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Biologia e Manejo de Rheiformes Ordem: Rheiformes Família: Rheidae Espécies: Rhea americana (ema, nhandú) - cerrado aberto (Caatinga – população extinta, Pantanal, Pampas) Morfologia - perda da “crista sterni” promove a incapacidade de voar perda da quilha no esterno - presença de plumas no lugar das penas (não há união entre as bárbulas, o ar não fica retido e ela não voa); - maior ave brasileira, macho com 34,5kg e fêmea com 32kg; - ausência de cauda; - não possuem glândulas uropigianas; - possuem glândulas produtoras de pó que conferem maleabilidade as plumas e estrutura as penas; - dimorfismo sexual no animais adultos, machos com pena negra no pescoço e este é mais grosso; - hemi-pênis nos machos fica na segunda câmara cloacal; - três dedos, ausencia do hálux (dedo posterior); - avestruz apresenta apenas 2 dedos; Alimentação - pró-ventrículo é praticamente inexistente nas emas; o ceco é muito grande; - este animal é essencialmente hebívoro; - a grama coast-cross não pode estar muito alta, pois a ema come a planta inteira e esta pode enrolar na moela causando impactação e morte; - pode-se oferecer tubérculos, sementes e rações para complementar a alimentação; - aves exigem metionina na alimentação e são sensíveis ao ferro; - pode oferecer ração de franga, se o animal comer bastante fibra só manutenção; - grama batatais e quipuio são os pastos de preferência, pois não possuem estolão e com isso diminui a ocorrência de impactação; - a ração de galinha não pode ser oferecida para reprodução, pois ela irá produzir muito cálcio (galinha põe 1 ovo/dia); - na época reprodutiva aumentar a quantidade de proteína oferecida e disponibilizar substrato para o ninho; - Síndrome do entortamento de pernas (Boro Leg Syndrome), entortamento em “S” reversível, entortamento em sentido único irreversível; - ocorre devido ao crescimento muito rápido, alimentação e exercício interferem nesse processo; - na natureza os pais comem um pouco e saem andando e os filhotes os seguem. A disponibilidade de comida é pequena e por isso eles andam o dia todo; - filhotes sozinhos ficam o tempo todo do lado do coxo, não se exercitam; - reversão: fazer os filhotes se exercitarem. Reprodução - poliginia e poliandria; - machos disputam território; - ninho no chão, em pequena concavidade no solo; - macho é quem faz o ninho e choca os ovos; o contato do ovo com a barriga estimula a produção de prolactina e com isso os níveis de produção de hormônios gonadotróficos diminuem; - 15-20 ovos/ fêmea/ ano - a partir do 3o – 4o dia de postura o macho inicia o choco; - fêmeas procuram outros machos após o inicio do choco; - o ovo precisa ser encubado em baixa umidade; - ovos com aproximadamente 600g de peso; - sincronização de nascimento (27- 42 dias); 24 h antes de nascer eles começam a piar, este é o estímulo para nascer, se chegar aos 42 dias e nenhum piou, a situação dentro do ovo torna-se desconfortável induzindo um dos filhotes a piarem; Cativeiro - deve-se evitar colocar os machos juntos na época da reprodução, pois eles brigam muito; - o recinto deve ser cercado com tela de 1,5 m, aproximadamente; a grama deve ser baixa se for coast-cross; - se a incubação for artificial, 1 macho para 2 fêmeas em todo o recinto, retirar o ovo sempre que houver ovipostura para retardar o período de choco; - se a incubação for natural, 1 macho para 8 fêmeas em um recinto; as fêmeas vão migrando para cada recinto; nasce menos filhotes, porém a mortalidade é menor; - contenção: não é fácil, deve ser feita por trás, uma vez a ema chuta para frente; - para manejar é preciso colocar um capuz para ficar um pouco mais fácil. Biologia e Manejo de Tinamiformes Classe: Aves Ordem: Tinamiformes Família: Tinamidae Gêneros: Tinamus – Macuco, Azulona (floresta) Crypturellus – Inhambu, Jaó, Zabelê (floresta e capoeira) Nothura – Codornas Rhynchotus – Perdiz > (Campos abertos) Taoniscus – Inhambu-carapê Tinamus Tinamus solitarius (Macuco): - ameaçado de extinção pela caça ser simples e a carne ser de boa qualidade; - canto de grande penetração na mata (estratégia p/ marcar território), fino e longo. A primeira foto refere-se à Tinamus solitarius (Macuco) e a segunda à Tinamus Tao (Azulona). Crypturellus Crypturellus noctivagus (Zabelê): - canto mais simples. Crypturellus obsoletus (Inhambú-guaçú): - típico de floresta estacional decídua; - Mata Atlântica do interior; - espécie mais ameaçada; - patas e bico escuros. Crypturellus tataupa (Inhambú-xintã): - patas escuras e bico vermelho. Crypturellus parvirostris (Inhambú-chororó): - patas e bico vermelhos. Nothura Nothura maculosa (Codorna-do-campo): - campo aberto; - canto um pouco mais complexo; - caça é realizada com cachorro perdigueiro. Rhynchotus Rhynchotus rufescens (Perdiz ou Perdigão): - tentativa de fazer domesticação com esses animais. Morfologia - cabeça pequena, bico fino e mole (exceção da Perdiz que tem o bico um pouco mais duro); - perdiz tem o hábito de cistar um pouco; - bárbulas se unem em barras sólidas, o que é eficiente para impedir a passagem do ar; - cauda curta ou inexistente; - hálux vestigial; - no Inhambú-chororó