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Caderno - Transindividuais

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Tutelas jurisdicionais dos interesses transindividuais
Professor Ricardo de Barros Leonel
Professora Susana Henriques da Costa
	Aula 01
1º seminário – 20/04
Prova 27/04 (seminário – 20/04)
2º seminário – 01/06
(Seminário ( casos práticos que deverão ser debatidos em aula)
Bibliografia
- Mancuso, “Jurisdição coletiva e coisa julgada”.
- Susana Henriques da Costa, “Processo coletivo na tutela do patrimônio público” (representatividade adequada)
- Mazzili, “Tutela dos interesses difusos em juízo”
- Eurico Ferraresi, “AP, ACP e MS coletivo”
- Ada Pelegrini Grinover, “Código Consumidor Comentado”
- Ricardo de Barros Leonel, “Manual do Processo Coletivo”.
Mauro Cappelletti – Acesso à Justiça
Reforma do processo para o acesso à justiça (final da década de 60)
“Projeto Florença”: Objetivo de identificar quais eram as principais barreiras ao acesso à justiça (pesquisa de campo).
Relatório deste projeto – identifica 3 problemas que dificultam o acesso à justiça:
Ordem econômica: Dificuldade financeira (não tem condições de ir a Justiça ou a causa é de pequeno valor que não compensa ir ao Judiciário)
Acesso dos interesses Coletivos
Problemas estruturais
Ondas Renovatórias (Cappelletti)
1ª Onda Renovatória: assistência gratuita e criação de justiça de pequenas causas
2ª Onda Renovatória: acesso dos interesses metaindividuais
3ª Onda Renovatória: Novo enfoque do acesso à justiça – necessidade de reestruturação do Judiciário/ da Justiça (sistemas alternativos de solução de conflitos).
Século XX – século da Evolução Tecnológica, da informação, da globalização, abolição das fronteiras...
Relações Humanas não são mais individuais e só podem ser tratadas de forma coletiva (2ª onda). 
- a não resolução dos conflitos geram efeitos negativos do ponto de vista econômico (Governo, empresa, grupos...)
Como se faz para proteger uma região? Como se faz para proteger consumidor coletivamente? (Em questão coletiva, podemos citar danos ambientais, danos ao consumidor, danos do patrimônio histórico e cultural, transporte coletivos...etc)
CPC/73 – foi projetado para assegurar interesses individuais. 
Brasil: no âmbito do processo coletivo inovou bastante (pode ser considerada uma legislação e doutrina avançada em processo coletivo) – Isso porque aparece para suprir uma Lacuna do Administrativo (insuficiência)
Obs: Autores importantes Vicenzo Vigoritti e Nicolò Trocker. 
*** Evolução Legislativa:
Lei da Ação Popular (Lei 4.717/65).
Publicada no período da Ditadura militar. A lei permitia que qualquer cidadão pudesse questionar em juízo atos lesivos do patrimônio público (sentido primário – interesse da coletividade). Certamente o legislador não pensou em proteção dos interesses coletivos, mas foi a primeira semente.
Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (LPNMA ou Lei 6.938/81).
	Está em vigor até hoje, trata-se das atribuições do CONAMA.
	Art. 14 – duas regras fundamentais: (i) direito material ( Responsabilidade objetiva por dano causado no meio ambiente (basta provar ocorrência di fato, dano e nexo causal); (ii) direito processual ( primeira ação que trata de legitimidade – MP estaria legitimado para propor em juízo ação civil para reparação de danos do meio ambiente.
Lei da Ação Civil Pública (Lei 7.347/85).
	Sedimentou o processo coletivo (A LACP e o CSC são os instrumentos fundamentais).
	Regulamentação mais abrangente do processo coletivo e ampliação da legitimidade de agir (várias entidades passaram a ter legitimidade para propor ação). Regulamentou de forma mais específica a coisa julgada. Aperfeiçoou as técnicas relativas a tutelas. Criou o Fundos para reparação de danos. Ampliação do rol de direitos tutelados coletivos (outros interesses além do meio ambiente). Instrumentos para investigação do MP.
Obs: Fala-se em “ação coletiva” sem rigor científico (ação é direito de defesa).
Constituição Federal.
	Constitucionalização do inquérito civil e da ação civil pública. MS coletiva. 
	Art. 129, inciso III – função do MP. 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;
VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.
§ 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.
§ 2º As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 4º Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no art. 93. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 5º A distribuição de processos no Ministério Público será imediata. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004), 
Código de Defesa do Consumidor.
	 Consolidação da disciplina de interesses coletivos. 
