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Primeira Arguição de Patologia Clínica Respostas: Questão 01) 5 fundamentos básicos de amostragem e envio de material biológico ao laboratório de patologia clínica: Colheita (preparo do material e do paciente, contenção do paciente, métodos empregados, individualidade das amostras) Representatividade (qualidade e quantidade) Acondicionamento ou envase (qualidade do recipiente, especificidade do recipiente, limpeza físico-química e biológica do recipiente) Identificação (da propriedade, do proprietário, do paciente, lote ou rebanho) Conservação (física: refrigeração, gelo natural ou seco / química: anticoagulantes, fixadores, soluções bacteriostáticas ou bactericidas, líquido conservador de Bedson, solução de Railliet & Henry – 3 caras importantes!) Questão 04) Procedimentos básicos para diagnóstico laboratorial de acaríases: Raspar a pele com lâmina de bisturi, em áreas eritematosas de invasão recente, raspar na periferia das lesões. Nunca se limitar a fazer um só raspado. Dividir o animal em 3 partes (cabeça, tronco e membros – e fazer pelo menos um raspado de cada área). Em certas ocasiões é necessário fazer um raspado profundo (como no caso de suspeita de sarna sarcóptica – portanto, deve-se raspar até sair sangue – cuidado! Avisar o proprietário chato que isso ocorrerá!). Usar substâncias ceratolíticas que vão atacar o pêlo e célular queratinizadas, deixando-os transparentes e possibilitando a identificação e visualização do ácaro em questão. Usar o microscópio para visualizar as preparações em lâmina. E às vezes é necessário a utilização de uma fonte de calor para estimular o ácaro. Procedimentos básicos para diagnóstico laboratorial de dermatofitoses: Pode-se realizar tricograma para visualização em microscópio de esporos de fungos. A coleta dos pelos deve ser feita de forma que estes sejam arrancados desde a raiz, uma vez que certos fungos podem estar alojados na base do pêlo. Pode-se realizar um imprint com fita adesiva na região lesionada ou de suspeita clínica. Depois coloca-se a a fita adesiva numa borda de lâmina e posteriormente cora-se a fita adesiva e cola-se sobre a lâmina, observando em microscópio. Observa-se cuidadosamente as lesões macroscopicamente. Pode-se lançar mão da Lâmpada de Wood (outro cara importante na vida!), em sala escura (óbvio). Tal Lâmpada emite radiações ultravioletas que evidenciam a presença da substância pteridina, reativa a tal radiação, substância essa produzida por fungos do gênero Microsporum. A reatividade se mostra de cor verde maçã (?) brilhante e fluorescente bastante característica. Além disso, após todas essas opções, pode-se cultivar o que se coletou das áreas em meios seletivos e ver o que neles cresce. Questão 05) 4 pontos cardeais: - é quase a mesma resposta acima, porém sucintamente fica assim: - Observação cuidadosa das lesões - Prova da fluorescência (Lâmpada de Wood) - Exame microscópico do raspado - Cultivo em meios seletivos Questão 06) Tempo de sangria: é o tempo observado até que a mucosa cesse um sangramento. Os componentes da coagulação sanguínea avaliados na sua determinação ambulatorial são: AS PLAQUETAS, pois este teste avalia a hemostasia primária, o que nada mais reflete senão a função das plaquetas. Questão 07) Tempo de coagulação sanguínea: é o tempo que se leva da colheita de um primeiro tubo com 2mL de sangue e sua coagulação, colheita e coagulação de um segundo tubo e colheita e coagulação de um terceiro tubo, todos colocados em banho-maria na referida ordem, homogeneizados até coagulação e com o mesmo volume de sangue, até que o último tubo coagule. Os componentes da referida coagulação que são avaliados na determinação laboratorial são: os fatores plasmáticos de coagulação.
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