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@ODONTOWOMAAN MICROBIOLOGIA CARIOLOGIA INTRODUÇÃO ➢ Cárie: apodrecimento; corrosão ➢ Tem a cavitação como o principal sinal clínico da destruição de um dente ➢ Ocorre quando há uma disbiose na microbiota oral (DESEQUILÍBRIO ENTRE AS BACTÉRIAS E O HOSPEDEIRO) ➢ É a doença crônica bucal mais prevalente no mundo ➢ Ação do ácido lático (ácido orgânico forte) ➢ É uma doença infecciosa (não há cárie sem bactérias) ➢ É ENDÓGENA (as bactérias cariogênicas são próprias do ecossistema bucal) ➢ É COMPORTAMENTAL (depende do uso racional de açúcar pelo individuo) ➢ É reversível nas fases iniciais ➢ Pode comprometer o esmalte, a dentina, o cemento e progredir lentamente até a destruição do dente ➢ MEDIDAS CONTROLADORAS : uso racional do açúcar; higienização adequada e uso de produtos fluoretados RESULTA DA INTERAÇÃO COMPLEXA ENTRE AS BACTÉRIAS CARIOGÊNICAS PRESENTES NO BIOFILME E CARBOIDRATOS FERMENTÁVEIS QUE LEVARÁ A UM DESEQUILÍBRIO ENTRE OS PROCESSOS DE DESMINERALIZAÇÃO E REMINERALIZAÇÃO AO LONGO DO TEMPO ETIOLOGIA TRIFATORIAL: • DENTE SUSCETÍVEL • MICROORGANISMOS • DIETA DE AÇÚCAR (alta frequência de consumo = mais alterações no ph bucal) • TEMPO FASES EVOLUTIVAS ➢ MANCHA BRANCA (perda de translucidez e opacificação da superfície do esmalte) ➢ Na medida em que a desmineralização prossegue, a lesão de cárie se aprofunda no sentido dos cristais do esmalte e alcança a junção amelodentinária, propagando-se pela dentina. ➢ Já na região radicular, a lesão da cárie geralmente se expande mais no sentido da largura do dente e tem um contorno indefinido DESENVOLVIMENTO DA PLACA ➢ A película adquirida do esmalte é uma camada membranosa acelular, homogênea, lisa e transparente, normalmente livre de microorganismos. ➢ Essa película adquirida forma A BASE PARA ADESÃO DOS MICRORGANISMOS QUE POSTERIORMENTE DESENVOLVEM A PLACA BACTERIANA ➢ As bactérias da cavidade oral se aderem a película adquirida. As glicoproteínas salivares da P.A. agem como receptores para as bactérias que se aproximam juntamente com o fluxo de saliva. Os primeiros microrganismos que colonizam a Película Adquirida são os Streptococcus e os Actinomyces. ➢ A falta de higiene e dieta rica em açúcar, ajuda a proliferação de cocos e o acúmulo através da produção de uma matriz extracelular pegajosa de polissacarídeos extracelulares que “gruda” diversas bactérias em divisão no biofilme. @ODONTOWOMAAN MICROBIOLOGIA FUNÇÕES DA PELÍCULA ADQUIRIDA: BIOFILME ➢ CONCEITO: película transparente e pegajosa que se forma sobre a superfície dentária ➢ OUTRA DEFINIÇÃO: comunidade microbiana bem estruturada e organizada, aglutinada por uma matriz extracelular e firmemente aderida a uma superfície sólida úmida ➢ Formada através do acúmulo de bactérias, restos alimentares e outros microorganismos, que devido a uma má higienização, se aderem ao dente ➢ A sua mineralização se chama tártaro ➢ Também chamada de placa bacteriana ➢ Apenas algumas espécies bacterianas contidas no biofilme dental são dotadas de potencial patogênico ➢ Existem diversos tipos de placas, com diferentes atividades metabólicas devidas a diferentes constituições microbianas, tendo assim, diferentes efeitos sobre os diferentes habitats que ocupam. No caso da cárie, a responsável é a ➢ PLACA CARIOGÊNICA ➢ → Nesse tipo de biofilme dental, os seus