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matematica financeira

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Escambo
A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução.
No início não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.
	 
	
	Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor. Este é o caso, por exemplo, da criança que troca com o colega um brinquedo caro por outro de menor valor, que deseja muito.
	
	 
	
	As mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros. Nesta forma de troca, no entanto, ocorrem dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados.
Moeda-Mercadoria
Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras.
Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias.
	
	O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse o risco de doenças e da morte.
	
	O sal foi outra moeda–mercadoria; de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos. Ambas deixaram marca de sua função como instrumento de troca em nosso vocabulário, pois, até hoje, empregamos palavras como pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) derivadas da palavra latina pecus (gado). A palavra capital(patrimônio) vem do latim capita (cabeça). Da mesma forma, a palavra salário (remuneração, normalmente em dinheiro, devida pelo empregador em face do serviço do empregado) tem como origem a utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados.
	
	
	No Brasil, entre outras, circularam o cauri – trazido pelo escravo africano –, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano, trocado no Maranhão, no século XVII, devido à quase inexistência de numerário, sendo comercializado sob a forma de novelos, meadas e tecidos.
	Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.
	
	Metal
Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e armas anteriormente feitos de pedra.
	Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal se elegeu como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas. A princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc.
	
	O metal comercializado dessa forma exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.
Moeda em Formato de Objetos
	 
	
	Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas.
Como sua produção exigia, além do domínio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado, essa tarefa, naturalmente, não estava ao alcance de todos.
A valorização, cada vez maior, destes instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro.
	
	
	É o caso das moedas facae chave que eram encontradas no Oriente e do talento, moeda de cobre ou bronze, com o formato de pele de animal, que circulou na Grécia e em Chipre.
	 
	
	Moedas Antigas
Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor.
São cunhadas na Grécia moedas de prata e, na Lídia, são utilizados pequenos lingotes ovais de uma liga de ouro e prata chamada eletro.
	 
	
	
	As moedas refletem a mentalidade de um povo e de sua época. Nelas podem ser observados aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais. É pelas impressões encontradas nas moedas que conhecemos, hoje, a efígie de personalidades que viveram há muitos séculos. Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua efígie registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C.
	 
	
	A princípio, as peças eram fabricadas por processos manuais muito rudimentares e tinham seus bordos irregulares, não sendo, como hoje, peças absolutamente iguais umas às outras.
	 
	
	Ouro, Prata e Cobre
Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego destes metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia, estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua. Isto levou à crença no poder mágico destes metais e no dos objetos com eles confeccionados.
	 
	
	
	A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confecção. Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias neste mesmo valor.
	 
	
	Durante muitos séculos os países cunharam em ouro suas moedas de maior valor, reservando a prata e o cobre para os valores menores. Estes sistemas se mantiveram até o final do século passado, quando o cuproníquel e, posteriormente, outras ligas metálicas passaram a ser muito empregados, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face, que independe do metal nela contido.
Com o advento do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a durabilidade passou a ser a qualidade mais necessária à moeda. Surgem, em grande diversidade, as ligas modernas, produzidas para suportar a alta rotatividade do numerário de troco.
Moeda de Papel
Na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel.
No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques.
	
	Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento.
Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas.
	A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confecção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversosprocessos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade.
Formatos Diversos
O dinheiro variou muito, em seu aspecto físico, ao longo dos séculos.
	
	As moedas já se apresentaram em tamanhos ínfimos, como ostater, que circulou em Aradus, Fenícia, atingindo também grandes dimensões como as dodáler, peça de cobre na Suécia, no século XVII.
	Embora, hoje, a forma circular seja adotada em quase todo o mundo, já existiram moedas ovais, quadradas, poligonais etc. Foram, também, cunhadas em materiais não metálicos diversos, como madeira, couro e até porcelana. Moedas de porcelana circularam, neste século, na Alemanha, quando, por causa da guerra, este país enfrentava grave crise econômica.
As cédulas, geralmente, se apresentam no formato retangular e no sentido horizontal, observando-se, no entanto, grande variedade de tamanhos. Existem, ainda, cédulas quadradas e até as que têm suas inscrições no sentido vertical.
As cédulas retratam a cultura do país emissor e nelas podem-se observar motivos característicos muito interessantes como paisagens, tipos humanos, fauna e flora, monumentos de arquitetura antiga e contemporânea, líderes políticos, cenas históricas etc.
As cédulas apresentam, ainda, inscrições, geralmente na língua oficial do país, embora em muitas delas se encontre, também, as mesmas inscrições em outros idiomas. Essas inscrições, quase sempre em inglês, visam a dar à peça leitura para maior número de pessoas.
Sistema Monetário
O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país forma o seu sistema monetário. Este sistema, regulado através de legislação própria, é organizado a partir de um valor que lhe serve de base e que é sua unidade monetária.
	Atualmente, quase todos os países utilizam o sistema monetário de base centesimal, no qual a moeda divisionária da unidade representa um centésimo de seu valor.
	
	Normalmente os valores mais altos são expressos em cédulas e os valores menores em moedas. Atualmente a tendência mundial é no sentido de se suprirem as despesas diárias com moedas. As ligas metálicas modernas proporcionam às moedas durabilidade muito superior à das cédulas, tornando-as mais apropriadas à intensa rotatividade do dinheiro de troco.
Os países, através de seus bancos centrais, controlam e garantem as emissões de dinheiro. O conjunto de moedas e cédulas em circulação, chamado meio circulante, é constantemente renovado através de processo de saneamento, que consiste na substituição das cédulas gastas e rasgadas.
Cheque
Com a supressão da conversibilidade das cédulas e moedas em metal precioso, o dinheiro cada vez mais se desmaterializa, assumindo formas abstratas.
Uma destas formas é o cheque, que, pela simplicidade de seu uso e pela segurança que oferece, está sendo, progressivamente, adotado por número sempre maior de pessoas nas atividades de seu dia-a-dia.
	Esse documento, pelo qual se ordena o pagamento de certa quantia ao seu portador ou à pessoa nele citada, visa, primordialmente, à movimentação dos depósitos bancários.
	
