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Questões sobre a Roma Antiga e o Império Romano

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Questões sobre a Roma Antiga e o Império Romano 
Questões para testar os conhecimento sobre a Roma Antiga e o Império Romano, testes de multipla escolha, exercícios
Questões sobre a Roma Antiga e o Império Romano (respostas no final da página)
1. Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos históricos da política e sociedade no período da Monarquia Romana?
A - O sistema político era a democracia e a sociedade dividia-se em: nobres, comerciantes e escravos.
B - O sistema político era a monarquia e a sociedade dividia-se em: patrícios (nobres proprietários de terras ) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários).
C - O sistema político era o parlamentarismo e a sociedade dividia-se em: governadores, classe média e camponeses.
D - O sistema político era o presidencialismo e a sociedade dividia-se em: presidente, burguesia e servos.
__________________________________
2. O que foi a política do pão-e-circo durante o Império Romano?
A - Política promovida pelo imperador romano para arrecadar mais impostos, através da cobrança de taxas em atividades de lazer e sobre o comércio de pão.
B - Política dos reis romanos para aumentar o comércio de pão e outros alimentos que utilizavam o trigo como matéria prima.
C - Distribuição de alimentos (principalmente pão) e diversão (principalmente luta de gladiadores) como forma do imperador agradar os mais pobres, diminuindo as tensões sociais e evitando revoltas e conflitos em Roma.
D - Política promovida pelos senadores romanos com objetivo de proibir o circo e a venda ilegal de pães em Roma.
__________________________________
3. Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos importantes da cultura e religião romana?
A - Artes plásticas totalmente inovadora, realização de Jogos Olímpicos e religião monoteísta (antes do cristianismo).
B - Esculturas e pinturas inspiradas na arte egípcia, realização de atividades culturais para toda população e ausência total de religião.
C - Valorização da cultura africana, desvalorização total da cultura grega e religião baseada nos elementos da natureza.
D - Luta de gladiadores, esculturas inspiradas na arte grega, existência de mitos e religião politeísta (antes do cristianismo).
__________________________________
4. Sobre a crise do Império Romano, é verdadeiro afirmar que:
A - O Império Romano entrou em crise porque todos os soldados romanos abandonaram seus postos e foram morar em cidades da Ásia e África.
B - A crise do Império Romano foi motivada pela corrupção, baixos investimentos no exército, crise agrícola e presença dos povos germânicos nas regiões de fronteiras.
C - A crise do Império Romano ocorreu em função da invasão de povos africanos.
D - O Império Romano entrou em crise, pois os papas passaram a governar todas as províncias romanas no século V.
__________________________________
5. Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos do legado romano para as civilizações posteriores?
A - O direito romano, presente até os dias de hoje na cultura do Ocidente, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
B - A religião politeísta romana que até hoje é predominante no mundo ocidental.
C - As técnicas de construção de pirâmides e a Medicina, através do processo de mumificação de corpos.
D - A língua inglesa, a democracia e a educação voltada para as artes e cultura.
Sobre a Obra- resumidamente.
Inspirado na Ilíada, de Homero, Virgílio exaltou na Eneida as origens e o espírito do povo romano, numa das maiores obras da literatura universal.
Epopéia escrita em latim, a Eneida conta, nos 12 cantos de que se compõem, a lenda do herói Enéias, sobrevivente da destruição de Tróia e primeiro ancestral do povo romano. Enéias é rei e também guerreiro valente, mas prudente e sábio. As lendas referentes à guerra de Tróia exerciam extraordinária influência sobre a imaginação e a sensibilidade dos antigos romanos, que se acreditavam descendentes dos troianos.
Virgílio, profundo conhecedor de Homero e dos trágicos gregos que durante séculos reproduziram a lenda de Tróia em suas obras, lançou mão dessa herança para imortalizar a glória da Roma imperial. A Eneida foi escrita ao longo de dez anos, de 29 a.C. a 19 a.C., ano da morte de Virgílio. O autor queria que o manuscrito fosse destruído após sua morte, pois achava que o poema estava inconcluso e que seriam necessários ainda três anos para completá-lo. A intervenção do imperador Augusto evitou que se cumprissem os desígnios do poeta.
