Buscar

CARIOLOGIA COMPLETO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

@ODONTOWOMAAN 
MICROBIOLOGIA 
 
CARIOLOGIA 
 
INTRODUÇÃO 
➢ Cárie: apodrecimento; corrosão 
➢ Tem a cavitação como o principal sinal clínico 
da destruição de um dente 
➢ Ocorre quando há uma disbiose na microbiota 
oral (DESEQUILÍBRIO ENTRE AS BACTÉRIAS 
E O HOSPEDEIRO) 
➢ É a doença crônica bucal mais prevalente no 
mundo 
➢ Ação do ácido lático (ácido orgânico forte) 
➢ É uma doença infecciosa (não há cárie sem 
bactérias) 
➢ É ENDÓGENA (as bactérias cariogênicas são 
próprias do ecossistema bucal) 
➢ É COMPORTAMENTAL (depende do uso 
racional de açúcar pelo individuo) 
➢ É reversível nas fases iniciais 
➢ Pode comprometer o esmalte, a dentina, o 
cemento e progredir lentamente até a 
destruição do dente 
➢ MEDIDAS CONTROLADORAS : uso racional do 
açúcar; higienização adequada e uso de 
produtos fluoretados 
 
 
RESULTA DA INTERAÇÃO COMPLEXA ENTRE AS 
BACTÉRIAS CARIOGÊNICAS PRESENTES NO 
BIOFILME E CARBOIDRATOS FERMENTÁVEIS QUE 
LEVARÁ A UM DESEQUILÍBRIO ENTRE OS 
PROCESSOS DE DESMINERALIZAÇÃO E 
REMINERALIZAÇÃO AO LONGO DO TEMPO 
 
ETIOLOGIA TRIFATORIAL: 
• DENTE SUSCETÍVEL 
• MICROORGANISMOS 
• DIETA DE AÇÚCAR (alta frequência de consumo = 
mais alterações no ph bucal) 
• TEMPO 
 
FASES EVOLUTIVAS 
➢ MANCHA BRANCA (perda de translucidez e 
opacificação da superfície do esmalte) 
 
➢ Na medida em que a desmineralização prossegue, 
a lesão de cárie se aprofunda no sentido dos 
cristais do esmalte e alcança a junção 
amelodentinária, propagando-se pela dentina. 
 
 
➢ Já na região radicular, a lesão da cárie geralmente 
se expande mais no sentido da largura do dente e 
tem um contorno indefinido 
 
DESENVOLVIMENTO DA PLACA 
➢ A película adquirida do esmalte é uma camada 
membranosa acelular, homogênea, lisa e 
transparente, normalmente livre de 
microorganismos. 
 
➢ Essa película adquirida forma A BASE PARA 
ADESÃO DOS MICRORGANISMOS QUE 
POSTERIORMENTE DESENVOLVEM A PLACA 
BACTERIANA 
 
 
➢ As bactérias da cavidade oral se aderem a película 
adquirida. As glicoproteínas salivares da P.A. agem 
como receptores para as bactérias que se 
aproximam juntamente com o fluxo de saliva. Os 
primeiros microrganismos que colonizam a 
Película Adquirida são os Streptococcus e os 
Actinomyces. 
 
➢ A falta de higiene e dieta rica em açúcar, ajuda a 
proliferação de cocos e o acúmulo através da 
produção de uma matriz extracelular pegajosa de 
polissacarídeos extracelulares que “gruda” 
diversas bactérias em divisão no biofilme. 
 
