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Prótese auditiva - Tipos, componentes, processamento, amplificação, componentes eletroacústicos

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Prótese auditiva é um sistema que capta o som do meio ambiente, aumenta
sua intensidade e o fornece amplificado ao usuário.
- Para que ela responda às necessidades particulares é necessária a
modificação do som captado por meio de regulagem específica para
cada caso.
Uma prótese é composta por:
- um microfone
- um amplificador que aumenta a intensidade deste sinal
- um receptor que transforma a onda elétrica em sonora
- uma fonte de energia
O microfone é responsável pela captação e transformação do som acústico em
energia elétrica. Pode ser:
- Direcional: capta o som em um campo de 180°, melhora a discriminação
em ambiente ruidoso, reduz o som posterior indesejado e diminui a
capacidade de reverberação.
- Multidirecional: capta todo o ruído do ambiente, dificulta a
discriminação e possui campo de 360°.
O que se espera de qualquer prótese:
1. A amplificação dos sons de fraca intensidade para que estes se tornem
audíveis.
2. A introdução de alguma forma de compressão para manter o nível do
sinal confortável
3. Evitar ultrapassar o limiar de desconforto
4. Não usar a compressão até um ponto determinado, permitindo antes
disso a amplificação linear.
Tipos de prótese
● Retroauricular:
○ mais utilizado
○ concentra microfone, amplificador e receptor em uma unidade
atrás da orelha.
○ Microfone no topo ou do lado de trás da prótese.
○ O som é conduzido ao CAE por meio de um tubo de plástico e um
molde.
○ Abertura do microfone localiza-se na parte superior da orelha, e
um tubo em forma de gancho contorna o pavilhão e acopla o
receptor ao molde auricular.
○ Pode ser adaptado em perdas de leve a profunda e em tamanhos
retro e mirretro.
● Intra-aural
○ componentes completamente inseridos dentro do molde
auricular, na área da concha e MAE.
○ de perdas leves a moderadamente severas
○ Quanto menor o aparelho e mais interno no MAE, maior será o
aproveitamento das funções acústicas da orelha, localização do
som e ênfase nas frequências altas.
● Intra-auricular
○ 1° prótese miniaturizada ocupando parte do CAE e da concha do
pavilhão de forma completa ou incompleta.
○ Boa adaptação em perdas leve a severa
○ Possibilitam maior ganho acústico, versatilidade de uso de
ventilação e maior número de controles internos
○ Maior segurança na adaptação e minimizam ocorrência de
realimentação acústica
● Intracanal
○ componentes no próprio molde que se adapta na concha do
pavilhão auditivo.
○ microfone na placa externa da prótese, fazendo com que o som
seja captado na posição natural do pavilhão.
○ perdas leves a severas
● Microcanal
○ completamente dentro do CAE
○ mais discreta
○ perdas leves e moderadas
○ menor distorção, menor possibilidade de realimentação acústica,
melhora da localização sonora, facilidade ao telefone,
possibilidade de utilizar fones, facilidade de remoção.
● Convencional ou caixa
○ componentes localizados em uma caixa, geralmente presa na
roupa do cliente na altura do peito.
○ Conectada através de um fio a um receptor externo, que é
acoplado a orelha por um molde auricular do tipo direto.
○ Indicadas para crianças com alterações neurológicas com grave
comprometimento motor, e malformação na orelha, otite média
crônica.
COMPONENTES DAS PRÓTESES AUDITIVAS
1. Microfone: capta o som do ambiente e transforma-o em onda elétrica
equivalente, que será processada dentro da prótese.
2. Amplificador: aumenta a intensidade das ondas elétricas captadas pelo
microfone. Responsável pelas características de ganho da prótese
auditiva.
3. Receptor: Transforma a energia elétrica já amplificada em onda sonora e
a transmite à orelha do cliente. O som, então, é transmitido pelo molde
auricular ou diretamente para a MT do usuário.
4. Controle de volume: gradua a intensidade de saída
5. Chave liga/desliga: controla mudança de função
a. M: ligar microfone
b. O: off para desligá-lo
6. Chave de seleção de entrada:
a. M: ativando microfone para amplificação
b. T: ativa a bobina telefônica, que possibilita a captação e
amplificação somente dos sons oriundos do telefone.
c. MT: permite tanto a recepção dos sons ambientais quanto do
telefone.