	Definição legal de interesses coletivos - Na LACP os interesses coletivos eram taxativos (“ambiente, patrimônio, histórico cultural, artístico...). O CDC amplia “e outros interesses difusos e coletivos”, portanto, tornando meramente exemplificativo. (a LACP em seu projeto original já previa desta forma, mas foi vetada pelo Sarney).
	Definiu também o que são os interesses individuais homogêneos. 
	Art. 90, CDC. Criou uma regra de remissão à Lei da Ação Civil Pública (Recíproca remissão – o que vale para o CDC vale para a LACP)
	ART. 21, LACP. Remete ao CDC.
	Desta forma, estende-se para qqr tutela interesse coletivo (lato sensu). Aplicação conjunta e contextual.
Lei de defesa dos valores mobiliários. (Lei 7913/89)
Lei dos Portadores de Deficiência. (Lei 7853/89)
ECA (Lei 8069/90).
Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8429/92)
Lei de defesa da ordem econômica (lei 8884/94)
Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001)
Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003)
Estatuto de Biossegurança.
São inúmeros os diplomas que tratam do direito material e uma ou outra coisa sobre direito processual. Como consequência legislação se tornou esparsa (diversos diplomas). CDC e LACP funcionam como grande codificação.
“Constitucionalização do Processo Coletivo” – as legislações dever ser vistas com base na Constiuição
Problema do Processo coletivo é o mesmo do processo civil comum (ex. fase de execução); 
>> Processo coletivo evoluiu devido a falta de efetividade das instâncias estatais/administrativas.Nos países que a administração funciona bem, o processo coletivo não expande.
	
	Aula 02
Professora Susana
*** Significado jurídico social desses interesses transidinviduais
- Em que momento surgem esses interesses transindividuais, esses direitos que transcendem os interesses individuais? 
- final séc. XIX e início século XX
- Rev. Industrial, aglomerações, sociedade de massa ( noção de coletividade
- sociedade de massa: indeterminação dos titulares desse interesse. Eu consigo identificar a massa, o coletivo, mas não consigo identificar os titulares de direito de forma individual.
Pós 2aGM: preocupação marcante com o meio ambiente 
Diferença entre interesse e direito
- direito é um interesse juridicamente protegido, ou seja, direito é um interesse tutelado pelo ordenamento jurídico. 
>> Interesses Difusos e Coletivos (não são interesses, mas sim, verdaderios direitos – direitos metaindividuais)
	“Assim, para o processo coletivo – pela ausência de distinção axiológica, pela falta de relevância prática, e pelo tratamento dado pelo legislador – válido é o exame indistinto das posições ou situações concretas de vantagens protegidas juridicamente, como “direitos” ou “interesses” supra-individuais. As consequências no plano normativo substancial e processual, para a tutela jurisdicional, são as mesmas”. (Leonel, Ricardo de Barros. Manual do Processo Coletivo, p. 89)
Os interesses coletivos iniciam-se com os direitos trabalhistas (melhores condições de trabalho...)
- surgimento de corpus intermediários ( grupos que ficam entre os interesses gerais (públicos) e os interesses particulares. É um grupo e não todo o Estado (um exemplo claro são os interesses trabalhistas ( lesados: comunidade metalúrgica). 
* Interesse público (interesse geral – de toda a comunidade política, interesse de todos, liberdades primárias – 1ª geração, que dizem respeito a existência do próprio estado)
* Interesse particular: caio vs Ticio (interesses individuais)
A partir do surgimento desses grupos, inicia-se a organização desses grupos de modo a buscar a tutela de seus interesses.
- surge os interesses políticos ( pressão política por tutela
E até mesmo em termos de gestão política, buscar aquilo que o Estado não proporciona (Marcado por um idéia de participação, de cidadania).
>> 3ª geração de direitos: liberdades públicas 
1ª geração: garantia que – liberdade de contenção. Igualdade formal – estado Liberal
2ª geração: igualdade material – direitos sociais – Estado Social
3ª geração: direitos de solidariedade ex meio ambiente – Estado democrático de Direito
Identificar interesses que não tem titular (titular é a coletividade). É possível o titular buscar os seus interesses no Judiciário?
- Quem tem legitimidade jurídica para representar essa coletividade?
Final da Década de 70: tutela judicial desses interesses – Mauro Cappelletti, Acesso à Justiça ( 3 ondas renovatórias: (i) ordem econômica – assistência gratuita; (ii) problema de ordem técnica que diz respeito à tutela dos interesses transindividuais. Problemas para trazer ao Judiciário. Quem é responsável: ente público ou ente particular. Se for ente publico tenho alguns benefícios, este tem melhor condições para brigar com a outra parte. Por outro lado, deve ser garantida condições mínimas de imparcialidade (não pode ser cooptado por interesses do Estado). A legitimação dada ao ente público desmobiliza, em certa medida, os corpos intermediário (a sociedade deixa de se mobilizar). 