@ODONTOWOMAAN 
MICROBIOLOGIA 
 
FUNÇÕES DA PELÍCULA ADQUIRIDA: 
 
 
BIOFILME 
➢ CONCEITO: película transparente e pegajosa que 
se forma sobre a superfície dentária 
➢ OUTRA DEFINIÇÃO: comunidade microbiana 
bem estruturada e organizada, aglutinada por uma 
matriz extracelular e firmemente aderida a uma 
superfície sólida úmida 
➢ Formada através do acúmulo de bactérias, restos 
alimentares e outros microorganismos, que devido 
a uma má higienização, se aderem ao dente 
➢ A sua mineralização se chama tártaro 
➢ Também chamada de placa bacteriana 
➢ Apenas algumas espécies bacterianas contidas no 
biofilme dental são dotadas de potencial 
patogênico 
➢ Existem diversos tipos de placas, com diferentes 
atividades metabólicas devidas a diferentes 
constituições microbianas, tendo assim, diferentes 
efeitos sobre os diferentes habitats que ocupam. 
No caso da cárie, a responsável é a 
➢ PLACA 
CARIOGÊNICA 
➢ 
→ Nesse tipo de biofilme dental, os seus membros 
tem a a característica de degradar rapidamente os 
carboidratos fermentáveis, principalmente a 
sacarose 
→ Precisam ter um METABOLISMO 
PREDOMINANTEMENTE SACAROLÍTICO 
→ Produzindo assim, quantidades consideráveis de 
ÁCIDO LÁTICO capazes de desmineralizar a 
hidroxiapatita do dente 
 
→ ESTREPTOCOCOS DO GRUPO MUTANS 
(EGM) (produzem glucano insolúvel ou mutano, na 
presença de sacarose, para se aderir ao dente) e os 
LACTOBACILLUS 
 
 
 
 
PROCESSO DES-RE 
➢ Os dentes sofrem contínuos processos de 
desmineralização seguida por remineralização 
 
➢ O ESMALTE 
• É composto basicamente por CRISTAIS 
DE HIDROXIAPATITA, que contém 
cálcio e fosfato na sua composição 
• Em geral, ele se encontra em equilíbrio 
dinâmico com a saliva, liberando ou 
@ODONTOWOMAAN 
MICROBIOLOGIA 
ganhando cálcio e fosfato do meio, 
dependendo das variações da saliva 
• Essas trocas acontecem o todo todo 
 
➢ EM UM PH NORMAL (DE 5,5) 
• A SALIVA ENCONTRA-SE 
SUPERSATURADA em relação ao 
produto de solubilidade de hidroxiapatita 
→ Isso quer dizer que O ESMALTE 
IRÁ GANHAR CÁLCIO E 
FOSFATO , pois há mais desses 
íons na saliva do que no esmalte 
(MINERALIZAÇÃO) 
 
➢ QUANDO O PH DIMINUI (ABAIXO OU 
IGUAL A 5,5) 
(ESSA CONDIÇÃO FISIOLÓGICA SE ALTERA QUANDO 
EXISTE A DISPONIBILIDADE DE CARBOIDRATOS 
FERMENTÁVEIS NO BIOFILME DENTAL, PORQUE AS 
BACTÉRIAS CARIOGÊNICAS GERAM ÁCIDOS QUE ABAIXAM 
O PH DO BIOFILME, CAUSANDO UM GRANDE 
DESEQUILÍBRIO NO SISTEMA) 
 
• Nessa situação há mais íons fosfato e 
cálcio dissolvidos no esmalte do que na 
saliva (devido a ação de dissociação 
promovida pelo ácido lático), então a 
• tendência É O DENTE PERDER ESSES 
ÍONS PARA A SALIVA TENTANDO 
MANTER O EQUILÍBRIO 
• Se isso ocorrer por tempo prolongado, a 
perda constante de íons irá promover a 
DESMINERALIZAÇÃO de uma 
forma exacerbada, podendo assim surgir 
a cárie. 
• Caso não dure muito tempo, o PH retorna 
ao normal (o sistema tampão da saliva é 
fundamental para isso) e haverá o 
restabelecimento da supersaturação da 
saliva e o dente voltará a ganhar íons 
(REMINERALIZAÇÃO) 
 
➢ Esses fenômenos DES E RE ocorrem 
constantemente 
A CÁRIE SURGE QUANDO O PROCESSO DE DES 
É MAIOR DO QUE O DE RE. 
 
