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Relatorios ENF300

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UNIVERSIDADE FEDEREAL DE VIÇOSA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
Nome: Hugo Aparecido Sabino Dos Santos
Matricula: 92360
FICHA 1 
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DAS ESPÉCIES PAU-BRASIL, SIBIPIRUNA E PAU-FERRO
 
1. Descreva o que elas têm em comum nas características e o que elas têm de diferenças.
R:Ambar árvores tem a presença de folhas compostasalternadas ,presença de pinas, tronco reto muito similares 
 Diferenciam pelo seu tipo de fruto, o número de pares de pinas , além da coloração das flores entre outras características.
2. Responda as perguntas a seguir para melhor conhecer as espécies.
a) Filotaxia para as três espécies:
Pau-brasil (Paubrasilia echinata): 
alternadas, com um pequeno acúleo 
Sibipiruna (Poincianella pluviosa):
alternados
Pau-ferro (Libidia ferrea var. leyostachya): 
Folíolos com foliólulos elípticos e membranáceo
b) Classificação das folhas para as três espécies:
Pau-brasil: compostas,paripenadas, ráquis pubescente e aculeada
Sibipiruna: Compostas , bipartidas
Pau-ferro: Compostas curto-pecioladas, ráquis pilosa, provida de coxim na inserção, imparipenada
3. As três espécies possuem lenticelas nos ramos? Caso alguma tenha, descreva as lenticelas das que possuem.
R:Não apenas o pau brasil e o pau-ferro que possuem;pau-brasil possuem quando jovem aculeados, com acules resistentes e pontiagudos 
pau-ferro: Lenticelas brancas quando jovens e com a idade vão se transformando em manchas mais claras 
4. Verifique a forma dos foliólulos para as três espécies. Tem alguma estrutura ou alguma característica que possa ser vista com facilidade?
R:Sim , há estruturas que podem facilitar a visualização como no pau brasil que tem foliólulos alternos, em sibipirunas temos folíolos alternos , sesseis e em numeros entre 13 a 27 por pina,e em pau de ferro temos folólos pequenos sesseis ou quase.
5. Repare bem como são as gemas axilares das espécies. Concentre sua atenção à gema da sibipiruna. Aspectos do tronco como coloração da casca, desprendimento da casca, forma dos desprendimentos, presença de órgãos como espinhos e acúleos. Todas as três espécies têm a tendência de bifurcar ou ter troncos múltiplos, etc.
6. Base do tronco: verificar a presença ou ausência de sapopemas, etc.
Em ambas árvores há ausência de sapopemas.
 
FICHA 2 
QUESTÕES PARA UMA MELHOR COMPREENSÃO SOBRE AS ESPÉCIES: JEQUITIBÁ-ROSA, JEQUITIBÁ-BRANCO E SAPUCAIA
 
1. Descreva o que as três espécies têm em comum nas características e o que elas têm de diferenças:
Ambas espécies tem filotaxia alternada, podem chegar a 30m-40m de altura e etc 
de diferença podemos notar as colorações das flores e o odor, o tipo de sementes , a coloração dos troncos entre outras características 
2. Filotaxia para as três espécies:
Jequitibá-branco (Cariniana legalis):
 Alternas
Jequitibá-rosa (Cariniana estrellensis):
 Alternas 
Sapucaia (Lecithys pisonis): 
Alternas 
3. Classificação das folhas para as três espécies:
Jequitibá-branco: 
 simples, pecioladas, glabras, ovado-oblongas, base revoluta,reticuladas
Jequitibá:
simples,elípticas até suborbiculares, base cuneada, ápice pouco acuminado, coriáceo-membranáceas, em cima reticuladas e glabras, em baixo espar­samente pilosas ou glabras, crenado-dentadas.
Sapucaia: 
simples,pecíolos curtos e subalados, limbo membranáceo, glabro em ambas as páginas, peninérvias, nervuras impressas
4. As três espécies possuem lenticelas nos ramos? Caso alguma tenha, descreva as lenticelas das que possuem.
Não, apenas a Sapucaia não possui;
Jequitibá-branco: lenticelas castanhas somente visíveis depois de certa idade
e Jequitibá-rosa: lenticelas pouco notáveis.
5. Verifique o bordo das folhas das três espécies. O que elas têm em comum?
 Todas elas possuem bordos serreados.
 
6. Uma característica muito comum na família Lecithydaceae é a possibilidade de embira. Verifique se estas três espécies a possuem e descreva o que significa possibilidade de “embira”.
As três espécies a possuem;
Possibilidade de embira é quando o ramo quebra mas não se rompe, ficando preso por um tipo de fibra vegetal contida na casca (embira), nesses casos é curto mas a juta é um exemplo de fibra com alta resistência.
7. Aspectos do tronco como coloração da casca externa e interna. Qual o tipo de casca?
Grossa e fissurada.
 
8. Base do tronco: verificar a presença ou ausência de sapopemas, etc.
 Nos Jequitibá's há presença de sapopema baixas, já na Sapucaia há presença de pequenas sapopemas grossas e pouco estendidas.
 
9. Nestas espécies, os ramos são muito importantes para se reconhecê-las e espe­cialmente para não confundir uma com a outra.
Verifique a base da folha de Cariniana legalis. Que tipo de base ela tem?
Base foliar revoluta ou auriculada.
 
10. E o pecíolo de Lecythis pisonis, qual a sua forma?
É curto e subalado.
11. Verifique também o pecíolo de Cariniana estrellensis. Veja com ele é, no que diz respeito a sua forma e às pilosidades:
 Pecíolo piloso com canaletas na parte superior.
12. Qual o tipo de fruto para as três espécies?
Do tipo pixídio.
 