O particular só vai buscar esses interesses se o dano particular for muito grande (ex: pacote de macarrão que marca 200g mas vem com 180, vc vai entrar com uma ação para ressarcir os 20g? Ou ainda, entraria com uma ação para a coletividade? ...)
- solução hibrida do nosso sistema:
Legitimados Públicos e Particulares
Jurídicas: 
No processo coletivo, os conceitos são os mesmos (coisa julgada, legitimação), mas a regulamentação desses institutos são diferentes do processo comum (individual) – reformulação desses conceitos
>> class actions (EUA)
Sintetizando o regramento da class action, podemos anotar que:
Quanto o objeto da demanda: há necessidade de pluralidade de interesses determinados ou determináveis, cuja atuação conjunta se torna impraticável, sendo o objeto litigioso comum a todos;
Quanto à legitimação: há possibilidade de atuação de qualquer componente da classe, sem necessidade de autorização, desde que titular de uma posição jurídica similar à dos demais;
Quanto aos poderes do juiz: são amplos, tanto na condução do processo como na delimitação de seu objeto; 
Resta assegurado o due processo of Law (devido processo legal) através da adequacy os representation
Quanto a extensão ultra partes dos limites subjetivos do julgado, ocorre indiscriminadamente, na medida em que tenha ocorrido regularmente a far notice a respeito da demanda, assegurando-se o direito de exclusão (right to opt out)
(Leonel, Ricardo de Barros. Manual do processo coletivo, p. 80)
- O nosso sistema de processo coletivo não é perfeito, mas foi muito copiado por outros países de civil Law (America Latina, Portugal..)
>>>>> responsabilização não é pelo dano sofrido individual, mas sim, do prejuízo gerado socialmente (dano social)
Doutrina Majoritária: microssistema
Para a professora ainda não tem um sistema.
- 1ª diploma: Ação Popular (Lei 4717/65) 
- Em 77: introdução do §único, artigo 1º ( Patrimonio publico não é mais só o erário, passa a ser histórico, cultural, ambiental...
Lesão tem que vir do agente público (tem que ter o agente publico envolvido)- ainda é muito restrito
- Le xxxx/81 – tutela do meio ambiente 
Obs: não adianta dizer QUEM, se vc não tem o mecanismo (como lidar com a prova, com coisa julgada, etc)
- Lei Ação Civil Pública (Lei 7347/85): em seu projeto trazia rol exemplificativo para tutelas os interesses (“outros interesses difusos e coletivos”) ( Mas foi vetada pelo Congresso, portanto, tornou-se taxativo. 
- CF/88: art. 129, inciso III ( Ministério Público – generalização integral dos interesses metaindividuais (“e outros interesses difusos e coletivos”). E tb amplia os legitimados (não se limita apenas ao MP)
- a partir daí, serie de diplomas coletivos
- microssistemas temáticos: ECA, CDC*, Estatuto do Idoso, Estatuto da Cidade, Lei do meio ambiente (9605/xx ) ( trazem também normas coletiva
LACP, CF, CDC (título III)( coluna dorsal do processo coletivo
Art. 90, CDC
Art. 21, LACP
- interação recíproca entre os diplomas jurídicas ( o que está previsto na LACP se aplica no CDC e vice versa. 
CDC ( introduz interesses individuais homogêneos e tb prevê “outros interesses difusos” que tinha sido vetado na LACP
-a partir de 90: ampliação
>>> quero propor uma ação em relação a creche, escola... Onde eu vou buscar? LACP e CDC (normas gerais) e ECA (normas especificas). E quando não houver norma falando, p. ex., citação onde vou buscar? – no CPC (aplicação subsidiária)
A professora tem um pouco de dificuldade de considerar todos esses dispositivos como um microssistema. 
	Aula 03
Leonel - Inquérito Civil Público.
Art. 129, III da CF: instrumento para o exercício das funções institucionais do Ministério Público. 
Regime Jurídico: art. 8º da Lei 7473 e Lei n. 8625/93, art. 26, I. 
NATUREZA JURIDICA E FINALIDADE
Procedimento investigatório e administrativo, cuja finalidade é esclarecer fatos relativos a lesões a direitos transindividuais (lesões que ferem direitos ou podem levar à sua lesão).
Inquérito Civil. Esclarecido o fato temos três alternativas:
TAC
ACP
Arquivamento (uma vez esclarecido o fato, poderá haver arquivamento)
Pressupostos para sua instauração:
- conteúdo formal (existência de uma portaria de membro do MP)
- conteúdo material (substancial): noticia de fatos que indiquem situação de dano ou risco a dir.transindiv (apurar ilícitos civis).