UTILIZAÇÃO DO FLÚOR 
SUBSTITUI A HIDROXIAPATITA, FORMANDO A 
FLUORAPATITA 
➢ Quando o flúor tá presente no meio bucal e o PH 
tá normal, ele e os íons da saliva irão para o dente 
➢ Quando o ph diminui, a saliva fica subsaturada e os 
dentes perdem os íons, porém, A SALIVA 
CONTINUA SATURADA RELAÇÃO A 
FLUORAPATITA, então o esmalte continuará 
ganhando os mesmos íons na forma de 
fluorapatita 
➢ O flúor diminui a solubilidade do esmalte, pois 
funciona como catalisador desses ións perdidos na 
forma de hidroxiapatita, devolvendo ao dente na 
forma de fluorapatita ou apatita fluoretada 
➢ Tem PH CRÍTICO PARA DISSOLUÇÃO A 4,5 
(mais resistente aos ácidos) 
➢ Portanto na prevenção de cáries dentária, o uso do 
flúor tem um papel relevante, pois AUMENTA A 
RESISTÊNCIA DO ESMALTE, TORNANDO 
MENOS SOLÚVEL. 
 
TRATAMENTO COM O FLÚOR 
 
➢ Flúor tópico: coloca no local; tem uma 
concentração maior 
➢ Sistêmico: é ingerido e vai sendo liberado aos 
poucos 
 
➢ Flúor acidulado: preventivo/ objetivo de substituir 
o OH e tornar o esmalte mais resistente 
 
➢ Flúor neutro: tratamento/ usa quando já há sinais, 
como as manchas brancas 
 
MEIOS 
❖ Coletivo: fluoretação das águas 
❖ Individual: Uso de dentifrício fluoretado e 
enxaguante bucal 
❖ Profissional: géis fluoretados; verniz fluoretado; 
material restaurador liberador de flúor 
 
 
 
 
@ODONTOWOMAAN 
MICROBIOLOGIA 
PERIGOS 
➢ Altas doses: intoxicação aguda 
➢ Baixa dose: intoxicação crônica: fluorose 
FLUOROSE 
➢ Defeito de desenvolvimento dentário 
➢ Caracterizado por OPACIDADES DIFUSAS, 
SIMÉTRICAS, PRESENTES EM DENTES 
HOMÓLOGOS 
➢ Podem ser MANCHAS BRANCAS OU MAIS 
ESCURAS 
CAUSADOS PELA PRESENÇA EXCESSIVA OU 
CRÔNICA DE FLÚOR NOS AMELOBLASTOS 
DURANTE A FORMAÇÃO DO ESMALTE 
 
➢ O ameloblasto primeiro sintetiza uma matriz 
contendo 25% de proteínas. 
➢ Em seguida, essa matriz é reabsorvida e o esmalte 
se mineraliza 
➢ O produto final é uma estrutura contendo 95% de 
mineral, 4% de água e 1% de proteínas 
➢ Porém, quando o flúor é ingerido, ele circula pela 
corrente sanguínea sendo distribuído para os 
tecidos. Presente namatriz do esmalte, o flúor 
inibe a reabsorção de proteínas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@ODONTOWOMAAN 
MICROBIOLOGIA 
 
HISTOPATOLOGIA 
 
A CÁRIE NÃO VAI OCORRER DE FORMA 
IGUAL NO ESMALTE, NA DENTINA E NO 
CEMENTO – POR CONTA DA COMPOSIÇÃO 
DA MATÉRIA ORGÂNICA DESSES TECIDOS 
 
➢ Como a dentina possui mais matéria orgânica 
que o esmalte a cárie avançará mais rápido 
após atingi-la. 
➢ E progredirá mais rápido ainda no Cemento, 
mas atingir essa região já ocorreu ou 
destruição da Coroa dentária ou retração 
gengival com exposição desse tecido 
 
