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Patologias do Sistema Respiratório

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 O aparelho respiratório é muito vulnerável: 
antígenos por via hematogênica ou por via área; 
 Importância; 
 Vulnerabilidade: Agentes microbianos, partículas e 
fibras, gases tóxicos e vapores; 
 > leito capilar; ex.: humanos – 2400 Km de 
capilares; 
 ↑ vol. de ar; ex.: humanos - 9000 L; cão - 5400L; 
cavalo - 11400l/dia; 
 ↑ [antígenos]; 
 Extensa comunicação. 
• Ex.: equinos – superfície pulmonar é de 2000 
m2 
 No sistema condutor: 
• ASPECTOS ANATÔMICOS: 
➢ Conchas nasais – mecanismo de defesa – 
retenção de partículas; 
➢ Carina – bifurcação da traqueia nos 
brônquios principais – retenção de 
impurezas; 
➢ Aparelho mucociliar – sistema de defesa. 
• MICROBIOTA: bactérias da própria 
macrobiótica que vieram primariamente ou 
secundariamente por vírus. 
➢ Mannheimia haemolytica – bovinos – 
causa pneumonia devido mudança de 
mecanismos de defesa ou por infecção 
viral; 
➢ Pasteurela multocida – suínos, cães, gatos; 
➢ Bordetella bronchiseptica – gatos; suínos 
– pode causar doenças. 
Precisa ter condição de equilíbrio entre os mecanismos 
de defesa e essas bactérias – Alterações: proliferação 
de bactérias – infecções bacterianas!!! 
• OUTROS FATORES: 
➢ Fluido brônquico; 
 
 
 
 
 
➢ Tosse; 
➢ Espirro; 
➢ BALT – tecido linfoide associado aos 
bronquíolos. 
 Nos sistemas de troca: 
• Macrófagos; 
• Anticorpos; 
• Catalase, superóxido dismutase, vit. E; 
• Pneumócitos tipo II. 
 
Distúrbios circulatórios: 
1. Hiperemia ativa – Rinite – inflamação da cavidade 
nasal; 
2. Sangramentos de cavidade nasal, de traqueia, de 
seios etc. - só sangue!! = Epistaxe (lesão vascular); 
• Trauma (ex: atropelamento); 
• Inflamação (ex: processos infecciosos que 
fazem sinusite); 
• Neoplasia (de seio nasal); 
• Infecção da bolsa gutural (artéria carótida 
passa próxima a essa bolsa – pode ter 
comprometimento dessa artéria); 
• Hemorragia pulmonar induzido por exercício 
(cavalos submetidos alto demanda de trabalho 
e rompe pequenos vasos pulmonares – 
hemorragia pulmonar – são hemorragias 
momentâneas - aumento de pressão dos 
capilares pulmonares - rompe os capilares – 
Patologias do Sistema Respiratório 
 
Feito por: Letícia Valim 
 
causa sangramento leve - depois volta ao 
normal); 
• Trombocitopenia (Anaplasmose - Anaplasma 
platis e Erliquiose – trombocitopenia 
imunomediada). 
3. Hemoptise (sangue misturado com conteúdo 
purulento - pus/muco) – mais grosso! 
• Hemoptise é um sangramento de vias áreas 
inferiores (pulmão) mas junto com esse 
sangramento tem-se conteúdo junto 
(pus/muco). 
• Pneumonia, abcesso pulmonar, neoplasia 
pulmonar (carcinomas de pulmão – que 
causam exsudato inflamatório). 
Hematoma etmoidal progressivo - massa de sangue 
que lembra um coágulo (bem avermelhada) que cresce 
e obstrui. Compromete equinos e muares. Não se sabe a 
causa (se foi por trauma). Animal pode ter epistaxe! 
Geralmente acomete somente uma cavidade nasal 
(apenas uma narina) – unilateral! 
