de um ponto qualquer da curva e:Flexa máxima g: Diferença algébrica de rampas L: Comprimento da curva vertical Ex: Ordenada qualquer e: Flexa máxima e e: Flexa máxima LX: Comprimento qualquer da curva vertical L: Comprimento da curva vertical Rv: Raio Vertical L = comprimento da parábola, em metros. g: Diferença algébrica de rampas c) Raio Vertical Rv = L g Curvas côncavas: g = (i1 – i2) > 0 b) Diferença algébrica de rampas Curvas convexas: g = (i1 – i2) < 0 g = i1 – i2 FÓRMULAS:FÓRMULAS: a) Estaca PCV E(PCV) = E (PIV) - L 2 b) Estaca PTV c) Cota PCV Cota(PCV) = Cota (PIV) - i1 . L 2 c) Cota PTV E(PTV) = E (PIV) + L 2 c) Cota PTV Cota(PTV) = Cota (PIV) + i2 . L 2 E(PCV): estaca PC – vertical E(PTV): estaca PT – vertical E(PIV): estaca PI – vertical L: Comprimento da curva vertical
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