ESMALTE 
Composição química: 
Hidroxiapatita (HA): sais de cálcio e fosfato → pH para 
desmineralização = 5,5. 
➢ Quando se dissolve permanece os poros e por 
eles se difundem o ácido 
Apatita Carbonatada (AC) → pH para desmineralização 
= 6,0. 
➢ Encontrada em maior quantidade em dentes 
descidos e recém – emancipados / esmalte pré 
eruptivo 
➢ Só é fluoretada se a criança tiver contado com 
água fluoretada 
➢ A apatita carbonatada possui ligações de 
carbono mais fracas que se quebram mais 
facilmente em contato com pH baixo e se 
dissolve antes da HA. 
➢ Não pode ser mais encontrado em dentes 
permanentes devido aos vários processos des 
– re que tivemos ao longo da vida. 
Apatita Fluoretada → pH para desmineralização = 4,5. 
➢ Possui radical flúor com ligação forte e mais 
resistente – elemento mais eletronegativo. 
➢ É mais resistente ao ataque ácido. Essa apatita 
se desenvolve mais apenas em crianças e 
pessoas em contato com água fluoretada. 
 
Proteínas solúveis e insolúveis: 
➢ Amelogenina, enamelina, amelina e tuferina: 
no processo de maturação do esmalte 
(Amelogenêse) temos a degradação dessas 
proteínas por enzimas proteolíticas. 
➢ Leva ao crescimento transversal dos prismas 
que ocupam os espaços onde se tinham as 
proteínas e matéria orgânica. 
➢ Se DURANTE ESSE DESENVOLVIMENTO UM 
INDIVÍDUO POSSUIR PROBLEMAS 
SISTÊMICOS OU LOCAIS O PROCESSO DE 
MINERALIZAÇÃO DO ESMALTE É AFETADO E 
PODE FORMAR UM TECIDO MAIS POROSO – 
causa as hipomineralizações, hipoplasias, 
fluoroses, amelogênese imperfeita etc... 
ESMALTE: SÓLIDO; MICROPOROSO; 
SEMIPERMEÁVEL; ACELULAR; TRANSLÚCIDO 
COM UM FUNDO DE COR AZUL; 
CARACTERÍSTICAS DE UM ESMALTE HÍGIDO = 
BRILHANTE, TRANSLÚCIDO DE SUPERFÍCIE 
REGULAR. 
 
➢ Se ele estiver em desequilíbrio do processo des 
- re o esmalte estará com a porosidade 
aumentada, perda de translucidez, opacidade 
= Mancha Branca (primeiro sinal clínico da 
lesão de cárie) 
 
CÁRIE DE ESMALTE 
➢ A lesão de cárie em Esmalte é marcada 
inicialmente pela perda dos cristais de cálcio 
e fosfato que desprendem do tecido dental 
para a matriz do Biofilme. 
➢ Permanecem poros por onde irá se difundir o 
ácido. 
➢ A diferença entre as camadas se dá pelo 
número e diâmetro dos poros. 
@ODONTOWOMAAN 
MICROBIOLOGIA 
Em um corte transversal em microscopia eletrônica de 
uma cárie de esmalte teremos as seguintes estruturas 
histopatológicas: 
CAMADA SUPERFICIAL OU DE DARLING; 
CORPO DA LESÃO 
ZONA ESCURA 
ZONA TRANSLÚCIDA 
 
➢ Quando o ácido penetra forma primeiro a 
camada translúcida. Poros não tão grandes. 
➢ A medida que os poros aumentam de 
tamanha deixa de ser a camada translúcida e 
se tona Zona escura e se aumentar um pouco 
mais forma o corpo da lesão. 
➢ Se eu tenho os poros aumentados permite 
adentrar bactérias do biofilme junto com o 
ácido e subtrato, acelero o processo de DES 
Estágio da Patogenia: 
➔ Zona Translucida 
➔ Zona Escura 
➔ Corpo da Lesão 
➔ Mancha Branca 
➔ Superfície “gredosa” - RX 
➔ Cavitação – perda da integridade e 
continuidade da camada superficial áreas 
remineralizadas 
 
 
CARACTERÍSTICAS DA LESÃO DE MANCHA 
BRANCA: 
• Macroscópicas: Terço cervical (não acho no 
terço incisal), cor de giz e formato irregular 
• Normalmente localizada em torno de 1 mm 
do sulco gengival por conta do fluido 
crevicular. 
• Aparência lisa sem o padrão das 
Periquimácias. 
• Quando mantém a lesão forma-se uma 
cavidade e já atinge dentina. 
 