Como poema épico, a Eneida é um modelo das epopéias artificiais ou eruditas, em contraposição às de Homero, que são espontâneas, simples e populares. Os seis livros iniciais inspiraram-se na Odisséia, enquanto os seis últimos se basearam na Ilíada. Os 12 cantos resumem-se da seguinte forma: 
irritada contra os troianos e auxiliada por Éolo, Juno desencadeia uma tempestade que atira Enéias à costa de Cartago;
 (II) Enéias relata a tomada de Tróia; 
(III) Enéias conta suas viagens e aventuras, entre as quais o episódio do encontro de Andrômaca e sua fidelidade conjugal; 
(IV) episódio da paixão de Dido por Enéias, um dos mais admiráveis do livro: por ocasião da partida de Enéias, Dido se apunhala e atira-se sobre uma fogueira; 
(V) estada na Sicília, com festas em homenagem a Anquises, morto um ano antes; 
(VI) descida de Enéias aos infernos, para rever Anquises, e previsão da grandeza de Roma; (VII) chegada de Enéias à Itália e guerra entre Enéias e Turno, rei dos rútulos;
 (VIII) encontro com Evandro no Palatino, sítio da futura Roma, onde recebe armas fabricadas por Vulcano; 
(IX) ataque aos troianos perpetrado por Turno em ausência de Enéias e relato da amizade entre Niso e Euríalo;
 (X) discussão no céu, volta de Enéias e batalha, com a morte de Palante; (XI) trégua e reinício da batalha; e 
(XII) combate singular entre Enéias e Turno, em que este é morto. O livro VI é a chave do poema, pois nele o caráter de Enéias se completa e se prevê a grandeza de Roma. Além de Enéias, os personagens importantes são Dido, Turno, Palas, Niso e Euríalo.
Os dois temas principais da Eneida são o destino de Roma e o sofrimento humano, que se materializam e combinam no próprio Enéias. Criatura solitária sem a auto-suficiência de um herói de Homero, Enéias luta contra a própria fraqueza para cumprir uma missão divina. Do ponto de vista histórico, a idéia central do poema de Virgílio é a reconciliação. A guerra de Tróia aparece como modelo de todas as guerras e as guerras do Lácio simbolizam também todas as guerras civis. Seu fim, selado com Augusto, é o princípio do estabelecimento de um novo império universal. Os homens e os deuses criam uma idéia de paz que faz da Eneida uma obra intemporal.
Durante toda a antiguidade romana, a Idade Média e o Renascimento, o poema virgiliano constituiu modelo de composição e foi reproduzido em múltiplas edições, entre elas a versão do Codex Vaticanus, que data do século IV, e a edição ilustrada do século XIII de Henri de Veldecke. A idealização do Império Romano e sua identificação com a expansão do cristianismo levaram Dante Alighieri a escolher Virgílio como parceiro na viagem aos infernos, que ele narra em A divina comédia, e a Eneida como modelo de composição poética para aquele que foi um dos maiores poemas da literatura medieval. A Eneida inspirou também Os lusíadas. Assim como a poesia lírica de Camões anunciou e depois permeou sua epopéia, nas Églogas e Geórgicas de Virgílio é possível também perceber o sopro da Eneida.
A origem do nome Lácio é Latim.
Região da itália central.
O Lácio (em latim, Latium; em italiano, Lazio) é uma região da Itália central com cinco milhões de habitantes e 17 203 km² , cuja capital é Roma. Tem limites ao norte com a Toscana e Úmbria, a leste com Marche, Abruzzo e Molise, ao sul com a Campânia e a oeste com o Mar Tirreno.
O Lácio estende-se da cordilheira dos Apeninos, espinha dorsal da Península Itálica, ao mar Tirreno. Seu nome, originalmente Latium, remete aos latinos, povo do qual os romanos descendem e cujo idioma, o latim, tornou-sea língua formal do Império Romano, tendo sido amplamente difundido nos territórios sob o seu domínio. De enorme importância histórica e cultural, foi o local onde Roma foi fundada, acredita-se que no século VIII a.C. O nome da região acabou por denominar também o internacionalmente conhecido clube de futebol da capital do país (SS Lazio).