	O importante papel que esse meio de pagamento ocupa, hoje, na economia, deve-se às inúmeras vantagens que proporciona, agilizando a movimentação de grandes somas, impedindo o entesouramento do dinheiro em espécie e diminuindo a necessidade de troco, por ser um papel preenchido à mão, com a quantia de que se quer dispor.
O dinheiro, seja em que forma se apresente, não vale por si, mas pelas mercadorias e serviços que pode comprar. É uma espécie de título que dá a seu portador a faculdade de se considerar credor da sociedade e de usufruir, através do poder de compra, de todas as conquistas do homem moderno.
A moeda não foi, pois, genialmente inventada, mas surgiu de uma necessidade e sua evolução reflete, a cada momento, a vontade do homem de adequar seu instrumento monetário à realidade de sua economia.
(Fonte das Informações desta página : Site do BANCO CENTRAL DO BRASIL  (Museu de Valores do Banco Central) -> http://www.bcb.gov.br  )
No Brasil:
Origem do Dinheiro
A história da civilização nos conta que o homem primitivo procurava defender-se do frio e da fome, abrigando-se em cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou do que conseguia obter da caça e da pesca. Ao longo dos séculos, com o desenvolvimento da inteligência, passou a espécie humana a sentir a necessidade de maior conforto e a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das necessidades individuais, surgiram as trocas.
Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como "salário", o pagamento feito através de certa quantidade de sal; "pecúnia", do latim "pecus", que significa rebanho (gado) ou "peculium", relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito).
As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores, geralmente em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII A. C.. As características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças através da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata.
Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.
A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como "goldsmith´s notes") passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas de "papel moeda", ou cédulas de banco, ao mesmo tempo em que a guarda dos valores em espécie dava origem a instituições bancárias.
Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram, respectivamente, na Suécia, em 1656; na Inglaterra, em 1694; na França, em 1700 e no Brasil, em 1808 e a palavra "bank" veio da italiana "banco", peça de madeira que os comerciantes de valores oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no mercado público londrino.
Fonte: Livro "Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de História, 1694/1984".
Ao longo da história, o homem notou uma possível relação entre o tempo e o dinheiro, ele percebeu que o dinheiro perdia valor de acordo com o tempo, dessa forma, a correção monetária deveria ser feita, aumentando o poder de compra do capital. A ideia de juros pode ser atribuída aos primeiros indícios de civilizações existentes, fatos históricos relatam que, na Babilônia, comerciantes emprestavam sementes aos agricultores que, ao colherem a plantação, pagavam as sementes emprestadas mais uma determinada parte da colheita.
As práticas financeiras eram utilizadas no intuito da acumulação de capital, as formas econômicas de movimentação dos capitais foram adaptadas de acordo com a evolução das sociedades. O escambo era utilizado porque não existia uma moeda de troca, o surgimento do dinheiro originou a criação de mecanismos controlados inicialmente por pessoas denominadas cambistas. Eles exerciam a profissão que hoje é atribuída aos banqueiros, sentados num banco, nos mercados, eles realizavam operações de empréstimo, que eram quitados acrescidos os juros e na organização de ordens de pagamentos para particulares. Dessa forma, os cambistas tinham seus lucros e comissões pelos serviços prestados.
A necessidade de organização desse tipo de comércio fez surgir os bancos, que dinamizaram a economia,eles tiveram papel importante nas negociações entre os povos que realizavam operações comerciais no Mar Mediterrâneo. Fenícios, Gregos, Egípcios e Romanos possuíam importante participação nos métodos bancários.
Foram os bancos que contribuíram para o aprimoramento das técnicas financeiras e surgimento dos juros compostos. Atualmente, a Matemática Financeira possui inúmeras aplicabilidades no cotidiano, englobando situações relacionadas ao ganho de capital, pagamentos antecipados e postecipados, porcentagem, financiamentos, descontos comerciais entre outros produtos do meio financeiro.
A 1 -   Histórico da atividade securitária e gestão de risco
O homem sempre esteve preocupado em preservar a vida de forma estável, enfrentando variações climáticas e a luta pela sobrevivência. Desde a antiguidade, procurava se organizar em grupos para ter mais força e garantir a sua segurança. Com a evolução das atividades comerciais surgiu a necessidade de proteção, também, contra os prejuízos financeiros. E foi dessa forma, justamente buscando garantias econômicas e redução da insegurança nas atividades habituais, que apareceu o seguro.
Você sabe o que é seguro (se-gu-ro) | adj.
Firme, preso; inabalável; que não corre o risco de soltar-se ou de cair: o lustre está bem seguro;
Livre   de receios, garantido, ao abrigo de perigos ou ameaças: lugar seguro;
Confiante, cauteloso: ele está muito seguro de si...
Na gestão atuarial, seguro é:
Breve histórico do seguro
Contrato aleatório em que, mediante uma taxa (prêmio de seguro), uma das partes se obriga a indenizar a outra por prejuízo eventual: seguro de vida, seguro contra acidentes.
O homem, em sua própria natureza, sempre buscou a vida em sociedade, para isso começou a se socializar e se fixar em regiões que lhe desse segurança e condições para sobreviver, fundando as primeiras organizações com a distribuição de tarefas, constituindo uma estrutura social, buscando minimizar efeito dos acontecimentos futuros. Nestas primitivas organizações sociais já se praticava o mutualismo, que segundo Souza (2007, P. 4), consistiria na formação
de grupos com interesses comuns, constituindo uma reserva econômica para dividir o risco de um acontecimento não previsto.
Seguro social, o que garante aos trabalhadores assistência médica, indenização por invalidez, pensão ou aposentadoria, e outros benefícios.
O caminho natural foi a constituição de sociedades de banqueiros — originando as sociedades seguradoras, ligadas às operações bancárias durante muito tempo.
Os seguros náuticos funcionavam da seguinte forma: os navegadores obtinham com os banqueiros um empréstimo em dinheiro que deveria ser devolvido, acrescido de elevados juros, caso a embarcação chegasse sem sofrer danos ou perdas ao seu destino; se ocorresse algum acidente com o navio, o navegador ficaria de posse do empréstimo.
Em 1667, em Londres, um incêndio destrói cerca de 13.000 casas, igrejas e a catedral de Saint Paul, um de seus maiores símbolos, e quase acaba com a cidade. Assim, em 1684, surge na própria Londres a primeira companhia de seguros "contra incêndio", criando o primeiro seguro incêndio do mundo.
O seguro de vida também surgiu na Inglaterra, onde foram criadas as primeiras sociedades seguradoras nos moldes que conhecemos atualmente. Em 1690, era fundada a inglesa Lloyd’s, a mais tradicional companhia de seguros do mundo, originária de uma taberna e de um jornal dedicados aos marítimos.
Em 1789, publicava-se o primeiro Código Uniforme de Seguros, proporcionando a universalização dos seguros.
Nem tudo é o que parece ser...
Sinistro é a realização
do risco previsto no contrato de seguro resultando em perdas para o segurado. Ele pode ser total quando causa a destruição ou o desaparecimento por completo do objeto segurado e parcial quando atinge somente uma parte do objeto segurado.
Ao contrário do que pode parecer, prêmio não representa a importância que o segurado recebe, e sim a que ele tem de pagar à companhia. Assim o prêmio nada mais é que o preço ou o custo do seguro especificado no contrato, ou seja, a soma em dinheiro, paga pelo segurado, a fim de que a seguradora assuma a responsabilidade por um determinado risco. 
Seu valor depende do prazo do seguro, da importância segurada e da exposição ao risco, além das despesas administrativas e de produção (como comissão e agenciamento) e dos impostos.
O prêmio resulta da aplicação de uma porcentagem à importância segurada. Ele será usado para cobrir as indenizações, despesas administrativas, comissões e gerar lucro para a seguradora. A falta de pagamento do prêmio desobriga a seguradora a pagar a indenização.
Na determinação do valor do prêmio é importante considerar a questão da franquia, ou seja, o limite de participação do segurado nos prejuízos resultantes de cada sinistro. Quanto maior a franquia, menor o prêmio.
Além disso, como o segurado tem que arcar com seu valor, cada vez que o sinistro ocorrer, ela acaba evitando que o seguro seja acionado em casos mais simples, cujos valores são inferiores ou semelhantes à franquia.
MERCADO ATUAL E PERSPECTIVAS
Com a legislação
e a estabilização da economia a favor e seduzidas pelo tamanho do mercado brasileiro e seu enorme potencial de crescimento, já que seus mercados de origem encontram-se quase totalmente explorados e a atuação em países como o Brasil era a oportunidade de estas empresas continuarem a crescer, as seguradoras estrangeiras aportaram em massa no país.
Várias seguradoras nacionais passaram a contar com parceiros internacionais que se por um lado não possuíam conhecimento profundo do mercado brasileiro, por outro, traziam consigo novos produtos, tecnologias de gerenciamento, formação de preços e comercialização. Atuam hoje, no Brasil, várias das grandes seguradoras mundiais.
CONCEITO DE RISCO, CÁLCULO ATUARIAL E SEUS PRINCÍPIOS
Uma das principais premissas relacionadas ao conceito de seguro envolve compartilhamento ou divisão de riscos. Em um contexto científico o risco é entendido como as métricas relativas às possíveis perdas dos entes socioeconômicos, frente às incertezas futuras na realização de suas atividades.
O risco é aquilo que decorre das surpresas, isto é, das incertezas de qualquer atividade. Quando a consequência é certa, não haverá surpresas, ou seja, o intento será atingido sem nenhum risco.
A definição latente à sistemática econômica é a que aborda o risco como possibilidade de perda ou prejuízo. Risco é a essência que poderá consubstanciar o sucesso ou o fracasso de qualquer negócio, sendo o fundamento da economia capitalista, do custo do dinheiro e do investimento. 
Segundo
Bernstein, a concepção moderna do risco tem suas raízes no sistema de numeração indo-arábico que alcançou o Ocidente há cerca de setecentos a oitocentos anos. Entretanto, o estudo sério do risco começou no renascimento, quando as pessoas se libertaram das restrições do passado e desafiaram abertamente as crenças consagradas. 
Segundo Rodrigues, em sua obra Gestão de risco atuarial, “pode-se definir um risco atuarial como um fenômeno que tem consequências econômicas e que está sujeito a incertezas com respeito a uma ou mais causas das variáveis de risco atuarial: ocorrência, prazo e severidade”. 
O risco atuarial pode ser expresso por três abordagens fundamentais:Princípios;Metodologias; Padrões.
A Matemática Atuarial é um dos elementos importantes no estudo deste risco e pode ser dividida no segmento de calculo atuarial e no da teoria do risco.
Podemos utilizá-la para obter inferências relacionadas a: Cálculos biométricos para seguros de pessoas e previdência; Esperança de vida em determinada idade; Relacionar o valor do dinheiro no tempo; 
Cálculos de rendas vitalícias e rendas temporárias e o cálculo do prêmio.
Quanto a teoria do risco podemos dividi-la no risco individual, no risco coletivo e na teoria da ruína. 
Como resultante final temos a formação do prêmio.
Entretanto, o que há de certo é que nada é totalmenteisento de incertezas, e esta é a realidade com que o homem convive desde seu alvorecer e que tem que gerenciar. 
O primeiro contrato de seguro marítimo, com emissão
de apólice, foi escrito em:Gênova, em 1347 
Podemos definir um risco atuarial como um fenômeno que tem consequências econômicas e que está sujeito a incertezas, com respeito a uma ou mais causas das variáveis de risco atuarial. Indique nas alternativas a seguir a que representa uma delas: PRAZO
A teoria do risco pode ser dividida de várias formas, uma delas é: risco coletivo
AULA 2 - PRINCIPAIS CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DO SEGURO
Nas aulas anteriores, você conheceu o conceito etimológico de seguro, a história do seguro, sua evolução e a atual composição do Sistema Nacional de Seguros Privados. Mas, afinal, o que é seguro em termos mais técnicos? Como se compõe?
Nesta aula, detalharemos mais a legislação para além da estrutura do sistema propriamente dita, conheceremos definições mais específicas da área de seguros e a respectiva relação entre estes conceitos, permitindo o pleno entendimento da terminologia e, por conseguinte, a linguagem contábil utilizada na área.
CONCEITO DE SEGUROSeguro é a transferência de risco, pessoal ou patrimonial, para uma empresa especializada, a qual cobra uma fração do valor do que se está garantindo, como prêmio, calculado por meios matemáticos, para formação de massa econômica com finalidade de suportar prejuízo individual”.
(Wagner Attina Xavier) 
Podemos conceituar o seguro como uma operação financeira cuja finalidade específica é garantir a preservação de um dado equilíbrio econômico (não necessariamente equalitário).
SEGURADOR: O segurador
é a entidade jurídica legalmente constituída para assumir e gerir os riscos especificados no contrato de seguro. É ele quem emite a apólice e, no caso da ocorrência de sinistro e de posse do pagamento do prêmio, será o responsável por indenizar o segurado ou seus beneficiários de acordo com as coberturas contidas na apólice. A finalidade específica do seguro é restabelecer o equilíbrio econômico perturbado.
SEGURADORA: A seguradora pode recusar-se a fazer um seguro ou a emitir uma apólice. Nesses casos, salvo exceções, como o ramo de transportes, seu prazo é de 15 dias. Depois desse tempo, não havendo manifestação do segurador, o risco está tacitamente aceito. As seguradoras devem obedecer a alguns requisitos para atuar no mercado brasileiro como capital mínimo e margem de solvência — relação entre os seguros vendidos e a capacidade de pagar as apólices.
BENEFICIÁRIO : O beneficiário corresponde a quem se beneficia com o seguro, ou seja, a pessoa a quem o segurado reconhece o direito de receber a indenização ou parte dela prevista na apólice do seguro.
SEGURADO OU ESTIPULANTE: O segurado é a pessoa física ou jurídica, em nome de quem se faz o seguro. Ele transfere para a seguradora, mediante pagamento do prêmio, o risco de um evento aleatório atingir o bem de seu interesse. Caso o segurado não pague o prêmio previsto, ele perde os direitos à indenização descrita no contrato. A pessoa que contrata o seguro com a seguradora é também conhecida como estipulante.
O segurado ou estipulante
não pode contratar mais de um seguro para o mesmo bem. Para casos de complemento de um seguro é obrigatória a declaração da existência do outro seguro na apólice.
PRÊMIO :Ao contrário do que pode parecer, prêmio não representa a importância que o segurado recebe, e sim a que ele tem de pagar à companhia. Assim, o prêmio nada mais é que o preço ou custo do seguro especificado no contrato, ou seja, a soma em dinheiro paga pelo segurado para que a seguradora assuma a responsabilidade por um determinado risco, sendo assim, o prêmio será usado para cobrir as indenizações, despesas administrativas, comissões e gerar lucro para a seguradora. Seu valor depende do prazo do seguro, da importância segurada e da   exposição ao risco, além das despesas administrativas e de produção (como comissão e agenciamento) e impostos.