Rinite e Sinusite: 
1. Serosa – resfriado/alergia – secreção clara 
transparente – aumento de secreção glandular – 
devido estímulo inflamatório. Vírus fazem muito 
isso em fase inicial a um processo inflamatório!! 
➢ Herpesvirus equino 1; 
➢ Rimotraqueíte infecciosa felina (Herpes vírus 
tipo 1); 
➢ Alérgicas - se não tiver infecção secundaria. 
2. Catarral/mucosa – opaco - muco 
esbranquiçado/muco/catarro - células do epitélio 
necrosadas. 
➢ Pode progredir para a purulenta; 
3. Muco- purulenta: meio termo; 
4. Purulenta - pus (amarelo/verde) - células 
inflamatórias (neutrófilos e bactérias – infecção 
bacteriana grave – bactérias externas ou 
bactérias da própria cavidade) + secreção 
glandular + células da mucosa necrótica. 
➢ Cinomose – Morbilivírus (infecção viral); 
➢ Garrotilho - Streptococcus equi; 
➢ Mormo. 
5. Fibrinosa - mais grave (pode passar da serosa 
direto para a fibrinosa dependendo do agente 
etiológico). 
➢ Por que este é mais grave? R: devido lesão 
vascular – aumento de permeabilidade – 
fibrina sai do vaso e se deposita na mucosa – 
junto com fibrina tem necrose da mucosa – 
fibrinonecrótica! 
Doenças: 
➢ Rinotraqueíte infecciosa bovina (HV tipo I); 
➢ Difteria dos bezerros; 
➢ Aspergillus fumigatus – equinos. 
6. Pio/granulomatosa – casos de fungos/algas que 
podem dar nódulos na cavidade nasal – quando é 
o animal não tem muita secreção! – difícil coleta e 
fechamento de diagnóstico! 
➢ Rhinosporodium seeberi; 
➢ Criptococose; 
➢ Esporotricose. 
Suínos 
• Rinite atrófica: 
➢ Doença de granja; 
➢ Multifatorial (fatores predisponentes: 
genéticos, nutricionais, ambientais - 
Pasteurela multocida tipo D ou A e Bordetella 
bronchiseptica - bactérias da microbiota nasal 
dos suínos – desequilíbrio do sistema 
imunológico - imunidade baixa - proliferação 
bacteriana); 
➢ Pasteurela tipo D é a que produz uma toxina 
mais potente = lesiona muito mais o epitélio 
nasal e os cornetos; 
➢ Doença dos cornetos – toxina causa muita 
osteólise (quebra do osso) desta região. 
▪ Cornetos = região de proteção do ar que 
entra. Sofre atrofia - desvio antisséptico - 
pode ter epistaxe e sangramento nasal 
(serosa a purulenta) - pode ter também 
secreção ocular devido obstrução ou 
inflamação do ducto naso-lacrimal; 
▪ Animal fica submetido a pneumonia 
(secundária). 
 
 
Bovinos 
• Rinotraqueíte Infecciosa dos Bovinos (IBR): 
➢ Etiologia: Herpes vírus tipo 1 - faz inicialmente 
secreção serosa que pode levar a um quadro 
mais grave (agudo); 
➢ Pode gerar desde uma doença transitória (que 
se resolve sozinha) até um quadro agudo e 
muito grave (vírus causa perda do aparelho 
mucociliar e necrose de cílios, células 
caliciformes e epiteliais – favorecendo 
infecções bacterianas secundárias - sinergismo 
com Mannheimia haemolytica); 
➢ Pode causar também: 
▪ Ceratoconjuntivite (inflamação da córnea 
e da conjuntiva); 
▪ Aborto (quadros reprodutivos); 
Quadro respiratório ou quadro reprodutivo: depende 
do subgrupo do vírus! 
▪ Infecções genitais – formação de pústulas 
na vagina, no pênis e no prepúcio – 
mucovaginite pustular ou vesicular bovina. 