13. Porque em Dendrologia é importante você conhecer isto apesar de ser uma característica taxonômica?
Para fazer a sua pré-identificação
 14. Descreva as sementes das três espécies.
 Jequitibá-Branco - Sementes : aladas com alas paraseminal, de cor marrom, com rugosidades; de 1,5 a 3,0 cm de diâmetro
Jequitibá-Rosa - Sementes: aladas com ala paraseminal, basais; de até 4,0 cm de comprimento; elipsoides; até 35 por fruto.
Sapucaia - Sementes castanhas, sulcadas com amêndoas brancacentas, oleaginosas e saborosas.
15. Descreva sucintamente o potencial de utilização e a utilização para as três espécies.
Sapucaia : Apresenta potencial melífero; Utilizada na alimentação( Depois de descascadas as sementes são comestíveis da mesma forma que a castanha-do-brasil (ou do pará) e com o mesmo valor nutricional), uso medicinal (A casca é utilizada para curar tosses e também, como o óleo das sementes, contra diabetes).
jequitibá-rosa: grande potencial produtivo em reflorestamentos comerciais puros, mistos e sistemas agroflorestais, devido as suas ótimas características silviculturais; Utilidade: A madeira é própria para construção civil, obras internas para contraplacados, folhas faqueadas, móveis, para confecção de brinquedos, salto de calçados, lápis, cabos de vassouras etc.
jequitibá-branco: Madeira: Fornece madeira de boa qualidade, utilizada principalmente para a confecção de móveis e mais raramente na construção civil, pois é pouco resistente quando em contato com a umidade do solo e com a chuva.
Usos medicinais: Essa espécie de jequitibá não possui muitos estudos que comprovem algum uso medicinal, porém é utilizada na forma de chá para inflamação e dor muscular na região do Mato Grosso. E também como remédio para problemas no aparelho reprodutivo e como anti-inflamatório. 
 
FICHA 3
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DAS ESPÉCIES: ANGICO-VERMELHO, ANGICO-BRANCO, JACARÉ E ANGICO-CANGALHA
 
1. Descreva o que as espécies conhecidas como angicos têm em comum nas carac­terísticas e o que elas têm de diferenças:
filotaxia, porte das árvores 
2. Filotaxia para as quatro espécies:
Angico-vermelho (Anadenanthera peregrina): alterna, espiralada.
Angico-branco (Pseudopiptadenia contorta):alternas
Jacaré (Piptadenia gonoacantha): alternas, espiralada
Angico-cangalha (Peltophorum dubium):alterno-espiralada
3. Classificação das folhas para as quatro espécies:
Angico-vermelho: compostas, bipinadas, folíolos membranáceos, opacos; ráquis com glândula elíptica, às vezes avermelhada e preminente.
Angico-branco: alternas, compostas, bipinadas, com 15 a 20 jugas, folíolos opostos quase sésseis, com 4,0 a 6,0 mm de comprimento, com 20 a 80 jugos. Glândula na ráquis em forma de pequena taça elevada.
Jacaré: compostas, bipinadas, alternas, com 4 a 8 jugas, de 10 a 15cm de comprimento, pinas com 5 a 7 de comprimento, com 30 a 40 pares de folíolos lustrosos. Glândulas na base ráquis.
Angico-cangalha: compostas, alternas, bipinadas, longo-pecioladas, com 20 pinas e 30 jugas; 12 a 30 folíolospequenos, de 11,5 a 35 m de comprimento por 10-25,0 cm de largura, limbo membranáceo, pubescentes na página inferior e ráquis, nervura central excên­trica, aproximadamente romboides, base assimétrica, ápice acuminado, inteiro; 14,5 a 40 cm de comprimento por 10 a 25,0 cm de largura; estípulas pequenas, ramifi­cadas ou dendroides e de duração efêmera.
4. As quatro espécies possuem lenticelas nos ramos? Caso alguma tenha, descreva como as lenticelas se distribuem. Esquematize estas lenticelas
Angico-cangalha: presença de lenticelas bastante pronunciadas e que dão a casca um tom áspero, devido serem proeminentes as laterais das lenticelas;
Angico-branco: tronco lenticelado, de casca lisa, de cor pardo-amarronzada, com algumas cicatri­zes quando jovem e fissurada quando a árvore fica mais velha.
Jacaré: lenticelas horizontais
5. As quatro espécies têm estípulas? Verifique a estípula no Angico-cangalha e veja sua forma. Qual o nome desta estípula?
Sim; estípulas pequenas, ramifi­cadas ou dendroides e de duração efêmera.
6. Faça um pequeno esquema da estípula:
 * Ramos estriados, evidenciando estípulas ramificadas
 
7. Agora repare bem quais das quatro espécies tem glândulas no pecíolo e, ou, ráquis.
Anjico-vermelho, anjico-branco e jacaré possuem glândulas, anjico-cangalha não.
8. Veja que estas glândulas nos permitem reconhecer as espécies. Verifique a forma delas. Faça um esquema.
Anjico vermelho: Glândula elíptica
Anjico branco: Glândula elevada em forma de taça
Jacaré: Glândula em formatos arredondados.
9. Verifique os aspectos do tronco como a coloração da casca, desprendimento da casca, forma dos desprendimentos, presença de órgãos como espinhos, acúleos, lenticelas, etc.
Anjico vermelho: Casca grossa, rugosa, aculeada quando jovem, acúleos do tipo mameliformes.
Anjico branco: Lenticelado, em ramos mais jovens as lenticelas são enfileiradas, casca lisa, cor amarronzada, algumas cicatrizes foliares em fases mais jovens e com fissuras quando envelhece. 
Jacaré: Apresenta ritidoma em cor acinzentada, com a casca se soltando em tiras, tronco fissurado quando a árvore é adulta e com placas lenhosas alongadas.
Anjico cangalha: Base do tronco com casca rugosa e com fissuras, apresenta casca com desprendimento escamoso e rígido, apresenta lenticelas bastante evidentes e que dão a casca um aspecto áspero, tronco superior com estrias verticais vermelhas na casca, tronco com manchas de líquens em forma de lenticela, no sentido horizontal.
10. Verifique se as quatro espécies têm a tendência de bifurcar ou ter troncos múltiplos, etc.
Anjico vermelho tem uma leve tendêcia á bifurcar, no anjico branco e jacaré é menos comum, o anjico cangalha é extremamente bifurcado, sendo esta característica a responsável por seu nome.
11. Discorra sobre os itens 7 e 8 para se reconhecer as quatro espécies.
O angico vermelho possui uma glândula próxima ao pulvino, o anjico branco e o jacaré também possuem estas glândulas, sendo ambos casos de nectários extraflorais, com o detalhe de que no anjico branco lembra uma pequena taça, sendo uma glândula elevada sobre a ráquis, já no no jacaré são formas arredondadas também no ráquis, o anjico cangalha não os possui.
12. Base do tronco: verificar a presença ou ausência de sapopemas, etc.
Anjico branco apresenta sapopemas medianas e anjico cangalha apresenta pequenas, as outras não possuem.
13. Caso tenha outros aspectos que te chame a atenção para o reconheci­mento das espécies de angicos, discorra sobre eles.
Jacaré possui acúleos nas arestas dos ramos, o anjico vermelho em partes mais jovens do caule o apresenta acúleos mameliformes, o anjico branco apresenta lenticelas enfileiradas nos ramos mais jovens e o anjico cangalha tem pelos peltados em tons amarronzados no ramo.
 FICHA 4 
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DAS ESPÉCIES: AÇOITA-CAVALO, SOBRASIL E CRINDIÚVA
 