o halux é pequeno e mais caudal, devido a evolução de andar não empoleirar; - fêmeas maiores que os machos; - pés com tres dedos; - irrigação arterial deficiente pois o coração é muito pequeno em proporção ao tamanho da ave; - carne esverdeada; - musculatura peitoral extremamente desenvolvida (28 a 32% do PV); - vôos curtos apenas para fuga; - o peito do tinamideo vai quase até a cloaca, apresentando um rendimento de carcaça muito alto; - carne macia, suave e mais tenra; - também faz parte da caça esportiva; - machos possuem hemipênis; - asa relativamente pequena. Alimentação - esôfago, papo, pró-ventrículo, moela, duodeno, pâncreas, fígado, jejuno,etc; - se adapta a comida, pois esta depende do ambiente; - a pirâmide de sementes é possível pela estrutura da moela e do ceco; - granívoros e frugívoros, por tal apresentam intestino mais curto; - insetos são ingeridos em algumas épocas do ano como nos períodos reprodutivos; - toda ração deve ser adicionada de minerais, pois os grãos são pobres neles; - necessita de ~ 14% de proteína; - se você der frutas deve-se fazer uma correção na % de proteína; - pode ser alimentado com ração de franga (como base); - aves selvagens necessitam de mais proteínas, por isso acrescenta-se à ração farelo de soja (ou outra fonte protéica), podendo também adicionar ração de gato ou cão; - em 6 meses ocorre a deposição de cálcio nos ossos e em 6 meses ocorre a retirada desse para a reprodução. Reprodução - machos definem o território cantando; - as fêmeas botam nos ninhos dos machos; - cópula demorada; - ovos coloridos; - ninho no chão; - ovo da perdiz é liso e brilhante; - fêmea pode chegar a botar de 15 a 20 ovos/ano; - filhotes extremamente miméticos; - 18-20 dias é o período de incubação. Cativeiro - cativeiros mal planejados apresentam alta mortalidade; - é necessário cortar as penas de uma das asas para o animal não voar; - muitos morrem pois batem na parede; - parte de cima do viveiro deve ser feita com telas frouxas para evitar o caso acima; - essas aves necessitam que o contorno do viveiro seja circundado de material opaco, numa altura de 30 a 50 cm, impedindo a visão lateral, uma vez, que o animal não reconhece barreiras transparentes como grades e vidro; - a presença de cobertura vegetal dependerá da espécie a ser criada; - não se deve entrar no viveiro, pois essas aves são extremamentes assustadas (presas) levando a estresse; - Macuco (Tinamus solitarius) é a única espécie que empulera para dormir (puleiro grosso); - não se percebe o choco desses animais. Biologia e Manejo de Ciconiformes Ordem: Ciconiformes Famílias: Ardeidae – Garças e Socós Cochlearidae - Arapapá Threskiornithidae – Guará colhereira Cicoridae – Tuiuiu, Cabeça-seca Ardeidae Bubulcus íbis (Garça-vaqueira): - é a única espécie que não tem relação com a água. Ardeacocoi (Maguari) Syrigma sibilatrix (Maria-faceira) © Imagem protegida por lei federal, cópia proibida. Trigrisoma fasciatum (Socó-boi-escuro) Nycticorax nycticorax (Socó-dorminhoco) Butorides striata (Socozinho) Ardea alba (Garça-branca) Cochlearidea C. coclearius Threskiornitidae Eudocimus rubor (Guará) Platalea ajaja (Colhereiro) Theristicus caudatus (Curicaca) Ciconiidae Jabiru mycteria (Tuiuiú): - maior dos ciconiformes; - símbolo do Pantanal. Mycteria americana (Cabeça-seca) Biologia e Manejo de Anseriformes Ordem: Anseriformes Famílias: Anhimidae (Tachã e Anhuma) Anatidae (Patos, Cisnes e Marrecos) Anhimidae - endemicas da América do Sul; - hábitos diurnos e terrestres, próximos à regiões alagadas (nadam ocasionalmente); - aves migratórias; - nomes populares derivam dos sons emitidos. Anhima cornuta (Anhuma/ Inhuma): - projeção córnea no frontal, que é maior nos machos do que nas fêmeas; - planam bem; - vivem em matas de galeria, brejos, matas ciliares, pantanais e áreas abertas adjacentes; - maiores populações entre Amazônia e Mato Grosso. Chauna torquata (Tachã): - banhos em águas rasas; - pantanais e lagos interioranos ou justamarítimos. Morfologia - dedos bem longos e não natatórios; - animais bem grandes com peso relativamente pequeno; - sistema de canalículos de ar subcutâneo; - dedos e pernas longos; - 2 grandes esporas nas asas (rádio-ulna) projeções óssea com camada córnea; - ausência dos “processi uncinati” nas costelas fazendo com que o animal não tenha firmeza no tórax; - boa habilidade de vôo (pesado e barulhento); - não apresentam dimorfismo sexual; - laminas rudimentares no bico (transversais); - muda gradual de penas, evitando a perda da habilidade de voar. Alimentação - há uma estrutura antes da moela que possui parte glandular e parte aglandular; acredita-se que tenha uma função fermentativa; - moela normal parecida com a de galinha; - bastante herbívoro; - pequenas sementes, raízes, folhas, vermes e larvas de insetos são a base da sua alimentação; - 90% de verde e 10% de origem animal (aumenta na época reprodutiva); - pró-ventrículo grande, que funciona como um pseudo-rúmen; - pode ser fornecida verduras diversas e ração; - como base pode-se oferecer ração de franga acrescida de farelo de soja (compensação para o baixo teor protéico); - NUNCA FORNECER DERIVADOS DO