▪ Balanopostite testicular – inflamação de 
pênis e prepúcio; 
▪ Febre; 
▪ Dispneia; 
▪ Infecções generalizadas em neonatos. 
Ovinos, caprinos e bovinos 
• Tumor enzoótico nasal: 
➢ Formação de adenoma ou carcinoma somente 
dentro da cavidade nasal; 
➢ Retrovírus - contagioso; 
➢ Idade. 
Equinos 
1. Infecções virais (aerógena): são discretas - sutis! 
➢ Rinopneumonite viral dos equinos; 
▪ Herpesvírus 1 e 4; 
▪ Branda doença resp. em potros < 1 ano e 
aborto em fêmeas. 
➢ Influenza; 
▪ Tipo A, auto-limitante; 
▪ 2 a 3 anos de idade; 
▪ Complicações. 
Infecções secundárias oportunistas com Pneumocystis 
carinii (fungo) quando a imunidade está baixa!!! 
2. Infecções bacterianas: 
➢ Garrotilho – Etiologia: Streptococcus equi; 
▪ Não é considerada zoonose; 
▪ Secreção nasal purulenta + aumento dos 
linfonodos submandibulares e 
retrofaríngeos – linfonodos inflamados por 
pus (neutrófilos degenerados e bactérias) 
- linfadenite purulenta; 
▪ Complicações: 
➢ sepse; pneumonia; rinite; sinusite; 
púrpura hemorrágica (manchas 
arroxeadas por vasculite secundária a 
deposição de imunocomplexos em 
quadros mais graves); 
➢ Pneumo/pleuropneumonia – 
inflamação da pleura - pode afetar a 
bolsa gutural (contato da cavidade 
nasal + tuba auditiva – essa bolsa 
serve de fonte de contaminação – 
empiema – acúmulo de pus em 
cavidade). 
➢ Pode comprometer nervos periféricos e 
carótida = quadro vai se agravando = 
paralisia de face (compromete língua, 
movimentação ocular); 
➢ Síndrome de Horner - síndrome devido 
ao mal funcionamento dos nervos 
faciais ao mesmo tempo – pode 
ocorrer secundariamente ao 
Garrotilho; 
➢ Hemiplegia laríngea – deficiência na 
movimentação da laringe. 
➢ Mormo (“Glanders”) “Catarro-de-mormo” 
“catarro-de-burro”▪ Não é exclusivo de cavalos – todas as 
espécies podem desenvolver mormo; 
▪ Importância – Zoonose; 
▪ Etiologia: Burkholderia mallei; 
▪ Clinicamente: respiratórias (secreção nasal 
purulenta e pneumonia secundária) e 
cutâneas (nódulos + necrose central + 
úlceras - Linfangite supurativa – 
inflamação de vasos linfáticos pois 
bactéria segue no fluxo dos vasos 
linfáticos); 
▪ Macro: nódulo, necrose central, que 
ulceram (“forma de estrela”); 
▪ Micro: piogranulomas (granulomas com 
pus) – Garrotilho é só pus!!! 
▪ Diagnóstico Diferencial: garrotilho. 
Gatos 
• Rinotraqueite Viral Felina: 
▪ Herpesvírus I; 
▪ Calicivirose – calicivírus; 
▪ Pasteurella multocida, Bordetella 
bronchiseptica, Streptpcoccus spp e 
Mycoplasma felis – infecções secundárias. 
▪ Possíveis consequências: ceratite ulcerativa, 
(em cavidade oral), necrose hepática em 
filhotes, aborto, natimortos, rinite/sinusite 
crônicas, perda de olfato e pneumonia; 
▪ Outras causas de Rinite: 
➢ Rhinosporidium seeberi - lembra uma alga 
- animal tem que ter contato com água 
parada. 
 Humanos, cães, cavalos; 
 Locais úmidos; 
 Pólipos nasais / inflamação 
granulomatosa – pode causar 
obstrução. 
