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1 Aula 09 – Capacidade de Carga de Fundações Profundas - Estacas Prof. Paula Sant’Anna Moreira Pais paula.pais@prof.unibh.br 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA PRÉDIO EM NITERÓI – RIO DE JANEIRO conjunto habitacional Zilda Arns II Será que as suas Fundações estão suportando as cargas que foram destinadas? 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 MÉTODOS DE PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA Os seguintes métodos podem ser empregados para a determinação da capacidade de carga de uma estaca isolada: Métodos racionais: são métodos baseados na teoria da capacidade de carga; Métodos empíricos: são métodos baseados em correlações com os ensaios de penetração CPT e SPT; Método dinâmicos: são métodos baseados na resposta da estaca aos esforços de cravação, portanto não servem para estacas moldadas “in situ”; Prova de carga. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 MÉTODOS RACIONAIS As estacas que resistem às cargas, primordialmente, pelo atrito lateral são denominadas estacas flutuantes. Quando há uma predominância da resistência de base, a estaca é denominada estaca de ponta. A carga de ruptura da estaca será: Qr = Qp + Qf Qp = resistência de ponta; Qf = resistência por atrito lateral. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA DE PONTA (QP) A determinação da resistência de ponta de uma estaca é semelhante ao cálculo da tensão de ruptura (r) de uma sapata em profundidade. A carga de ruptura de uma estaca em profundidade pode ser calculada pela equação: Normalmente despreza-se a parcela N devido a base de uma estaca possuir dimensão muito inferior aos demais tipos de fundação. σ’v0 = Tensão efetiva ao nível da ponta da estaca; Ap = Área da ponta da estaca; c = coesão do solo; Nc e Nq = Fatores de capacidade de carga. ApNcNQ qvcp )'( 0 2 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 FATORES DE CAPACIDADE DE CARGA (Nc e Nq) Fator de Capacidade de Carga Terzaghi: 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 Se penetração até cerca de 5B - Terzaghi. No caso de penetração maior - Berezantsev (1961). FATORES DE CAPACIDADE DE CARGA (Nq) • B = Diâmetro ou lado menos da estaca • D = Dimensão em profundidade da estaca 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA LATERAL (Qf) A resistência por atrito lateral pode ser calculada pela consideração da resistência ao cisalhamento que se desenvolve na interface solo/estaca: CA = Aderência entre estaca e o solo; K = Coeficiente de empuxo (passivo ou ativo); d = Atrito entre a estaca e o solo; σ’n= Tensão normal efetiva atuando ao redor do fuste da estaca; σ‘vo= Tensão vertical efetiva na metade da camada (Centro de gravidade onde está atuando a resultante das cargas horizontais). Portanto, para o cálculo da resistência por atrito lateral tem-se a expressão: U = Perímetro da estaca. ddt tgKCtgC vAnA 0'' )'( 0 0 dtt tgKCUDUDUdDQ vA D f 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 DETERMINAÇÃO DE K O coeficiente de empuxo do solo deve ser determinado conforme as regras de empuxo passivo (comprimir) ou ativo (expandir), que por sua vez será determinado em função do tipo de cravação. Empuxo Ativo Empuxo Passivo Estacas Metálicas Sem deslocamento Grande deslocamento 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 CONDIÇÕES DO ATRITO Em função do tipo de estaca e do processo de cravação, alguns fatores de correção do ângulo de atrito e do atrito entre o solo e a estaca (d) devem ser considerados. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 SOLUÇÃO PARA SOLOS GRANULARES Para solos granulares, as parcelas de coesão podem ser desprezadas, logo: Importante: No caso de solos arenosos, o ângulo de atrito pode ser obtido com base nos resultados do ensaio SPT. A avaliação de pode ser feita por meio de gráficos ou por meio de correlações, como a apresentada abaixo; pqvop ANQ ' )'( 0 d tgKDUQ vf 1515 N 3 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 EXERCÍCIO Para o NSPT do solo arenoso discriminado abaixo, determinar a carga de ruptura de uma estaca cravada de concreto de diâmetro (B = 40 cm) e comprimento (D = 10 m). Considerar solo uniforme com = 18 kN/m³. Prof. (m) NSPT 2 6 4 10 6 9 8 7 10 11 12 13 14 15 pqvop ANQ ' )'( 0 d tgKUDQ vf 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 EXERCÍCIO - SOLUÇÃO Para o NSPT do solo arenoso discriminado abaixo, determinar a carga de ruptura de uma estaca cravada de concreto de diâmetro (B = 40 cm) e comprimento (D = 10 m). Considerar solo uniforme com = 18 kN/m³. pqvop ANQ ' 2 2 2 126,0 4 /1801018)(' )(60)254.0/10/( m D A mkNxhponta ÁbacoeBDN p vo pontaadq Resistência de Ponta (Qp) 1360,8kN 126,060180' xxANQ pqvop 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 EXERCÍCIO - SOLUÇÃO Solução: mDU 256,1 Resistência Lateral (Ql) )'( 0 d tgKUDQ vf CONFORME TABELA d tg K vo' 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 EXERCÍCIO - SOLUÇÃO o ad ponta 20 2 1 )( 1515 N o ad lat 10 4 3 )( ) 2 45(2 lattgK latd 4 3 2736,24kN 45,13758,1360fp QQQ kNxxUDQf 45,137551,10910256,1)51,109( D= 10 m U= 1,256 m Prof. (m) NSPT ad (ponta) ad (lat) K d tg d σ'vo kσ'vo tgδ kσ'vo tgδ (Acumulado) 2 6 25 32,3 28,40 2,81 21,27 0,39 18,00 19,73 19,73 4 10 27 33,7 30,40 3,05 22,83 0,42 18,00 23,06 42,78 6 9 27 33,3 30,00 2,99 22,47 0,41 18,00 22,07 64,85 8 7 25 32,6 28,90 2,87 21,70 0,40 18,00 20,66 85,51 10 11 28 33,9 30,90 3,10 23,16 0,43 18,00 23,99 109,51 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 SOLUÇÃO PARA SOLOS PURAMENTE COESIVOS Para solos puramente coesivos, as parcelas de atrito podem ser desprezadas, logo: Onde: su = resistência não drenada do solo; α = coeficiente de aderência. pcup ANsQ zsUzCUQ uAf 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 SIMPLIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS Simplificação do parâmetro Nc: Simplificação do parâmetro α: O parâmetro α é muito difícil de ser avaliado em face das perturbações causadas pelo processo de cravação da estaca ou de escavação e concretagem. As faixas mais comuns de variação de α são: 4 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 EXERCÍCIO Pretende-se executar uma obra sobre solo mole com estacas de concreto. Sabendo que a resistência não drenada do solo mole é de 14 kPa, calcule a carga de ruptura de uma estaca de concreto de 0,40 m de diâmetro e 10 m de comprimento, cravada neste solo. Utilizar α médio para o caso. Solução: kNmxx m kN ANsQ pcup 88,15126,0914 2 2 kNkNQ kNxxxzsUQ uf 6,11259,11272,9688,15 72,96101455,0256,1 4 2D Ap DU 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 CARGA ADMISSÍVEL DAS ESTACAS A carga admissível de uma estaca é obtida pela divisão da carga de ruptura por um coeficiente de segurança (FS) geralmente entre 2 e 3. Estudos recentes indicam coeficientes de segurança diferenciados para a base e o fuste, conforme o quadro abaixo: 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 CARGA ADMISSÍVEL DAS ESTACAS Além da carga admissível calculada, deve-se lembrar de verificar a capacidade de carga da seção do corpo da estaca propriamente dita. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 CARGA ADMISSÍVEL DAS ESTACAS 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 MÉTODOS EMPÍRICOS A capacidadede carga por métodos empíricos têm sido criada e aperfeiçoada ao longo do tempo por diversos autores. Assim aqui serão apresentados os principais métodos empregados atualmente para o caso de correlações com o CPTU e o SPT, desenvolvidos respectivamente por Meyerhof e Aoki-Veloso. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 MÉTODOS DE MEYERHOF PARA CPTU A carga admissível de uma estaca é obtida pela formulação seguinte: pcp AqQ zUQf t Onde: qc = média da resistência de ponta do cone na faixa de 4 B acima da cota de apoio a 1 B abaixo desta; t= qc/200 para estacas pré-moldadas; t = qc/400 para estacas com perfil H de aço. 5 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 MÉTODOS AOKI-VELOSO PARA SPT Quando não se dispõem dos resultados do CPT, a capacidade de carga pode ser avaliada a partir do índice N do SPT. As fórmulas a empregar são: 1F KN AQ pp zU F KN Qf 2 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 MÉTODOS AOKI-VELOSO COM CORRELAÇÃO CPT PARA SPT K – Correlação entre o NSPT e qc obtidos nos ensaios SPT e CPT em função do tipo do solo. α – Correlação entre fc (resistência lateral) e qc obtido no ensaio de CPT em função do tipo de solo. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 MÉTODOS AOKI-VELOSO PARA SPT 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 EXERCÍCIO Para o perfil geotécnico abaixo, calcular, segundo Aoki Veloso, a capacidade de carga de uma estaca tipo Franki de 60 cm de diâmetro cravada a 10 m de profundidade. Prof. (m) NSPT Solo 1 8 Areia siltosa2 12 3 11 4 11 Argila 5 13 6 12 7 13 8 15 Areia silto-argilosa 9 16 10 18 11 19 12 21 13 22 14 24 Areia15 23 16 25 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 EXERCÍCIO - SOLUÇÃO Para o perfil geotécnico abaixo, calcular, segundo Aoki Veloso, a capacidade de carga de uma estaca tipo Franki de 60 cm de diâmetro cravada a 10 m de profundidade. 1F KN AQ pp zU F KN Qf 2 fp QQQ Tipo de Estaca F1 F2 Franki 2,5 5,0 mDU 885,16,0 2 22 283,0 4 )6,0( 4 m D Ap 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 1F KN AQ pp zUF KN Qf 2 fp QQQ Como os valores de K, α variam com a profundidade, faremos em uma tabela. Prof. (m) NSPT Solo 1 8 Areia siltosa2 12 3 11 4 11 Argila 5 13 6 12 7 13 8 15 Areia silto- argilosa 9 16 10 18 11 19 12 21 13 22 14 24 Areia15 23 16 25 EXERCÍCIO - SOLUÇÃO 6 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 1F KN AQ pp Tipo de Estaca F1 Franki 2,5 2 22 283,0 4 )6,0( 4 m D Ap Prof. (m) NSPT Solo 1 8 Areia siltosa2 12 3 11 4 11 Argila 5 13 6 12 7 13 8 15 Areia silto-argilosa 9 16 10 18 11 19 12 21 13 22 14 24 Areia15 23 16 25 1426,32kN 5,2 18700 283,0 x xQp EXERCÍCIO - SOLUÇÃO 20/05/2015 EXERCÍCIO - SOLUÇÃO zU F KN Qf 2 F2 5 U 1,8849 Prof. (m) N Solo K (kN/m²) α/100 Qf (kN) Qf Acm. (kN) 1 8 800 0,02 48,25 48,25 2 12 800 0,02 72,38 120,63 3 11 800 0,02 66,35 186,98 4 11 200 0,06 49,76 236,74 5 13 200 0,06 58,81 295,55 6 12 200 0,06 54,29 349,84 7 13 200 0,06 58,81 408,65 8 15 700 0,024 95,00 503,65 9 16 700 0,024 101,33 604,98 10 18 700 0,024 114,00 718,98 Areia Siltosa Argila Areia silto- argilosa 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 kNzU F KN Qf 48,718 2 2144,8kN fp QQQ kN x xQp 32,1426 5,2 18700 283,0 1072,4kN 2 8,2144 2 Q Q EXERCÍCIO - SOLUÇÃO TABELA Portanto: 1072,4kNQ 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 MÉTODOS DINÂMICOS Método de avaliação da capacidade de carga das estacas, valendo-se dos elementos obtidos durante a cravação. Não servem, pois, para as estacas moldadas in loco. Todas elas partem da medida da nega, que é penetração que sofre a estaca ao receber um golpe do pilão, no final da cravação. No caso de solos argilosos saturados, tal estudo é dependente do tempo, resultando que o método é aplicável somente aos casos de solos granulares. 20/05/2015 NEGA Nega de uma estaca cravada à percussão Fundações e Obras de Terra - Aula 9 Toda estaca cravada por percussão, terá sua cravação dada como finda quando o parâmetro chamado “nega“ for atingido. Quando o elemento atinge a profundidade para a qual foi projetado, verifica-se a nega da estaca. Trata-se da medição do deslocamento da peça durante três séries de dez golpes de martelo. Com base nesses dados, o técnico responsável poderá avaliar rapidamente se a estaca esta atendendo a capacidade de carga de trabalho necessária para o atendimento do projeto. A nega nos informa, através de fórmulas dinâmicas, a capacidade de carga da estaca, função da penetração que ela terá quando lhe for aplicado um determinado número de golpes do martelo. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 CONCEITOS DOS MÉTODOS DINÂMICOS Fórmulas dinâmicas são portanto , elemento de controle da cravação. A equação fundamental pode ser escrita como: Energia aplicada = energia para penetrar a estaca + perdas A energia aplicada (energia de cravação) é igual à energia potencial do pilão do bate estacas (WH). As perdas são referentes: choque do pilão com a estaca; deformação elástica do solo; deformação elástica da estaca e capacete. 