LEITE, DEVIDO AO ALTO ÍNDICE DE LACTOSE, A QUAL NÃO É DIGERIDA PELA AVE, PROPICIANDO UMA PROLIFERAÇÃO DE BACTÉRIAS DO INTESTINO GROSSO; - filhotes com até 3 semanas podem ser alimentados com ração de peru triturada (até 20% de proteína); - após 3 meses oferecer pellets íntegros; - alto índice de proteína na ração pode ocasionar gota úrica; - pró-bióticos e cocidiostáticos são prejudiciais às aves selvagens. Reprodução - quando atingem a maturidade sexual ficam agressivos; - monogâmicos; - cópula próxima a locais alagados; - nidificam sob plantas aquáticas, nas margens ou sobre galhos baixos; - revezam na incubação dos ovos e cuidado com os filhotes; - 2-3 ovos/ intervalos 1 dia - incubação de 40-45 dias (cobrem os ovos ao sair); - filhotes nidífugos; (hormônio propiciador do início do choco é a prolactina); - a cópula dura até 2 semanas; - fêmea sempre choca mais do que o macho. Cativeiro - não andam o tempo inteiro, também voam e empuleiram; - viveiros grandes e altos (4 x 8 x 4, largura x comprimento x altura); - presença de água com vegetação ao redor; - manter apenas casais por cativeiro. Anatidea - engloba 16 gêneros e 38 espécies; - marrecos, patos e cisnes; - aves cosmopolitas e migratórias; - RS apresenta a maior diversidade (+ 60%); - pouco número de espécies na Amazônia; - hábitos aquáticos; - vivem em rios e águas mais paradas (lagos, várzeas, exceto o pato-mergulhão que gosta de água corrente de alta oxigenação); Dendrocygna bicolor (Marreco caneleira): Dendrocygna viduata (Irerê): Dendrocygna autumnalis (Asa-branca): Cygnus melancoryphus (Cisne-de-pescoço-preto): Coscoroba coscoroba(Capororoca): - região Sul, entre as maiores aves voadoras; - sem dimorfismo sexual. Cairina moschata(Pato-do-mato): - com dimorfismo sexual; - fêmeas com carúnculas na cabeça; - ancestral do pato doméstico não tem carúnculos tão proeminentes; - poligâmicos. Amazonetta brasiliensis (Pé-vermelho/ Ananai): - com dimorfismo sexual; - machos apresentam o bico vermelho. Sarkidiornis sylvicola (Pato-de-crista): Netta peposaca (Marrecão): - macho com bico e olho vermelho; - é caçado no Sul. Mercys octosetaceus (Pato-mergulhão): - espécie ameaçada; - rios do planalto central; - pato de corredeira. Morfologia - corpo robusto, patas curtas e andar desajeitado; - membranas interdigitais; - após estação reprodutiva perdem as penas; - alguns com dimorfismo sexual; - muda em bloco (não voa nesse período – 15 a 25 dias); - penas alares (“Espelho”); - após a troca das penas eles realizam a migração (penas perfeitas diminuem o gasto energético); - hemi-pênis/ falo em espiral ou em “saca-rolha”; - bico achatado com lâminas transversais (lamélulas) que filtram a água e a lama; - glândulas uropigianas bem desenvolvidas permitem a flutuação e o isolamento térmico; - podem usar poleiros para descansar. Alimentação - fito e zooplâncton eutrofização da água - pequenas sementes, raízes, folhas, vermes, larvas de insetos, molusco e crustáceos; - alta energia para permitir reprodução e migração; - em cativeiro pode-se cultivar água parada e adubada, pasto e lago no recinto, fornecer ração de franga para a manutenção e mistura ração de cachorro no período reprodutivo; - filhotes com até 3 semanas fornecer ração triturada/ molhada (até 20% de proteínas) ou pellets de 3-4mm; - após 3 meses oferecer pellets íntegros de 10-12 mm; - posicionamento dos comedouros são na água com 20 cm de profundidade. Reprodução - maturidade sexual promove agressividade; - geralmente deve-se manter apenas casais de diferentes espécies num recinto; - corte elaborada; - geralmente monogâmicos; - geralmente a cópula ocorre na água; - cisnes: auxiliam na criação dos filhotes; - patos e marrecos: defendem a fêmea até a postura e não participam da criação dos filhotes; - local de nidificação: campo aberto até vegetação densa coberta com vasta camada de plumas do peito da fêmea (troca calor); - Pato-do-mato e Asa-branca nidificam em cavidades (sob raízes ou árvores); baixos ninhos favorecem a reprodução; - cisnes: 3-4 ovos/ intervalo1 dia/ 30 dias; - patos e marrecos: 6-12 ovos/ 1 por dia/ 25-26 dias; - filhotes nidífugos (saltam do ninho, esteja ele em qualquer altura); - podem carregar filhotes nas costas; - algumas espécies parasitam ninhos de outras. Cativeiro - viveiros grandes; - se sentem muito seguros em ilhas para chocar; - presença de água (profundidade de 0,9 – 1,2 cm) influencia na cópula; - comedouro na água de 20 cm; - criar acesso aos ninhos; - amputação do terceiro e quarto metacarpiano, 2/3 da halula para frente, permite a realização de um recinto aberto; - não deixar animais mortos no recinto, por causa do botulismo; - o recinto deve conter uma parte seca; - todos começam a se reproduzir na primavera (agosto). Aix galericulata (Pato-mandarim): - Rússia, China, Japão. Aix sponsa (Pato-carolina): - América do Norte e oeste de Cuba. Biologia e Manejo de Galliformes Ordem: Galliformes Famílias: Cracidae – Crax (Mutum) Mitu (Mutum) Nothocrax (Urumutum) Penelope (Jacu) Pipile (Jacutinga) Ortalis (Aracuã) Phasianidae – Odontophorus (Urú) Morfologia - arborícolas geralmente; - ocupam todos os extratos da floresta; - posição