membros tem a a característica de degradar rapidamente os carboidratos fermentáveis, principalmente a sacarose → Precisam ter um METABOLISMO PREDOMINANTEMENTE SACAROLÍTICO → Produzindo assim, quantidades consideráveis de ÁCIDO LÁTICO capazes de desmineralizar a hidroxiapatita do dente → ESTREPTOCOCOS DO GRUPO MUTANS (EGM) (produzem glucano insolúvel ou mutano, na presença de sacarose, para se aderir ao dente) e os LACTOBACILLUS PROCESSO DES-RE ➢ Os dentes sofrem contínuos processos de desmineralização seguida por remineralização ➢ O ESMALTE • É composto basicamente por CRISTAIS DE HIDROXIAPATITA, que contém cálcio e fosfato na sua composição • Em geral, ele se encontra em equilíbrio dinâmico com a saliva, liberando ou @ODONTOWOMAAN MICROBIOLOGIA ganhando cálcio e fosfato do meio, dependendo das variações da saliva • Essas trocas acontecem o todo todo ➢ EM UM PH NORMAL (DE 5,5) • A SALIVA ENCONTRA-SE SUPERSATURADA em relação ao produto de solubilidade de hidroxiapatita → Isso quer dizer que O ESMALTE IRÁ GANHAR CÁLCIO E FOSFATO , pois há mais desses íons na saliva do que no esmalte (MINERALIZAÇÃO) ➢ QUANDO O PH DIMINUI (ABAIXO OU IGUAL A 5,5) (ESSA CONDIÇÃO FISIOLÓGICA SE ALTERA QUANDO EXISTE A DISPONIBILIDADE DE CARBOIDRATOS FERMENTÁVEIS NO BIOFILME DENTAL, PORQUE AS BACTÉRIAS CARIOGÊNICAS GERAM ÁCIDOS QUE ABAIXAM O PH DO BIOFILME, CAUSANDO UM GRANDE DESEQUILÍBRIO NO SISTEMA) • Nessa situação há mais íons fosfato e cálcio dissolvidos no esmalte do que na saliva (devido a ação de dissociação promovida pelo ácido lático), então a • tendência É O DENTE PERDER ESSES ÍONS PARA A SALIVA TENTANDO MANTER O EQUILÍBRIO • Se isso ocorrer por tempo prolongado, a perda constante de íons irá promover a DESMINERALIZAÇÃO de uma forma exacerbada, podendo assim surgir a cárie. • Caso não dure muito tempo, o PH retorna ao normal (o sistema tampão da saliva é fundamental para isso) e haverá o restabelecimento da supersaturação da saliva e o dente voltará a ganhar íons (REMINERALIZAÇÃO) ➢ Esses fenômenos DES E RE ocorrem constantemente A CÁRIE SURGE QUANDO O PROCESSO DE DES É MAIOR DO QUE O DE RE. UTILIZAÇÃO DO FLÚOR SUBSTITUI A HIDROXIAPATITA, FORMANDO A FLUORAPATITA ➢ Quando o flúor tá presente no meio bucal e o PH tá normal, ele e os íons da saliva irão para o dente ➢ Quando o ph diminui, a saliva fica subsaturada e os dentes perdem os íons, porém, A SALIVA CONTINUA SATURADA RELAÇÃO A FLUORAPATITA, então o esmalte continuará ganhando os mesmos íons na forma de fluorapatita ➢ O flúor diminui a solubilidade do esmalte, pois funciona como catalisador desses ións perdidos na forma de hidroxiapatita, devolvendo ao dente na forma de fluorapatita ou apatita fluoretada ➢ Tem PH CRÍTICO PARA DISSOLUÇÃO A 4,5 (mais resistente aos ácidos) ➢ Portanto na prevenção de cáries dentária, o uso do flúor tem um papel relevante, pois AUMENTA A RESISTÊNCIA DO ESMALTE, TORNANDO MENOS SOLÚVEL. TRATAMENTO COM O FLÚOR ➢ Flúor tópico: coloca no local; tem uma concentração maior ➢ Sistêmico: é ingerido e vai sendo liberado aos poucos ➢ Flúor acidulado: preventivo/ objetivo de substituir o OH e tornar o esmalte mais resistente ➢ Flúor neutro: tratamento/ usa quando já há sinais, como as manchas brancas MEIOS ❖ Coletivo: fluoretação das águas ❖ Individual: Uso de dentifrício fluoretado e enxaguante bucal ❖ Profissional: géis