7. Limitador de saída: para graduar a saída de som
8. Bateria: fonte de energia que alimenta todos os componentes.
9. Molde: tem a função de fixação, vedação e condução do som
amplificado para a MT do usuário.
CONTROLES UNIVERSAIS (TRIMMERS)
● Controle de ganho: controla o ganho ideal para o cliente de acordo com
sua perda auditiva.
● Controle de tonalidade: tem a função de alterar o ganho em função da
frequência ou a resposta de frequência da prótese, fazendo com que
haja um destaque para sons agudos e/ou graves, de acordo com a
necessidade.
● Controle de saída: regula o nível de pressão sonora que será transmitido
ao usuário, tornando os sons audíveis.
● Controle de volume: permite ao usuário ajustar a intensidade em que
está recebendo os estímulos sonoros.
TIPO DE PROCESSAMENTO DO SINAL
1. Próteses auditivas analógicas
a. São as que utilizam do processamento analógico do sinal, ou seja,
utilizam a eletrônica convencional para converter a onda sonora,
captada pelo microfone em um sinal elétrico equivalente.
b. vantagens: baixo custo, miniaturização dos componentes,
familiaridade, baixo consumo de energia.
c. desvantagens: menor versatilidade dos circuitos,.
d. É necessário que os ajustes sejam realizados com o auxílio de
uma pequena chave de fenda
2. Próteses auditivas digitais
Funciona:
- um microfone de alta performance transduz o sim em um sinal elétrico
analógico
- as frequências acima da área audível são removidas por um filtro
- o sinal analógico filtrado passa por um conversor analógico/digital que
o transforma em um sinal digital numérico em uma velocidade muito
rápida
- a representação digital é processada por um chip, de acordo com os
seus vários algoritmos
- o sinal digital processado passa por um conversor digital/analógico
- este sinal passa através de um filtro passa-baixo
- é reconvertido em energia sonora por um receptor.
Vantagens:
➔ capacidade de programação
➔ maior precisão no ajuste dos parâmetros eletroacústicos
➔ capacidade de automatização, que inclui autocalibração
➔ controle de realimentação acústica
➔ utilização de técnicas avançadas de processamento do sinal digital para
redução de ruído
➔ níveis automáticos de controle de sinal
➔ ajustes autoadaptativos em função de mudanças acústicas ambientais
Exceção de usuários: portadores de perdas de grau profundo que necessitam
de grande ganho e saída.
3. Próteses auditivas digitalmente programáveis
Utilizam amplificação analógica e programação digital.
- sempre que necessário, o sistema pode ser reprogramado ou ajustado
rapidamente.
TIPOS DE AMPLIFICAÇÃO
Amplificação linear: significa que a variação do Nível de Pressão Sonora (NPS)
de saída tem uma relação constante e direta com a variação do sinal de
entrada.
- É bastante comum e possui uma qualidade sonora boa, se o ganho da
prótese não for muito grande, e o limite de saturação não for muito
baixo.
- Pode ser utilizado em perdas auditivas pouco ou não recrutantes.
Amplificação não-linear: a maioria dos sistemas de amplificação não linear
consiste em alguma forma de compressão.
- Compressão ou controle automático de ganho (AGC) é um sistema
utilizado para descrever a redução automática do ganho da prótese
auditiva a partir de um determinado NPS de entrada, normalmente para
evitar um nível de saída excessivamente intenso.
- indicada para sérios problemas de intolerância a sons intensos.
CARACTERÍSTICAS ELETROACÚSTICAS DO AASI
São a descrição de seu desempenho operacional quando processam o sinal
sonoro.
1. Ganho acústico: é a diferença de intensidade em decibéis, entre o som
que sai e o som que entra na prótese.
a. O ganho da prótese é uma característica do amplificador que ela
possui, combinado com as regulagens a que está submetido.
b. Ganho funcional: quando o ganho da prótese é definido em
termos da diferença dos limiares de audibilidade em campo livre
com e sem a prótese.
c. Ganho de inserção:quando o ganho é definido, em termos de
pressão sonora, em um ponto da orelha com a prótese e o nível
de pressão sonora neste mesmo nível sem a prótese.
2. Resposta de frequência: é a resposta do sistema de amplificação para
cada frequência dentro da faixa de frequência do aparelho.
3. Saída máxima: é o maior nível de pressão sonora que ela deve ou é
capaz de produzir.
a. determinada em função do limiar de desconforto.
b. se não estiver adequada, pode gerar um deslocamento dos
limiares de audibilidade.

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