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Direito Penal - Aula expositiva ECA

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ECA – D. Penal
2.5.2013
[perdi o começo]
A terminologia “menor”, significa um capitis diminutio nas relações importantes da adolescência. Quais as grandes conquistas nesse momento, uma CF que dispõe sobre a família o adolescente e o idoso. Idade de imputabilidade penal é de 18 anos. Se consagra constitucionalmente um direito a adolescer. O processo de envelhecimento não será antecipado, não suprimindo a condição de adolescente. Existe uma prioridade no atendimento dos jovens. 
O adolescente é igual ao adulto, mas tem umas particularidades que o tornam diferente. Ele é igual na proteção e na limitação do ius puniende estatal.
 
As diferenças e as semelhanças entre o direito penal adulto e o direito penal juvenil. Há um direito penal juvenil. É inconstitucional a diminuição da menoridade penal, pois sendo o D. Penal Juvenil escopo de um atendimento prioritário disposto na Constituição Federal, qualquer interpretação diversa seria inconstitucional.
P. da Legalidade: não existia princípio da legalidade no âmbito do Direito Penal Juvenil, foi criado o p. da legalidade no art. 103 e 112 do ECA. Há pena, descrição da conduta típica e a correspondente sanção. Sanção penal: pena, medida de segurança, medida sócio-educativa. 
P. da Humanidade: é trazido na vedação constitucional no tratamento degradante ou desumano. O estado poderia tutelar os menores com corrigendas, ou seja, com uns tapas, sendo vedado atualmente por este princípio.
P. da Intervenção Mínima: a ultima ratio não é positivada, mas é um princípio implícito no ordenamento. Nenhuma criação será privada de sua liberdade de forma ilegal ou arbitrária. Na doutrina do menor irregular, não era necessário que o juiz de menores fosse formado em direito, mas sim que fosse um bom pai de família. Nessa doutrina, o juiz poderia arbitrariamente intervir na educação da criança. Hoje, a detenção, a prisão e a reclusão será o último recurso e da maneira mais breve possível.
P. da Proporcionalidade: esse princípio é relativizado no tratamento dos jovens. A proporcionalidade aparece apenas na fase de execução da pena. Ou seja, será no máximo o cumprimento de 3 anos de medida sócio-educativa. O D. Penal não pode ter apenas uma função retributiva, mas deve antes de tudo uma função preventiva. O Professor demonstra que em alguns casos a medida sócio-educativa pode ser maior do que a pena aplicada ao adulto pelo mesmo crime. A criança tem um sentimento diferenciado de espaço e de tempo, de modo que a pena para ela pode ser muito mais danosa e dolorosa. 
Reponsabilidade estatutária: o adolescente infrator é inimputável, portanto não se aplica pena para ele, mas a partir dos 12 anos, já é responsável e pode ser sancionado.
P. Condições Peculiar de Pessoa em Desenvolvimento: art. 227,V, da CF e 6º do ECA.
P. Prioridade: art. 4 do ECA.
Falou rapidamente sobre as sanções do ECA.
Somente é destacada a: Liberdade Assistida que é semelhante ao SURSI, com uma diferença, o juiz designa uma pessoa para acompanhar o adolescente, um encargo pessoal.

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