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Notícias para o seminário - Artur

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Sua parte vai ser começar o seminário, falando de fatos interessantes sobre esse tipo de crime. Como ele está mais em voga do que a gente pensa.
Primeiro tem a notícia do querido Marcos Valério que foi denunciado em 2009 nesse crime, olha a notícia ai que fala direitinho.
Depois vc fala do projeto de lei que quer aumentar a pena no caso qualificado.
Por fim vc vai falar do Juiz aposentado do Rio que foi condenado, embaixo disso tem a explicação de quem é o cara que ele tentou ajudar.
No outro anexo está o acórdão desse caso (pq eu sou mt legal).
Política | 21/07/2009 | 21h53min
MPF denuncia Marcos Valério por exploração de prestígio na Operação Avalanche
Operação foi deflagrada pela Polícia Federal em outubro do ano passado
Atualizada às 21h53min
O publicitário Marcos Valério foi denunciado nesta terça-feira pelo Ministério Público Federal (MPF) em Santos pelo crime de exploração de prestígio, na Operação Avalanche. Além de Marcos Valério, também foram denunciados seu sócio Rogério Tolentino, o empresário Walter Faria (principal acionista da Cervejaria Petrópolis), o juiz aposentado José Ricardo Tremura e mais quatro investigados. 
A Operação Avalanche foi deflagrada pela Polícia Federal em outubro do ano passado. Segundo as investigações, Marcos Valério e seu sócio, Rogério Tolentino, teriam liderado um grupo para tentar livrar a Cervejaria Petropólis de uma fiscalização feita por fiscais da Receita estadual, que a autuou em mais de R$ 104 milhões por sonegação de impostos. 
Para isso, teriam utilizado os advogados mineiros Ildeu Pereira e Eloá Velloso para contactar os policiais federais aposentados Paulo Endo e Daniel Balde, que atuavam em Santos, para forjarem um inquérito policial contra dois fiscais que haviam autuado a cervejaria. O juiz aposentado José Ricardo Tremura ficaria responsável em tentar influir na decisão dos juízes da causa. 
Na denúncia, o Ministério Público diz não ter indícios de que Tremura e os demais réus tenham conseguido afetar o trâmite da ação contra a cervejaria, mas que o fato de terem solicitado dinheiro com esse objetivo já é suficiente para que eles respondam pelo crime de exploração de prestígio, cuja pena é de um a cinco anos de prisão e multa. Esta é a terceira denúncia do Ministério Público na Operação Avalanche. Uma delas já se encontra na fase de alegações finais. 
O advogado Marcelo Leonardo, que defende Marcos Valério, disse que tomou conhecimento da denúncia contra o seu cliente pela imprensa e que só irá se pronunciar sobre o caso após receber uma notificação oficial.
Projeto da Câmara quer aumentar pena para crime de exploração de prestígio
 
