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Síndrome Compartimental Aguda

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Síndrome Compartimental Aguda
Caracterizado por alta pressão intersticial em
compartimento osteofascial fechado, ocorrendo
compartimento microvascular com restrição de
fluxo sanguíneo (ósseas ou fasciais)
Resulta do aumento da pressão intersticial de
compartimentos osteofascial fechados, devido a
fraturas, hemorragia, lesão direta do tecido mole
ou muscular
Deve-se realizar descompressão por fasciotomia
para evitar isquemia muscular e rabdomiólise
Nao tem características epidemiológicas específicas
Pode ser causada por fraturas, lesões de tecido
mole, comprometimento vascular (trauma),
compressão de membros, reperfusão de membros
(isquemia crônica), queimadura, extravasamento
de fluidoterapia, posição de Lloyd-Davies ou
Trendelemburg - não é comum por esforço de atletas
A SCA tem como fatores mais comuns o trauma
direto na estrutura óssea e lesão de tecido mole,
com aumento de pressão devido a edema ou
hemorragia
A abordagem (6 Ps)
● presença de dor
● pressão
● pulso
● paralisia
● parestesia
● palidez
Identifica com múltiplas lesões que podem causar
diagnóstico despercebido, é necessário medir o
nível de pressão
Historia: dor intensa em membros e tensão após
trauma, desproporcional à lesão, pode ter ausência
de dor sendo secundária a estado mental alterado ou
déficit neural central-periférico
O exame físico indicia tensão no compartimento, dor
desproporcional à gravidade da lesão, pulso pode
estar normal ou menor devido a artéria lesionada,
perda de pulso é sinal tardio, dor surgindo ao
alongamento do músculo
A medição da pressão deve ser feita
intracompartimental dos compartimentos que
podem estar envolvidos, e quando o quadro é
agravado necessita de uma segunda medição, que é
indicador iminente da síndrome, os instrumentos
utilizados são manômetro com agulha e cateter de
pavio, a pressão deve ser medida em todos os
compartimentos em até 5 cm do nível de lesão, a
maior medida deve guiar o tratamento, a pressão
diferencial (diferença entre diastólica e
compartimental) deve ser de 20-30 mmHg na
diastólica, indicando fasciotomia caso maior,
tomando cuidado a pacientes que tomam
vasodilatadores com PAD baixa
No exame laboratorial a creatinina quinase sérica
e mioglobina na urina podem estar elevadas
os principais fatores diagnosticos sao história
com trauma, doença hemorragia, terapia
compressão, lesão terminal, infusão de fluidos e
obstrução venosa
Os fatores de risco para a SCA são os mesmos
causadores, mas são fracos ao se falar de
extravasamento de infusão e obstrução venosa
O diagnósticos diferenciais são TVP, fratura por
estresse, isquemia aguda, insuficiência venosa
crônica, laceração muscular, fratura de membro,
gesso, bandagem ou curtos apertados
O tratamento é feito com fasciotomia completa de
todos os compartimentos com pressão elevada e
ate 6h do início da síndrome (> 6 h indica
amputação)
Gesso ou bandagens devem ser rompidas, curativos
circunferenciais devem ser afrouxados, caso os
sintomas não aliviarem, deve-se fazer fasciotomia
Pode utiliza analgesicos como opiodes e morfina,
fluidos para atingir débito urinário > 0,5 e manitol
para diurese intravenosa
Em caso de rabdomiólise deve usar bicarbonato
de sódio para avaliar a urina com pH ideal de 6,5
Após a fasciotomia deve haver cuidados com a
ferida operatória que estará sujeita a infecções e
tecido necrótico, a cobertura das feridas deve, ser
com facectomia de enxertos, realizando repouso,
analgesia, fisioterapia e terapio ocpacional, caso haja
demora e necrose, deve-se realizar amputação
com consenso multidisciplinar e discussão com
paciente
A prevenção é feita de maneira primária evitando
traumas, queimaduras, doenças hemorragias, e
secundária evitando uma síndrome crônica
Algumas complicações são perda de membros, dor
fantasma, insuficiência renal aguda, déficits
sensoriais, infecção da ferida, déficits motores, efeitos
psicológicos e contratura isquemica de Volkmann
O prognóstico depende de sequelas a longo prazo,
com sensibilidade, tensão, ulcerações, infecções,
função motora limitada ou alívio incompleto da lesão

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