A falta de pagamento do prêmio desobriga a seguradora a pagar a indenização.
FRANQUIA: Na determinação do valor do prêmio é importante considerar a questão da franquia, ou seja, o limite de participação do segurado nos prejuízos resultantes de cada sinistro. Quanto maior a franquia, menor o prêmio. Além disso, como o segurado tem que arcar com seu valor cada vez que o sinistro ocorrer, ela acaba evitando que o seguro seja acionado em casos mais simples, cujos valores são inferiores ou semelhantes à franquia.
SINISTRO: O sinistro é a realização do risco previsto no contrato de seguro resultando em perdas para o segurado. Ele   pode ser:
TOTAL - quando causa a destruição ou o desaparecimento
por completo do objeto segurado;
PARCIAL - quando atinge somente uma parte do objeto segurado.
Quanto ao prejuízo decorrente de um sinistro, a seguradora, obriga-se a pagar uma indenização ao segurado. Essa indenização nunca é superior à importância segurada.
RISCO: O risco representa a possibilidade de um evento inesperado ocorrer, gerando prejuízo ou necessidade econômica ou danos materiais e pessoais. Esse evento incerto, de data incerta, independe da vontade do segurado ou segurador. Assim, o risco deve ser: incerto, aleatório, possível, real, lícito e fortuito.
ESSÊNCIA DO SEGURO: São características do seguro
O MUTUALISMO refere-se a pessoas com interesses seguráveis afins, que constituem uma reserva financeira cuja finalidade é suprir as necessidades de componentes do grupo que venham a ser afetados por um acontecimento não previsto.
A INCERTEZA contempla dois aspectos básicos: 
• a possibilidade de ocorrência do evento; 
• o momento.
A PREVIDÊNCIA está relacionada diretamente a proteção às pessoas, relativamente a si próprias ou a seus bens.
Seguro Público versus Privado
Seguro público 
O seguro público caracteriza-se por ter o risco segurado assumido por pessoa jurídica de direito público, sem fins lucrativos, como por exemplo os seguros cujo monopólio pertence ao Estado - o Seguro Crédito à Exportação e a Previdência Social.
Seguro privado
O seguro privado ocorre quando o risco segurado é assumido por pessoa jurídica de direito privado comercial,
com fins lucrativos. Nesses casos, o contrato é regulado pelo Código Civil/Comercial, obedecendo também às leis específicas e regulamentações suplementares.
seguro privado, que abrange todos os seguros, com exceção apenas dos seguros sociais, é bastante complexo, contemplando, entre outros, aspectos financeiros, atuariais, políticos, filosóficos e jurídicos.
Legislação de Seguros
onforme abordado na aula 2, os seguros privados são definidos pelo Decreto-lei n.° 73, de 21 de novembro de 1966, e o Decreto n.° 61.867, de 7 de dezembro de 1967.
A Legislação é bastante dinâmica, podendo ser alterada a qualquer minuto. Assim, é muito importante que mantenhamos acesso aos locais oficiais que servem como fonte de verificação e acompanhamento das mudanças que ocorrem nas leis.
A legislação brasileira também impõe a contratação de alguns tipos de seguros: são os chamados seguros obrigatórios. Eles compreendem uma vasta gama de eventos, como danos pessoais causados por veículos de via terrestre ou de carga, a pessoas transportadas ou não, e aos passageiros de aeronaves comerciais; responsabilidade civil do construtor de imóveis em zonas urbanas por danos a pessoas ou coisas; bens dados em garantia de empréstimo ou financiamento de instituições financeiras públicas; garantia de pagamento a cargo do mutuário da construção civil; incêndio e transporte de bens pertencentes às pessoas jurídicas, situadas no país ou nele transportados e crédito rural e à exportação, quando concedido por instituições
financeiras públicas.
Contratos - Noções gerais
Do ponto de vista jurídico, a principal questão diz respeito ao documento que formaliza a relação entre segurador e segurado: o contrato de seguro.
Mas o que é um contrato? 
O Direito romano define contrato comoo mútuo consenso de duas ou mais pessoas sobre o mesmo objeto.
O objetivo de um contrato é criar, modificar, transferir, conservar ou extinguir direitos e obrigações.
As disposições gerais do contrato de seguro consideram contrato de seguro o documento pelo qual uma das partes (seguradora) obriga-se com a outra (segurado ou estipulante), mediante o pagamento de um prêmio, a indenizá-la do prejuízo resultante de riscos futuros previstos no contrato.
O contrato de seguro deve ser bilateral, oneroso, aleatório, formal, nominal, de adesão e de boa-fé.
Segundo o Código Civil, o segurado e o segurador são obrigados a guardar no contrato a mais estrita boa-fé e veracidade a respeito do objeto, circunstâncias e declarações a ele concernentes. Se o segurado não fizer declarações verdadeiras e completas, omitindo circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta ou na taxa do prêmio, perderá o direito ao valor do seguro, além de ser obrigado a pagar o prêmio vencido.
Ainda em relação ao que consta no código civil, podemos indicar alguns requisitos relacionados a um contrato de seguro:
Subjetivos
O Segurador deve ser pessoa jurídica, devidamente autorizada pelo governo federal para operar no ramo (Dec.-lei n. 2.063/40,
art. 1º; Dec. n. 60.459/67, arts. 42, parágrafo único, e 48; CC, art. 757, parágrafo único);
O Segurado deverá ter capacidade civil;
Nem todos poderão ser beneficiários (CC, arts, 793, 550, 1.801, III, 1.814 e 1.818);
Deverá haver consentimento
Objetivos
Liceidade e possibilidade do objeto, que é o risco descrito na apólice (CC, arts. 757 e 762);
O Valor do objeto deve ser determinado (CC, arts. 778, 789, 766, 782; Dec.-lei n. 72/66, art. 22; Circular SUSEP n. 24/82).
Formais
O seguro é contrato formal, por exigir documento para ser obrigatório: CC, arts. 759, 760, parágrafo único, 761, 774, 785, §§ 1º e 2º; Dec.-lei n. 2.063/40, arts. 107 a 110. 
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DO CONTRATO DE SEGURO
As cláusulas contratuais podem ser subdivididas em:
Condições gerais: cláusulas que têm aplicação geral aos riscos de mesma natureza;
Condições especiais: disposições que modificam as condições gerais, ampliando ou restringindo sua extensão;
Condições particulares: específica para cada contrato, particularizam determinados tópicos ou coberturas;
Cláusula limitativa: limita a obrigação do segurador;
Cláusula abusiva: restringe ou elimina a responsabilidade do segurador, decorrente de uma obrigação que por ele foi regularmente assumida.
Observações assumidas
Um contrato bilateral gera obrigações tanto para o segurador quanto para o segurado. Um contrato oneroso é o que implica dispêndio para ambas as partes: segurado e segurador. Já o fato de ele ter de ser aleatório significa que
o segurador assume a obrigação de pagar uma indenização por um acontecimento — risco — que poderá ou não ocorrer. 
Ele deve ser também formal, pois a lei obriga a formalidade, determinando que o contrato seja instrumentado na apólice ou no bilhete de seguro e nominal isto é, regulado por lei e com um padrão definido. Para um contrato ser de adesão é preciso que as condições da apólice sejam padronizadas. E, por fim, ele deve ser de boa-fé, ou seja, o conhecimento do risco pela seguradora depende da fidedignidade das informações prestadas pelo segurado e segurador, de modo a não induzir a outra parte a engano ou erro.
O seguro público caracteriza-se por ter o risco segurado assumido por pessoa jurídica de direito público, sem fins lucrativos. Como exemplo, citamos os seguros cujo monopólio pertence ao Estado: o Seguro Crédito à Exportação e a Previdência Social (que não serão objeto desta disciplina como já indicado anteriormente).
O seguro privado ocorre quando o risco segurado é assumido por pessoa jurídica de direito privado comercial, com fins lucrativos. Nesses casos, o contrato é regulado pelo Código Civil/Comercial, obedecendo também às leis específicas e regulamentações suplementares.
Entende-se por previdencia Proteção a pessoas e a seus bens. 
Características do contrato de seguro :Bilateral, oneroso, aleatório, formal, nominal, de adesão, de boa-fé. 
Entende-se por prêmio Pagamento efetuado pelo segurado ao segurador para assumir a responsabi-lidade por um risco determinado.
Calculo da Inflação:
1. O que será medido através dos índices que o IBGE produz
Até junho, os índices do IBGE vão medir a inflação em Cruzeiros Reais.
A partir de julho, os índices do IBGE vão refletir a inflação em Reais. Para tanto, em todos os resultados de julho e em alguns de agosto (ver quadro resumo), serão combinados preços coletados em Reais e preços coletados em Cruzeiros Reais convertidos, de acordo com a data da coleta, para URV.
A nota metodológica em anexo contém as justificativas técnicas para essa decisão com relação às séries de índices do IBGE.
2. Qual o conjunto de índices produzidos pelo IBGE
O último IRSM, conforme a Lei n° 8.880 em seu artigo 17, a ser calculado e divulgado, será o IRSM de junho. A partir de julho ficam suspensos cálculo e divulgação desse indexador.
O INPC, IPCA, IPCA-E e os índices semanais de Rio e São Paulo prosseguem sendo calculados e divulgados.
O INPC-E será extinto a partir do mês de julho.
Será criado a partir de julho, por determinação da Lei n° 8.880 e de portaria da SEPLAN e Ministério da Fazenda, o IPC-r (com coleta aproximada entre 16 e 15; tendo por população objetivo as famílias com rendimento entre l e 8 salários mínimos; e abrangência geográfica igual a dos demais índices do Sistema Nacional de índices Preços ao Consumidor do IBGE)
Rio de Janeiro, 27 de junho de 1994
SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR - SNIPC CÁLCULO DOS ÍNDICES NA TRANSIÇÃO PARA O REAL (Nota Metodológica)
1. Os índices de preços ao consumidor do IBGE são calculados a partir de preços coletados, em moeda corrente, diariamente ao longo do mês, computando-se o índice do mês pela relação entre o preço médio do mês (mês de referência) e o preço médio do mês anterior (mês base). Por esse método, os preços médios mensais utilizados no cálculo aproximam-se dos preços vigentes no meio do período de coleta.
Desta forma, o índice de junho, com coleta diária de l a 30 de junho, mede a variação de preços ocorrida entre o dia 15 de maio (preço médio do mês base) e o dia 15 de junho (preço médio do mês referência). Todos os índices mensais requerem, portanto, para cálculo, uma coleta de preços de 60 dias: 30 no mês de referência e 30 no mês base. Assim, é necessário que os preços sejam expressos na mesma moeda tanto nos 30 dias da referência quanto nos 30 dias da base.
2. De acordo com a Lei n° 8.880, de 27 de maio de 1994, a partir de 1° de julho, o Cruzeiro Real, moeda corrente no país, será substituída por nova moeda denominada Real.
3. Os índices de junho refletirão, portanto, a última comparação de preços em Cruzeiros Reais, quando tanto a base quanto a referência estarão expressas nesta moeda.
4. Da primeira semana de coleta de julho até a terceira semana de coleta de agosto nenhum índice atenderá à condição de ter os períodos de coleta (base e referência) inteiramente expressos em uma mesma moeda. Para o cálculo dos índices a partir de julho impõe-se, portanto, algum tipo de conversão de preços.
5. O IBGE considera que, a exemplo do que foi feito em outras trocas de moeda, a partir de julho os índices devem expressar a variação do poder de compra da nova moeda.
6.  A troca da moeda estipulada através da Lei n° 8.880 deu-se de forma diferente das realizadas desde 1986. Houve uma adaptação paulatina à nova moeda, tendo em vista a fixação de paridade diária em relação à  moeda vigente, o que, ao final, estabeleceu a convivência das duas unidades de valor (URV e CR$).  A URV foi introduzida na economia em março e seu uso foi intensificado nos meses de maio e junho. Vários preços na economia foram efetivamente estabelecidos em URV, a exemplo dos salários, tarifas telefônicas, gás de bujão, correio, artigos de vestuário e mobiliário,etc. Além disso, está definido que, na data da conversão, l URV = l Real.
7.  Diante do exposto até aqui, o IBGE calculará os índices convertendo os preços em Cruzeiros Reais para preços equivalentes em URV dos períodos anteriores a primeiro de julho, utilizando a paridade diária estabelecida pelo Banco Central, o que coincide com a aplicação do artigo 38 da Lei n° 8.880.
8.  O IBGE não calculará índices em Cruzeiros Reais para os meses de julho e agosto pela seguinte razão:
O caminho possível para converter os preços coletados em Reais para Cruzeiros Reais é multiplicar os preços coletados a partir de 1° de julho pela última cotação da URV (30 de junho). Esse método possui uma limitação relevante. O procedimento equivale, matematicamente, a dividir os preços em Cruzeiros Reais pela URV de 30 de junho. Isso significa ignorar, por exemplo, que, em 1° de junho, l URV equivalia a CR$ 1.908,68.
A equivalência matemática pode ser demonstrada. Vejamos:
Seja URV30 a paridade do dia 30 de junho; R a média de preços das 4 semanas de julho e CR a média das 4 semanas de junho.
Assim, Ij, o índice de julho em Cruzeiros Reais, obtido multiplicando os preços em Reais pela DRV do dia 30 de junho é dado por:
Além disso,
que é a expressão do índice de julho em Reais, obtido dividindo os preços em Cruzeiros Reais pela URV do dia 30 de junho.
Face essa limitação o IBGE considera inadequado converter os preços coletados em Reais para Cruzeiros Reais para cálculo de índices de Cruzeiros Reais.
Ademais, haveria a impropriedade de se ter duas medidas para o mesmo mês de inflação numa série de índices, confundindo os usuários tanto na utilização formal quanto na acadêmica.
9. O cálculo dos índices de julho e agosto em Real garante a cobertura temporal completa da medida do fenômeno inflacionário conforme indicado no quadro abaixo.
Cobertura Temporal dos índices em Cruzeiros Reais e Reais
Assim, todos os preços coletados são apropriados nas medidas de inflação divulgadas, como base de cálculo e como referência de cálculo. Não há interrupção temporal com os procedimentos adotados para a transição.
Sob esse aspecto as séries se encadeiam. E é assim que vai se dar na prática, quando a inflação do ano de 1994 a ser divulgado pelo IBGE será dada pelo acumulado dos índices mensais, medidos em Cruzeiros Reais até junho e em Reais de julho a dezembro.
10. Sendo os índices de julho do IBGE calculados em Reais (conversão dos Cruzeiros Reais para Reais), a medida de inflação em Cruzeiros Reais se encerra em 15 de junho.
É preciso ter claro que tal fato é inerente à forma pela qual os índices mensais são calculados (ver descrição no item 1).
Quaisquer utilizações de índices calculados por médias, para efeito de indexação e/ou deflação de séries de valores mensais referentes a qualquer período, têm esta limitação; os índices deixam de expressar parte da variação de preços ocorrida no período, ao mesmo tempo em que trazem parte da variação de preços ocorrida no período anterior.
Ademais, diante do fato de que todos os índices produzidos expressam a variação de preços em 30 dias e que nenhum período deixa de ser computado, qualquer cálculo para estimar a variação de preços de 15/06 a 30/06 em Cruzeiros Reais, incluindo-a na série, adiciona 15 dias na medida para qualquer período.
Esta medida deve, portanto, ser examinada fora do contexto da produção mensal de índices de preços pelo Sistema Nacional de índices de Preços ao Consumidor - SNIPC - do IBGE.
 