Etimologia
História
A região que se tornaria o Lácio era populada, nos séculos anteriores à habitação dos romanos, por diversos povos, alguns de origem não indo-européia. Foi dominada pelos etruscos, tanto cultural como politicamente, mas era uma região com várias culturas locais, onde cada cidade-estado possuía a sua própria, de alguma forma relativa à Grécia. De fato, o comércio com os gregos e com os fenícios influenciou fortemente a cultura etrusca, que adquiriu seu alfabeto (depois herdado por Roma) e alguns traços culturais a partir destas duas fontes.
Ao mesmo tempo em que as tribos indo-européias mais tardias deslocavam-se em direção à Grécia, outras tribos, de parentesco próximo, invadiram muitas outras regiões, incluindo aquela que um dia se tornaria a Itália. Entre estas tribos estavam os povos que hoje chamam-se latinos, que se estabeleceram no (que hoje se chama) Lácio. Inicialmente foram vistos como recém-chegados - um tipo de subclasse - pela maioria das pessoas das cidades-estados locais.
Sua chegada, entretanto, sujeitou essas cidades-locais a uma grande dose de imperialismo. Terminaram unindo-se contra os etruscos e contra os samnitas, tomando parte numa série de guerras que só terminariam em 338 a.C., culminando com sua cidade principal, Roma, exercendo domínio sobre toda a região. Após a Guerra Social (91–88 a.C.), Roma concedeu cidadania a todos os povos da região.
O Lácio é de grande importância para a história, as artes, a arquitetura, a religião e para a cultura em geral. O imenso patrimônio da cidade de Roma forma apenas uma parte da riqueza que se estendia pelas centenas de cidades, vilas, abadias, igrejas, monumentos e outros locais da região.
A lenda de Lavínia.
Pouco antes de Enéias chegar ao Lácio, ocorreu um prodígio no palácio do rei Latino: quando Lavínia acendia tochas perto do altar, seus cabelos compridos pegaram fogo acidentalmente. Ela fugiu e "espalhou" o fogo por todo o palácio. Mas nem Lavínia nem o palácio incendiaram-se.
Esse prodígio foi apresentado como uma visão assustadora e admirável. Os adivinhos anunciaram que a princesa teria uma grande fama e seu destino seria ilustre. Mas, para o povo, isso pressagiava uma longa guerra.
Lavínia estava prometida como esposa a Turno, rei dos Rútulos . Mas, com a chegada de Eneias ao Lácio, Latino deu sua mão ao heroi troianos, pois o oráculo de seu pai Fauno dizia que ela devia casar com um estrangeiro. O rompimento da promessa conjugal desencadeou a guerra entre troianos-latinos e os rútulos de Turno. A guerra terminou com a derrota de Turno.
Eneias e Lavínia uniram os sobreviventes num único povo e fundaram uma nova cidade, que Eneias chamou Laninio em homenagem à sua esposa.
 Catão , O Velho conta que depois da morte de Eneias, Lavínia, grávida de SIlvio e temendo o ciúme de Ascanio , refugiou-se na casa de um antigo intendente de Eneias e do rei Latino, chamado Tirio. Ali deu à luz um filho que, educado nos bosques (silua em latim), recebeu o nome de Sílvio.
Segundo alguns autores, Sílvio reinou sobre Alba Longa depois da morte de Ascânio. Segundo outros, tirou de Ascânio seu poder real e só lhe deixou funções sacerdotais. O escritor romano Tito Livio, certamente para apagar essa rivalidade entre dois meio-irmãos, transformou Sílvio em filho de Ascânio e seu sucessor legítimo.
A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
1-Origem de Roma: explicação mitológica
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.
2-Origens de Roma : explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Peninsula Itálica: gregos,Etruscos e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.
República Romana (509 a.C. a 27 a.C)
Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe. 
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida.  
Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
Formação e Expansão do Império Romano
Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grecia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
Principais imperadores romanos :
Augusto (27 a.C. - 14 d.C), 
Tibério (14-37), 
Caligula (37-41),
Nero (54-68), 
Marco Aurelio (161-180), 
Comodus (180-192).
	PãoeCirco 
Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.
Cultura Romana
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membrosda aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Media, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.
ReligiãoRomana :
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos  foram retirados do Panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características (qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.
Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.
Crise e decadência do Império Romano
Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares. 
Os povos germânicos, tratados como Barbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
Legado Romano
Muitos aspectos culturais, científicos, artísticos e linguísticos romanos chegaram até os dias de hoje, enriquecendo a cultura ocidental. Podemos destacar como exemplos deste legado: o Direito Romano, técnicas de arquitetura, línguas latinas originárias do e literatura.
O primeiro imperador romano
A origem: Júlio César
No final do período Republicano não existia um título que implicasse um poder individual semelhante ao de um monarca. Tomando como referência a tradução literal de imperator para o português, o próprio Julio Cesar teria sido imperador, como muitos outros generais romanos antes que ele. Em vez disso, e após o fim das guerras civis durante as quais Júlio César liderou os seus exércitos para conseguir o poder, ficou claro por um lado que não existia consenso sobre o retorno da monarquia, e por outro, que a presença a um tempo de tantos altos governantes com iguais poderes outorgados pelo senado lutando entre eles devia chegar ao seu fim.
Com objeto de atingir essa monarquia não declarada, Júlio César, e alguns anos mais Otaviano, de uma forma mais sutil e gradual, trabalharam para acumular os cargos e títulos de maior importância na Republica , fazendo que os poderes associados a ditos cargos fossem permanentes e evitando que alguém com idênticas aspirações pudesse acumular ou conservar poderes por si mesmos.
Júlio César percorreu uma parte considerável do caminho nesta direção, ostentando os cargos republicanos de consul (quatro vezes) e ditador (cinco vezes); conseguindo ser nomeado "ditador vitalício" (dictator perpetuus) em 45 a. C. Também tinha sido Pontífice Maximo durante várias décadas, e preparado a sua futura deificação (iniciando o chamado Culto imperial). Embora tenha sido o último ditador da República, Júlio César faleceu muitos anos antes do colapso final das instituições tradicionais republicanas que abriram espaço ao sistema que os historiadores modernos chamaram Principado.
Na época do seu assassinato (44 a.C.), César já era o homem mais poderoso de Roma, mas sem ser princeps, condição que os historiadores modernos consideram determinante para considerá-lo imperador. Apesar disso, conseguiu algo que somente um monarca teria podido conseguir, se bem que isto somente se faria evidente muitas décadas depois da sua morte: tornara hereditários os seus grandes poderes republicanos, através do seu testamento, no qual adotava Otaviano e designava-o como o seu único herdeiro político.
O primeiro: Augusto
Augusto de Prima Porta , estátua de Augusto, considerado primeiro imperador.
Somente quase uma década após a morte de Julio Cesar que Otaviano atingiu o poder supremo, superada a nova guerra civil após a morte de César e o processo gradual de neutralização dos seus companheiros no Triuvirato, que culminou com a vitória sobre Marco antonio e Cleopatra. De alguma forma, César construiu a armação sobre a que se assentaria a condição futura do imperador.
Os historiadores dos primeiros séculos levaram mais em conta a continuidade: se existiu uma "monarquia sem reis" hereditária após a república, esta teria começado com Júlio César. Neste sentido, Suetonio escreveu as "Vidas dos doze Césares", compilando os imperadores desde Júlio César e incluindo a dinastia Flavia (após a morte de nero, o nome herdado 'César' converteu-se num título). Nos livros de história mais recentes, porém, indica-se que imediatamente depois do assassinato de Júlio César, o Estado romano voltara em todos os aspetos para a república, e que o segundo triunvirato dificilmente poderia ser considerado uma monarquia. Estas teses, amplamente seguidas, veem Augusto como o primeiro imperador num sentido estrito, tendo-se tornado imperador quando "restaurou" o poder ao senado e ao povo, ato que em si mesmo foi uma demonstração da sua auctoritas, recebendo o nome de Augustoem 27 a.C.