	Aula 04
Susana. 
Doutrina sobre os direitos metaindividuais inicia-se a partir da obra Acesso à justiça.
- escopos do processo.
Brasil ( produção doutrináriaa partir da década de 70. 
Professor Barbosa Moreira: (80)
- essencialmente coletivos (interesses difusos e coletivos)
Obs: metaindividuais, supraindividual, transidivindual (sinônimos)
- em 1980 não eram direitos, mas meros interesses. 
Esses interesses apontados como coletivos deve ser entendido como estrito senso. 
Obs: devemos saber identificar qdo tratamos de interesses coletivos estrito senso e lato senso. 
Interesses essencialmente coletivos (metaindividuais) ( são indivisíveis. Os membros dessa coletividade a quem pertence esses interesses não podem ter tratamento diferenciado, não é possível cindir esse interesse para que cada um obtenha de forma individualizada.
Ex. poluição de um rio ( A coletividade identificada como prejudicada são todos aqueles que se utilizam do rio (coletividade de pessoas lesadas).
- um ribeirinho pode ajuizar uma ação só para a parte do rio utilizada por ele? Não, não tem como individualizar. 
	Portanto, não é possível cindir: mesmo destino do processo
Interesses Acidentalmente coletivos( 
Modalidade Caio vs. Tício, mas que são todas casos semelhantes que gera uma massa enorme (multiplicidade de casos). 
Ex: tarifa de assinatura básica telefonia (qse 100 mil ações para julgar)
- interesse individual que pode ser cindido (é possível destino diferente desses processos). 
	Esses interesses que são individuais, que podem ser tutleados de forma individual, mas por conta de sua homogeneidade e multiplicidade deveriam ser tratados em um processo só de forma coletiva. 
- LACP/85
- CF/88
São leis que tratam dos interesses essencialmente difusos e coletivos.
Entretanto, não definem. (as definições foram feitas pela doutrina)
A definição apenas surge com o CDC. 
Art. 81, §único, do CDC. 
Inciso I. difusos
Inciso II. Coletivos
Inciso III. Individuais homogêneos
Funilamento (vai do interesse muito amplo para interesse que pode ser pleiteado de forma individual)
(+) Difusos ( Coletivos ( Individuais Homogêneos (-)
** Difusos e Coletivos, como vimos, são direitos transindividuais incindíveis. 
>> Difusos: indivisibilidade fática – relacionada ao direito material
- água, ar
- tenho uma coletividade só, mas essas pessoas são indeterminadas e indetermináveis (não consigo determinar quem são essas pessoas)
Ex.: Poluição do Ar – quem são os prejudicados? São só as pessoas que
- dinâmica, mutável (posso determinar agora, mas daqui uma hora já não são mais as mesmas pessoas, pois alguns saíram de SP outros chegaram....)
- fato (elemento que liga a coletividade)
>> Coletivo (estrito senso): incindibilidade jurídica (situação fática poderia cindir) – incindibilidade da relação jurídica – CPC trata como litisconsórcio necessário.
- grupo, categoria ou classe de pessoas indeterminadas, porém, determináveis. Portanto é uma coletividade mais concentrada, ou reduzida. 
- o que une essas pessoas entre si é uma relação jurídica que existe entre os membros dessa classe ou membros dessa classe/grupo/categoria com a parte contrária do processo. 
Ex. índices de ajustes de mensalidade – esse índice emitido pelo Conselho de Educação é vinculativo as Escolas?pq muitas escolas lançaram índices superiores ao emitido pelo conselho. 
- obrigação de fazer que vincule a Instituição de Ensino ao índice emitido ao Conselho de Educação. 
Quem são os beneficiados desta ação? Eu não consigo identificar quem são, pois não sei quem são os que vão se matricular ano que vem. Mas ao mesmo tempo, eu estendo essa ação para todas as pessoas que já estejam matriculados como aqueles que venham a se matricular. 
- Fato ( contrato (membros da coletividade e parte contrária)
- réu: Escola por Escola (cada escola deve ser processada pelo aumento do índice)
** Individual Homogeneo (inserido em nosso ordenamento em 1990). 
- são interesses acidentalmente coletivos (por uma técnica jurídica são tratados como coletivos, mas essencialmente são interesses individuais, subjetivos – que por algumas caracteritiocas posso me utilizar da técnica coletiva), portanto, neste caso são divisíveis. 
Art. 81, III. “aqueles que decorrem de uma origem comum”. 
São interesses parecidos, similares (homogeneidade) – grande massa de interesses potencialmente lesados.
Traço de homogeneidade é consequência da origem comum.