fluoretados; verniz fluoretado; material restaurador liberador de flúor @ODONTOWOMAAN MICROBIOLOGIA PERIGOS ➢ Altas doses: intoxicação aguda ➢ Baixa dose: intoxicação crônica: fluorose FLUOROSE ➢ Defeito de desenvolvimento dentário ➢ Caracterizado por OPACIDADES DIFUSAS, SIMÉTRICAS, PRESENTES EM DENTES HOMÓLOGOS ➢ Podem ser MANCHAS BRANCAS OU MAIS ESCURAS CAUSADOS PELA PRESENÇA EXCESSIVA OU CRÔNICA DE FLÚOR NOS AMELOBLASTOS DURANTE A FORMAÇÃO DO ESMALTE ➢ O ameloblasto primeiro sintetiza uma matriz contendo 25% de proteínas. ➢ Em seguida, essa matriz é reabsorvida e o esmalte se mineraliza ➢ O produto final é uma estrutura contendo 95% de mineral, 4% de água e 1% de proteínas ➢ Porém, quando o flúor é ingerido, ele circula pela corrente sanguínea sendo distribuído para os tecidos. Presente namatriz do esmalte, o flúor inibe a reabsorção de proteínas. @ODONTOWOMAAN MICROBIOLOGIA HISTOPATOLOGIA A CÁRIE NÃO VAI OCORRER DE FORMA IGUAL NO ESMALTE, NA DENTINA E NO CEMENTO – POR CONTA DA COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA DESSES TECIDOS ➢ Como a dentina possui mais matéria orgânica que o esmalte a cárie avançará mais rápido após atingi-la. ➢ E progredirá mais rápido ainda no Cemento, mas atingir essa região já ocorreu ou destruição da Coroa dentária ou retração gengival com exposição desse tecido ESMALTE Composição química: Hidroxiapatita (HA): sais de cálcio e fosfato → pH para desmineralização = 5,5. ➢ Quando se dissolve permanece os poros e por eles se difundem o ácido Apatita Carbonatada (AC) → pH para desmineralização = 6,0. ➢ Encontrada em maior quantidade em dentes descidos e recém – emancipados / esmalte pré eruptivo ➢ Só é fluoretada se a criança tiver contado com água fluoretada ➢ A apatita carbonatada possui ligações de carbono mais fracas que se quebram mais facilmente em contato com pH baixo e se dissolve antes da HA. ➢ Não pode ser mais encontrado em dentes permanentes devido aos vários processos des – re que tivemos ao longo da vida. Apatita Fluoretada → pH para desmineralização = 4,5. ➢ Possui radical flúor com ligação forte e mais resistente – elemento mais eletronegativo. ➢ É mais resistente ao ataque ácido. Essa apatita se desenvolve mais apenas em crianças e pessoas em contato com água fluoretada. Proteínas solúveis e insolúveis: ➢ Amelogenina, enamelina, amelina e tuferina: no processo de maturação do esmalte (Amelogenêse) temos a degradação dessas proteínas por enzimas proteolíticas. ➢ Leva ao crescimento transversal dos prismas que ocupam os espaços onde se tinham as proteínas e matéria orgânica. ➢ Se DURANTE ESSE DESENVOLVIMENTO UM INDIVÍDUO POSSUIR PROBLEMAS SISTÊMICOS OU LOCAIS O PROCESSO DE MINERALIZAÇÃO DO ESMALTE É AFETADO E PODE FORMAR UM TECIDO MAIS POROSO – causa as hipomineralizações, hipoplasias, fluoroses, amelogênese imperfeita etc... ESMALTE: SÓLIDO; MICROPOROSO; SEMIPERMEÁVEL; ACELULAR; TRANSLÚCIDO COM UM FUNDO DE COR AZUL; CARACTERÍSTICAS DE UM ESMALTE HÍGIDO = BRILHANTE, TRANSLÚCIDO DE SUPERFÍCIE REGULAR. ➢ Se ele estiver em desequilíbrio do processo des - re o esmalte estará com a porosidade aumentada, perda de translucidez, opacidade = Mancha Branca (primeiro sinal clínico da lesão de cárie) CÁRIE DE ESMALTE ➢ A lesão de cárie em Esmalte é marcada inicialmente pela perda dos cristais de cálcio e fosfato que desprendem do tecido dental