Ao longo da sua vida política, Otaviano, depois conhecido como César Augusto, recebeu e adotou vários títulos que diferenciavam a sua condição da do restante dos políticos, mas nenhum que claramente o denominasse como imperador, evitando prudentemente os títulos de rei e ditador, fatais para César. Foi proclamado Augusto, mas este era considerado um apelido, mais que um título. Recebeu também o título dePontifex maximus. Além disso, Otaviano fez se nomear pelo senado com os títulos deImperator, Augustus e Princeps senatus (o primeiro a falar no senado). Deste último título deriva a denominação de Principado para forma de poder que Augusto desenvolvera. Recebeu do senado a tribunicia potestas (o poder do tribunado), sem necessidade de ser um dos tribunos.
Otaviano, ao mesmo tempo em que manteve as aparências da República, concentrou na sua pessoa as mais importantes funções republicanas: foi treze vezes cônsul, e recebeu as poderes de censor e de tributo da plebe, sem ter sido eleito para estes cargos da magistratura. Ao mesmo tempo, criou outros cargos (prefeitos, legates províncias imperiais) cujos proprietários dependiam direitamente dele.
900 a.C.
Os etruscos dominam os vilanovianos e surgem novas formas de cultura. A região da Toscana é rica em minerais e sua exploração valoriza o domínio etrusco, que conquista também a Ilha de Elba. Com materiais produzidos na ilha, pelas indústrias de metal e tecidos, expandem sua cultura para a região do Mediterrâneo.
Florença foi fundada por settlers de Etruscan próximo a Fiesole . Conquistada no primeiro século pelos Romanos deram-lhe o nome de Florentia. Durante a idade media teve sua maior expressão, transformou-se cidade símbolo nas artes e no comércio durante o renascimento. O palazzi de De Medici teve sua construção iniciadasendo que o Duomo (foto) foi  concluído depois por  Brunelleschi.
800 a.C.
Ainda sob o domínio estrusco que agora controlavam também as rotas marítimas até o estreito de Messina.
700 a.C.
A Itália foi novamente disputada e dividida. A região do Tirreno passou a contar com as castas Cartago e Massília.
600 a.C.
No sul da península os gregos inciaram um processo de colonização e foram infiltrando-se nas costas orientais. Com esse domínio os gregos fundaram cidades. Surgiram Nápoles e  Pesto,  outros núcleos na costa meridional e Metaponto, Locros, Síbaris, Crotona, Reggio e outros na costa do mar Jônico, A Magna Grécia estava implantada. As relações comerciais tornavam-se cada vez mais forte e estendeu-se até Apúlia e o Piceno.
500 a.C.
Em meados deste século os etruscos rebelaram-se com essa situação, aliaram-se então aos cartagineses e derrotaram os gregos na batalha de Alália. Foi um bloqueio a influência grega, instalado por mais de 300 anos. No final do século a hegemonia etrusca retrai-se e concentra na região de Bolonha. A referência passa a ser o planície padana.
400 a.C.
No final deste século o regime monárquico etrusco sucumbiu a Revolta da aristocracia latina. Uma república oligárquica e patrícia formou-se pelos ricos e poderosos fazendeiros contrapondo as tradições ativistas urbanas e marítimas. Podemos considerar que se iniciava o nascimento do estado romano. Criação de um Senado forte.
 
300 a.C.
Após dominar os etruscos os estado romano travou guerras civis contra os volscos, latinos, samnitas e outros invasores externos, passando a dominar todos eles.
200 a.C.
Instaurou-se um sistema imperial reorganizando a Itália. diminuição dos poderes do Senado e a criação de diversos cargos  a  intermediários (prefeitos, cônsules e outros). Pouco a pouco, os municípios perderam autonomia para prepostos dos governadores, que controlavam as finanças e se encarregavam de cobrar altíssimos impostos.
100 a.C.
Considera-se 42 A.C. a consolidação do Império Romano

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