1. Compare agora as três espécies, apesar de serem de famílias botânicas distintas, elas têm algumas características similares.
Apresentam folhas grandes, arredondadas, sendo geralmente árvores de pequeno e médio porte.
2. Verifique a classificação das folhas e filotaxia para as três espécies.
Sobrasil (Colubrina glandulosa): Folhas simples, a filotaxia é extremamente diversa até no mesmo ramo, podendo ser alterna, oposta ou sub oposta.
Açoita-cavalo (Luehea grandiflora): Folhas simples, filotaxia alterna.
Crindiúva (Trema micrantha): Folhas simples, filotaxia alterna.
3. Verifique a pilosidade dos ramos e folhas das três espécies e descreva como são. Verifique que a Crindiúva tem uma pilosidade que nos ajuda a reconhece-la de imediato. Discorra sobre estas características.
Os ramos e folhas da espécie Sobrasil apresenta pilosidade ferrugínea, sendo mais intensa nas extremidades dos ramos; No caso da Açoita-Cavalo ela apresenta pilosidade marrom nos ramos e também no pecíolo; E a Crindiúva apresenta em suas folhas uma pilosidae áspera, característica marcante dessa espécie que permite a distinguir das outras.
4. Qual das três espécies tem folhas discolores?
Açoita-Cavalo
5. Qual delas não tem um padrão de tamanho de folhas e nos serreados do bordo?
Açoita-Cavalo
6. Verifique agora a margem das folhas. Qual delas apresentam glândulas margeando as folhas?
Açoita-Cavalo
7. Discorra sobre a utilização destas espécies. 
Açoita-Cavalo: empregada na estrutura de móveis e na construção civil. Excelente para coronhas de armas, vigotas, cabos de ferramentas, pranchões, hélices de aviões, tábuas de forros, pianos, cadeiras, tamancos, cangas e cangalhas, lançadeiras, etc. É bastante utilizada no processo de reflorestamento heterogêneo destinado à recomposição de áreas degradas de preservação.
Sobrasil: madeira própria para construções externas, como postes, estacas, moirões de cerca, pontes, construções naval e civil, obras hidráulicas e dormentes. Árvore orna­mental e de utilização em composição de reflorestamentos destinados à recuperação de áreas degradadas de preservação permanente. Árvore melífera e ornamental. Frutos servem de alimentos para fauna silvestre, especialmente avifauna.
Crindiuva: aproveitada para uso em tabuado, lenha e carvão, fabricação de pólvora. Árvore atrativa para fauna, essencial em reflorestamentos heterogêneos para recom­posição de áreas degradadas de preservação permanente.	
FICHA 5
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DAS ESPÉCIES ALECRIM-DE-CAMPINA E ORELHA-DE-NEGRO
Agora compare ambas espécies; apesar de muito diferentes sobre os aspectos de dimensões, frutos, flores, etc., os ramos têm alguma similaridade que podem confun­dir o reconhecimento das espécies. Vamos verificar.
1. Verifique a classificação das folhas e a filotaxia para as duas espécies:
 
Alecrim-de-campina (Holocalyx balansae): alternas, compostas, paripenadas, curto-pecioladas.
 
Orelha-de-negro (Enterolobium contortisiliquum): compostas bipinadas, paripenadas, com duas a sete jugas.
 2. Verifique que os folíolos do Alecrim-de-campinas têm uma forma muito parecida com os foliólulos de orelha-de-negro. Verifique qual é a forma, o tipo de ápice e como são as nervuras destes órgãos? Descreva e esquematize.
Ambas as espécies apresentam os folíolos sésseis em sua estrutura. No caso da Orelha-de-negro ela apresenta ápice agudo nervuras bem marcadas as quais são deslo­cadas do centro e mais para a periferia do folíolo; já na Alecrim –de-campina possui ápice dos folíolos apiculado.
 3. Verifique as estípulas das espécies. O que tem de interessante nas estípulas e estipélulas do alecrim-de-campina que me auxilia no reconhecimento da espécie.
Na espécie Orelha-de-negro não apresenta estipulas em sua estrutura. No caso do Alecrim-de-campana, ela apresenta estípulas assoveladas, pubescentes ou não, características marcantes dessa espécie.
 
4. Analise o fruto de orelha-de-negro. Ele é típico do gênero Enterolobium. Na mata, como ele pode ajudar no reconhecimento da espécie?
Os frutos dessa espécie são secos, câmara, imaturo verde. Na mata para seu reconhecimento é necessário analisar a presença de seu fruto característico que é a câmaracocleada.
 5. Agora verifique o tronco de ambas as espécies. Observe se são lenticelados, lisos, acanalados. Discorra sobre estes aspectos.
No caso do alecrim-de-campina, o tronco apresenta-se bastante lenticelas, é áspera, pode ser acanalado ou canaliculado.
Na orelha-de-negro, temos o tronco liso, com bastantes lenticelas em indivíduos jovens, acanaladas.
O aspecto lenticelados deixa várias manchas escuros na árvore, já o aspecto liso é que fora as lenticelas sua casca é lisa (que no caso do alecrim temos a casca ásperas), e aspecto acanalados é quando o tecido lenhoso forma sulcos longitudinais, que, quando está no plano transversal atribuem um formato de lóbulos com reentrâncias.
6. Comente sobre a utilização das espécies.
O Alecrim-de campina, é uma árvore muito ornamental devido a sua copa perene e densa, mas ainda sim tem suas aplicações na carpintaria e tornearia, apesar de suas folhas e ramos serem tóxicos. 
 