Ex.: acidentes aéreos, acidentes navio, correção da poupança, índice co
Origem: suposta ilegalidade na cobrança 
- A liquidação do dano é buscado de forma individual (o processo coletivo vai até um ponto, depois, na fase da liquidação da sentença, segue individualmente – aqueles que não foram buscar esse ressarcimento, o dinheiro vai para o Fundo) – veremos isso melhor em uma aula específica.
Justificativa para a criação desta técnica:
>> Economia processual, homogeneidade das decisões, falta de representatividade (ex. pacote de macarrão com qtidade a menos do que a indicada, dano individual é ínfimo que não estimula a tutela individual ( soma-se tudo para coibir a conduta, somados, prejuízo para a empresa é enorme – “efeito carona”, ver no Livro do professor Salles.) Essa tutela normalmente o dinheiro obtido vai para um Fundo de interesses lesados. E essa medida é forma educativa. 
- a ideia é trazer maior credibilidade para o sistema.
Obs: a ação coletiva não impede a ação individual, teremos tanto ações individuais como coletiva. 
Obs2: Mote – coisa julgada nunca vai prejudicar a individual. 
Os interesses coletivos e os interesses individuais homogêneos têm muito ponto de contato, mas podemos usar para distinguir a grosso modo:
- condenação de obrigação de fazer e não fazer (coletivos) – Em regra. Ex. em relação a escola – obrigação de não cobrar o índice de reajuste maior que o indicado pelo Conselho de Educação
- E se eu quiser ser ressarcida pelos valores cobrados a mais pela escola? ( individual homogêneo (em regra, são casos olhando para o passado, quero o ressarcimento do meu dano individual...). 
Poluição do rio – interesse difuso.
Mas posso entrar com uma ação
Propaganda enganosa – posso propor uma ação para que se retire a propaganda? (trata-se de que interesse?) 
Esses exemplos acima mostram que o mesmo fato podem gerar interesses difusos, coletivos, como individuais homogêneos. 
O que define se o interesse difuso, coletivo ou individual homogêneo? O PEDIDO. – texto do K. Watanabe. 
- dano moral difuso/ coletivo – assunto muito novo. Problema: quantificação (extremamente aleatória). Tb Precisa conseguir provar que a coletividade foi lesada (ex. propaganda enganosa). 
	Aula 5 – 30.03.2012
 Leonel – COMPETÊNCIA, LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO.
Competência:
Art. 2º, LACP – competência do foro do local do dano – (competência absoluta). Trata-se de competência funcional (função exercida pelo juiz no processo, pela proximidade no local do fato, maior facilidade de produção de prova)
Algumas vezes há dificuldade em limitar a competência, pois o risco/ o dano se propaga para mais locais que um determinado foro. 
Se o dano alcança mais de um foro, competência fixa-se pela pretensão. (§único, art. 2º, LACP)
Prevenção ( se dá com a propositura da ação. 
Art. 219, CPC – citação. 
2 açoes relacionadas na mesma relação de fato (conexão, continência, litispendência) – 1º despacho que determina a prevenção. Em materia coletiva, a prevenção se dá com a propositura da ação (em termos práticos, aquele que primeiro protocolar a ação). Ocorre que não existe um sistema unificado (cadastro nacional) para averiguar se há ações conexas. 
Ex: Dano alcança mais de um foro (3 foros) – poluição do ar. Todos os 3 foros são competentes.
Art. 93 (?) – não define o que é dano regional e o que é dano nacional. 
Dano regional: qse a totalidade ou maior parte do Estado esteja envolvido – não entra nesta situação, dano ocorrido em uma fronteira entre Estados e que se limita nessa localidade (trata-se de dano localizado) 
Dano Nacional: qse a totalidade do território brasileiro;
- CDC, art. 93 ( competência da capital do Estado envolvido. 
-art. 16, LACP.>> O fato do dano abranger todo o território nacional, não leva para competência da Justiça Federal. (Em matéria civil, a competência da justiça federal é dada em razão da pessoa razione personae (subjetiva) – Quando a União ou empresa publica federal ou autarquias federais são partes no processo)
- mesmo que o MPF atue no processo (dano em todo território) não significa que seja da competência justiça federal. 
-Medida Provisória: instituiu que eficácia de sentença coletiva proferida está limitada a competência do juiz que prolatou a decisão. 
Essa regra de limitação é fruto de uma incompreensão do nosso sistema de processo coletivo. Pela falta de um cadastro de um processo coletivo, ocorre muitas vezes repetição de ações propostas (principalmente – época de privatizações FHC). ( consequência: sentenças com decisões diferentes. >> para combater isso colocaram como limite da eficácia da coisa julgada. 
- eficácia do julgado vai além do território do juiz. A eficácia da decisão repercute no objeto litigioso, não no território em que o juiz atua. 