Rio de Janeiro, 27 de junho de 1994
 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/transicao_real.shtm
IBGE divulga, pela primeira vez, índice de preços ao consumidor para Mercosul e Chile
(Atualizado em 14/07/2005 às 11:42)
O IBGE divulga, pela primeira vez, os Índices de Preços ao Consumidor Harmonizados – IPCH  dos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai) e do Chile, com dados sobre a variação de preços dos principais bens e serviços consumidos nos cinco países latino-americanos. Iniciado no final dos anos 90, o projeto tem  como principal objetivo permitir a comparação das taxas de inflação entre os países participantes. Feito em conjunto com os Institutos de Nacionais de Estatísticado Mercosul e do Chile, e o Banco Central do Paraguai, o índice está  sendo divulgado hoje por cada país integrante do projeto, que incorpora a experiência de harmonização dos índices de preços ao consumidor na Europa. Estão sendo divulgadas séries de índices para o período 1999 a 2004.
 
No acumulado de janeiro de 2000 a dezembro de 2004, os destaques foram Uruguai (63,2%) e Chile (16,1%)
            Os dados que estão sendo divulgados trazem uma série histórica da evolução dos preços de doze itens, divididos pelos principais gêneros, bens de consumo e serviços dos países mencionados, de 1999 a 2004.
O Uruguai foi o país onde houve a maior variação acumulada de janeiro de 2000 a dezembro de 2004 (63,2%), seguido de Brasil (53,5%), Argentina (52,9%), Paraguai (51,7%) e Chile (16,1%).  No Uruguai, Transportes responderam pela maior alta (105,3%) e Artigos de Vestuários e Calçados apresentaram a menor taxa neste período (36,0%).  No Brasil, a maior alta veio de Comunicações (79,0%), seguida de Alimentos e Bebidas não Alcoólicas (60,5%), Transportes (59,4%), Aluguel, Água, Eletricidade, Gás e Outros Combustíveis (55,1%), e a menor, de Saúde (34,8%).  Na Argentina, a maior alta (93,4%) foi verificada nos preços das bebidas alcoólicas e cigarros, e a menor, de Comunicações (8,6%). No Paraguai, Comunicações (256,2%) teve a maior variação, e Saúde (23,0%), a menor. No Chile, Transportes teve a maior alta (42,9%), enquanto que, Artigos de Vestuário e Calçado apresentaram variação negativa de 20,6%.
No Brasil, IPCH acumulou 7,7% em 2004
Em 2004, a variação acumulada no Brasil foi a mais alta entre os países onde o indicador é apurado. Nesse mesmo ano, o Uruguai, com resultado muito próximo, 7,3%, ficou em segundo. Na  Argentina, em 2002, ocorreu o maior IPCH acumulado em doze meses, como fechamento anual, dentre todas as séries históricas calculadas: 42,4%.  No período, o menor resultado anual foi observado, também na  Argentina em 2001, quando foi registrada deflação de 1,8%.  No caso do Brasil, a maior variação de fechamento anual do IPCH  (13%) foi alcançada em  dezembro de 2002, e a menor (6,5%), em 2000.
 