7. O gênero Enterolobium possui frutos bem característicos. Além da espécie vista em aula. Quais as outras espécies que ocorrem no Brasil?
Barnebianum, cyclocarpum, glaziovii, gummiferum, maximum, monjollo, schomburgkii, timbouva
FICHA 6
QUESTÕES DE FIXAÇÃO PARA A ESPÉCIE: PAINEIRA
1. Qual a classificação da folha e a filotaxia da Paineira?
As folhas são alternas, compostas, digitadas, folíolos lanceolados, acuminados, atenuados na base, serreados, glabros nas duas páginas, verde-escuro na parte superior, e um pouco mais claro na parte inferior, brilhantes, pecioladas, anuais e caducas, altamente ornamental, pequeno par de estípulas laterais. 
2. Verifique como são as estípulas. Deixam cicatrizes de que forma? Esquematize.
As estípulas são pequenas e deixam cicatrizes triangulares.
(Imagem retirada do livro Curso Prático de Dendrologia Tropical - Antônio Lelis Pinheiro)
(Esquema ilustrativo)
3. Faça uma pequena dissertação sobre os frutos, arilos e sementes.
Os frutos são cápsulas loculicidas (se abrem no meio), quinquelobulares, lenhosas, glabras, coberta por protuberâncias irregulares, esverdeados ou amarelados quando maduros, deiscentes,as sementes são esferóides, envoltas de um arilo tipo paina, muitas por fruitos. 
4. Escreva sobre as principais utilizações da paineira.
É utilizado para estofamentos, artesanato,arborização de áreas grandes e confecções de canoas, as sementes produzem óleo alimentício e industrial, também é usadas para tratar hérnias através da resina e da casca, além da fibra das cascas ser usada para bolsas e sacolas.
5. Comente sobre seus aspectos ornamentais e utilizações na arborização urbana. Explore aspectos sobre beleza das flores, folhagem e limitações de uso, etc.
Para grandes jardins a paineira pode ser usada ornamentalmente, sua flores no caso da paineira-rosa é muito atrativa, quando em plena floração um tom rosa, muito bonito chama a atenção, é muito usada para o paisagismo em praças e estradas, torna-se uma grande atração quando suas flores e folhas caem e se estendem pelo chão como um tapete de pétalas rosas. Como ela tem o crescimento rápido é muito indicada para recuperar áreas degradadas.
6. Uma característica comum na paineira é possuir troncos abaulados. Esquematize este aspecto. Isto também é comum em outras espécies da mesma família?
Sim, o tronco abaulados é comum devido ao excesso de armazenamento de água.
(Imagem retirada do livro Curso Prático de Dendrologia Tropical - Antônio Lelis Pinheiro)
 (Esquema ilustrativo)
 
7. Verifique que a mesma espécie de paineira pode se apresentar com troncos diferentes: Muito e pouco aculeado e isento de acúleos, sendo totalmente lisos. Uns são esverdeados e outros cinzas ou acinzentados. Comente a respeito.
 
R: As características da espécie vão mudando com o tempo. Podem possuir tronco liso ou com pouco ou muito espinhos e coloração cinza-claro, que com o tempo se transforma em uma coloração cinza-escuro e com casca muito fissurada.
 
 FICHA 7
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DA ESPÉCIE ARARIBÁ
 
1. Qual a classificação da folha e a filotaxia do Araribá?
R: compostas, imparipenadas. Alterna,espiralada.
 
2. Verifique se a espécie tem estípulas. Caso positivo, como são estas estípulas? Deixam cicatrizes de que forma? São muito importantes para o reconhecimento da espécie? Porquê?
 (Imagem retirada do livro Curso Prático de Dendrologia Tropical - Antônio Lelis Pinheiro)
R: São estípulas pequenas, deixam cicatrizes arredondadas, porém não são tão importantes para o reconhecimento por ocorrer em outras espécies.
 
3. Faça um desenho esquemático e uma pequena dissertação sobre os frutos e sementes.
 
 
R= Possui fruto do tipo sâmara ,cartáceo-coriácea e glabra com espinhos e sua semente pode possuir tegumento marrom-claro, marrom-intermediário e marrom-escuro o qual fica invólucro por pequenas cerdas e espinhos.
 4. Escreva sobre as principais utilizações do Araribá.
 
R: Pode ser usada na confecção de móveis de luxo, de forma ornamental e também para reflorestamento heterogêneo devido a seu rápido crescimento.
5. Comente sobre seus aspectos ornamentais e utilização na arborização urbana. Explore aspectos sobre beleza das flores, folhagem e limitações de uso, etc.
R: Possui belas flores amarelas e madeira de cores variadas, copa arredondada boa para produzir sombra e tem rápido crescimento, além de ter muita resistência ao apodrecimento.Tem como limitação a sua produção de espinhos que podem causar algum acidente.
6. Uma característica comum no gênero Centrolobium é possuir pontos amarelados resinosos no limbo foliar. Descreva como são estes pontos e como eles nos ajudam no reconhecimento do Araribá.
R: São pontinhos muito pequenos e dispersos por todo limbo. Ajuda a reconhecer o Araribá por não ocorrer com tanta frequência em outros gêneros.
 
7. Procure na literatura e verifique se existem outras espécies do gênero Centrolobium. Quais são e onde ocorrem?
Centrolobium microchaete (Mart. ex Benth.) H.C.; Centrolobium ochroxylum Rudd.; Centrolobium paraense Tul.; Centrolobium robustum (Vell.) Mart. …; Centrolobium sclerophyllum H.C. Lima.; Centrolobium tomentosum Guill. ex Benth.; Centrolobium yavizanum Pittier—amarillo de Guayaquil. São encontradas principalmente na costa brasileira como nos estados de Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.
8. Esquematize os frutos destas espécies.
 
