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INTERPRETAÇÃO DE INVESTIGAÇÕES DE SOLOS PARA PROJETOS DE FUNDAÇÕES FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA Prof. Paula Sant'Anna Moreira Pais paula.pais@prof.unibh.br FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA SPT : Procedimentos – NBR 6484 Locação em planta • A representação gráfica dos furos de sondagem e a identificação dos furos, e suas respectivas cotas, deverão obedecer o que segue: SPT : Procedimentos – NBR 6484 Locação em planta SPT : Procedimentos • O número e distribuição de sondagens em planta dependerão do tipo de obra e da fase em que se encontra a investigação do subsolo. • Quando a estrutura tem sua localização bem definida dentro do terreno, a Associação Brasileira de Normas Técnicas sugere o número terreno, a Associação Brasileira de Normas Técnicas sugere o número mínimo de sondagens a serem realizadas em função da área construída. •Os furos deverão ser externos a projeção da área construída. SPT : Procedimentos SPT : Procedimentos Locação do furo em campo • Cada furo de sondagem deve ser marcado com a cravação de um piquete de madeira ou material apropriado. • Este piquete deve ter gravada a identificação do furo e estar • Este piquete deve ter gravada a identificação do furo e estar suficientemente cravado no solo, servindo de referência de nível para a execução da sondagem e posterior determinação de cota através de nivelamento topográfico. SPT : Procedimentos •PERFURAÇÃO (Etapas de avanço) a)A sondagem é iniciada com emprego do trado cavadeira ou concha até a profundidade de 1 metro; b) Nas operações subseqüentes de perfuração (avanço), intercaladas b) Nas operações subseqüentes de perfuração (avanço), intercaladas às operações de amostragem com a cravação do amostrador SPT, deve ser utilizado trado helicoidal até se atingir o nível d’água freático. Quando o avanço a trado helicoidal for inferior a 5 cm após 10 minutos de operação, ou quando não estiver ocorrendo a recuperação do solo escavado, passa-se ao método de perfuração por circulação de água; SPT : Procedimentos c) A circulação de água é realizada utilizando-se do trépano de lavagem como ferramenta de escavação e a remoção do material escavado por meio de circulação de água realizada pela bomba d’água motorizada através da composição das hastes de perfuração. d) Durante as operações de perfuração, caso a parede do furo se mostre instável é obrigatória para amostragens subseqüentes, descida do tubo de revestimento até onde se fizer necessário, alternadamente com a operação de perfuração. O tubo de revestimento não deve ser cravado além do fundo do furo aberto, recomendando-se que este fique 0,50 m acima do fundo do furo, quando da operação de amostragem; SPT : Procedimentos e) Em casos especiais de sondagens profundas em solos instáveis (solos muito arenosos, etc.), onde a descida e/ou posterior remoção do tubo de revestimento for problemática, podem ser empregadas lamas de estabilização (lama bentonítica ou bentonita) no lugar dos tubos de revestimento; tubos de revestimento; f) Durante as operações de perfuração devem ser anotadas as profundidades das transições de camadas detectadas por exame visual táctil e da mudança de coloração dos materiais trazidos à boca do furo pelo trado helicoidal ou pela água de lavagem. SPT : Procedimentos • ENSAIO DE PENETRAÇÃO (INDICE DE RESISTÊNCIA - SPT): a) O amostrador padrão conectado às hastes de perfuração, deve descer livremente no furo de sondagem até ser apoiado no fundo do mesmo, conferindo-se se a profundidade de apoio fundo do mesmo, conferindo-se se a profundidade de apoio corresponde à escavada. Caso não, deve-se proceder novamente à operação de limpeza do furo. b) Posicionado o amostrador, coloca-se a cabeça de bater no topo da haste e apóia-se o martelo suavemente sobre a mesma. Anota-se a eventual penetração do amostrador