Ex. divórcio – juiz de SP profere o meu divórcio, se a coisa julgada fosse determinada pelo território do juiz, isso significaria que se eu fosse morar no RJ estaria casado, afinal, a sentença de divorcio abrangeria apenas o Estado de SP e deveria propor uma nova ação de divórcio no RJ. (absurdo que seja esse entendimento de território!!!)
LIQUIDAÇÃO
	Nas ações coletivas temos possibilidades diversas de execução e liquidação.
Uma sentença que tutleou direitos difusos ou coletivos – pode ser liquidada e executada em beneficio do interesse difusos e coletivos 
1ª possibilidade: é liquidada para reverter ao Fundo de Interesses Difusos e Coletivos.
2ª: Pode ser liquidada plos indivíduos para a reparação do dano invidualmente. 
3ª: sentença trata de interesse indiviudias e homogêneos e pode ser liquidada em beneficio do individuo.
4ª: sentença que trata de interesse individuais e homogêneos – mas como o individuo não liquidou individualmente, é revertida para o Fundo de Interesse Difuso e Coletivo. 
 Art. 97 a 100, CDC. – não são claros em relação a forma que será liquidada/ executada
Ex: não fica claro qual será o foro competente,como é feita...
>>>> Hipótese 1: Liquidar sentença que tutelou interesse difuso e coletivo em prol dos interesses difusos e coletivos (Fundo dos interesses lesados).
- juiz fixa valor (se não fixou – fase de liquidação, mesma forma que se faz no processo civil comum – liquidação por artigo ou por arbitramento). Competencia funcional para a execução
Valor aferido nessa execução de sentença “que tutelou..” ( vai para o Fundo de reparação de itneresses lesados. – recursos vão ser utlizados para projetos relacionados a tutela do meio ambiente, p. ex. 
- dificuldade: o individuo tb pode propor uma ação individual para que seja reparado o dano 
>>>>Hipótese 2: em beneficio do individuo (ação individual
Regra: eficácia in utilis – individuo lesado de posse dessa sentença difusa, o individuo pode utilizar como titulo executivo para reparar do dano individualmente sofrido. § - eficácia executiva para os indivíduos que foram lesados pelo dano difuso (titulo executivo judicial).
Da mesma forma como liquidamos uma sentença penal no âmbito civil para reparação do dano (Art. 475-N). 
- deve demonstrar que se configura nos sujeitos atingidos, que sofreu o dano – a vantagem é que a ilicitude já foi reconhecida.
Sentença reconhece a existência da obrigação (an debeatur), mas não reconhece o valor da obrigação (quantum debetur) – a fase de liquidação serve exatamente para quantificar. – Isso é comum até mesmo no processo civil comum. 
Problemas:
Qual o foro competente para a liquidação dessa sentença difusa em beneficio do lesado? – interpretação sistemática. 
Art. 475-B (competência para fins de cumprimento de sentença), 
Art. 575 (competência para execução de titulo extrajudicial); 
Art. 98, CDC 
Art. 101, inciso I, CDC (estabelece a prerrogativa de foro do consumidor).
- lembrar da reciprocidade CDC ((LACP (então,tb vale para LACP)
	
Primeira observação: é competente a ação que tramitou a ação de conhecimento coletiva – sem prevenção do juízo; a adaptação que fazemos é que a competencia não é do juízo, mas sim, do foro. Imagine que uma ação coletiva envolve 5 mil pessoas – imagine que todas essas 5 mil entrassem no juízo (10 vara do Foro Central...). Impossível! – então, será distribuída para todas as varas do foro central. 
Segunda Observação: Competente Foro do domicilio do autor individual (art. 101, CDC). 
Terceira observação: Foro que o devedor tiver bens (CPC, art. 475-P e 575). 
- portanto, 3 foros concorrentes que o individuo pode propor ação individual para reparação do dano reconhecido em ação coletiva.
>>>>> Hipótese 3: sentença de interesses individuais e homogêneos
- sentença de condenação genérica (art. 95, CDC);
	Foro onde tramitou a ação de conhecimento;
	Foro de seu próprio domicilio (art 101, I);
	Foro no qual o executado tem bens.
- mesma coisa da hipótese anterior. Porém, a diferença está no art. 100, CDC – ação que pede proteção de direito individual e homogêneo 
Prazo de 1 ano para que os sujeitos envolvidos executem a sua parte (o prazo deve ser contado a partir do transito em julgado). 
>>>>> Hipótese 4
- se a ação de direitos individuais e homogêneos – se não tem o numero determinado de indivíduos que 
- se não há liquidação compatíveis com a do valor do dano ( vai liquidar e reverter para o FUNDO. 