estratégica dos dedos (o hálux está na mesma linha dos outros dedos); - empuleiram muito; - a traquéia fica solta debaixo da pele (subcutânea); Alimentação - ceco funcional (não tanto quanto o da galinha); - intestino delgado menor do que o da galinha; - granívoros e frugívoros; - ração de franga para manutenção; - frutas podem ser oferecidas, mas a proporção de proteínas devem ser reformuladas, podendo acrescentam ração de cachorro parasuprir as proteínas; - quanto mais frutas mais ração de cachorro deve ser acrescentada; - para reprodução deve-se aumentar a quantidade de ração de cachorro/ ração de postura; - para filhotes oferecer ração de crescimento; - olhar pró-bióticos, coccidiostáticos!!! (Mata o animal) Reprodução - monogâmicos e territorialistas; - 1 casal por recinto; - ninhos a mais ou menos 3 m de altura no meio da moita de cipó; - em cativeiro usa-se balaios em um lugar mais coberto, num canto do recinto; - 2-4 ovos, sendo que mutuns botam de 2-3 ovos; - filhotes são nidífugos; - macho cuida da fêmea. Cativeiro - vento é extremamente lesivo para aves (provoca choque térmico); - comedouro deve ser no chão, a maioria é feita no alto para evitar ratos; - a porta deve ser do tamanho do tratador evitando a fuga do animal (criadouro comercial); - bebedouro sempre no canto do recinto e nunca embaixo do puleiro; - viveiros não devem ser separados por tela, pois gera estresse (territorialistas); - viveiros profundos, com chão de folhas (mais natural, esconde as fezes, porém deve ter um manejo sanitário bom para evitar verminoses); - vermífugo deve ser utilizado apenas se o animal estiver positivo para o exame de fezes; - deve-se conhecer o perfil sanitário de cada viveiro. Crax fasciolata Crax blumensbachi Crax alector - Amazônia; - machos e fêmeas são iguais; - base do bico amarela ou vermelha. Mitu tuberosa (Mutum cavalo): - topete fica abaixado. Mitu tomentosa Mitu mitu (Mutum de alagoas): Nothocrax Penelope (Jacú): Jacuguaçú – Mata Atlântica Jacu-vermelho – Amazônia Pipile (Jacutinga): - penas negras envolve os olhos; - ameaçada; - basicamente vive em cima das árvores. Ortalis (Aracuã) Biologia e Manejo de Falconiformes Ordem: Falconiformes Famílias: Cathartidae Accipitridae Falconidae Cathartidae (Urubus) - 4 espécies no Brasil; - não são caçadores. Sarcorhamphus papa (Urubu-rei): - maiores populações na Amazônia. Cathartis aura (Urubu-de-cabeça-vermelha): - apresenta olfato aguçado, pois mora na floresta. Cathartis burrovianus (Urubu-de-cabeça-amarela): - distribuição ampla; - asa mais afilada; - olfato aguçado (áreas florestais). Caragyps atratus(Urubu-preto) Morfologia - não são predadores; - falange basal é longa não permitindo a captura e o abate da presa; - não vocalizam, pois não apresentam siringe; - narina vazada, sem septo nasal; - cabeça e pescoço sem penas; - termorregulação pelas pernas (defecam nas pernas); - visão extremamente aguçada (vê um objeto de 3cm à 3km de distância), devido a alta densidade de receptores na retina e acuidade visual muito maior. Alimentação - carnes; - quando tem filhotes não oferecer somente carne, complementar com ração. Reprodução - monogâmico e territorialista; - se agregam apenas em sítio de alimentação; - ninhos no chão, em topos de árvores e em escarpas rochosas; - 2-3 ovos, incubação 36-37 dias; - Urubu-rei: 50-56 dias de incubação; - filhote nidícola tratado pelo casal; - no início os pais regurgitam depois levam pedaços de carcaças para o ninho; - podem ficar com os pais até 5 meses. Accipitridae - grandes variações morfológicas. Harpiya harpya (Harpia): - pega as maiores presas no mundo; - mais potente, grande e muito forte; - pesa de 8-10kg; - garras fortes; - fêmeas são maiores que os machos; - existia em todo Brasil, hoje concentra-se mais na Amazônia; - densidade baixa e perda de habitat são fatores que tem levado a sua extinção. - caçam na horizontal; Busarellus nigricalis (Gavião-belo): - piscívola. Leucopternis lacernulata (Gavião-pomba): - vive dentro de mata fechada. Rosthramus sociabilis (Gavião-caramujeiro): - garras compridas própria para tirar o molusco do caramujo. Spigaetus ornatus (Gavião-de-penacho): - animal de Cerrado; - a agricultura está ocupando todo o Cerrado, assim os agrotóxicos afetam a base da cadeia, o que atinge os accipitridaes pelo acúmulo dessa substância no topo da cadeia. Heterospigias meridionalis (Gavião-caboclo) Butco magnirostris (Gavião-carijó) Butco albicandatus (Gavião-do-rabo-branco) Falconídeos - muda das penas primárias. - dente da maxila ajuda a dilacerar a carne (Falcão peregrino) - animal mais rápido do mundo; - caçador de aves. Falco sparaverius (Falcão quiriquiri): - também são insetívoros; - muito comum, com dimorfismo sexual. (Falcão carijó ou coleira) - menor que o peregrino. Polyborus plancris (Carcará): - um dos mais inteligentes; - anda muito no chão. Morfologia Falcão: - muda seqüenciada da 4a a 10a e depois da 3a a 1a remises (penas que sustentam a base do vôo das aves); - dente de bico; - máscara facial; - 2 fóveas centralis (1 na visão central e 1 na visao lateral); - ausência de papo; - moela pouco desenvolvida; - intestino delgado extremamente