7 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 CONCEITOS DOS MÉTODOS DINÂMICOS O uso de expressões matemáticas permite a determinação de valores numéricos limites para a chamada “nega” das estacas, ou seja, o valor que deve ser obtido na cravação para “garantir” dinamicamente a capacidade de carga esperada para a estaca. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 CÁLCULO PELOS MÉTODOS DINÂMICOS Fórmula de Janbu (1953) (FS = 3,0) c cK 11 s WH k Q 1 W W c p15,075,0 2AEs WHL Onde: W = Peso do pilão do bate-estaca; H = Percurso do pilão (altura de queda); η = Coeficiente de eficiência da cravação (70% para boas condições; 40% em condições insatisfatórias); s = Nega (penetração por golpe do pilão); L = Comprimento da estaca; A = Área da seção transversal da estaca; E = Módulo de elasticidade do material da estaca; Wp = Peso da estaca (incluindo os pesos do capacete e do coxim). 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 CÁLCULO PELOS MÉTODOS DINÂMICOS Outras formulações dinâmicas Fórmulas dinâmicas são portanto , elemento de controle da cravação. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 NEGA As fórmulas dinâmicas (Holandeses, Brix e etc.) mostradas anteriormente são muito criticadas pelo fato da Teoria de Choque de Newton, na qual são baseadas, não ser adequada para simular a cravação de estacas e caíram em desuso nos anos 80. Mas ainda hoje a nega, definida em campo em função da recusa da estaca penetrar no solo é a forma mais importante e prática de se controlar o estaqueamento de tal forma a se obter uma cravação com comportamento uniforme. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 REPIQUE O “REPIQUE ELÁSTICO” foi introduzido em meados dos anos 80 como controle de cravação de estacas. Repique, é obtido ao final da cravação, traçando uma reta de referência e depois mantendo o lápis na estaca durante o golpe. Normalmente obtém-se 10 repiques durante a obtenção da nega (10 golpes). 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 CÁLCULO PELOS MÉTODOS DINÂMICOS 8 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 ENSAIOS - PIT Além da “nega”, “repique” e da experiência do projetista e ou consultor, existem ensaios que complementam ocontrole do estaqueamento: P.I.T – ensaio dinâmico de integridade, de baixa deformação. Todas as estacas podem ser inspecionadas através da execução de ensaios dinâmicos de baixa deformação (PIT – Pile Integrity Test). Trata-se de um ensaio bastante prático, rápido e relativamente barato. A verificação da integridade é feita por meio de interpretação da forma da onda acústica refletida no topo da estaca. Dos ensaios é possível obter gráficos de velocidade versus tempo que pode ser transformado em comprimento da estaca e qualidade de execução da concretagem. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 PROVA DE CARGA As provas de carga podem ser executadas com as seguintes finalidades: a) Determinação do recalque sob a carga de serviço; b) Determinação da carga admissível; c) Prova de aceitabilidade. A prova de carga é um processo capaz de fornecer valores confiáveis da capacidade de carga de uma estaca, em vista das dificuldades técnicas de se fazer sua previsão. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 PROVA DE CARGA Normatização A NBR 6121 discrimina que os estágios não devem ser superiores à 20% da carga de trabalho prevista para estaca e os de descarga a 25% da carga total aplicada na prova. Os recalques são lidos em cada estágio de carga, a intervalos de tempo 1, 2, 4, 8, 15, 30 minutos, 1, 2, 4, 8, horas etc. até a tendência nítida de estabilização dos recalques. A prova de carga, caso não seja levada até a ruptura, deve ser levada até observar-se um recalque compatível com a estrutura a construir ou 1,5 vezes a carga de trabalho prevista para a estaca. 20/05/2015Fundações e Obras de Terra - Aula 9 INTERPRETAÇÃO - MÉTODO DE ZEEVAERT (1972) O método consiste na representação de curva carga x recalque em escala logarítmica como esboçado abaixo. Neste gráfico, em geral, obtém-se um ponto bem definido de modificação do comportamento da estaca. Recalque
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