para a matriz do Biofilme. ➢ Permanecem poros por onde irá se difundir o ácido. ➢ A diferença entre as camadas se dá pelo número e diâmetro dos poros. @ODONTOWOMAAN MICROBIOLOGIA Em um corte transversal em microscopia eletrônica de uma cárie de esmalte teremos as seguintes estruturas histopatológicas: CAMADA SUPERFICIAL OU DE DARLING; CORPO DA LESÃO ZONA ESCURA ZONA TRANSLÚCIDA ➢ Quando o ácido penetra forma primeiro a camada translúcida. Poros não tão grandes. ➢ A medida que os poros aumentam de tamanha deixa de ser a camada translúcida e se tona Zona escura e se aumentar um pouco mais forma o corpo da lesão. ➢ Se eu tenho os poros aumentados permite adentrar bactérias do biofilme junto com o ácido e subtrato, acelero o processo de DES Estágio da Patogenia: ➔ Zona Translucida ➔ Zona Escura ➔ Corpo da Lesão ➔ Mancha Branca ➔ Superfície “gredosa” - RX ➔ Cavitação – perda da integridade e continuidade da camada superficial áreas remineralizadas CARACTERÍSTICAS DA LESÃO DE MANCHA BRANCA: • Macroscópicas: Terço cervical (não acho no terço incisal), cor de giz e formato irregular • Normalmente localizada em torno de 1 mm do sulco gengival por conta do fluido crevicular. • Aparência lisa sem o padrão das Periquimácias. • Quando mantém a lesão forma-se uma cavidade e já atinge dentina. Por que eu enxergo branco? • Por causa do Índice de refração do esmalte. • O número de pores aumentado será ocupado por água que diminuirá o índice de refração • ao secar retiro a água e preenche com ar, perde a capacidade de translucidez e vejo a mancha branca. OBSERVAÇÃO: A perda mineral no início de formação da lesão não ocorre de forma intensa diretamente na superfície A PELÍCULA ADQUIRIDA que contém proteínas ricas em prolina (PRP) e outros inibidores salivares, como a estaterina, parece proteger a dissolução da camada superficial, e como essa camada não apresenta um padrão típico de depósito dos cristais, permitiria a difusão do ácido para dentro Além de maior mineralização, outro fator protetor da integridade dessa camada superficial provém da presença de flúor, e parece ser a redeposição de íons que ocorre durante o processo des/re Em razão disso, a lesão de cárie inicial forma-se na subsuperfície, podendo ser dividida em quatro zonas. 1.Zona translúcida: • é a LINHA DE FRENTE DA LESÃO , não sendo observada em todas as secções. É mais porosa do que o esmalte hígido e representa os processos de desmineralização. 2.Zona escura: • apresenta uma ÁREA DE REMINERALIZAÇÃO , pois recebe depósito de minerais perdidos durante a desmineralização. É uma área mais extensa, em lesões de progressão lenta ou inativas 3.Corpo da lesão • É a região ONDE HÁ MAIS PERDA MINERAL DA LESÃO e, dependendo do grau de progressão, poderá ocorrer a cavitação da lesão @ODONTOWOMAAN MICROBIOLOGIA 4.Zona superficial (MANCHA BRANCA) • Mantém-se hígida, macroscopicamente, até determinado estágio de progressão, embora microscopicamente, em nível ultraestrutural, já se observem sinais distintos de dissolução direta da superfície, após 1 semana. • Existe pequeno AUMENTO NA POROSIDADE DO ESMALTE, em uma profundidade de 20 a 100 mm; portanto, o tecido imediatamente abaixo da microssuperfície já parece mais poroso. • Se a placa se mantém sem distúrbios, após 14 dias percebem-se sinais macroscópicos de perda mineral do dente, após a secagem. • Esse