Agência Câmara - 22/09/2008 - 15h41
O Projeto de Lei 3658/08, do deputado Betinho Rosado (DEM-RN), aumenta a pena para crimes de exploração de prestígio quando um dos beneficiários é funcionário público. Exploração de prestígio é solicitar ou receber dinheiro ou vantagem a pretexto de influir sobre a decisão de juiz, jurado, órgão do MP (Ministério Público), funcionário de Justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha. 
Atualmente, o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) prevê, nesses casos, aumento de 1/3 da pena, que é de reclusão de um a cinco anos e multa. O projeto estabelece que a pena será aumentada da metade.
O deputado afirma que o projeto equipara a punição dos crimes de exploração de prestígio com os de tráfico de influência, cuja pena já é aumentada pela metade quando o acusado alega que a vantagem é também destinada ao funcionário relacionado ao crime. O Código Penal define o tráfico de influência como solicitar ou obter vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função.
O projeto será analisado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara e pelo plenário.
STJ julga juiz que teria ajudado Castor de Andrade
Um pedido de vista do ministro Félix Fischer interrompeu nesta terça-feira (26/10) o julgamento do recurso do juiz aposentado Nery Fernandes de Souza. O magistrado foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a dois anos e oito meses de reclusão em regime aberto.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Souza, "valendo-se do seu prestígio", teria recebido dinheiro para garantir que um colega não decretasse a prisão preventiva do banqueiro do jogo do bicho Castor de Andrade.
O juiz aposentado foi condenado pela primeira instância a quatro anos de prisão. O réu apelou ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que reformou a sentença estabelecendo a pena em dois anos e oito meses em regime aberto.
Nery Fernandes de Souza recorreu ao STJ, alegando que a condenação seria ilegal, pois estaria fixada acima do mínimo especificado em lei. O relator do processo, ministro Edson Vidigal, negou o pedido do juiz.
Para Vidigal, a decisão do Tribunal de Justiça fluminense "encontra-se suficientemente fundamentada". O ministro também afirmou que o pedido do juiz esbarra na súmula 7 do STJ, que não permite o reexame de provas.
O julgamento não tem data definida para ser retomado.
Caso Castor de Andrade
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O bicheiro Castor de Andrade (à esq.) foi condenado com toda a cúpula do jogo do bicho nos anos 90, por mandar matar, sequestrar, por formação de quadrilha e corromper para manter seus domínios. O mais famoso bicheiro do maior centro do jogo do bicho do país, o Rio de Janeiro, comandou o jogo do bicho durante décadas, sem misturá-lo com venda de drogas, e transformando essa atividade numa das maiores patrocinadoras do carnaval carioca. Apesar da imensa popularidade do jogo do bicho e de ser tolerado por muitas autoridades, ele é uma contravenção no Brasil e as pessoas que o praticam ou o promovem são passíveis de punição pela Justiça.
O jogo do bicho foi criado pelo barão João Batista Viana Drummond, fundador e proprietário do Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, em Vila Isabel, em 1892, para promover sorteios e aumentar a freqüência do seu zoológico, um complexo de lazer com jardins, restaurantes, hotel e passeios.
Em entrevista ao programa do Jô, em 07/03/1991, Castor contou diversos casos que a platéia gostou muito e detalhou que a contravenção começou com a avó Eurídice, viúva, mantinha uma banca de jogo de bicho na rua Fonseca, em Bangu. Fez questão de ressaltar que sua participação no crime fez parte do seu passado, “e que hoje não existe mais nenhuma ligação”, garantiu com gargalhadas da platéia.
Em fevereiro de 1993, em pleno sambódromo, o patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel, Castor de Andrade, fez discurso de cinco minutos condenando ferozmente a perseguição aos bicheiros do Rio de Janeiro, que foi acompanhado pela tevê pela juíza Denise Frossard, que estava na sua cidade natal, Carangola/MG. Três meses depois, ela condenou 14 pessoas ligadas à cúpula do jogo do bicho, sob acusação de mandar matar, sequestrar e corromper para manter seu domínio. Castor recebeu a pena máxima de seis anos de prisão por formação de quadrilha.
O que parecia ter sido um golpe mortal no poder político paralelo e na aceitação social dos bicheiros ressurgiu no final dos anos 90, com a expansão dos negócios para outros estados, e no vácuo de liderança - Castor morreu em abril de 1997 - chegaram crimes pela disputa de poder.
Com a morte de Castor de Andrade, aos 71 anos de idade, seus negócios foram divididos: o controle das máquinas caça-níqueis ficou com Fernando Iggnácio de Miranda, genro do contraventor, e o jogo do bicho ficou com Paulinho, seu filho. O sobrinho de Castor, Rogério Andrade, foi chamado para ajudar na administração do jogo do bicho e como as apostas caíram muito no final dos anos 90, ele passou a investir em máquinas, tomando parte do negócio de Fernando Ignácio, que se tornou seu inimigo.
Em 1998, a guerra esquentou com uma generalizada destruição de máquinas caça-níqueis de ambos os lados. Nessa ocasião, Rogério teria encomendado a morte de Paulinho Andrade, que foi assassinado na Barra da Tijuca. O ex-PM Jadir Simeone, autor dos disparos contraPaulinho, acusou Rogério de ser o mandante do crime, que foi condenado, em 2002, a 19 anos de prisão, mas o julgamento foi anulado no Superior Tribunal de Justiça. 
Segundo informou o site G1, de 08/04/2010, o processo contra Rogério ainda prosseguia na Justiça.
Em abril de 2010, Rogério e seu filho Diogo, de 17 anos, sofreram um atentado por volta das 12h, na avenida das Américas, no Recreio dos Bandeirantes/RJ, quando um grupo de pessoas em carros e motos teriam atirado contra sua equipe de segurança e lançado granadas no carro que transportava pai e filho, que morreu no local.

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