Liquidaçãoe eexecuçãoq eu envolve direitos individuais e homogêneos... vão ser revertidos; 
Problemas:
Se houver concurso de creditos individuais com execução coletiva. 
.....................
*** Legitimação para execução:
- é possível execução coletiva dos interesses individuais? (eu não estou falando de uma sentença
É possível de uma sentença que trata de interesses individuais e homogêneos se transformar em execução coletiva?
–O CDC fala que deve circunstancias individuais são levadas em conta para determinar a execução.
- mas imagine que existe um dano de plano de saúde (interesse individual e homogêneo), na mesma faixa de contribuição (previdenciária?) – poderia ser determinada uma quantia fixa para cada individuo. (Seria uma espécie de execução em litsiconsórcio)
	Art. 97 a 100, CDC
Art. 103
Competencia para execução CDC
Competência para execução: 575, 475-B, CPC
-
	Aula 6 – 13. 04.2012
Prof. Susana
Legitimidade e representatividade adequada. 
- investigação extraprocessual do MP (aula dada pelo Prof. Leonel) – 
Ação é encarada dentro do MP como ultimo ratio, não consegui resolver por acordo (TAC), então, deve-se propor ação (com exceção de iiimprobidade a
Improbidade administrativa. 
Rol de legitimados. 
- 1º: MP
- defensoria pública,
- órgãos da administração pública direta (união, estado, Municipios e DF)
- órgãos da administração pública indireta (autarquia, fundações, sociedade de economia mista, empresas públicas)
- órgãos públicos ainda que não personalizados (Secretaria, Prefeitura). Órgãos públicos não têm personalidade jurídica. Com essa mudança pode abarcar os Procons – e como existe a reciprocidade do CDC com a LACP, estende-se para qqr interesse metaindividual e não só para consumo (Secretaria do meio ambiente)
Todos esses legitimados são “legitimados públicos”. Existe também a previsão de legitimados privados que são as Associações. 
Mauro Cappelletti, Acesso à Justiça – estudo comparativo de vários países para saber como se aplicava o instituto da legitimidade em assuntos coletivos. 
Ente público normalmente se mostra melhor estruturado para a defesa dos interesses metaindividuais (equipe técnica e força política) – mas deve ser dado certas garantias (para que não seja cooptado por questoes políticas- desvantagem – vide o nosso MPE/SP. 
Cappelletti: >> ordenamento jurídico deve trazer legitimados de natureza diferentes (publico e privado) para que cada um possa compensar as desvantagens de cada sistema. 
Essa legitimidadeé concorrente e disjuntiva. 
- Concorrente: mas de um legitimado
- Disjuntiva: cada um pode agir sozinho, mas tb podem agir juntos em litisconsórcio. Às vezes a Associação propõe e o MP entra como litisconsorte. 
Natureza jurídica desta legitimidade. 
***Legitimidade: capacidade (aptidão) para figurar nos polos da demanda. 
Legitimidade ordinária (Correspondência das partes da relação jurídica de direito processual e da relação jurídica de direito material) – Por que o sistema funciona assim? Qual o valor está sendo preservado? O contraditório/ o direito de defesa. A sentença vincula as partes da relação jurídica de direito processual, então, no exemplo da ação de divórcio que é proposta pela sogra não pode ser feita por quem não é parte na relação material – a sentença que dá procedência ao divorcio tem efeito sobre o marido e esposa, esta que não atuou no processo. 
“Pertinência subjetiva da demanda” (Liebman) – para as condições da ação em relação a legitimidade. 
Em regra, legitimidade ordinária (correspoendencia das partes da relaçlão jurídica de direito material e de direito processual) ( garante o contraditório, ampla defesa, devido processo legal.
No processo coletivo, não dá para trazer todas as pessoas no processo (dificuldade fática). A característica de legitimidade em relação aos efeitos que serão produzidos pela sentença inviabiliza o acesso à justiça. Então, como trazer sem quebrar o contraditório, ampla defesa e o devido processo legal? 
Legitimidade Extraordinária = substituição processual (maior parte da doutrina)
>>> Legitimidade Extraordinária: possibilidade que o sistema abre que em alguns casos, que terceira pessoa (que não é parte na relação juridica material) defenda em nome próprio interesse alheio. Ex. MP – ajuíza investigação de paternidade em face do pai (MP é parte, o filho é o terceiro – mas quem sofre os resultados desta demanda é este terceiro). 
Somente pode existir qdo expressamente prevista em lei. 
Técnica de legitimidade extraordinária ou substituição processual.