Os resultados do IPCH serão entregues às autoridades nacionais e do MERCOSUL / Chile e disponibilizado nos portais de Internet das instituições participantes a partir de hoje.
 
Cinco instituições participaram da harmonização dos índices
O objetivo fundamental do projeto foi estabelecer um processo de cálculo de índices sistemático e contínuo. A partir de agora, os países iniciam um processo experimental de produção trimestral do IPCH, com vistas a torná-lo contínuo até o início de 2006, conforme venha a ser acordado com as diversas autoridades dos países.
O programa de harmonização de estatísticas requer aperfeiçoamento metodológico contínuo, com a inclusão de bens e serviços que ficaram de fora nos resultados ora apresentados.  Essa necessidade de inclusão ou exclusão de bens e serviços nas cestas harmonizadas está relacionada às mudanças dos hábitos de consumo das famílias e à comparabilidade de metodologias de cálculo ou coleta adotadas.
Participaram da elaboração do IPCH o Instituto Nacional de Estadística y Censos - INDEC, da Argentina; o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; o Instituto Nacional de Estadísticas - INE, do Chile; o Instituto Nacional de Estadística - INE, do Uruguai e o Banco Central del Paraguay- BCP, sob a orientação técnica da União Européia e com a colaboração daComissão Econômica para a América Latina e Caribe - CEPAL/Chile.
O IPCH tem como referência as resoluções e o manual da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Índices de Preços ao Consumidor. O desenho do IPC Harmonizado levou em conta a experiência de harmonização nos países da União Européia.IPCH não substituirá IPCs oficiais
O Índice de Preços ao Consumidor Harmonizado do MERCOSUL e Chile é uma informação a mais sobre o fenômeno inflacionário nesses países, sem substituir o IPC oficial, e a ele se agrega nas análises comparativas das variações de preços ao consumidor.
 As cestas de produtos e serviços harmonizadas utilizadas no cálculo do IPCH são subconjuntos das cestas dos IPCs nacionais. No caso do Brasil, o IPCH é um subconjunto da cesta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo -IPCA.
 
 
            Veja abaixo as variações acumuladas a cada ano dos principais indicadores de inflação do IBGE:
 
Os IPCHs  resultam  das variações de preços calculadas no âmbito dos IPCs oficiais dos países e, no caso do Brasil, a diferença de resultados entre o Índice e Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o IPCH é dada por aspectos de metodologia que foram harmonizados e pela exclusão de um conjunto de produtos nos cinco países,  cujas metodologias de coleta ou cálculo não são comparáveis.
Nível de cobertura do IPCH leva em conta o percentual da população urbana em cada país
Foram analisados os diversos aspectos metodológicos que compõem o cálculo dos IPCs oficiais para avaliar o grau de harmonização dos índices obtidos a partir deles. Foram detalhados os diferentes tratamentos utilizados em cada um dos países. No que se refere à cobertura geográfica e de população, foi observada a representatividade e comparabilidade, estudando-se os critérios dos IPCs de cada país e identificando-se o percentual da população urbana coberta pelo IPC oficial.
Cestas harmonizadas excluíram alguns itens
Um dos aspectos mais importantes no processo de harmonização foi o equilíbrio entre os critérios de representatividade e comparabilidade na construção das cestas de bens e serviços. Foram incorporados à cesta harmonizada os itens com peso superior a 0,1% em algum país.
Bens e serviços que constam das cestas utilizadas pelos IPCs de alguns países, mas que não permitem comparação quanto aos padrões de consumo, à captação do preços e/ou à estimativa das ponderações, não foram incorporados como itens do IPCH.  Desta forma, não fazem parte das estimativas os seguintes itens:  Serviços para a conservação e reparação do domicílio; Serviços médicos/Serviços de hospital/Seguros médico; Patentes e licença para circulação de veículo; Jogos de azar; Seguros em geral e Serviços de intermediação financeira/Outros serviços financeiros.
A cobertura das cestas harmonizadas em relação às cestas oficiais é dada no quadro abaixo.
 
O resultado obtido depois da aplicação destes critérios foi um conjunto de cinco cestas comparáveis entre si e representativas do consumo de cada um dos países. A representatividade dessas cestas é medida pela proporção de ponderação dos IPCs oficiais, incluída nas cestas harmonizadas. Os dois quadros abaixo ilustram a importância de se trabalhar com uma classificação comum.
 
O quadro abaixo exibe as classificações hoje utilizadas nos IPC oficiais de cada um dos 5 países:
 
A adoção da  classificação comum é que torna possível construir o quadro de variações acumuladas dos 12 agrupamentos de itens de consumo visto anteriormente,  assim como o quadro que segue com as ponderações associadas a cada divisão.
 