FICHA 8
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DA ESPÉCIE BICUÍBA
 
1. Qual a classificação e a filotaxia das folhas da Bicuíba?
Folha Simples e alternas. 
2. As folhas são discolores? Descolores esbranquiçadas na face dorsal.
3. Qual a forma do limbo? 
Oblongo
4. Como é a base da folha? 
Revoluta
5. Descreva como são os frutos e as sementes da Bicuíba.
Frutos do tipo baga drupácea, arredondados com 4 cm de diâmetro, lembrando uma cereja, sabor amargo, mas muito aromáticos, duros e quando abertos ao meio, liberam a semente envolta em fino arilo avermelhado. 
6. Descreva o fuste da Bicuíba.
Possui casca grossa, reto, avermelhado e fissurada. 
7. Descreva sucintamente a respeito do uso da madeira da Bicuíba.
Pode ser usado para construção externas (postes, moirões, construção civil, moveis).
8. Descreva também sobre o potencial uso não madeireiro da espécie.
Oferece ótima sombra e é atrativa da fauna.
9. Faça uma pequena dissertação sobre a família Myristicaceae abordando princi­pal­mente sobre ocorrência, centro de dispersão, as principais espécies brasi­leiras.
Da ordem Magnoliales, possui 21 gêneros com cerca de 440 espécies, sua distribuição natural nos trópicos de todos os continentes; distribuição geográfica: Sul da Bahia e MG até o Nordeste do Rio Grande do Sul, na Mata Pluvial Atlântica. As principais espéciesrasileiras são Virola é o gênero mais amplamente distribuído no Brasil assim como maior número de espécies. No Rio de Janeiro, encontra-se apenas o gênero Virola com duas espécies, Virola bicuhyba (Schott) Warb.
 
10. Procure na literatura sobre a espécie Myristica fragans e faça um pequeno comentá­rio. Conhecida comumente como Noz-moscada, especiariaobtida através do gruto da moscadeira. De alto porte, podendo atingir cerca de 15 metros de alturas. Muito utilizada na culinária.
 
 
FICHA 9 
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DAS ESPÉCIES AROEIRA-DO-SERTÃO E GONÇALO-ALVES
 
1. Qual a classe e filotaxia das folhas da Aroeira-do-sertão e Gonçalo-Alves?
Aroeira-do-Sertão: Folha composta, imparipenadas e com filotaxia alterna.
Gonçalo-Alves: Folha composta, imparipenadas, pecioladas e com filotaxia alterna.
 
2. O cheiro apesar de ser uma característica subjetiva, chega a ser muito importante para o reconhecimento da Aroeira-do-sertão e do Gonçalo-Alves. Descreva este cheiro. Lembra o que para você?
O cheiro da Aroeira-do-Sertão é acentuado e de terebintina, já o da Gonçalo-Alves possui um cheiro parecido só que de menor intensidade, lembra o cheiro de manga.
 
3. Compare as folhas da Aroeira-do-sertão e do Gonçalo-Alves. Verifique si­milaridades e diferenças e cite-as. Observe pilosidade, o pecíolo, a base da folha, a coloração, etc.
As folhas são compostas, imparipenadas, de filotaxia alterna, com cheiro folíolos oblongos ou ovados, acuminados. E se diferem na quantidade de folíolos.
 
4. Verifique os frutos e cite as diferenças entre eles.
Do tipo drupa monospérmica; aladas pela expansão do cálice persistente; de 
até 0,8 cm de comprimento.
5. Agora descreva o tronco e principalmente o tipo de casca.
Aroeira-do-Sertão: reto, com base geralmente também reta; em árvores jovens a casca é 
inteira, cinzenta e lenticelada; nas adultas, a casca é castanho-escuro, subdividida em 
placas escamiformes.
Gonçalo-Alves: apresenta casca grossa (10,0 a 15,0 mm), dura, algo rugosa, íntegra, 
castanha, porém branco-acinzentada pela presença de liquens; tanífera e resinífera; a 
base do tronco tem poucas características notáveis.
6. A Aroeira-do-sertão pode variar de casca dependendo do Bioma onde é encontrada? Comente a respeito disso.
A aroeira do sertão é uma árvore nativa dos biomas da Caatinga e do Cerrado. Devido às características edafoclimáticas dos dois biomas, a espécie apresenta a casca profundamente sulcado, subdividido em placas escamiformes e quase retangular como adaptação que não se altera de um bioma para o outro, apenas se difere quando jovem.
 
7. Comente a respeito da madeira de ambas as espécies como a cor, densidade, durabilidade natural, etc.
Aroeira-do-Sertão: castanha-avermelhada, pesada, apresenta grande resistência mecânica e 
praticamente imputrescível; alburno diferenciado do cerne e facilmente decomposto.
Gonçalo-Alves: Pesada, compacta, apresenta grande durabilidade sob condições naturais.
 
8. Na família Anacardiaceae o aroma é muito importante para o reconheci­mento da mesma. Este aroma é atribuído a que componente que elas têm?
Este aroma é atribuído à terebintina.
 
FICHA 10 
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DA ESPÉCIE BÁLSAMO
 
1. Qual a classe e a filotaxia das folhas do Bálsamo?
Folha composta, pinadas e com filotaxia alterna.
 2. Verifique se a espécie tem estípulas. Caso positivo, como são estas estípulas? Deixam cicatrizes de que forma? São muito importantes para o reconheci­mento da espécie? Porquê?
Essa espécie não apresenta estipulas em sua estrutura.
 3. Faça um desenho esquemático e uma pequena dissertação sobre os frutos e sementes.
 
