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LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS UNILESTEMG 2014 Total = 20,00 - Relatório das práticas = 10,00 pontos - Mini- seminário = 5,0 pontos - Normas do DNIT = 5,0 pontos Relatórios devem ser entregues encadernados, no final do semestre (A1 09/12, A2 03/12, B1 01/12, B2 08/12, C1 02/12). DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS A1 05/08, 19/08, 02/09, 16/09, 30/09, 21/10, 04/11, 18/11, 02/12, 16/12 A2 30/07, 13/08, 27/08, 10/09, 24/09, 08/10, 29/10, 12/11, 26/11, 10/12 B1 28/07, 11/08, 25/08, 08/09, 22/09, 06/10, 27/10, 10/11, 24/11, 08/12 B2 04/08, 18/08, 01/09, 15/09, 29/09, 20/10, 03/11, 17/11, 01/12, 15/12 C1 29/07, 12/08, 26/08, 09/09, 23/09, 07/10, 28/10, 11/11, 25/11, 09/12 Revezamento Amostragem do solo Investigação do subsolo Por que investigar? • É preciso saber as propriedades do solo para definir qual a camada do subsolo suportará a carga proporcionada pela obra em questão; • Quando o solo é material de construção: necessário determinar as propriedades do solo que servirá como jazida; Quais as consequências de não investigar corretamente? • Aumento das quantidades previstas (m estaca, m tirante, m² concreto projetado, m³ concreto armado, etc...); • Mudança da solução adotada (fundação rasa x profunda); • Danos à obra, ruptura generalizada. Amostragem do solo caracterização: • Indicará a distribuição dos diversos materiais que compõe o perfil do solo no local de estudo (extensão e profundidade das camadas de cada tipo de solo até a profundidade de interesse); • parâmetros físicos; • técnicas adequadas para intervenção; • volume de solo a ser removido em caso de escavação e (se for o caso); • a indicação do melhor local e tipo de fundações para a construção de obras civis; • Averiguar se ocorre água no subsolo (profundidade do lençol freático, ocorrência artesianismo); • Propriedades mecânicas dos materiais envolvidos (solos e rochas), tais como compressibilidade, permeabilidade e resistência ao cisalhamento. Amostragem do solo A caracterização de um solo, através de parâmetros obtidos em ensaios de laboratório, depende, simultaneamente: • da qualidade da amostra e • do procedimento dos ensaios. Tanto para a amostragem quanto para os ensaios existem normas, brasileiras e estrangeiras, que regem o assunto e que, portanto, devem ser obedecidas. Coleta de amostras deformadas de solo DNER-ME 003/94 Mas o que é amostra deformada? Aquela em que há destruição de estrutura na operação de coleta, embora mantidas as dimensões e proporções de seus constituintes. Representativa do solo apenas quanto à textura e constituição mineral. Amostra deformada Até 1 metro abaixo da superfície do terreno: obtidas através de ferramentas simples. Entre 1 m e 6 m: trado cavadeira. Profundidades maiores: trado helicoidal. Amostragem abaixo d’água: amostrador de parede grossa. OBJETIVO Fixar o modo pelo qual se procede à coleta de amostras deformadas de solos representativos de depósitos naturais ou outras fontes de materiais terrosos, destinadas a ensaios de laboratório. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Balde; Corda; Haste de conexão; Pá; Paceta; Picareta; Trado de concha, helicoidal e mecânico; Lona; Saco de amostras de lona ou plástico; Vidros com tampa ou recipiente plástico ; Trena; Etiqueta de identificação; Boletim de sondagem; “Metro”; Barbante. PROCESSO DE PERFURAÇÃO Executa-se a sondagem do trado, girando-o com pressão manual ou mecânica para introduzi-lo no solo. Estando ele cheio, é retirado e esvaziado, repetindo-se a mesma sequência até atingir a profundidade desejada. COLETA DE AMOSTRAS Coletar amostras de todas as camadas de solo atravessadas; Colocar lona em frente ao local a ser prospectado, para depositar as amostras coletadas; Avançando-se a sondagem, o solo removido é colocado em montes individuais, em ordem de profundidade. Para se preparar uma amostra representativa de uma camada, juntam-se os montes individuais que tenham as mesmas características, colocando-se