É também a classificação comum que permite a comparação dos índices em nível mais desagregado.
Comunicação Social
14 de julho de 200
http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=404
A Matemática Financeira tem extrema importância para a tomada de decisões na empresa e, sua aplicação quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade possibilitando o processo de maximização nos resultados. Certamente com uma boa base desse conhecimento traz à compreensão de problemas. Segundo o professor da Fundação Getulio Vargas e mestre em Economia Empresarial, Milton Juer, a Matemática Financeira também pode ser aplicada em diversas situações cotidianas como calcular as prestações de um financiamento de um móvel ou imóvel optando pelo pagamento à vista ou parcelado.
A Matemática Financeira fornece o instrumental necessário à avaliação de negócios, de modo a identificar os recursos mais atraentes em termos de custos e os mais rentáveis no caso de investimentos financeiros ou de bens de capital.
Nas situações mais simples e corriqueiras do dia-a-dia, como por exemplo, se você tem dinheiro em algum tipo de poupança/investimento, ou em um pequeno negócio, ou ambos, e quer comprar um carro ou um eletrodoméstico. Você deve decidir se paga à vista, mediante saque da aplicação ou do capital de giro da empresa, ou se acolhe o financiamento oferecido pelo vendedor. As ferramentas da Matemática Financeira vão indicar-lhe a melhor decisão.
Nas avaliações econômico-financeiras existe o binômio risco-retorno. Avaliação ou apuração do retorno de investimentos é um problema da Matemática Financeira. Já o Risco é um problema da Estatística e pode ser definido como a possibilidade de perda. Diz respeito apenas à possibilidade de ocorrer um resultado diferente do esperado.
Decisões com base em dados contábeis aumentam os riscos uma vez que se baseiam em dados passados. Decisões devem ser tomadas com base nas expectativas futuras, à luz das novas tendências e dos fluxos de caixa projetados.
Na área de Recursos Humanos, para medir crescimento da folha, variação/evolução salarial, custo de benefícios, encargos sociais, entre outros. A Matemática Financeira é ferramenta para qualquer obra.
Fonte(s):
http://www.iaee.com.br/index4.php?index=…
Saiba Mais: Cálculo Financiamento PRICE
Os planos de financiamento são a fórmula de calcular e reajustar a sua prestação. Antes de mais nada, é necessário conhecer o significado de alguns termos: 
- Valor a Financiar: Valor do bem a vista, ou em caso de emprestimo valor que foi solicitado. 
- Número de prestações: é o numero de meses em que você pagara seu bem ou dívida, é dado normalmente em meses.
- Taxa de Juros - custo do valor financiado. Ex.: 2% a.m. (ao mês)
- Prestação - soma dos juros devidos mensalmente e da amortização de parte do saldo devedor
A forma de cálculo utilizada por todos os bancos nos financiamentos diretos é a TP - Tabela Price (sistema francês de amortização. Sistema também utilizado pelos lojistas e financeiras no crédito direto ao consumidor). A simulação abaixo utliza a tabela Price: 
Observação: Nesse calculo não estão considerados os valores de IOF e TAC (taxa de abertura de crédito).
Esse cálculo é utilizado para definir o valor da prestação mensal (ou anual), dado um valor a vista. Por exemplo: o preço de um computador a vista é de R$ 1.500,00. O vendedor oferece para ser pago em 5 parcelas mensais iguais, a primeira vencendo daqui a 30 dias e as demais sucessivamente (ou seja: um plano de 30/60/90/120/150 dias) a uma taxa de juros de 5% ao mês. Qual o valor das parcelas? Resposta: R$ 346,46.
— wikipedia.org
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Os investimentos relevantes em sociedades coligadas, sobre cuja administração tenha influência ou de que participe com 20% ou mais do capital social, e em sociedades controladas, devem ser avaliados pelo método de equivalência patrimonial.
 
 
Critérios de avaliação dos investimentos
Os investimentos relevantes em sociedades coligadas, sobre cuja administração tenha influência ou de que participe com 20% ou mais do capital social, e em sociedades controladas, devem ser avaliados pelo método de equivalência patrimonial.
As participações societárias não enquadradas acima são avaliadas ao custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização de seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente.
As bonificações recebidas em ações ou quotas de capital não são mais contabilizadas como acréscimos do valor dos investimentos;
Se a companhia aberta tiver mais de 30%do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas, esta deve elaborar e divulgar demonstrações consolidadas, juntamente com suas demonstrações contábeis, conforme art. 249 da Lei nº 6.404/76.
 
Segundo pronunciamento do IBRACON as notas explicativas que acompanham as demonstrações contábeis das sociedades anônimas devem conter informações das coligadas e das controladas, indicando:
a) denominação da coligada ou da controlada, capital social e patrimônio líquido;
b) número, espécie e classe de ações ou quotas de capital possuídas pela investidora ou pela controladora, e preço de mercado de ações, se houver;
c)  lucro líquido do exercício;
d) créditos e obrigações entre a investidora ou a controladora e as coligadas ou as controladas, especificando prazos, encargos financeiros e garantias;
e) receitas e despesas em operações entre a investidora ou a controladora e as coligadas ou as controladas;
f) montante de ajuste decorrente da avaliação do investimento pela equivalência patrimonial e o efeito no resultado do exercício e nos lucros acumulados;
g) base e fundamento adotados para amortização do ágio ou do deságio;
h) condições estabelecidas em acordo de acionistas com respeito à influência na administração e distribuição de lucros.
 
Avaliação das participações societárias
 De acordo com o art. 183 da Lei das S/A, com redação dada pela Lei nº 11.638/07
a) os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos arts. 248 a 250, serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;
b) os demais investimentos serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior.
Para esse efeito, considera-se valor de mercado dos investimentos o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.
 
Existem dois métodos de avaliação para as participações permanentes em outras sociedades, os quais são:
a) avaliação pelo método de custo;
b) avaliação pelo método da equivalência.
Na nova redação do art. 248 da Lei das S/A, dada pela Lei nº 11.638/07, o termo “relevantes” foi suprimido para os investimentos e foi inserido o termo “significativa” para a influência. Assim, serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial os investimentos em coligadas cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que estejam sob controle comum ou façam parte de um mesmo grupo
 
Participação permanente relevante e influente
De acordo com a Lei nº 6.404/76, art. 247, parágrafo único, é considerado investimento relevante:
a) se em cada sociedade coligada ou controlada, o valor contábil da participação for igual ou superior a 10% do valor do patrimônio líquido da empresa investidora;
b) também o é, mesmo sem atingir os 10%, se o valor da participação, somado ao das demais participações em coligadas ou controladas, alcançar pelo menos 15% do valor do patrimônio líquido da empresa investidora.
Para efeito de determinar a relevância do investimento, serão acrescidos ao valor da participação os saldos dos créditos a receber junto às coligadas e controladas, conforme o § 1º do art. 248 da Lei nº 6.404/76.
Podemos perceber que investimentos em sociedades não coligadas nem controladas não são considerados influentes, não importando quão relevantes sejam para a empresa investidora; nestas hipóteses, deve-se avaliar o investimento pelo custo de aquisição corrigido.
 
Contabilização e amortização de ágio ou deságio na incorporação/fusão/cisão - Tratamento diferenciado
De acordo com o art. 386 do RIR/99 e Instrução Normativa SRF nº 11/99, a pessoa jurídica que absorver patrimônio de outra, em virtude de incorporação, fusão ou cisão, na qual detenha participação societária adquirida com ágio ou deságio, apurado segundo o disposto no art. 385 do RIR/99:
a) Deverá contabilizar o valor do ágio ou deságio, cujo fundamento econômico seja o de valor de mercado de bens do ativo da coligada ou controlada superior ou inferior ao custo registrado na sua contabilidade, em contrapartida à própria conta do ativo, na sucessora, que registrar o bem ou direito que deu causa ao ágio ou deságio. Neste caso, o ágio ou deságio não poderá ser lançado separadamente no ativo da sucessora nem tampouco sujeito à amortização, pois estará compondo o custo de aquisição do bem ou direito. Portanto, o valor contabilizado na forma descrita anteriormente integrará o custo do bem ou direito para efeito de cálculo de depreciação/amortização/exaustão do permanente e de apuração de ganho ou perda de capital na alienação.
b) Deverá registrar o valor do ágio, cujo fundamento econômico seja fundo de comércio da investida, bem como intangíveis e outras razões econômicas, de que trata o art. 385, § 2º, inciso II, do RIR/99, em contrapartida à conta distinta de ativo permanente, não podendo ser praticada a amortização do ágio para efeito fiscal.
b.1) O valor do ágio ou deságio registrado em conta distinta será considerado custo de aquisição, para efeito de apuração de ganho ou perda de capital na alienação do direito que lhe deu causa ou na sua transferência para sócio ou acionista, na hipótese de devolução de capital.
b.2) Poderá ser deduzido como perda, no encerramento das atividades da empresa, se comprovada, nesta data, a inexistência do fundo de comércio ou do intangível que lhe deu causa.
c) Deverá registrar em conta distinta do ativo permanente da sucessora o ágio ou deságio cujo fundamento econômico seja o valor de rentabilidade da coligada ou controlada, com base em previsão dos resultados nos exercícios futuros.
 