Aspergillus fumigatus = fungo muito comum em 
equinos, porém pode acometer cães! Tem tropismo pelo 
encéfalo, podendo ocasionar encefalite e também tem 
tropismo por vasos, principalmente, carótida podendo 
causar aneurisma de carótida em equinos = sinal 
clínico = epistaxe. 
1. Hemiplegia laringeana: 
➢ Incidência: equinos (“Ronqueira” – animal faz 
som de ronco) – unilateral e em cães (mais é 
raro!) – bilateral; 
➢ Atrofia da musculo Cricoaritenóide lateral e 
dorsal; 
▪ Causas/patogenia - primária (idiopática – 
não consegue saber a causa) ou secundária 
(consegue saber a causa – o que levou a 
obliteração do nervo laringorrecoreente). 
➢ Secundária (causas): Guturite micótica 
(comprometimento do nervo 
laringorecorrente), abcessos em linfonodos 
retrofaríngeos (garrotilho), injeções 
iatrogênicas, lesão no pescoço, neoplasias 
em linfonodos retrofaríngeos (por 
compressão do nervo), neurotoxinas. 
2. Inflamação das bolsas guturais (Guturite): 
➢ Micose (Aspergillus fumigatus) X Empiema (S. 
equi); 
➢ Empiema é secundário ao garrotilho! 
➢ Os dois são muito graves! 
➢ Aspergillus é mais grave = causa muito necrose 
(necrose + fibrina) = Guturite fibrinonecrótica! 
▪ Consequências: Artéria Carótida – epistaxe 
– porque a carótida rompe – as vezes pode 
ter trombose da carótida que vai para o 
SNC. Compromete também os nervos 
cranianos e simpáticos – Síndrome de 
Horner. 
3. Laringite e traqueíte necrótica: 
➢ Fatores predisponentes: bovinos de corte (em 
confinamento); ambientes com pobres 
condições sanitárias; deficiências nutricionais; 
secundária a IBR (rinotraqueíte infecciosa 
bovina); 
➢ Necrobacilose oral – lesão oral. 
1. Pneumopatia urêmica: 
➢ Secundária a ureia - vasculite; 
➢ Pulmão inflado, pálido e com extensiva 
mineralização de paredes alveolares; 
➢ Órgão com textura arenosa ao corte. 
2. Atelectasia: 
➢ Colabamento das paredes alveolares – 
compressão/obstrução; 
➢ Adquiridas – se tiver obstrução (por corpo 
estranho/bronquite/edema de bronquíolo/ 
parasitas/pneumonias com exsudato 
inflamatório) não chega ar – pulmão fica 
colabado e sem crepitação. 
▪ O que pode comprimir? R: hemotórax, 
hidrotórax, pneumotórax, decúbito 
(principalmente em grandes animais), 
linfomas. 
▪ Como ocorre um pneumotórax? R: trauma, 
ruptura alveolar por excesso de ventilação, 
hemorragia. 
▪ Hérnia diafragmática – pode ser congênita 
ou adquirida. 
➢ Adquirida - trauma e rompimento do 
diafragma. 
➢ Congênita - surfactante - diminui tensão da 
superfície e permite distensão dos alvéolos = 
se ele não tiver produção de surfactante pode 
desenvolver uma insuficiência respiratória, 
pois faz muita força para respirar. 
3. Enfisema: 
➢ Muita entrada de ar; 
➢ Ruptura de uma parede com outra = formação 
de bolhas; 
➢ É sempre secundário! 
4. Embolismo pulmonar: 
➢ Tipos de êmbolos: 
▪ Tromboêmbolos, êmbolos sépticos, gordura, 
células neoplásicas. 
▪ Tromboflebite por cateterização prolongada 
e embolia pulmonar. 
 Jugular → cava → coração → artéria 
pulmonar → pulmão. 