no solo. Ex: 3 / 12 cm. SPT : Procedimentos • ENSAIO DE PENETRAÇÃO (INDICE DE RESISTÊNCIA - SPT): c) Utilizando-se o topo do tubo de revestimento como referência, marca-se com giz na haste de perfuração um segmento de 0,45 m dividido em três intervalos de 0,15 m.m dividido em três intervalos de 0,15 m. d) A cravação do amostrador é realizada erguendo-se o martelo a uma altura de 0,75 m (marca de referência na haste guia) e deixando-o cair em “queda livre”. O ensaio de penetração consiste na cravação do amostrador no solo através de sucessivas quedas do martelo, anotando-se o número de golpes necessários para a cravação, de cada, intervalo de 0,15m, do amostrador. SPT : Procedimentos • ENSAIO DE PENETRAÇÃO (INDICE DE RESISTÊNCIA - SPT): e) Se apenas com um golpe do martelo, o amostrador penetrar mais do que 0,15 m anota-se a penetração obtida. Ex: 01 /29 cm. f) Caso o solo seja muito resistente à penetração do amostradorf) Caso o solo seja muito resistente à penetração do amostrador deve-se anotar o número de golpes e a respectiva penetração do amostrador. Ex: 40/10 cm. SPT : Procedimentos Inserção do amostrador no furo Cravação do amostrador (intervalos de 15 cm) SPT : Procedimentos Martelo de 65 kg cravando o amostrador. Amostrador SPT com amostra de solo. SPT : Procedimentos •A cravação do amostrador é interrompida antes dos 45 cm de penertração sempre que: a) Em qualquer dos três de 15 cm, o número de golpes ultrapassar 30;ultrapassar 30; b) Um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante a cravação; c) Não se observar avanço do amostrador durante a aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo. SPT : Procedimentos • AMOSTRAGEM: a) Deve-se coletar para exame posterior, uma parte representativa do solo colhida pelo trado concha ou ferramenta utilizada na escavação até 1 metro de profundidade;escavação até 1 metro de profundidade; b) A cada metro de perfuração, a contar de 1 metro de profundidade, devem ser colhidas amostras dos solos por meio do amostrador padrão (corpo bipartido); c) c) Estas amostras são colhidas pela cravação dinâmica do amostrador padrão, sendo estas deformadas e utilizadas para a caracterização dos solos; SPT : Procedimentos • AMOSTRAGEM: d) As amostras colhidas devem ser acondicionadas em recipientes herméticos (sacos plásticos) para posterior análise visual e táctil. Essas amostras devem ser devidamente identificadas (local, Essas amostras devem ser devidamente identificadas (local, número do furo, amostra, profundidade) com etiquetas e tinta que não apaga. e) Havendo perda de amostra na operação de subida da composição das hastes, na operação imediata de avanço do furo (por trado ou lavagem). No caso de lavagem, esta amostragem deve ser realizada na bica do tubo de revestimento com a coleta de detritos do solo. SPT : Procedimentos • Observação sobre o NA: Durante a perfuração com o auxílio do trado helicoidal, o operador deve estar atento a qualquer aumento aparente da umidade do solo, indicativo da presença próxima do nível d’água, bem como um indício mais forte, tal como o solo sed’água, bem como um indício mais forte, tal como o solo se encontrar molhado em determinado trecho inferior do trado helicoidal, comprovando ter sido atravessado um nível d’água. Neste caso, interrompe-se a operação de perfuração e passa- se a observar a elevação do nível d’água no furo, efetuando-se leituras a cada 5 min, durante 10 a 15 min no mínimo. SPT : Procedimentos • Observação sobre o NA: Sempre que ocorrer interrupção na execução da sondagem, é obrigatória, tanto no início quanto no final desta interrupção, a medida da posição do nível d’água, bem como da profundidade aberta do furo e da posição do tubo de profundidade aberta do furo e da posição do tubo de revestimento. Após o encerramento da sondagem e a retirada do tubo derevestimento, decorridas no mínimo 12 h, e estando o furo não