 
 
Por que eu enxergo branco? 
• Por causa do Índice de refração do esmalte. 
• O número de pores aumentado será ocupado 
por água que diminuirá o índice de refração 
• ao secar retiro a água e preenche com ar, 
perde a capacidade de translucidez e vejo a 
mancha branca. 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
A perda mineral no início de formação da lesão não 
ocorre de forma intensa diretamente na superfície 
A PELÍCULA ADQUIRIDA que contém proteínas ricas 
em prolina (PRP) e outros inibidores salivares, como a 
estaterina, parece proteger a dissolução da camada 
superficial, e como essa camada não apresenta um 
padrão típico de depósito dos cristais, permitiria a 
difusão do ácido para dentro 
Além de maior mineralização, outro fator protetor da 
integridade dessa camada superficial provém da 
presença de flúor, e parece ser a redeposição de íons 
que ocorre durante o processo des/re 
Em razão disso, a lesão de cárie inicial forma-se na 
subsuperfície, podendo ser dividida em quatro zonas. 
1.Zona translúcida: 
• é a LINHA DE FRENTE DA LESÃO , não sendo 
observada em todas as secções. É mais porosa do 
que o esmalte hígido e representa os processos de 
desmineralização. 
 
2.Zona escura: 
• apresenta uma ÁREA DE REMINERALIZAÇÃO , 
pois recebe depósito de minerais perdidos 
durante a desmineralização. É uma área mais 
extensa, em lesões de progressão lenta ou 
inativas 
 
3.Corpo da lesão 
• É a região ONDE HÁ MAIS PERDA MINERAL 
DA LESÃO e, dependendo do grau de 
progressão, poderá ocorrer a cavitação da lesão 
@ODONTOWOMAAN 
MICROBIOLOGIA 
 
4.Zona superficial (MANCHA 
BRANCA) 
• Mantém-se hígida, macroscopicamente, até 
determinado estágio de progressão, embora 
microscopicamente, em nível ultraestrutural, já se 
observem sinais distintos de dissolução direta da 
superfície, após 1 semana. 
• Existe pequeno AUMENTO NA POROSIDADE 
DO ESMALTE, em uma profundidade de 20 a 100 
mm; portanto, o tecido imediatamente abaixo da 
microssuperfície já parece mais poroso. 
• Se a placa se mantém sem distúrbios, após 14 dias 
percebem-se sinais macroscópicos de perda 
mineral do dente, após a secagem. 
• Esse estágio marca o início da lesão de “MANCHA 
BRANCA” , que ocorre pela 
DESMINERALIZAÇÃO SUBSUPERFICIAL DO 
ESMALTE 
 
CÁRIE DENTÁRIA EM DENTINA 
 
DENTINA 
 
➢ O principal cristal da dentina também é a 
hidroxiapatita, organizada em forma de 
túbulos dentinários. 
➢ Dentro dos túbulos encontram-se os 
prolongamentos dos odontoblastos e fluido 
tubular. 
➢ Eles atribuem a sensibilidade que sentimos 
➢ A dentina próxima ao túbulo é chamada de 
peri tubular, característica importante dela é 
ser mais mineralizada. 
➢ A outra em volta intertubular possui 
colágeno tipo IV e água, mais conteúdo 
orgânico. 
➢ o envolvimento da dentina é o parâmetro 
mais comumente adotado para tratamento 
invasivo e restauração das lesões, e o 
diagnóstico deve ser bastante cuidadoso 
 