em sacos de lonas ou plástico. IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS Nome da obra; Local da obra; Número da sondagem ou pedaço; Locação; Número da amostra; Profundidade da amostra coletada. IDENTIFICAÇÃO DO SOLO Através de uma análise tátil-visual no campo devem ser identificadas as propriedades básicas e as características das partículas de solos. Deve-se dar importância as características tipo de solo e cor. relatório DE CAMPO Dados obtidos devem ser anotados em boletins de campo, incluindo os seguintes itens: Data de início e término da sondagem; Nome da obra; Local da obra; Número da sondagem; Locação; Diâmetro do furo e método de avanço da sondagem; Cota da boca do furo; Profundidade das diversas camadas; Número da amostra; análise tátil-visual de cada camada; Profundidade do nível d`água. COLETA DE AMOSTRAS INDEFORMADAS DE SOLOS DNER-PRO 002/94 OBJETIVO Fixar o modo pelo qual se procede à coleta de amostras indeformadas de solos representativos de depósitos naturais ou outras fontes de materiais terrosos, destinadas a ensaios de laboratório. Mas o que é amostra indeformada? Aquela em que o solo se apresenta o mais próximo possível de sua estrutura natural. E bloco indeformado? Amostra de forma cúbica retirada de escavações tais como poços, trincheiras e cortes. A amostra indeformada deve ser representativa da estrutura e teor de umidade do solo, além da textura e composição mineral. É usada para determinar características “in situ”, como os índices físicos, coeficiente de permeabilidade, parâmetros de compressibilidade e de resistência ao cisalhamento. COLETA DE AMOSTRAS A maneira de se obter amostra indeformada deverá ser a que melhor se adaptar: - às condições do solo; - à profundidade de nível d’água - à consistência do solo. COLETA DE AMOSTRAS Amostra em blocos indeformados: Escavar cuidadosamente todo seu contorno; Cortar na base e remover. Cobrir as faces com um pano e espalhar sobre ele uma camada de parafina líquida. Colocar a amostra numa caixa de madeira de forma cúbica com 35 cm de aresta. COLETA DE AMOSTRAS Amostra em blocos indeformados: Se obtém com menores perturbações X Limitada a pequenas profundidades Ao aparecimento do nível d’água À instabilidade das paredes de escavação AMOSTRAS INDEFORMADAS COM AMOSTRADORES Devem existir informações prévias obtidas através de sondagens de reconhecimento das camadas de onde serão extraídas as amostras; Amostrador em perfeitas condições de operação; Parede interna do tubo onde se alojará a amostra deve ser untada com óleo ou graxa. AMOSTRADORES Amostrador de parede fina (“SHELBY TUBE”) - Constituído de material resistente e anticorrosivo. Solos coesivos e pouco consistentes Solos muito moles X AMOSTRADOR DE PAREDE FINA Amostrador de parede fina (“SHELBY TUBE”) - Constituído de material resistente e anticorrosivo. Solos coesivos e pouco consistentes Solos muito moles X AMOSTRADORES Amostrador de parede fina com pistão estacionário Solos muito moles AMOSTRADORES Amostrador “Denison” Solos consistentes Solos com pedregulhos, solos fofos X ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE O acondicionamento dado as amostras em bloco na sua extração já é próprio para transporte. As amostras em tubos de parede fina e “Denison” devem ser acondicionadas em caixas de madeira. Tubos colocados na vertical. Com fundo na parede inferior da caixa. Na parte externa da caixa deve-se registrar: ESTE LADO PARA CIMA FRÁGIL EVITAR CALOR relatório DE CAMPO Dados obtidos devem ser anotados em boletins de campo, incluindo os seguintes itens: Data de início e término da sondagem; Nome da obra; Local da obra; Número da sondagem; Locação; Diâmetro do furo e método de avanço da sondagem; Cota da boca do furo; Profundidade do revestimento; Profundidade das diversas camadas; Número da amostra; Profundidade do nível d`água; Comprimento de penetração do amostrador; Comprimento recuperado no interior do amostrador; análise tátil-visual das diversas amostras.
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