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Inclusões Celulares

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Inclusões 
Celulares 
Elisa Mitsuko Aoyama 
Cristais 
Cristais 
Animais Plantas 
Patogênico 
extracelular 
Não 
patogênico 
intracelular 
(Franceschi & Horner 1980, Franceschi & Nakata 2005 ) 
Cristais 
• Encontrado em vários níveis taxonômicos, desde algas até 
Angiospermas 
• Comum em eudicotiledôneas e monocotiledôneas 
(presente em 215 famílias) 
• Considerado como uma inclusão citoplasmática 
inorgânica, formada no vacúolo 
(Franceschi & Horner 1980, Prychid & Rudall 1999, Franceschi & Nakata 2005 ) 
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=24174&op=all 
Em plantas a primeira 
descrição dos cristais foi de 
Leeuwenhoek no final de 
1600 
(Franceschi & Nakata 2005) 
Constituição Química 
Oxalato de cálcio 
(CaC2O4 ) 
• Carbonato de cálcio 
(CaCO3) 
• Sílica 
(Franceschi & Nakata 2005) 
Constituição Química 
Ácido oxálico 
Metabolismo secundário 
Sais de cálcio 
Solo 
Oxalato de cálcio 
(CaC2O4 ) 
(Franceschi & Nakata 2005) 
(Franceschi & Nakata 2005) 
Biossíntese do oxalato 
Biossíntese do oxalato 
(Franceschi & Horner 1980) 
Distribuição 
•Tecidos meristemáticos 
Sternbergia lutea (L.) Ker-Gawl. 
ex Sprengel – Amaryllidaceae 
(Meriç & Huseyinova 2000) 
•Tecidos embrionários 
Drymophloeus pachycladus 
(Burret) H.E.Moore – Arecaceae 
(Zona 2004) 
Distribuição 
(Franceschi & Horner 1980) 
Folha 
Psychotria sp 
Antera Antera 
Capsicum sp 
Eichhornia sp 
Pecíolo 
Myriophyllum sp 
Raiz 
Lenho 
(Carlquist 1988) 
1 – Scaevola spinescens (Goodeniaceae) 
2 – Ludwigia octovalvis (Onagraceae) 
3 – Raspalia globosa (Bruniaceae) 
4 – Graptophyllum insularum (Acanthaceae) 
• apresenta valor taxonômico 
• podem estar presentes em 
células subdivididas do parênquima 
axial ou radial, formando cadeias – 
as séries cristalíferas 
• presente nas células do 
parênquima axial, nos raios, 
nas fibras septadas e mesmo 
nos tilos 
Funções 
• Meio de remoção do ácido oxálico 
• Regulação do Cálcio 
• Proteção contra herbivoria 
• Sustentação de tecidos e/ou órgãos 
(Franceschi & Horner 1980, Franceschi & Nakata 2005 ) 
Regulação do Cálcio 
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o
r-
1
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p
g
 
Lemna minor 
(Mazen et al. 2003, Franceschi & Nakata 2005) 
Ca = Número de cristais 
Herbivoria 
www.ppis.moag.gov.il/ppis/insect_gallery/images/02NOCTUIDAE/Pest-
species/42Spodoptera_exigua.jpg 
http://mips.gsf.de/proj/plant/jsf/medi/resources/medi2.jpg 
Medicago truncatula Gaertn. X 
Spodoptera exigua (Hübner, 
1808) 
(Korth et al. 2006) 
http://genomebiology.com/2003/4/7/221/figure/F1 
Herbivoria 
(Korth et al. 2006) 
Medicago truncatula Gaertn. X Spodoptera exigua (Hübner, 1808) 
A17 (selvagem) 
cod 5 e cod 6 mutantes 
 