 
 
 
ESSES TÚBULOS DENTINÁRIOS POSSUI UMA 
DISPOSIÇÃO DIFERENTE A MEDIDA QUE SE 
AFASTAM DO ESMALTE E SE APROXIMAM DA 
POLPA DE FORMA RADIAL. O ESPAÇO ENTRE 
OS TÚBULOS DENTINÁRIOS DIMINUI 
PERMITINDO MAIOR SENSIBILIDADE, MENOS 
COLÁGENO E MATÉRIA ORGÂNICA 
 
Dentina primaria: 
➢ toda dentina que se forma até o fechamento 
apical após a erupção 
 Dentina secundária: 
➢ toda dentina que se forma após a erupção. 
Dentina Esclerosada: 
➢ Em contato com um agente agressor os 
odontoblastos começam a depositar mais 
minerais na luz dos túbulos de forma a “fechá-
los” na tentativa de proteger a polpa desse 
agente agressor. 
➢ Então essa dentina é mais mineralizada e 
formada constantemente, se deposita ao 
longo a vidae consigo diferenciar se o 
indivíduo é jovem ou de mais idade pela 
quantidade dessa dentina 
 
A Dentina terciária: 
➢ Se deposita no limite entre a polpa e dentina 
secundária ou primaria em resposta a um 
agente patológico ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@ODONTOWOMAAN 
MICROBIOLOGIA 
EVOLUÇÃO: 
A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O ESMALTE É 
ROMPIDO POR MEIO DO COLAPSO DA CAMADA 
SUPERFICIAL, SE ESSAS ÁREAS NÃO FOREM 
MANTIDAS SEM PLACA BACTERIANA, O PROCESSO 
CONTINUARÁ, PORQUE, ASSIM, AS BACTÉRIAS 
TERÃO UM NICHO MAIS PROTEGIDO, O QUE, 
CONSIDERANDO A TEORIA DA PLACA ECOLÓGICA, 
FAVORECERÁ AINDA MAIS AS BACTÉRIAS 
ANAERÓBICAS E PRODUTORAS DE ÁCIDO, 
AUMENTANDO PROGRESSIVAMENTE A 
DESTRUIÇÃO 
 
• Proliferação de microrganismos na junção 
amelodentinária 
• Produção de ácidos 
• Maior desmineralização 
• Desestruturação da matriz orgânica 
• Invasão bacteriana 
 
➢ Quando você tem uma lesão de dentina já 
estabelecida temos divisão em várias camadas 
assim como a de esmaltes. Da direção da 
superfície para a polpa: 
Necrose e bactérias → penetração bacteriana 
em dentina organizada → desmineralização 
profunda → corpo da lesão → zona 
translúcida 
 
➢ Uma vez atingida a dentina, ocorrerá a invasão 
tubular superficial das bactérias, e a porção mais 
próxima da junção esmalte-dentina será 
rapidamente decomposta pela ação de ácidos e 
enzimas proteolítica 
➢ Essa zona é chamada ZONA DE DESTRUIÇÃO e, 
abaixo dela, encontra-se a invasão bacteriana. 
 
➢ Morfologicamente, a lesão de cárie em dentina 
pode ser dividida em: 
 
➢ ZONA DE ESCLEROSE DENTINÁRIA : mais 
próxima da polpa. É uma zona de reação, tentando 
paralisar a lesão, obliterando os túbulos 
 
➢ ZONA DE DESMINERALIZAÇÃO PROFUNDA: 
é provocada por ácidos e enzimas, e precede a 
invasão bacteriana 
 
➢ ZONA DE INVASÃO BACTERIANA 
 
➢ ZONA DE DESMINERALIZAÇÃO 
SUPERFICIAL OU AVANÇADA 
 
➢ ZONA DE DESTRUIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@ODONTOWOMAAN 
MICROBIOLOGIA 
.

Outros materiais