estágio marca o início da lesão de “MANCHA BRANCA” , que ocorre pela DESMINERALIZAÇÃO SUBSUPERFICIAL DO ESMALTE CÁRIE DENTÁRIA EM DENTINA DENTINA ➢ O principal cristal da dentina também é a hidroxiapatita, organizada em forma de túbulos dentinários. ➢ Dentro dos túbulos encontram-se os prolongamentos dos odontoblastos e fluido tubular. ➢ Eles atribuem a sensibilidade que sentimos ➢ A dentina próxima ao túbulo é chamada de peri tubular, característica importante dela é ser mais mineralizada. ➢ A outra em volta intertubular possui colágeno tipo IV e água, mais conteúdo orgânico. ➢ o envolvimento da dentina é o parâmetro mais comumente adotado para tratamento invasivo e restauração das lesões, e o diagnóstico deve ser bastante cuidadoso ESSES TÚBULOS DENTINÁRIOS POSSUI UMA DISPOSIÇÃO DIFERENTE A MEDIDA QUE SE AFASTAM DO ESMALTE E SE APROXIMAM DA POLPA DE FORMA RADIAL. O ESPAÇO ENTRE OS TÚBULOS DENTINÁRIOS DIMINUI PERMITINDO MAIOR SENSIBILIDADE, MENOS COLÁGENO E MATÉRIA ORGÂNICA Dentina primaria: ➢ toda dentina que se forma até o fechamento apical após a erupção Dentina secundária: ➢ toda dentina que se forma após a erupção. Dentina Esclerosada: ➢ Em contato com um agente agressor os odontoblastos começam a depositar mais minerais na luz dos túbulos de forma a “fechá- los” na tentativa de proteger a polpa desse agente agressor. ➢ Então essa dentina é mais mineralizada e formada constantemente, se deposita ao longo a vidae consigo diferenciar se o indivíduo é jovem ou de mais idade pela quantidade dessa dentina A Dentina terciária: ➢ Se deposita no limite entre a polpa e dentina secundária ou primaria em resposta a um agente patológico ou não. @ODONTOWOMAAN MICROBIOLOGIA EVOLUÇÃO: A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O ESMALTE É ROMPIDO POR MEIO DO COLAPSO DA CAMADA SUPERFICIAL, SE ESSAS ÁREAS NÃO FOREM MANTIDAS SEM PLACA BACTERIANA, O PROCESSO CONTINUARÁ, PORQUE, ASSIM, AS BACTÉRIAS TERÃO UM NICHO MAIS PROTEGIDO, O QUE, CONSIDERANDO A TEORIA DA PLACA ECOLÓGICA, FAVORECERÁ AINDA MAIS AS BACTÉRIAS ANAERÓBICAS E PRODUTORAS DE ÁCIDO, AUMENTANDO PROGRESSIVAMENTE A DESTRUIÇÃO • Proliferação de microrganismos na junção amelodentinária • Produção de ácidos • Maior desmineralização • Desestruturação da matriz orgânica • Invasão bacteriana ➢ Quando você tem uma lesão de dentina já estabelecida temos divisão em várias camadas assim como a de esmaltes. Da direção da superfície para a polpa: Necrose e bactérias → penetração bacteriana em dentina organizada → desmineralização profunda → corpo da lesão → zona translúcida ➢ Uma vez atingida a dentina, ocorrerá a invasão tubular superficial das bactérias, e a porção mais próxima da junção esmalte-dentina será rapidamente decomposta pela ação de ácidos e enzimas proteolítica ➢ Essa zona é chamada ZONA DE DESTRUIÇÃO e, abaixo dela, encontra-se a invasão bacteriana. ➢ Morfologicamente, a lesão de cárie em dentina pode ser dividida em: ➢ ZONA DE ESCLEROSE DENTINÁRIA : mais próxima da polpa. É uma zona de reação, tentando paralisar a lesão, obliterando os túbulos ➢ ZONA DE DESMINERALIZAÇÃO PROFUNDA: é provocada por ácidos e enzimas, e precede a invasão bacteriana ➢ ZONA DE INVASÃO BACTERIANA ➢ ZONA DE DESMINERALIZAÇÃO SUPERFICIAL OU AVANÇADA ➢ ZONA DE DESTRUIÇÃO @ODONTOWOMAAN MICROBIOLOGIA .
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