▪ Endocardite valvular do lado direito (válvula 
tricúspide); veia cava caudal em bezerro 
conforme flebite – abcesso pulmonar – lesão 
na veia cava – miocardite; pneumonia 
embólica - artéria obstruída - formação do 
trombo e sintomas - artéria com as bactérias e 
inflamação. 
Qual origem de tromboêmbolos? R: artéria obstruída – 
formação do trombo – por fragmento de coágulo de 
sangue que se desprende de um coágulo arterial e 
migra através da circulação sistêmica. 
5. Embolia neoplásica: 
➢ Células neoplásicas chegam pela circulação e 
se fixam no tecido = metástase; 
▪ Metástase de osteossarcoma – cão; 
▪ Metástase de Tumor de mama – cadela. 
1. Broncopneumonia; 
➢ Supurativa = predomina material purulento; 
➢ Fibrinosa = predomina fibrina; 
➢ Aspirativa/necrotizante = animal tem 
aspiração de conteúdo – Na hora do parto ou 
aspiração de conteúdo gastrointestinal (pode 
causar necrose por causa da microbiota 
intestinal ou do suco gástrico que é muito 
ácido). 
2. Intersticial; 
3. Bronco-intersticial – infecção viral e bacteriana 
secundária; 
4. Embólica; 
5. Granulomatosa. 
BRONCOPNEUMONIAS: 
• Bronco Supurativa (Lobular): 
➢ Bovinos e suínos – apresentam pulmão em 
lóbulos; 
➢ Agentes infecciosos entram por via aerógena 
(narina, laringe, traqueia, brônquios e 
pulmão): Pasteurella multocida, Bordetella 
bronchiseptica, Trueperella pyogenes, E. coli, 
Mycoplasma sp; 
➢ Ocorre nas regiões cranioventrais – região 
cranial atingindo porção ventral – 90% dos 
casos! 
• Broncopneumonia fibrinosa (Lobar) – 
pleuropneumonia (pneumonia + inflamação da 
pleura): 
➢ Mais grave (superaguda a aguda); 
➢ Também é por via aerógena; 
➢ Fibrose pulmonar (perda da função de troca 
gasosa), adesão saco pericárdio (pericardite 
fibrinosa); 
➢ Mannhemia haemolytica (se aproveita da 
queda de imunidade), Actinobacillus 
pleuropneumoniae * (entram na exceção – não 
é de localização cranioventral. São mais 
comuns em suínos – lesões ocorrem no lóbulo 
médio), Mycoplasma mycoides, Histophilus 
(Haemophilus) somni. 
 Broncopneumonia por Mannheimia 
haemolytica – Febre dos transportes! – 
muito grave. Ocorre deposição de fibrina na 
pleura (pleuropneumonia) e presença de 
infiltrado inflamatório na luz dos alvéolos, 
brônquios e bronquíolos. 
 Meningoencefalite trombótica por 
Histophilus somni – muito comum em 
bezerros – inflamação da meninge e do 
cérebro. Bactéria faz lesão vascular e forma 
trombo no encéfalo. 
 Pasteurelose suína – pode acometer 
qualquer espécie animal. É da microbiota 
dos suínos/gatos. 
 P. multocida + Agentes secundários; 
▪ Lobular/supurativa – Mycoplasma 
hyopneumoniae; 
▪ Pneumonia fibrinosa – Influenza. 
 Pleuropneumonia suína: 
 Actinobacillus (Haemophilus) pleuropneumoniae; 
 Causa muita necrose pulmonar e é multo grave! 
 Animal dificilmente sobrevive e quando sobrevive 
fica portador da bactéria e dissemina para o resto 
da criação. 
 Hemoptise (sangue + pus). 
 Doença de Glasser: 
➢ Glaesserella parasuis (flora normal); 
➢ Fibrina em consistência de “glacê”; 
➢ Geralmente, acomete suínos filhotes; 
➢ Animal pode desenvolver inflamação em 
qualquer tipo de serosa (pericárdio, 
peritônio, meninge, cápsula articular) – 
meningite, peritonite, pericardite, 
artrite – faz lesão vascular = aumento 
de permeabilidade = deposição de 
fibrina; 
➢ Diagnóstico diferencial = Streptococcus 
suis tipo II – zoonose. 