desenvolvido; - ausência de ceco. Gavião: - muda seqüencial da 1a a última remise (pena primária); - muda contínua; - Carcará tem papo, pois come muito inseto, pequenos roedores, filhotes de aves; - dieta muito variada; - gaviões devem passar por pelo menos 1 jejum por semana; - 5% peso vivo/dia para uma harpia; - até 20% peso vivo/dia para quiriquiri; - pintinho tem pouco cálcio; - pescoço de frango tem cálcio demais e pouca carne; - ejestão dos restos de penas, pelos, pedaços de pele e ossos, é a limpeza do estômago; - pH pré-prandial de 1,7; - quando começa a se alimentar o pH vai aumentando até atingir o pH 3 e 4 e neste momento ele regurgita; - peixes de água salgada contém tiaminase o que vai causar problemas na absorção de tiamina; - bebem pouca água; - urubu não tem botulismo (toxina botulínica é uma proteína estável), pois o pH estomacal é extremamente baixo e quebra a toxina; - dificilmente vai comer ração; - presas inteiras são a base da alimentação; - pode dar carne moída mas tem que haver a correção da falta de alguns nutrientes; - na época de reprodução o macho começa a caçar para a fêmea para que ela engorde, assim nessa época a disponibilização de comida deve ser alta (estímulo alimentar); - material para o ninho deve ser colocado apenas nessa época; - esses dois fatores tem que ser dados ao mesmo tempo para o animal se reproduzir; - esses animais são de difícil reprodução; - falcões e gaviões apresentam siringe e vocalizam; Reprodução - monogâmicos estritos e territorialistas; - formação de casais é extremamente difícil; - coloca o macho e a fêmea num local novo ao mesmo tempo, mas se não tiver como , colocar a fêmea no viveiro do macho, pois a fêmea mata mais fácil o macho; - em geral o filhote mais novo é morto pelos irmãos; - Harpia: incubação de 50-52 dias; - pequenos gaviões: incubação em torno de 30 dias; Cativeiro - espaço é muito importante, pois o bicho precisa voar; - poucos puleiros (apenas em 2 pontos); - as reproduções de urubus e harpias são realizadas em recintos relativamente pequenos; - esses animais dependem da relação entre o bem-estar, tamanho do recinto e manejo; - falconiformes comem no chão e levam para o puleiro; - coloca-se a comida no chão. Biologia e Manejo de Strigiformes Ordem: Strigiformes Famílias: Tytonidae (Corujas) Strigidae Tytonidae Tyto alba (Coruja de igreja ou Suindara): - distribuição geográfica cosmopolita; - possui atividade diurna e noturna. Strigidae Speotyto cunicularia (Coruja-buraqueira): - grande freqüência em vida livre, mas não é tão comum em cativeiro. Rhynoptynx clanator (Coruja de orelha): - uma das mais bonitas. Bubo virginianus (): - mocho orelhudo; - florestas, matas fechadas; - maior de todas as corujas; - possui uma certa fotofobia, bem como as outras corujas (fecham os olhos para controlar a entrada de luz durante o dia). Morfologia - olhos grandes; - atividade noturna; - receptores sensíveis, mas pouca acuidade visual; - audição aguçada, as orelhas são projeções de penas, as corujas que não tem orelha possuem penas deitadas na região auditiva; - borda das penas primárias possuem ranhuras que servem para abafar o som do vôo; - dedos de mesma distância entre si (facilita a captura); - por terem os olhos juntosapresentam menor acuidade visual, para compensar isso essas aves conseguem girar a cabeça em 270o. Alimentação - não possuem papo (carnívoros); - intestino curto; - presença de ceco; - corujas engolem a presa inteira, o ceco provavelmente faz a digestão de componentes da presa; - presença de grande quantidade de ossos no regurgitar; - normalmente pode se fornecer a mesma dieta de falcões e gaviões picados, porém não se sabe ao certo o tamanho do alimento; - os alimentos devem ser oferecidos noturnamente. Reprodução - monogâmicos estritos; - territorialistas; - 2-4 ovos - 24-32 dias de incubação; - filhotes são treinados para caçarquando saem do ninho; Cativeiro - recintos escuros (penumbra); - um puleiro na frente e outro no fundo, permitindo que esses animais voem; - 1 casal por recinto; - os recintos devem ser separados por uma parede; - viveiro não pode estar exposto ao sol. Biologia e Manejo de Columbiformes Ordem: Columbiformes Família: Columbidae Columba speciosa (Pomba- carijó): - bico e olhos vermelhos; - decréscimo populacional. Columba picazzurro: - são grandes (até 700g); - pomba da asa branca. Columba cayenensis (Pomba azulona): - habitat semelhante ao das outras pombas; - perdeu espaço para a asa branca. Claravis godefrida (Rola espelho): - pomba de florestas, área fechada; - macho quase vermelho com asa azul e fêmea bege; - corre risco de extinção; Leptotyla verreauxi (Pomba uriti): - Cerrado; - pernas longas devido a maior atividade terrestre. Scaldafela squanata (Fogo apagou): - barulho característico quando voa; - comum no Brasil todo; - parece que possui escamas. Goura cristata (Goura): - azulada e grande; - não é brasileira. Zenaide auriculata (Avuante): - faz ninho em qualquer lugar; - é atraída por locais com comida e abrigo; - é tida como praga no Brasil; Alimentação - essencialmente granívoros e não comem insetos; - não levantam o bico para tomar água, pois