Os frutos dessa espécie são secos, do tipo legume, alongado, de aproximadamente 6 cm de comprimento, curvado e levemente pendente, dotado de uma única semente. Além disso, possuem fase de amadurecimento entre os meses outubro-novembro, e não são comestíveis. Os frutos e folhas dessa espécie apresentam atividade medicinal, sendo utilizado para preparações tópicas para o tratamento de feridas, ulceras e sarnas, além de ser empregado como aditivo de xaropes para tosse e produtos de inalação, com propriedades antissépticas e expectorantes.
4. A casca do Bálsamo possui uma grande quantidade de: Casca com muitas lenticelas arredondadas
 5. Escreva sobre as principais utilizações do Bálsamo.
É muito utilizada para mobília, revestimentos decorativos, para construção civil, moirões, postes e paisagens. O tronco fornece, por lesão, o “Bálsamo de Tolu” empregado no ramo da perfumaria
6. Você recomendaria o uso desta espécie em reflorestamentos? Porquê?
Sim, por ser uma arvore nativa usa lá no reflorestamento é bastante lucrativo, pode viabilizar uma série de melhorias ecológicas, sociais e econômicas trazendo impactos positivos, permitindo a diversidade biológica e estimulando o retorno da fauna e flora.
7. Algumas características interessantes para o reconhecimento do Bálsamo estão no limbo foliar. Descreva quais são estas características.
As folhas do Bálsamo, por serem carnosas, apresentam limbos que evidenciam apenas a nervura principal
 
8. Como são os pecíolos do Bálsamo?
Apresenta curtos pecíolos.
 
9. A espécie possui pilosidades? Caso positivo, informe como são.
Sim, tricomas presentes na epiderme abaxial presentes na veia média e margem.
 10. A madeira do Bálsamo é considerada madeira nobre. Defina o que é madeira nobre?
As madeiras nobres possuem mais durabilidade do que as outras, devido a sua qualidade e resistência, como possuem crescimento mais lento, levam tempo para se tornarem duras e resistentes, por isso, resultam toras mais pesadas e densas conferindo maior durabilidade, resultando numa melhor qualidade.
11. Além de utilizações em vários aspectos, a madeira do Bálsamo é usada na indústria de tanoaria. O que é tanoaria? 	
 Se baseia na arte de fabricação de vasilhames de madeira (barris) onde em geral é utilizado no armazenamento de vinhos e aguardente. 
FICHA 11
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DA BRAÚNA
 
1. A Braúna é uma espécie hoje ameaçada de extinção. Comente um pouco sobre isto.
 A Braúna teve uma grande extração principalmente no século passado pois, sua madeira tem como característica ser muito dura e de grande durabilidade. Com essas características ela foi muito utilizada em construções civis e cabos de ferramenta, macetas,esquadrias, portais, soleiras, pontaletes e estacas para criação de gados e afins. Dito isso, a mesma entrou na lista de espécies ameaçadas de extinção devido a sua extração desordenada, além de que essa espécie tem como característica um desenvolvimento muito lento onde, para se chegar no porte de adulta leva em torno de 20 a 30 anos . Por último vale destacar que a mesma é uma das espécies mais complexas para se reproduzir em viveiros tendo uma alta taxa de mortalidade .
 
2. A madeira é considerada imputrescível com grande durabilidade natural. A que se atribui esta característica?
Essa característica se deve a sua grande densidade e a uma enorme presença de tiloses.
 
3. Qual a filotaxia e classificação das folhas da Braúna? 
Suas folhas são compostas, alternas, imparipenadas possuindo um comprimento de 11,5 a 40 cm ,longo-pecioladas e tem seu pecíolo muito grosso na inserção, de 11 a 27 folíolos opostos peciolulados, limbo subcoriáceo,assim como se tem suavemente ferrugem-pilosos em ambos os lados. 
 
4. Os folíolos são hospedeiros de um fungo que confere uma característica interessante que em muitos casos nos ajuda a reconhecer a Braúna. Descreva esta característica.
A característica apresentada é de manchas ferruginosa.
5. Como são os frutos da Braúna?
Seus frutos têm como característica apresentar-se como uma vagem contendo sementes dentro, onde a mesma é envolvida por uma membrana fina que deixa as sementes leves facilitando a sua dispersão pelo vento.
 
6. Existe uma espécie no nordeste do Brasil que é o Schinopsis brasiliensis que também é conhecido como Braúna. Pesquise na literatura e descubra as diferenças entre elas.
 Dentre as diferenças destaca-se que a Schinopsis brasiliensis não possui tricomas ferrugíneos tanto nos galhos quanto nas folhas, possuir espinhos em suas cascas,sua copa possui baixa densidade e é raramente encontrada em solos arenosos. Todas essas características são contrárias e não encontrada na Melanoxylon brauna Schott .
 
7. No passado a Braúna era muito usada para quê?
 Em sua grande maioriaera utilizada para moirões, postes, pontes,cercas, instrumentos musicais e cabos de ferramentas.
 
8. A madeira da Braúna contém uma grande quantidade de Tiloses. Comente sobre isto.
 Uma das características mais marcantes da Braúna e sua resistência a agentes fitopatógenos e essa característica se deve a essa grande quantidade de Tiloses. 
 
 
FICHA 12 
COMPARE AS TRÊS ESPÉCIES DE JACARANDÁ VISTAS NESTA AULA E RESPONDA AOS QUESTIONAMENTOS A SEGUIR PARA FIXAÇÃO DAS ESPÉCIES
 