PNEUMONIA ASPIRATIVA: 
• Via aerógena; 
• Região crânio-ventral; 
• Conteúdo gástrico/ruminal* - mais grave! 
➢ Pneumonia necrotizante/gangrenosa = área 
enegrecida/esverdeada; 
➢ Animais com doenças neurológicas (ex: raiva)podem fazer aspiração do conteúdo gástrico-
ruminal. 
• Aspiração mecônio (fezes do feto) ou líquido 
amniótico. 
PNEUMONIA INTERSTICIAL: 
• A parede do alvéolo é formada por pneumócitos 
tipo I + capilar alveolar + tecido conjuntivo do 
estroma = Barreia hematoárea (sangue não pode 
ter contato com o ar! = porque se não teria 
resposta inflamatória a todo momento); 
• Lesão vascular, lesão nos pneumócitos – quebra da 
barreia = pneumonia intersticial – ocorre na 
região do septo alveolar por quebra da barreia; 
• Agentes podem vir da via aerógena ou 
hematógena; 
• Agentes que podem ocasionar lesão endotelial 
(vasculite): adenovírus tipo I; erliquiose; influenza 
(necrose dos pneumócitos); herpesvírus; 
coronavírus felino; leptospirose, morbilivírus, 
herpisvírus da rinotraqueíte infecciosa etc. 
• Processo inflamatório = macrófago, neutrófilo = 
aumento de permeabilidade vascular = fibrina, 
edema (secundariamente); 
• Septo com edema e células inflamatórias; 
• Necrose de pneumócitos + vasculite; 
• Secundariamente broncopneumonia por bactérias; 
• Luz não sofre processo inflamatório inicial = só 
secundário; 
• Característica aguda: inflamação do septo = 
acúmulo de fibrina + edema = dificuldade 
respiratória; 
• Lesão vascular = pode levar a trombose = infarto; 
• Acomete pulmão inteiro ou região mais caudal. 
PNEUMONIA BRONCOINTERSTICIAL: 
• Injúria ao epitélio bronquiolar e septo alveolar; 
• Acúmulo de exsudato inflamatório nos brônquios, 
bronquíolos e alvéolos = pode ter bactérias 
secundárias = via respiratória ou da própria 
microbiota = pode ter exsudato purulento; 
• Vírus (aerógena) e secundariamente bactérias; 
• Influxo de neutrófilos associado a hiperplasia de 
pneumócitos tipo II. 
 Maedi (Maedi-visna) – em ovinos/Artrite 
Encefalite Caprina -CAE: 
➢ Retroviridae (lentivírus); 
➢ Pneumonia intersticial, artrite e encefalite 
(filhotes); 
➢ Não consegue provar transmissão de uma 
espécie para outra!!! 
➢ Pneumonia intersticial; artrite e encefalite; 
➢ Artrite e encefalite = em animais jovens = 
quadro neurológico; 
➢ Pneumonia = adultos; 
➢ Modo de transmissão = amamentação (mais 
comum) e secreções; 
➢ Não é zoonose. 
 
 Leucoencefalite: 
➢ Processo inflamatório na substância branca 
do encéfalo; 
➢ Linfócitos e plasmócitos = infiltrado 
inflamatório = Leucoencefalite não 
supurativa = supurativa tem neutrófilos! 