Como tenho impossibilidade fática de colocar este terceiro “coletivo”, elejo um terceiro que será parte no processo. E a parte no direito
Prof. Ricardo e Nelson Nery – legitimidade autônoma (doutrina minoritária)
Processo Coletivo é tão diferente que não posso me utilizar institutos processuais comuns. 
Maior parte da doutrina: entende que seja legitimidade extraordinária. 
Obs. qto aos interesses individuais homogêneos é convergente a opinião que se trata de legitimidade extraordinária.A divergência se dá em relação aos interesses coletivos e difusos;
Deve haver relação com a razão de ser do legitimado e a dos autos (Assim, uma associação ambientalista tem legitimidade apenas para propor ações de interesse ambiental e não pode propor consumidor) – pertinência temática ( como existe para o controle de constitucionalidade.
OAB. Autarquia federal – pode propor ação ligada aos seus interesses institucionais (o que abrange tudo – qqr interesse jurídico)
No nosso controle não cabe controle judicial de representatividade adequada 
- Direito americano ( quem tem legitimidade é um dos membros daqueles que foram lesados.
Aptidão efeitva do legitimado de bem defender aquele 9interesse. Então, não basta que seja membro, é preciso que seja representativo. Deve ter condições financeiras para levar o processo (é caríssimo) – muitos escritórios bancam essa class action. 
“certification” – verioficação no caso concreto se tem efetiva aptidão de bem defebder o processo que é feita pelo juiz (ope iudices).
Brasil: Controle da representatividade não é feita pelo Juiz, mas sim, pelo Legislador (ope legis). Não cabe ao juiz verificar se naquele caso o legitimado tem aptidão para representar (representatividade adequada). 
O juiz apenas irá analisar a pertinência temática (associação – entidades privadas, entidades da administração indireta) . 
Mas não foi o que a jurisprudência fez. Da Década de 90 para cá, criou a exigência da pertinência temática foi exigida para o MP – a jurispurdencia tem negado legitimidade por falta de pertinência temática (embora não haja previsão para essa restrição). São legitimados incondicionados: MP, defensoria pública....
- Quando foi negada a legitimidade do MP para alguns casos ocorreu em relação aos interesses individuais homogêneos ( pois é necessário que o MP atue em casos que envolvam “relevante interesse social”.
Ex. Já foi negado a legitimidade em relação a cotas condominiais. 
Obrigatoriedade da atuação do MP. Contradição! Para tanto, o CSMP editou a súm7. 
Súmula 7 (Conselho Superior do MP, órgão responsável pelo arquivamento do inquérito civil) = é caso de arquivamento qdo houver interesse individual homogêneo que não tenham relevante interesse social (os exemplos são meramente exemplificativo). 
Defensoria Pública. Legitimidade recente (em 2006)
- grande resistência do Ministério Publico em razão de questões políticas. 
Pode acontecer tb de que cada um possa atuar com interesses contrários. (Ambiente vs. Moradia)
ADIN xxx ( 
Quer limitar a defensoria publica ao interesse dos hipossuficientes (pertinência temática). 
Protanto, jurisporudencia generalizou a legitimidade irrestrita para necessidade de pertinência temática. 
Ministério Público.
- legitimado incondicionado, embora os Tribunais tenha entendido e generalizo a pertinência temática para o MP. 
-atua sempre em toda e qqr demanda coletiva
- tutela do patrimônio público erário: 
MP não pode ser procurador de qqr entidade de interesse público (até 88 havia essa confusão – MP atuando como procurador do Municipio. Só a partir de 88 que ele se tornou procurador da sociedade). 
Caberia ao Procurador Geral da União/ Estado/Município atue no interesse do governo (quetoes patrimonias do estado). Ocorre que muitas vezes ocorre um distanciamento – casos de improbidade adminsitrativa, é importante que atue nesse vácuo – MP tem sua autonomia e deve atuar contra essas ilegalidades/essa dissassociaç~so. 
Renatoi Alexia – itneresse publico primário e interesse publico secundário (interesse privatistico econômico). 
Sumula 329. 
Art. 129, CF – 
MP único legitimado que tem instrumento do inquérito civil – pode de investigar, de pedir prova. 
Associações. 
Único legitimado privado. 
A legitimidade da pessoa física pode ser feita pela Ação popular (âmbito bem restrito).
- necessário que a sociedade civil se mobilize. 
Interior: como não tem associação vai até 
Requisito: 
- pertinência temática: coincidência do estatuto da associação com a ação proposta. 
- preconstituição anua: há mais de um ano – 1 ano de atuação efetiva (já tenham alguma experiência na defesa de interesse). Logica do bom defensor. O juiz pode dispensar este requisito (parâmetros extremamente subjetivos – “manifesto interesse social caracterizado pela dimensão do dano e relevante interesse”).

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