1. Filotaxia e classificação das folhas para as três espécies:
Bico-de-pato: Folha composta imparipinada
Jacarandá-da-Bahia: Folha composta imparipinada
Jacarandá-branco: Folha composta bipinada
5. Compare os frutos das três espécies. Verifique qual é típico para o gênero Dalbergia e qual é típico para o gênero Machaerium. Faça um pequeno esquema:
O Jacarandá Bico-de-pato, típico para o gênero Machaerium, possui o fruto sâmara, com semente saliente e difícil de extrair. O Jacarandá-da-Bahia, típico para o gênero Dalbergianigra, possui o fruto vagem, com uma a três sementes. O Jacarandá-branco é típico para o gênero Dalbergia brasiliensis, e possui o fruto sâmara, também saliente e difícil de extrair.
6. Verifique bem os folíolos das três espécies. Qual espécie é mais fácil de reconhecer olhando os folíolos e porquê?
O Jacarandá-branco. Pois os folíolos são lisos na parte de cima e possuem pêlos (tricomas) na parte debaixo.
7. Agora comente sobre o tronco das três espécies. Qual espécie é mais fácil de reconhecer olhando o tronco e porquê?
O Jacarandá-da-Bahia. Devido à sua maior altura e tronco retorcido.
8. Você pode encontrar indivíduos de Jacarandá-branco com troncos diferentes? Qual o motivo disto?
Sim, dependendo da região/localidade onde ela se encontra.
9. Faça uma dissertação sobre as madeiras das três espécies. Fale sobre utiliza­ções, cor, aplicações, etc.
O Jacarandá-branco possui madeira dura, mas de baixa qualidade. É utilizada em ambientes internos, na marcenaria, carpintaria e cabos de ferramentas. É uma espécie ornamental, indicada para paisagismo e arborização em ruas e parques. O Jacarandá-da-bahia, em sua maioria, nascem em campo aberto, e assim ficam menores, com tronco retorcido e pior aproveitamento de madeira. Já o Jacarandá-bico-de-pato tem uma madeira que é empregada na construção civil e para confecção de caixotaria e objetos leves. A árvore é ornamental quando em flor, podendo ser empregada no paisagismo em geral. É particularmente útil para arborização de ruas estreitas, tanto pelo pequeno porte quanto pela presença de espinhos, que evita a ação de vandalismo quando as plantas são jovens.
10. 	Qual destas espécies pode ser usada como ornamental e porquê?
O Jacarandá-branco. Ele é usado na arborização urbana devido à sua bela folhagem e floração intensa.
11. 	Como são as estípulas em Machaerium nyctitans?
Estípulas caducas ou transformadas em acúleos longos e retos sobre base cônica, geralmente aos pares nos nóis dos ramos jovens.
12. 	Se você tivesse de plantar Dalbergia nigra. Discorra sobre como você faria este plantio já que a espécie é de qual grupo ecológico? Dalbergia nigra tem crescimento lento.
Sendo uma espécie pioneira, o Jacarandá-da-Bahia, produz muita semente e não é exigente quanto ao solo. Então, me preocuparia mais em fazer o plantio em um local com bastante incidência solar, já que essa é uma espécie de regiões quentes.
13. 	Existe alguma espécie com madeira similar que você recomendaria plantar como substituta da espécie e que cresça mais rápido?Faça uma pequena dissertação sobre Dalbergia sissoo e Machaerium scleroxylum. Compare estas espécies com Dalbergia nigra.
Dalbergia sissoo é mais comumente conhecida como Jacarandá da Índia. É comumente usado para fazer móveis, especialmente armários. Isto é principalmente devido ao fato de que a madeira é altamente durável e duradoura. É essencialmente uma madeira dura.
Já a Machaerium scleroxylum, Caviúna, é uma espécie secundária tardia, frequente em capoeirões e pastagens. A madeira de caviúna é indicada para construção civil, móveis finos, painéis, marchetaria, peças torneadas, molduras, objeto de adorno, tacos para bilhar e cabos de ferramentas. Além disso, a espécie é recomendada para reposição de mata ciliar, em locais sem inundação.
Comparando com essas duas espécies, Dalbergia nigra também uma espécie de planta famosa por ceder madeira para a fabricação de mobiliário (de luxo) e instrumentos musicais eruditos. Como é uma espécie em extinção os instrumentos feitos com a sua madeira são muito valorizados . 
14. O Platypodium elegans apresenta numa determinada época do ano uma associação com as cigarras o que torna a árvore bem interessante. Descreva com poucas palavras este fenômeno
 
FICHA 13
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DA ESPÉCIE CANAFÍSTULA
 
1. Classificação das folhas e filotaxia da canafístula:
Folha composta com filotaxia alternada compostas, com ráquis ferruginosa.
Folhas compostas, alternas, pinadas, curto-pecioladas, ráquis ferruginosa, com sulco em cima; 20 a 38 pares de folíolos, de 2,0 a 4,5 cm de comprimento por 0,5 a 1,5 cm de largura, membranáceos, pubescentes, especialmente na página inferior, oblongos, ápice acuminado, base oblíqua, inteiro, peciólulo curto e piloso; 18,0 a 38,0 cm de comprimento por 6,5 a 8,0 cm de largura.
 
2. Descreva o tipo de fruto da canafístula.
Frutificação de agosto a outubro. Fruto tipo vagem cilíndrica, indeiscente, dura, com dois sulcos longitudinais laterais e numerosos sulcos transversais curtos, correspondentes aos septos internos; até 80 cm de comprimento.
 
3. Observe os ramos e as folhas e descreva detalhes importantes que muitos auxiliam no reconhecimento da espécie.
Folhas alternas, compostas, com ráquis ferruginosa.
Estípulas lineares falcada.
Ramos pardos estriados.
Canaleta ao longo da ráquis.
Folha composta com filotaxia alterna; (D) Folíolos alternos; (E) Ramos estriados com lenticelas;
 
4. Cite outras espécies importantes de canafístula que são usadas em arborização urbana.
Peltophorum dubium?
?
5. Descreva o habitus da espécie e suas implicações no uso da arborização e paisagismo.
A canafístula é uma árvore nativa não endêmica do Brasi. É uma árvore ornamental muito utilizada na arborização urbana na América do Sul. De grande porte, alcança de 15 a 40 metros de altura, uma excelente opção para o paisagismo urbano ou rural. Produz sombra fresca no verão e perde parte ou todas as folhas no inverno, formando um tapete de pétalas no chão.
6. Como é a madeira da canafístula e porque não é muito utilizada?
Porosa, moderadamente pesada, mole e de fibras grossas. Não é muito utilizada pois apresenta baixa durabilidade quando em contato com a umidade e o solo.
7. Porque ela também é chamada de chuva-de-ouro?
Também chamada de chuva-de-ouro devido às suas flores de cor amarelo ouro, que em sua floração caem pétalas, formando assim um “tapete” no chão. 
8. Como são as flores? Descreva coloração e cheiro. E também o que é pétala unguiculada.
Flores cor de ouro, vistosas, perfumadas.Pétala cuja parte basilar mostra um prolongamento em forma de “unha” 
 
9. Explique o que é uma inflorescência pendula laxa.
É uma inflorescência que fica dependurada. 
 
FICHA 14
RESPONDA AOS QUESTIONAMENTOS A SEGUIR PARA FIXAÇÃO DAS ESPÉCIES COPAÍBA E VINHÁTICO-DA-MATA
 
1. Qual a classe de folhas e filotaxia para ambas as espécies
Copaíba: Folhas alternas, compostas, geralmente paripenadas
Vinhático-da-mata: Folhas compostas, alternas, bipinadas, paripenadas. 
2. Descreva a auréola em torno do limbo foliar da copaíba.
Pilosidade em torno das margens do folíolo dando o aspecto de uma auréola
 