DESCONTO DE DUPLICATAS
Registros Contábeis
Sumário
1. Introdução 
2. Tratamento Contábil 
3. Lançamentos Contábeis 
1. INTRODUÇÃO
O Desconto de Duplicatas é um procedimento utilizado pela empresa para obtenção de capital de giro.
A operação de Desconto de Duplicatas consiste na transferência para uma instituição financeira de títulos de propriedade da empresa. Esses títulos são relacionados num documento chamado "borderô" e entregues à instituição financeira para o respectivo processamento.
Após o processamento, a instituição financeira credita em conta corrente da empresa o valor de face do título negociado deduzido dos encargos financeiros e despesas bancárias correspondentes.
Embora a propriedade dos títulos negociados sejam transferidos para a instituição, a empresa é co-responsável pelo pagamento dos mesmos em caso de não liquidação pelo devedor. Neste caso, a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa o valor de face do título não liquidado.
2. TRATAMENTO CONTÁBIL
A conta "duplicatas descontadas" apresenta a seguinte função na operação de desconto:
a) é creditada, pelo valor constante do "borderô", no momento em que é efetuada a operação de desconto e a instituição financeira faz o crédito em conta corrente da empresa;
b) é debitada no momento da liquidação do título pelo devedor ou quando a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa por falta de pagamento por parte do devedor.
Os encargos financeiros debitados pela instituição financeira devem ser apropriados "pro rata tempore". Assim, a conta "encargos financeiros a transcorrer" é debitada por ocasião do desconto e creditada no momento em que a despesa é incorrida, observando-se o regime de competência.
A conta "despesas financeiras" é debitada no período em que a despesa é incorrida. Assim, se um título é descontado no dia 16 (dezesseis) de 1 (um) mês com vencimento no dia 15 (quinze) do mês seguinte, a empresa registrará como despesa antecipada o valorcorrespondente a 30 (trinta) dias e, em seguida, fará a apropriação em conta de resultado da importância correspondente a 15 (quinze) dias. No mês seguinte, o valor remanescente na conta "encargos financeiros a apropriar" será transferido para "despesas financeiras".
3. LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
Considerando-se que determinada empresa tenha efetuado uma operação de Desconto de Duplicatas conforme os dados abaixo:
DUPLICATAS VALOR R$ VENCIMENTO 
28 20.000,00 31.05.2005 
30 10.000,00 30.06.2005
- Encargos financeiros cobrados: R$ 1.500,00
- Taxa cobrada: 5%
a) Pelo registro da venda e emissão da duplicata correspondente:
D - DUPLICATAS A RECEBER 
(Ativo Circulante)
C - RECEITA BRUTA DE VENDAS 
(Conta de Resultado)------------------------------------------------------------------- R$ 30.000,00
Valor das vendas realizadas conf. duplicatas nºs 28 e 30.
b) Pelo desconto das duplicatas no banco conforme o "borderô", no dia 02.05.2005:
D - BANCO CONTA MOVIMENTO 
(Ativo Circulante) ---------------------------------------------------------------------------R$ 28.500,00
Valor líquido creditado em c/c, referente ao desconto de duplicatas conf. aviso do banco "A".
D - ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER
(Ativo Circulante)---------------------------------------------------------------------------- R$ 1.500,00
Valor ref. aos encargos financeiros sobre desconto de duplicatas, conf. aviso do banco "A".
C - DUPLICATAS DESCONTADAS 
(Ativo Circulante) ----------------------------------------------------------------------------R$ 30.000,00
c) Pela liquidação da duplicata nº 28 no dia 31.05.2005:
D - DUPLICATAS DESCONTADAS 
(Ativo Circulante) 
C - DUPLICATAS A RECEBER 
(Ativo Circulante)---------------------------------------------------------------------------- R$ 20.000,00
Baixa da duplicata nº 28, paga nesta data, conf. aviso banco "A".
d) Pela apropriação dos encargos financeiros incorridos no mês de maio (5% de R$ 20.000,00):
D - DESPESAS FINANCEIRAS 
(Conta de Resultado)
C - ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER 
(Ativo Circulante)-------------------------------------------------------------------------------- R$ 1.000,00
Valor das despesas incorridas até esta data, ref. Desconto de Duplicatas no banco "A".
e) Pela liquidação pelo cliente da duplicata nº 30 no dia 30.06.2005:
D - DUPLICATAS DESCONTADAS 
(Ativo Circulante)
C - DUPLICATAS A RECEBER 
(Ativo Circulante) ---------------------------------------------------------------------------------R$ 1.000,00
Baixa da duplicata nº 30, paga nesta data, conf. aviso do banco "A".
f) Pela apropriação dos encargos financeiros incorridos no mês de junho (5% de 10.000,00):
D - DESPESAS FINANCEIRAS 
(Conta de Resultado)
C - ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER 
(Ativo Circulante)--------------------------------------------------------------------------------------- R$ 500,00
Valor despesas incorridas até esta data, ref. Desconto de Duplicatas no banco "A".
g) Na hipótese do cliente não ter liquidado na data a duplicata nº 30, temos o seguinte lançamento:
D - DUPLICATAS DESCONTADAS 
(Ativo Circulante)
C - BANCO C/MOVIMENTO 
(Ativo Circulante)------------------------------------------------------------------------------------ R$ 10.000,00
Valor debitado em c/c ref. à duplicata nº 30, não liquidada pelo cliente, conf. aviso do banco "A".
Fundamentos Legais: Os citados no texto.
 
m qualquer área de saber que se queira emitir opinião, é de fundamental importância que se defina o objeto de estudo.
No caso em questão, sem a definição do que seja SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO ficamos a mercê de qualquer opinião, haja vista não se ter delineado claramente o objeto de estudo.
Para que se possa ter um SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO, obrigatoriamente, é necessário:-
1ª Regra:
O valor de cada prestação é formado por duas parcelas, uma delas é a devolução do principal ou parte dele, denominada Amortização, e a outra parcela são os Juros que representam o custo do empréstimo; isto é:
Prestação = Amortização + Juros
2ª Regra:
O valor dos juros de cada prestação são sempre calculados sobre o saldo devedor do empréstimo, aplicando uma determinada taxa de juros:.
Juros = Saldo Devedor x Taxa de Juros
No Sistema de Amortização Price, tem-se, MENSALMENTE, o juro sobre o saldo devedor e uma cota de amortização. A taxa de juros, obrigatoriamente, é anual e as prestações em valores iguais. O sistema funciona assim:-
 
É exatamente isso:
Prestação devida = Amortização + Juro Mensal devido
Prestação devida = R$ 256,28
o juro devido na Prestação Inicial equivale ao Juro Mensal sobre o saldo devedor:
Juro Mensal devido = Financiamento x taxa proporcional mensal de juro
Juro Mensal devido = R$ 1.000,00 x 0,01 = R$ 10,00
a diferença positiva entre a Prestação devida e o Juro Mensal devido, amortiza o saldo devedor:
Amortização = Prestação devida – Juro Mensal devido
Amortização = R$ 256,28 – R$ 10,00 = R$ 246,28
Saldo Devedor1 = Financiamento – Amortização
Saldo Devedor1 =R$ 1.000,00 – R$ 246,28 = R$ 753,72
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O Sistema Price é acompanhado, simplesmente, pelas operações matemáticas de MULTIPLICAR e DIMINUIR.
Valor da 2ª prestação que é devida:- R$ 256,28;
Juro Mensal devido = Saldo Devedor1 x taxa proporcional mensal de juro
Juro Mensal devido = R$ 753,72 x 0,01 = R$ 7,54
Amortização = Prestação devida – Juro Mensal devido
Amortização = R$ 256,28 – R$ 7,54 = R$ 248,74
Saldo Devedor2 = Saldo Devedor1 – Amortização
Saldo Devedor2 = R$ 753,72 – R$ 248,74 = R$ 504,98
Na 3ª prestação devida, tem-se:- R$ 256,28;
Juro Mensal devido = Saldo Devedor2 x taxa proporcional mensal de juro
Juro Mensal devido = R$ 504,98 x 0,01 = R$ 5,04
Amortização = Prestação devida – Juro Mensal devido
Amortização = R$ 256,28 – R$ 5,04 = R$ 251,24
Saldo Devedor3 = Saldo Devedor2 - Amortização
Saldo Devedor3 = R$ 504,98 – R$ 251,24 = R$ 253,74
No exemplo, por último, a 4ª prestação devida:- R$ 256,28;
Juro Mensal devido = Saldo Devedor3 x taxa proporcional mensal de juro
Juro Mensal devido = R$ 253,74 x 0,01 = R$ 2,54
Amortização = Prestação devida – Juro Mensal devido
Amortização = R$ 256,28 – R$ 2,54 = R$ 253,74
Saldo Devedor4 = Saldo Devedor3 – Amortização
Saldo Devedor4 = R$ 253,74 – R$ 253,74 = R$ 0,00
Afinal, onde se verificou a cobrança de juros sobre juros? Não foi verificada e nunca será, porque o Sistema Price jamais pratica o anatocismo.
ALEGAÇÕES ABSURDAS SOBRE O SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO PRICE.
PRIMEIRA:-
"O problema fundamental da tabela Price diz respeito à exigibilidade dos juros".
"Nesse sistema os juros tornam-se principal, enquanto o capital torna-se acessório. Isso porque os juros sobre todo o capital acumulado são recebidos primeiro, servindo o resíduo da prestação para amortizar o capital".
"O senso comum indica o contrário: os juros devem ser recebidos junto com a parcela de capital a que se referem, não antes, nem depois".
"Não é incomum encontrarmos quem diga que primeiro se paga juros sobre todo o capital. Este argumento só se justifica se o contrato for mensal, ou seja, se for tomado um empréstimo hoje para devolução em 30 dias, quando serão pagos os juros totais e o capital integral".
"Não é o caso de empréstimos que duram 5, 10, 15 ou 20 anos, como os que normalmente são vinculados à aquisição da casa própria".
Não existe nenhum sistema de amortização em que os juros não sejam cobrados sobreo saldo devedor, seja com prazo de 30 dias, 5, 10, 15 ou 20 anos.
Essa alegação é um absurdo. Os juros são sempre pagos sobre o valor que se deve (SALDO DEVEDOR), pelo simples fato de que tal valor não foi pago.
Vejamos os sistemas de amortizações mais utilizados no mundo:-
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC) ou HAMBURGUÊS:-
pagar, periodicamente, uma quota de amortização constante e os juros sobre o saldo devedor.
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO AMERICANO (SAm):-
pagar, periodicamente, os juros sobre o CAPITAL, e, no vencimento, o CAPITAL.
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO ALEMÃO (SAI):-
pagar, periodicamente, juros ANTECIPADOS sobre o saldo devedor e uma quota de amortização do capital.
SISTEMA DO MONTANTE (SM):-
pagar, no vencimento, o Capital e seus juros ACUMULADOS.
Portanto, cobrar os juros devidos sobre o saldo devedor do empréstimo não é prerrogativa, exclusiva, do sistema de amortização Price, como querem esses autores.
SEGUNDA:-
"Na fórmula do sistema de amortização Price tem a razão (1 + i)x, portanto, ocorre a cobrança de juros sobre juros".
No nosso exemplo, teríamos:
Desembolsando juros sobre juros, o pagamento total equivaleria a:-
(1 + 0,01)4 = 1,040604
Financiamento (R$ 1.000,00) x 1,040604 = R$ 1.040,60
No Sistema Price, o pagamento total é outro, bem diferente do acima:-
4 prestações x R$ 256,28 = R$ 1.025,12
Tem uns que, espertamente, dizem que: se usarmos o VALOR FUTURO (R$ 1.040,60) na fórmula Price, as prestações, também, seriam iguais a R$ 256,28.
 