obstruído, deve ser medida a posição do nível d’água, bem como a profundidade até onde o furo permanece aberto. SPT : Procedimentos • Critérios de paralisação: A NBR 6484/2001 prescreve os seguintes critérios para paralisação de sondagens à percussão: Quando, em 3 metros sucessivos, se obtiver 30 golpes para Quando, em 3 metros sucessivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos 15 cm iniciais; Quando, em 4 metros sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 30 cm iniciais; Quando, em 5 metros sucessivos, se obtiver 50 golpes para a penetração dos 45 cm; SPT : Procedimentos • Critérios de Paralisação - Ensaios de lavagem por tempo. Quando ao término do ensaio (30 minutos) verificar-se que os avanços em cada intervalo de 10 minutos forem inferiores a 5 cm, ou quando da realização de quatro ensaios consecutivos não for alcançada a profundidade de execução do ensaio penetrométricoalcançada a profundidade de execução do ensaio penetrométrico seguinte. Nestes casos deverá constar no relatório a designação de Impenetrável à peça de lavagem ou ao trépano. Caso isso ocorra a uma profundidade inferior a 8 metros, as sondagens devem ser deslocadas até no máximo de quatro vezes em posições diametralmente opostas a 2 m da sondagem inicial. SPT : Procedimentos • Critérios de Paralisação - Ensaios de lavagem por tempo. Quando forem atingidas as condições prescritas na observação anterior ou quando a etapa de avanço por circulação de água verificar-se a existência de material muito resistente (blocos, topo rochoso, material de entulho, etc.) deve-se recorrer ao ensaio de rochoso, material de entulho, etc.) deve-se recorrer ao ensaio de lavagem por tempo. O ensaio de lavagem por tempo consiste na realização do procedimento de circulação de água, entretanto, verificando-se através de marcas realizadas com giz nas hastes de perfuração, o avanço ocorrido em três intervalos de 10 minutos; SPT : Procedimentos • Caso queira a continuidade do ensaio, deve-se proceder a SONDAGEM ROTATIVA. a SONDAGEM ROTATIVA. SPT : Procedimentos SPT : Relatório de Sondagem • Croqui do terreno com a localização dos furos; •Perfis individuais de cada furo; •Perfis longitudinais ao longo do alinhamento dos furos. • Indicações indispensáveis em cada perfil individual:• Indicações indispensáveis em cada perfil individual: Cotas em relação a um referencial; Posições de amostragem; Descrição das camadas: tipo de solo, consistência/compacidade, cor e demais características perceptíveis. Indicação do NSPT ao longo da profundidade; Indicação do nível d’água; SPT : Relatório de Sondagem Convenções gráficas (NBR 13441) SPT : Resultados SPT : Resultados SPT : Resultados SPT : Relatório de Sondagem Tabela dos estados de compacidade e consistência NBR 7250. SPT : Correlações com parâmetros SPT : Correlações Ângulo de atrito: Areia: tende a ter coesão (c’) baixa ou nula e ângulo de atrito (Φ’) alto. SPT : Correlações Resistência à compressão simples: SPT : Correlações Tensão Admissível da Areia: SPT : Correlações Tensão Admissível da Argila: SPT : Correlações Coesão: Argila: tende a ter coesão (c’) alta e ângulo de atrito (Φ’) baixo ou nulo. SPT : Outras Correlações mB B BN 2,1, 3,0 08,0 2 Tensão Admissível (kPa) - Meyerhof: Resistência de Ponta (kN) - Decourt-Quaresma: kNAQ ppp 10)1 3 ( x N q f l Resistência de Ponta (kN) - Decourt-Quaresma: Atrito lateral (kPa) - Decourt-Quaresma: (k - kPa) Sondagem Rotativa (Mista): Procedimentos • A sondagem puramente rotativa só se justifica quando a rocha aflora ou quando não há a necessidade de classificação das camadas de solo que recobrem o maciço. • A sondagem mista é a conjugação do processo à percussão associado ao processo rotativo (não importando a ordem dessa associação).associação). • Os avanços são realizados através de uma sonda e de hastes metálicas dotadas na extremidade de um barrilete amostrador com uma