 Morbilivírus – Paramixoviridae - Cinomose – 
“Canine Distemper”: 
➢ Vírus causa lesão epitelial no TGI (vômitos, 
diarreia); 
➢ Pode ter quadro de conjuntivite – secreção 
ocular – quando está purulenta já tem 
infecção bacteriana secundária; 
➢ Replicação no tecido linfoide (aumento do 
tecido – quantidade de plasmócitos aumenta 
– hiperplasia em fase aguda); 
➢ Trato respiratório = necrose do epitélio 
respiratório = desde traqueia (traqueíte 
necrotizante) até alvéolos (necrose dos 
pneumócitos) = quebra da barreia hematoárea 
= extravasamento de líquido, edema, infiltrado 
infamatório na parede alveolar; 
➢ Pneumonia broncointersticial = proliferação 
bacteriana secundaria a pneumonia 
intersticial; 
➢ 3º quadro clínico = neurológico seguido de 
encefalite por linfócitos, plasmócitos e 
desmielinização da bainha de mielina (lesão 
em oligodendrócitos, porém em quadros 
crônicos ocorre lesão imunomediada contra a 
bainha de mielina); 
➢ Ameloblasto (células que formam esmalte do 
dente) = diminuição da quantidade dessas 
células que produzem esmalte do dente, 
comprometendo crescimento e resistência 
desses dentes (ficam mais fracos); 
➢ Micro: corpúsculos de inclusão eosinofílicos no 
citoplasma de qualquer célula epitelial; 
▪ Bronqueolite necrozante, necrose de 
pneumócitos, pneumonia intersticial 
mononuclear (plasmócito e linfócito), 
hiperplasia de pneumócitos tipo II. 
PNEUMONIA GRANULOMATOSA: 
• Formam nódulos (granulomas); 
• Tuberculose; 
• Diagnostico diferencial = neoplasia. 
 Rodococose: 
➢ Incidência – cavalos - 2 – 6 meses; 
➢ Etiopatogenia – Rhodococcus equi; 
➢ Via respiratória ou gastrointestinal; 
➢ Clínica – morte rápida; tosse, perda de peso, 
dispneia; diarreia, artrite, abscesso 
subcutâneo; 
➢ Macro: piogranuloma = centro com pus. 
 Linfadenite mesentérica piogranulomatosa – 
linfonodos mesentéricos com processo 
inflamatório. 
 Colite piogranulomatosa – parede do colón 
espessada com formulação de nodulação + 
centro com necrose. 
 Rodococose felina – Rodococcus equi em gatos – 
muito raro! 
PNEUMONIAS FÚNGICAS: 
• Blastomicose: 
➢ Blastomyces dermatitides; 
➢ Coccidioides immitis; 
➢ Formação de nodulações; 
➢ Pode fazer desde uma broncopneumonia desde 
pneumonias formando granulomas. 
• Pleurite: 
➢ Inflamação de toda a pleura; 
➢ Pleurite piogranulomatosa – pode ocorrer por 
quadro bacteriano; 
➢ Cães (Nocardia sp; Actinomyces e 
Bacterioides); 
 Pleurite fibrinosa: 
➢ Em suínos = Glassaerella parasuis = doença 
de Glasser; 
➢ D.D = S. Suis; 
➢ Coronavírus (PIF); 
➢ Streptococcus zooepidermicus = equinos. 
 Quilotórax - líquido rico em triglicerídeos 
(absorção de triglicerídeos no TGI e formação 
das moléculas de quilomícrons – união de 
triglicerídeos - vai para o ducto torácico e 
recolhe todo esses quilomícrons que vai para 
esse ducto para depois voltar para a corrente 
sanguínea e seguir para o fígado para ser 
metabolizado). Quando esse ducto rompe o 
quilo cai na cavidade torácica. 
▪ Pode ocorrer atelectasia; 
▪ Gatos – massa mediastínica; 
▪ Cão – deficiência de metabolização de 
triglicerídeos; 
▪ Raça Shiba – muito comum ter quilotórax 
idiopático. 
 Mesotelioma – neoplasia de mesotélio (uma 
das membranas que formam a 
pleura/peritônio/); 
▪ Mais comum em tórax e abdômen; 
▪ Não é tão frequente; 
▪ Hidrotórax, ascite; 
▪ Quadro clínico = insuficiência respiratória.

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