sugam a água; - comem no chão; - pode se oferecer ração de franga para manutenção e reprodução; - são pouco exigentes nutricionalmente. Reprodução - monogâmicos, casais são unidos; - machos regurgitam e alimentam a fêmea; - machos e fêmeas regurgitam o “leite de papo” para dar aos filhotes, por tal eles se desenvolvem rapidamente, esse processo é mediado pela prolactina; - ninhos frágeis; - Zenaide choca no chão e em grupos; - as outras fazem ninhos isolados; - incubação é de 16-18 dias; - filhote não abre o bico; - Goura: 1 filhote por ano Cativeiro - pode colocar mais de 1 casal por viveiro, mas não é natural; - deve-se oferecer substrato para o ninho; - mesma estrutura de puleiros que os de falconiformes; - a divisão entre os recintos pode ser feita com tela; - comedouro em plataformas (evita problemas com ratos); - para Goura deve haver local para ele andar. Biologia e Manejo de Piciformes Ordem: Piciformes Famílias: Capitonidae Galbulidae Bucconidae Ramphastidae (Tucanos) Picidae Ramphastidae - hoje quase não há reprodução de tucanos no Brasil; - bastante exigente em termos de criação; - alta exigência nutricional. Ramphastos toco (Tucano açu): - Cerrado; - maior de todos os tucanos; - espécie de maior criação em cativeiro. Ramphastos vitelinus (): - Amazônia e uma parte da Mata Atlântica; - menor que o Tucano Açu. Ramphastos dicolorus (Tucano do bico verde): - toda Mata Atlântica; - bem menor que as outras duas; - terceiro maior em cativeiro. Ramphastos tucanus (): - Amazônia; - menor freqüência em cativeiro; - pequeno e grita muito. Selenidera maculostris (): - dimorfismo sexual; - pequenos tucanos. Pteroglossus (): - Amazônia. Bailonius bailoni (Araçari banana): - amarelo com bico vermelho. Morfologia - bicos grandes e ocos cheio de trabéculas (susceptíveis a fratura); - parte inferior é a mandíbula; - pouca força no bico; - pé zigodáctilo: dois dedos para frente e dois para trás, permitindo um melhor empuleiramento. Alimentação - intestino curto (absorção de carboidratos); - na natureza são predadores de ovos; - frugívoros e carnívoros (correção protéica); - maiores dispersores de sementes (não digerem as sementes); - língua com ferpas (projeções laminares para fora), o que permite a volta do alimento para a ponta do bico; - fornecer a fruta inteira (se for macia), que é mais estimulante para o animal; - tucanos possuem alta sensibilidade ao ferro (hemocromatose), pois esse se deposita e necrosa o fígado; - algumas rações de cachorro não são indicadas pois possuem alta quantidade de ferro, se a ração de cão for de nível de ferro baixo pode-se oferecê-la com frutas (80% de fruta e 20% de ração); - Não fornecer frutas cítricas; - não pode passar por jejum, logo a alimentação deve ser oferecida o dia todo; - animal com baixa proteína perde a coloração; - pode oferecer ovo cozido (mas não cru, a clara é um tampão de mucosa). Reprodução - territorialistas no momento da reprodução; - fêmea fica no ninho; - incubação de 20 dias; - 3-4 ovos; - filhotes saem do ninho com 30 dias; - como são predadores a associação com outras espécies não é recomendada; - chocam em oco de árvores. Cativeiro - o comprimento deve permitir a movimentação do animal; - 1 casal por viveiro; - fundo abrigado; - água em recipiente profundo, mas não no centro e sim no canto do recinto; - divisão dos viveiros feita por parede; - puleiros um pouco distantes, pois esses animais pulam de puleiro para puleiro; - comedouro no alto e no fundo; - nunca dar medicação por via oral, pois não é absorvido; - realizar quarentena, pois uma das causas de morte é por Capillaria. Picidae (Pica-pau) - dimorfismo sexual, machos com mais manchas vermelhas e amarelas; - insetívoros; - puleiros verticais (troncos grossos e rugosos); - cauda que se prende a árvore. Biologia e Manejo de Gruiformes Ordem: Gruiformes Famílias: Eurypygidae (Pavãozinho-do-Pará) Aramidae (Carão) Heliornithidae (Patinho-d`gua) Psophiidae (Jacamins) Cariamidae (Seriemas) Rallidae (Saracura) Eurypygidae (Pavãozinho-do-pará) - monotípica; - região Amazônica (GO, MT, AM); - rios sombreados, florestados, matas secundárias densas próximas a água; - 46-48 cm de altura; - pescoço fino em “S”, perna fina; - bico longo, reto e pontudo; - asas grandes e largas; - sem dimorfismo sexual; - desenho das asas e cauda são a defesa do animal. Alimentação: - pequenos invertebrados e vertebrados; - presas aquáticas e semi-aquáticas; - insetos, minhocas, caramujos, peixes e rãs - ração de gato seria uma opção apesar das diversas substancias que não são boas para as aves, poderia misturar com ração de pintinho; - ração de cachorro também poderia ser utilizada, apenas prestar atenção à proteína; - alimentação complexa de difícil manejo. Reprodução: - monogâmicos e territorialistas; - ninho feito com “palha embarreada”, próximo a água; - 1-2 ovos grandes amarelados com pintas castanhas; - 26-27 dias de incubação; - filhotes emplumados; - 21 a 25 dias no ninho (nidícolas e semi-nidícolas). Cativeiro: - comuns em cativeiro; - difícil adaptação a ração; - tanques de água que de pé para o animal, pois ele anda sobre a água e não nada. Psophiidae (Jacamim) Psophia