	 
	Digite
	Aperte
	 
	Juros Compostos + Capital
	1.040,60
	CHS
	FV
	 
	0,01
	 
	i
	 
	4
	 
	N
	 
	 
	PMT
	256,28
No entanto, é preciso diferenciar.
Na CAPITALIZAÇÃO, o valor desembolsado, renderá juros mensais, para formar seu VALOR FUTURO:-
Na AMORTIZAÇÃO, do valor desembolsado amortizará a dívida e quitará os juros devidos, portanto, não renderá juros algum ao devedor:-
Imaginemos a seguinte cena:- o devedor empresta R$ 1.000,00 e paga R$ 1.025,12 (4 prestações de R$ 256,28), no entanto, esses entendidos, dizem que na realidade foi pago R$ 1.040,60!
(1 + 0,01)4 = 1,040604 x R$ 1.000,00 = R$ 1.040,60
Nenhum ser humano em sã consciência admitirá tal absurdo.
Portanto, é necessário estabelecer o ponto de vista correto:- se, pagamento, sistema de amortização, no caso de constituição de capital via depósitos, sistema de capitalização.
TERCEIRA
:-
"Na fórmula do sistema de amortização Price tem-se taxa nominal e efetiva de juros, portanto, ocorre a cobrança de juros sobre juros".
Imaginemos que no planeta terra não existe o sistema de amortização PRICE.
Dois cidadões combinam a seguinte operação financeira:-
Empréstimo no valor de R$ 1.000,00
Prazo para pagamento:- 4 meses
Taxa de juros:- 1,00% ao mês
O devedor propõe pagar ao credor 4 (quatro) prestações mensais de R$ 260,00.
O devedor estaria pagando a mais ou a menos ao credor, uma vez que a prestação foi fixada aleatoriamente?
Vejamos.
Em qualquer sistema de amortização (Hamburguês, Americano, Alemão, Francês, etc.), primeiro se paga o JURO SOBRE O SALDO DEVEDOR e mais uma cota de amortização.
Aplicando o princípio dos sistemas de amortizações, tem-se o seguinte plano de amortização:-
O devedor pagou a maior a quantia de R$ 15,10.
Para evitar que isso ocorra é que existem os sistemas de amortizações.
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO PRICE
pagar, mensalmente, uma cota de amortização e os juros sobre o saldo devedor
Ao travar o conceito do sistema na questão da taxa de juros, SOMENTE SE A TAXA FOR ANUAL, e complementar que: COM PAGAMENTOS MENSAIS, surge a necessidade de se ter noção do que seja equivalência – se a taxa de juros é anual (exigência do sistema), qual seria sua equivalente mensal, já que os juros são pagos mensalmente?
Qual opção escolher?
a)- pagar, durante 1 (um) ano, juros de 1% ao mês, ou
b)- pagar 12,68% ao ano de juros.
Qual opção escolher?
a)- pagar, durante 1 (um) ano, juros de 0,9489% ao mês, ou
b)- pagar 12% ao ano de juros.
É intrínseco do Sistema Price¾ que utiliza a soma de uma progressão geométrica, de razão (1 + i)n ¾ , que se a taxa de juros anual oferecida não for corretamente transformada em sua equivalente mensal, paga-se uma taxa de juros anual maior (EFETIVA), mas jamais cobrança de juros sobre juros.
Ao utilizarmos a TAXA PROPORCIONAL MENSAL DE JUROS , a fórmula Price distribuirá na prestação mensal devida a taxa anual de (1 + 0,01)12 –1 = 12,68%.
Se utilizarmos a TAXA EQUIVALENTE MENSAL DE JUROS , a fórmula Price distribuirá na prestação mensal devida a taxa anual de (1 + 0,009489)12 – 1 = 12,00%.
Essa dicotomia entre taxa nominal e taxa efetiva, pode ser abolida da fórmula de Price, basta que a taxa anual definida seja transformada em sua taxa mensal equivalente.
No sistema de amortização PRICE a taxa tem que ser, obrigatoriamente, fixada em termo anual. Portanto, se 12% ao ano, que assim seja, e não 12,68%, conforme a Tabela Price original que utiliza a taxa mensal proporcional, ocasionando a distorção das taxas no período anual.
A Tabela Price foi confeccionada dividindo a taxa de juros anual oferecida (TAXA NOMINAL) por 12 meses, quando é utilizado esse percentual mensal encontrado (TAXA PROPORCIONAL MENSAL DE JUROS), na fórmula do Sistema Price, verifica-se que o percentual anual cobrado é maior do que a taxa inicialmente pactuada, por exemplo:- se taxa mensal for igual a  tem-se a taxa anual (TAXA EFETIVA) de (1 + 0,01)12 – 1 = 12,68%.
Portanto, quem utilizar os fatores de recuperações de capitais da Tabela Price original, precisa entender que é inerente ao sistema esse aumento na taxa de juros anual.
Tem-se diferença paga a maior, devido ao aumento da taxa de juros anual oferecida:
Por exemplo, num financiamento de 25 anos a uma taxa anual oferecida de 7,00%, o mutuário pagaria 5,35% a maior, a título de juros.
Outro exemplo:- se o financiamento for de 30 anos a uma taxa de juros anual de 12,00%, o mutuário pagaria 18,28% a maior, a título de juros.
QUARTA
:-
"Utilizando o Sistema de Amortização Price juntamente com a incidência da correção monetária, a liquidação do débito não é alcançado, portanto, existe a cobrança de juros sobre juros."
O grande vilão do sistema financeiro de habitação é a inflação, porém, não podemos esquecer do desemprego.
Se o SALDO DEVEDOR é reajustado pelos índices de atualização monetária das poupanças e a PRESTAÇÃO que se paga não for reajustado no mesmo percentual, o financiamento não poderá ser quitado no prazo pactuado.
Aí você poderá questionar: mas o mutuário não suportará os reajustes da prestação pelo mesmo índice inflacionário aplicado às poupanças!
Então o que você está presenciando nada mais é do que a transferência de renda entre os grupos sociais, devido ao fenômeno da inflação.
Enquanto o padrão monetário (dinheiro) representado no SALDO DEVEDOR tem atualização monetária mensal pelo indexador das poupanças, o padrão monetário do mutuário expresso na parte de sua remuneração que se transfere para pagamento da PRESTAÇÃO (dinheiro) permanece inalterado, ou tem reajuste de forma diferenciada.
A atualização monetária elimina o favorecimento aos devedores e especuladores, evitando prejudicar os credores, as classes de renda fixa, os pensionistas e os investidores conservadores, impedindo a redistribuição da renda entre setores.
Eis a questão...
Como o saldo devedor é a base para o cálculo do juro mensal, o que acontece se o saldo devedor aumentar mais que a parcela a pagar?
Por exemplo, vejamos o que ocorre:-
Ao fim do plano de pagamento resta o saldo devedor de 13,05.
E o que aconteceria se o saldo devedor aumentar na mesma proporção da parcela a pagar?
O saldo devedor é zerado.
E o que aconteceria se a parcela a pagar aumentar mais que o saldo devedor?
O saldo devedor estaria quitado e ainda sobraria 13,18 de pagamento a maior.
Se a atualização monetária do saldo devedor for maior do que a verificada na prestação, o contrato não pode se quitado no prazo convencionado.
Eis a lógica

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