ferramenta cortante na ponta. • A operação da sondagem rotativa se faz por ciclos sucessivos de corte e retirada de amostras (testemunhos) do interior do barrilete, procedimento este denominado manobra. Sondagem Rotativa (Mista): Procedimentos •A sonda é instalada sobre plataforma ancorada no terreno; • O conjunto (hastes, barrilete e coroa) é acionado junto com o sistema de circulação d’água; • Operação de manobra de perfuração (função do comprimento do barrilete – 1,5 a 5 m) e da qualidade do material perfurado;barrilete – 1,5 a 5 m) e da qualidade do material perfurado; • Ao final da manobra o barrilete é retirado do furo e os testemunhos cuidadosamente removidos; • Os testemunhos são dispostos nas caixas de testemunhos e medidos após arrumação que recomponha a disposição no barrilete. Este material deve ser cuidadosamente identificado. Sondagem Rotativa: Resultados • Registros sobre o tipo de sonda e diâmetros utilizados; •Natureza dos terrenos perfurados e litologia; •Perfil geológico;•Perfil geológico; • Estado de alteração da rocha; • Grau de fraturamento (no de fraturas/metro); •RQD (rock quality designation). Sondagem Rotativa: Resultados • Estado de alteração da rocha Sondagem Rotativa: Resultados • Grau de fraturamento: número de fraturas/m Sondagem Rotativa: Resultados • RQD (rock quality designation) Sondagem Rotativa: Resultados • Classificação da Rocha com base na % de recuperação Sondagem Rotativa: Resultados • Classificação da Rocha com base no RQD Sondagem Rotativa: Resultados Sondagem Rotativa: Resultados Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Equipamentos • Ponteira cônica de cravação • Equipamento de cravação hidráulico • Hastes de extensão• Hastes de extensão • Sistema de aquisição de dados • Fonte de energia e excitação dos extensômetros Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Procedimentos a) Ancoragem do equipamento de cravação; b) O cone é conduzido a profundidade desejada através de um furo de sondagem ou por cravação desde a superfície; c) Todo o conjunto é cravado e o esforço total é medido;c) Todo o conjunto é cravado e o esforço total é medido; d) A seguir, por uma haste interna, somente a ponta é cravada o esforço de ponta é medido; e) O esforço por atrito lateral é dado pela diferença entre o esforço total e o esforço de ponta; f) É medida também a poropressão gerada na cravação . Piezocone Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Procedimentos Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) • As medidas realizadas durante a cravação da ponteira são: Resistência de ponta (qc); Atrito lateral (fs); Poropressão (u), no caso de piezocone. Poropressão (u), no caso de piezocone. • A vantagem da utilização do piezocone consiste na possibilidade de correção da resistência de ponta durante o processo de cravação a partir do conhecimento das poro- pressões geradas. Equipamento de Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) Equipamento de cravação mecânico para ensaio de cone. Cone Medidor de Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) Medidor de poropressão Piezocones. • Dos registros do excesso de poro-pressão, que são gerados pela penetração do piezocone e pela interpretação da dissipação da poro- pressão, obtém-se informações sobre o tipo de solo e suas propriedades hidráulicas. • As classificações com base nos resultados do ensaio de piezocone Cones mecânicos,elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Resultados • As classificações com base nos resultados do ensaio de piezocone consideram dois princípios básicos areias têm resistência de ponta elevada e atrito lateral baixo, e as argilas têm resistência de ponta baixa e atrito lateral alto. • Com base neste princípio foi proposta a razão de atrito (Rf) que é a relação percentual entre o atrito lateral e a resistência de ponta.Razão de atrito baixa indica material de comportamento arenoso e razão de atrito alta indica material argiloso. Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Resultados Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Interpretações Através dos dados de resistência de ponta (qc) e de atrito lateral (fs), é possível calcular a razão de atrito (Rf), que é um parâmetro que auxilia na identificação (classificação) dos tipos de solos.tipos de solos. 100x q F R c s f Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Interpretações Classificação do solo em função da razão de atrito, segundo BEGEMANN (1965) . Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Resultados Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Resultados Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Interpretações Parâmetros geotécnicos dos solos Previsão de capacidade de carga de estacas Resistência ao cisalhamento do solo Estimativa de deformação do solo Condições de adensamento do solo Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Interpretações mB B Bqc 2,1, 3,0 50 2 mB qc 2,1, 30 Aoki-Veloso - Profunda Meyerhof - Rasa 1F q AR cpp z F q UR f l 2 Aoki-Veloso - Profunda Cones mecânicos, elétricos e piezocones (CPT e CPTU) - Interpretações Tipo de solo SPT(*) CPT Areia 15N500 q4a2 Módulo de Elasticidade Areia 15N500 cq4a2 Areia argilosa 15N320 cq6a3 Areia siltosa 6N300 cq2a1 Argila mole - cq8a6 (*) em kPa. Ref.: Bowles Ensaio Pressiométrico: Procedimentos A) Perfuração até a profundidade de ensaio – a trado, percussão ou por sonda autoperfurante; B) A sons é posicionada e inflada sob pressão crescente até a pressão limite; C) A cada estágio de pressão são feitas leituras da variação de C) A cada estágio de pressão são feitas leituras da variação de volume em intervalos de 15, 30 e 60 segundos da aplicação da pressão; D) O ensaio é encerrado quando é atingida a expansão limite da sonda. Ensaio Pressiométrico: Resultados Curva pressiométrica: pressão x variação do volume para t=60s. 1- Fase de equilíbrio: presssão de repouso do terreno (Po) 2- Fase elástica 3- Fase pseudo-elástica: Módulo pressiométrico (Ep) 4- Fase plástica 5- Fase de equilíbrio limite: deformações muito grandes tendendo a pressão limite (PI). Ensaio de Palheta (Vane Test): Procedimentos • Após a introdução da palheta no solo, na profundidade desejada, posiciona-se a unidade de torque e medição, zeram- se os instrumentos e se aplica imediatamente o torque, com uma velocidade constante de 6 °/minuto. As medições de torque e rotação são efetuadas no topo do sistema de hastes.torque e rotação são efetuadas no topo do sistema de hastes. • Com base no torque máximo é possível determinar a resistência ao cisalhamento não-drenada do solo. • Ao término do ensaio para a obtenção da resistência não- drenada in situ, pode-se proceder ainda a obtenção da resistência não-drenada amolgada, executando-se 10 voltas rápidas da palheta. Ensaio de Palheta (Vane Test): Procedimentos • Podem ser realizados a partir do nível do terreno (procedimento A) ou introduzido em uma perfuração previamente executada por (procedimento B). Sempre que necessário a perfuração é revestida em toda sua extensão para evitar desmoronamentos.evitar desmoronamentos. Ensaio de Palheta (Vane Test): Procedimentos • Através dos ensaios de palhetas, podem-se obter os seguintes resultados: Gráfico de torque em função da rotação Ensaio de Palheta: Resultados •Resistência não drenada nas condições naturais (Su); Ensaio de Palheta: Resultados Onde: M = torque máximo da palheta (kN/m) D = diâmetro da palheta • Resistência não drenada nas condições amolgadas (Sur); • Sensibilidade da estrutura da argila: D = diâmetro da palheta Onde: Su = Resistência não drenada Sur = Resistência não drenada amolgada Ensaio de Palheta: Resultados De acordo com sensibilidade da estrutura (St) a argila poderá ser classificada segundo a tabela:
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