creptans (Jacamim-de-costa-cinzenta) Psophia leucoptera (Jacamim-de-costa-branca) Psophia viridis (Jacamim-de-costa-verde) - animal muito domesticável, bons pets, dóceis; - são gregários – 100 indivíduos; - região Amazônica; - aparência galinácea; - terrestres, empoleiram a noite, nadam em rios; - canto noturno igual a um “soprar de garrafa”; - sob qualquer ameaça voam para galhos; - Jacamim = cabeça pequena; - pescoço curvo com penas curtas (aveludado); - bico forte e curvo; - cauda curta e mole; - penas grandes e dedos curtos; - sexos são semelhantes (fêmea é um pouco maior); Alimentação: - plantas e animais (sementes, folhas, insetos, répteis e anfíbios); - Psophia creptans: 90% frutas + artrópodes (dispersão de sementes); Reproduão: - poliginia, poliandria (macho dominante); - fêmea auxiliada por subordinadas na incubação; - normalmente vivem em bandose na época reprodutiva se isolam; - ninhos em buracos (árvores ocas); - 3-4 ovos, incubação de 25-27 dias; - nidífugos (saltam do ninho); -membros do grupo alimentam os nidífugos após a eclosão. Cativeiro: - boa adaptação; - piso de folhas, poleiros e árvores ocas; - alimentação no solo; - ração de frango e franga; - ração de franga acrescida com ração de gato, pode-se acrescentar farelo de soja para corrigir a % de proteína; - não é recomendado cortar a asa desse animal; - pode-se usar uma tela mais fina. Carianidae (Seriema) Cariana cristata - terrícola, grande, dedos curtos, pernas longas; - só voa quando não tem opção (casos extremos); - empoleira para dormir (sobe andando na árvore, só voa para descer); - ninhos altos; - ocorre na região de Cerrado, nas áreas abertas e nos campos sulinos; - tamanho em torno de 90 cm; Alimentação: - carnívoro; - digestório semelhante ao da galinha; - come ratos, cobras, lagartos, sementes; - ração mais protéica, ração de cachorro; - pode dar presas inteiras; - engole inteiro o animal inteiro. Reprodução: - monogâmicos estritos e territorialistas; - predador, não devendo ser colocado com outros animais; - filhotes seminidífugos; - ninhos grandes no alto com gravetos; - recinto tem que ser grande (6 x 10 x 3 = largura x comprimento x altura); - 2-3 ovos; - cria um único filhote; - 29-30 dias de incubação; Cativeiro: - 1 puleiro só oblíquo ao chão para o animal poder subir para dormir; - ninho grande ligado ao puleiro. Ralliedae (Saracura, frango-d`água, carqueja) - porte variável, cauda curta; - bico e pescoço comprido; - pernas e dedos longos sem membrana natatória, com exceção da Carqueja que apresenta lobos natatórios laterais; - comportamento inquieto e voz / comportamento tímido e recluso; - no repouso sexual os animais perdem as cores; - sexos são semelhantes (machos são pouco maiores que as fêmeas); - frangos-d`água apresenta escudo frontal mais desenvolvido nos machos; - maioria apresentam vôos raros e desajeitados (pernas pendentes); - Saracuras andam; - Frangos-d`água e Carqueja nadam; - mudas das rêmiges – paludícolas em bloco (3-4 semanas sem voar); - glândulas inter-orbitais (nasal) presentes, retiram o sal da água salobra; - termorregulação pelas pernas; - mais comum em cativeiro: Carquejas e Frangos-d`água Alimentação: - moela bem forte; - Intestino delgado e ceco curtos; - consome basicamente sementes e grãos, mas pode se alimentar também de insetos, moluscos e peixinhos; - espécies grandes (Aramidae) – ovos de aves aquáticas; - Carquejas (Tulica) – plantas aquáticas; - Laterallus gallinula – molham comida antes de engolir; - pode oferecer ração de franga com um pouco de ração de cachorro (de 20-30%). Reprodução: - monogâmicos, machos e fêmeas ficam juntos no ninho; - macho alimenta a fêmea; - ninhos em plataformas resistentes, sobre arbustos e buracos; - Frangos-d`água: 2 ou mais fêmeas no mesmo ninho; - Aramides cajanea – ninho de incubação e ninho criadeira; - de 5-7 ovos de cor variada; - incubação: 16-17 dias para Gallinula; 15-16 dias para Porphyrias; 21-25 dias para Laterallus. Cativeiro: - manter apenas um casal; - viveiro 4 x 2 x 2 de altura; - empuleira para dormir; - presença de tanque profundo se o animal nada e raso se ele anda; - puleiro longe da água e coberto; - chão de areia; - não associar com outras aves; - poucos puleiros; - água é indispensável. Biologia e Manejo de Passariformes Ordem: Passeriformes Famílias: Corvidae (Gralhas) Turdidae (Sabiás) Emberezidae (Curió, bicudo, canário-terra, etc) Cardinalidae (Trinca-ferro, azulão) Fringilidae (Pintassilgo) Alimentação - sementes e insetos; - farinhada: 5% farelo de soja 5% fubá 80% farinha de rosca 10% núcleo mineral vitamínico 1 ovo cozido e 1 colher de chá emulsão Scott - ração é a solução. Reprodução - monogâmicos e territorialistas; - ninho no alto – 2 a 5 ovos; - fêmea choca e o macho a alimenta; - incubação de 12-14 dias; - filhotes saem do ninho com 10-15 dias; - independência com 20-30 dias; - 2-3 posturas por ano. Biologia e Manejo de Psitacídeos Ordem: Psitacídeos Ara ararauna (Arara-canindé): - azul do peito amarelo; - muito comum em cativeiro e na natureza. Ara macao (Arara-piranga): - vermelha sem estrias no rosto, asas com amarelo e azul; - mais rara em cativeiro. Ara