cod = calcium 
oxalate-defective 
A17 cod 5 
(Korth et al. 2006) 
Dieta artificial 
A17 
cod 5 
(Korth et al. 2006) 
Cristais prismáticos tem 
efeito abrasivo nas 
mandíbulas das lagartas 
http://www.discoverlife.org/nh/tx/Insecta/Homoptera/Aphididae/Acyrthosiphon/pisum/ 
Cristais não afetam o 
afídeo Acyrthosiphon 
pisun Harris 
(Franceschi & Horner 1980) 
Pecíolo de 
Eicchornia 
Função 
sustentação das 
câmaras de ar http://www.flora-e-fauna.it/pesci_e_piante.asp 
Sustentação de tecidos 
e/ou órgãos 
Forma dos cristais de oxalato de 
cálcio 
• 1 – Ráfides (cristais aciculares) 
• 2 – Drusas 
• 3 – Prismas (ou rombóides) 
• 4 – Estilóides 
• 5 – Areia cristalina 
• 6 – outras formas 
Morfologia 
Variam em forma e tamanho 
(Franceschi & Nakata 2005) 
(Franceschi & Nakata 2005) 
a – cristais prismáticos no 
tegumento da semente de 
feijão 
b – areia cristalina nas 
células da folha de 
beterraba 
c – ráfides em Pistia 
d – Desenvolvimento de 
drusa em Pistia 
e – Drusa em Peperomia 
(Prychid &Rudall 1999) 
Acorus calamus 
Lachenalia bulbifera 
Conanthera campanulata Liriope platyphylla 
a – Folha de Claoxylon sandwisence – cristais estilóides 
b – frutos de framboesa – cristais prismáticos 
c – Caule de Piper sp - drusas (Franceschi & Nakata 2005) 
Ráfides 
• Cristais aciculares, geralmente formando feixes 
• Com frequência os idioblastos que contém as 
ráfides são preenchidos por mucilagens 
• Constituído por oxalato de cálcio monohidratado 
• Mais comum em monocotiledôneas 
Raven et al. 1996 
Ráfides de Agave americana L. 
Ráfides em folha de 
Psychotria punctata 
(Franceschi & Horner 1980) 
(Wattendorf 1976) 
Drusas 
• Cristais múltiplos que apresentam numerosas 
faces e pontas agudas, também conhecido como 
esferocristais 
• Podem ter de 5 a 10 μm de diâmetro 
• Tipicamente ocorre uma drusa por célula 
• Constituído por oxalato de cálcio monohidratado e 
dihidratado 
• São comuns em dicotiledôneas 
 
 
Raven et al. 1996 
Opuntia sp 
(Franceschi & Horner 1980) 
Conjunto de cristais 
incompletos concrescidos 
em torno de um núcleo 
comum. 
Peperomia sp 
Prismas 
• Cristais prismáticos ou rombóides, podem ocorrer 
isolados ou em grupos, no interior das células 
(Franceschi & Horner 1980) 
Sementes de 
Oxalis stricta 
Estilóide 
• Cristal colunar alongado e provido de ponta 
afilada ou chanfrada 
• Podem ocorrer isolados ou aos pares 
• Ocorre nas famílias Iridaceae, 
Agavaceae e Liliaceae 
(Franceschi & Horner 1980) 
Peperomia sp 
Eichhornia 
crassipes 
(Prychid &Rudall 1999) 
Areia cristalina e outras 
formas 
• Areia cristalina - aglomerados 
de microcristais, geralmente de 
forma piramidal 
Podem ocorrer cristais agregados 
(Franceschi & Horner 1980) 
Nicotiana glauca 
Peperomia astrid 
Cistólitos 
Cistólitos 
• (cisto = vesícula; litos = pedra) = concreção de 
carbonato de cálcio sobre saliências da parede 
celular de algumas células epidérmicas de certas 
plantas; 
• Ocorrem nas famílias: 
 Moraceae 
Urticaceae 
Acanthaceae 
Pilea cadierei Gagnep. and Guillaumin 
Urticaceae 
Ficus carica L. - Moraceae 
Morus nigra L. - Moraceae 
Artocarpus heterophyllus Lam. - Moraceae 
Acanthaceae 
Pachystachys lutea Nees 
Justicia brandegeana Wassh. & L.B.Sm. 
Justicia carnea Lindl. 
Hypoëstes phyllostachya Baker 
Thunbergia alata Bojer ex Sims 
www.viveirosejardim.com 
www.gardening.eu 
www.olda.nu 
www.plantcare.com 
Justicia pectoralis Jacq. 
www.gardening.eu 
Lorenzi & Souza 2001 
 Podem ocorrer nas células da base de tricomas; 
 
 
 A célula que contém o cistólito é chamada de 
litocisto; 
(Oliveira & Akisue 1989) 
100 μm 
A
. 
In
d
ri
u
n
as
 
Justicia kleinii Wassh. & L. B. Sm. 
Pilea quadrata A. K. Monro 
Corpos 
Silicosos 
 a sílica pode estar presente tanto em incrustações 
na parede celular quanto na forma de depósitos 
translucentes denominados de corpúsculos de sílica; 
 
 os polímeros de sílica são denominados de 
estegmata, exceto em Cyperaceae e Poaceae, 
famílias em que são referidos pelo termo 
corpúsculos. 
Corpos Silicosos 
Estegmata (seta) em células epidérmicas de Stylosanthes capitata. 
 As gramíneas apresentam em sua epiderme células 
curtas, geralmente, agrupadas aos pares, que são 
denominadas de células silicificadas e suberificadas; 
 
 as células silicificadas contêm corpúsculos de sílica 
no seu interior. 
Células silicificadas(seta) em Brachiaria brizantha. 
 a sílica, assim como a lignina, limita a 
digestibilidade da forragem por proporcionar 
resistência física ao vegetal; 
 
 ela é utilizada pelos vegetais como um elemento 
estrutural, complementando a lignina e 
proporcionando maior rigidez à parede celular.

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