chloroptera (Arara-vermelha): - vermelha com asas verdes. Primoluis maracana (Maracanã): Primoluis auricollis (Ararinha-de-colar) Othopsittaca manilata (Maracanã-de-cara-amarela) Anodorhynchus hyacinthinus (Arara azul): - Arara com o rosto coberto de penas; - ameaçada de extinção; - Pantanal e regiões amazônicas; - os bovinos comem o broto da única árvore que comporta seu ninho; Anodorhynchus leari (Arara-azul-de-Lear): - maior área amarela perto do bico; - mais rara; - existe em apenas um local na Bahia. Anodorhynchus glaucus (Arara-azul-pequena) Ajanopsitta spixi (Ararinha-azul) Garouba guaruba (Ararajuba): - amarela e verde. Deroptyus accipitrinus (Anacã) Pionites melanocephala (Marianinha-de-cabeça-preta) Pionus menstrus (Curica-de-cabeça-amarela) Pionus fuscus (Curica-roxa): - marrom Triclaria malachitacea (Sabiacica) - dimorfismo sexual, macho do peito azul. Pianopsitta pilleata (Cuiu-cuiu): - dimorfismo sexual, macho da cabeça vermelha. Pianopsitta aurantiocephala (Papagaio careca): - cabeça sem penas e vermelha. Pyrhura spp: - coloridas, peito vermelho. Aratinga jandaya (Jandaia-sol): - amarela com asas verdes e mancha vermelha Peri-orbital. Aratinga leucophtalma (Maritacas): - muito comum na área urbana. Aratinga aurea (Maritacas) Amazona aestiva (Papagaio-verdadeiro): - mancha amarela de tamanho na cabeça variável Amazona amazônica (Papagaio-do-mangue): - região amarela apenas na bochecha, roxo perto dos olhos, verde mais acinzentado. Amazona rodocorhytha (Papagaio-chauá) Amazona brasiliensis (Papagaio-da-cara-roxa) Amazona vinacea (Papagaio-peito-roxo): -mancha vermelha no bico e próximo a ele. Amazona pretrei (Papagaio-charão): - mancha vermelha circundando olho e narinas; - poucos que dormem em dormitório coletivo; - depende da Araucária. Amazona festiva (Papa cacau) Amazona farinosa (Papagaio-moleiro): - todo verde. Amazona kawalli (Papagaio-dos-garbes): - pele branca na base do bico. Amazona achrocephala (Papagaio-campeiro): - semelhante ao verdadeiro. Alipiopsitta xanthops (Papagaio-galego) Mutações: - Lutino: totalmente amarelo, falta de pigmento azul (azul+amarelo = verde) -Azul: falta do pigmento amarelo Morfologia - índice de cerebralização psitacídeos = 27,6 Galinhas = 2,9 Falcão = 8.3 - única ave que brinca; - imita a fala humana; - possuem 300-400 papilas gustativas; - pés zigodáctilo: 2 dedos para frente e 2 para trás; - maxila superior móvel; - uropígio vestigial/ ausente (plumagem rica em pó). Alimentação - papo grande: comida se concentra em determinados locais (eles tem de voar bastante para chegar nestes locais); - come bastante; - pró-ventrículo é normal; - moela flácida que consegue triturar o alimento no bico; - ausência de ceco; - granívoros, frugívoros e brotos; - animais de cauda longa (araras e maritacas) e animais de cauda curta (papagaios); - carboidratos são fonte de energia, milho alta concentração de carboidratos; - gordura também é fonte energética - filhotes precisam de alto teor protéico, não absorvem a gordura; - Girassol: alto teor de gordura, relação cálcio: potássio baixo, leva a descalcificação, obesidade, possui aflatoxinas (imunodeficiência); péssimo para papagaios, não tanto para araras; - Fontes de proteína: soja (não crua), ração de cão, ovo cozido; - Fontes de carboidratos: milho, ervilhas, grão-de-bico; - Fontes de fibra: talo de verdura (couve, alfafa, brócolis); - Fontes de minerais: ração e premix, aumenta preocupação; - Fontes de vitaminas: frutas, premix. - Mistura de grãos: 55% milho, 30% soja, 10% ervilha, 5% grão-de-bico. Pode acrescentar: feijão branco (5%) protéico, soja. - 24h em água, altoteor de vitamina A, amolece, torna mais digestível e baixo teor de gordura; - depois, cozimento por 10 minutos. - Suplementação mineral com premix de alguma forma: angú, queijo. - Ração: apenas para manutenção utilizar suplementação protéica na reprodução, com ovo cozido, por exemplo. - Araras: alto teor de gordura, pode-se acrescentar girassol; - Periquitos: grãos menores: painço, colza, níger, alpiste, etc. - comedouro não pode ser no chão. Reprodução - monogâmicos, territorialistas, 1 casal em cada viveiro; - sexos monomórficos; - macho alimenta a fêmea após acasalamento; - chocam em ocos de árvores: ao fazer o ninho, roem o tronco da árvore; - 3-4 ovos; - incubação de 24-28 dias (papagaios); 30 dias (araras) e 21 dias (periquitos); - em 60 dias o filhote sai do ninho (papagaios), 90 dias sai do ninho (araras); - para de comer para emagrecer e sair voando do ninho; - desmame: comer comida de adulto; retira a comida de filhote e restringe a alimentação. Após isso, volta com apenas a ração de adulto. Cativeiro - sistema tipo gaiolão; - sistema tipo viveiro, com paredes de alvenarias, muitos poleiros, cobertura para fazer ninho, vegetação. - mínimo para papagaio: 2 altura x 2 largura x 1 comprimento; - comedouro não pode ser no chão. A QUEM INTERESSAR, TENHO FOTOS DE TODAS AS ESPÉCIES QUE O BARBANTI DA EM AULA, MUIT BOM PARA ESTUDAR PRA PRÁTICA! SÓ PEDIR QUE MANDO! ALÉM DISSO O MEU CADERNO DE SELVAGENS É COMPLETO. TEM UMA CÓPIA DELE NA BOATE AZUL, SÓ PEDIR LÁ !
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