3. A copaíba tem madeira nobre. Porque sua madeira é pouco utilizada?
Por que a madeira é medianamente resistente, e empena durante o processo de secagem.
4. Qual o uso principal da copaíba? Fale um pouco sobre a causa do uso deste produto nobre.
Utilizada na construção civil, para confecção de móveis e peças torneadas. Muito utilizada na arborizaçãourbana e rural. Fornece o óleo de copaíba, que tem propriedades terapêuticas.
5. Descreva sucintamente o fruto e as sementes da copaíba.
Seu fruto quando amadurecido se rompe, expondo uma semente preta coberta por polpa carnosa, alaranjada e perfumada, muito apreciada por pássaros, especialmente os sabiás, que acabam dispersando essas sementes, ajudando assim no plantio de novas árvores
6. Porque a copaíba não é plantada em reflorestamentos?
Ela não é melhor indicada para reflorestamento devido ser uma espécie longeva (podendo viver cerca de 400 anos), sendo assim demoram a se desenvolver e só se frutifica após 10 anos do plantio.
7. O vinhático-da-mata possui madeira nobre?
Sim, e por isso possui grande procura para que tenha utilização em mobiliário de luxo e construção civil.
8. Você recomendaria o plantio intensivo desta espécie?
Para esta espécie o plantio misto onde apresenta bom desempenho em solos do cerrado. Além disso, apresenta boa deposição de folhedo ao solo, principalmente no período úmido; esse fato pode ser considerado como mais uma indicação da grande viabilidade dessa espécie para plantios em solos degradados
9. 	O vinhático tem crescimento rápido?
O crescimento dela é relativamente rápido, tendo seu primeiro ciclo de corte para produção de madeira com DAP de 80 cm, em solos de fertilidade química alta.
10. Como são os frutos e as sementes do vinhático-da-mata?
Frutos legumes deiscentes e achatados, com sementes duras, marrons, dispostas dentro de uma película membranácea branca. Sendo ela não comestível.
11. Qual a outra espécie de vinhático e onde ocorre?
Plathymenia reticulata, também é encontrada no cerrado e Mata Atlântica
12. A madeira é nobre. Descreva a madeira e os usos do vinhático-da-mata.
É uma madeira leve, dura. Tem textura média, grã direita a irregular. É bem apropriada para trabalhar com ela e tem longa durabilidade natural. Muito utilizado como madeira própria para mobiliário de luxo, construção civil, confecção de tonéis de vinho, entre outros. A árvore tem uso ornamental.
13. 	O que significa o vinhático-da-mata e o vinhático-do-cerrado formarem um par vicariante?
Significa que houve um efeito evolutivo devido o surgimento de alguma barreira física que separaram a população de uma espécie, sendo assim tendo rompido esse fluxo gênico ocorre a formação de uma nova espécie devido a uma mutação forçada 
 
FICHA 15
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DA GARAPA
1. 	Qual a classe e a filotaxia da Garapa?
 Folhas alternas, compostas, imparipenadas
2. 	A Garapa tem poucas ou quase nenhuma característica marcante nos ramos. Descreva um pouco sobre isto. Como você reconhece a espécie utilizando de características vegetativas?
A Garapa tem seus ramos em zigue-zague
3. 	Quais as principais utilizações da madeira da Garapa?
Muito utilizada na marcenaria, construção civil, tanoaria. Também é utilizada como madeira estrutural, como postes, moirões, vigas de pontes, esteios, etc.
 
4. 	Porque a Garapa é muito utilizada na indústria da tanoaria?
Por ter uma madeira dura, fácil para se trabalhar e possui uma longa durabilidade.
5. 	Apesar da madeira nobre, porque a Garapa ainda não é plantada em reflo­restamentos?
Porque ela possui alguns problemas silviculturais, como seu crescimento lento e ser suscetível ao ataque de cupins.
6. 	Uma boa característica para se reconhecer a Garapa na mata é o seu tronco. Faça um breve comentário sobre o tronco e a sua casca.
Seu tronco é reto, podendo ser às vezes achatados de um lado, A casca é fina, dura em tom pardo-amarelada ou avermelhada, tipicamente acinzentada, podendo apresentar tonalidade argêntea; desprende-se em largas placas rígidas, e no lugar ficam manchas deprimidas em tons pardo-avermelhadas que com o tempo ficam acinzentadas.
 
7. 	A Garapa ainda tem uma série de problemas silviculturais. Comente um pouco sobre isto.
Seu maior problema silvicultural é o ataque de cupins em sua madeira.
 
 
 FICHA 16 
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DO GUAPURUVU
1. 	Qual a classe de folha e filotaxia do Guapuruvu?
Folha composta recomposta, bipinada, de filotaxia alterna
2. 	Quais os principais usos da madeira do Guapuruvu?
É utilizada na construção civil na fabricação de formas para concreto e com­pensados.
3. 	Na mata o Guapuruvu é facilmente reconhecido, principalmente devido ao seu tronco e casca. Comente um pouco sobre estas características em relação à espécie.
O tronco pode apresentar sapopemas e geralmente é um pouco barrigudo, com casca lisa, verde quando jovens e depois cinzentas, apresentam uma cicatriz elíptica, com arestas derivadas e cicatrizes das folhas. Pode chegar a um porte de até 30,0 m de altura e diâmetro superior a 1,0 m.
 
4. 	O ramo tem algumas características marcantes e interessantes. Descreva estas características em relação à epiderme e às gemas apicais e axilares.
Apresenta ramos com cicatrizes das folhas bem marcadas, além de presença de substância colante no pecíolo foliar e gema apical. O ramo terminal é brilhante com gemas apicais e axilares negras aveludadas.
 
5. 	Comente sobre o uso desta espécie em arborização urbana.
Apesar de bastante ornamental não é recomendada para arborização urbana, a menos que em grandes praças, pois os galhos se quebram facilmente.
 
6. 	De silvicultura relativamente bem conhecida e crescimento rápido, porque esta espécie não é plantada extensivamente em reflorestamentos.
Porque é uma árvore de grande porte e crescimento rápido, que causaria sombra extensa no local e prejudicaria o crescimento de outras espécies.
 
7. 	Como é classificado o fruto do Guapuruvu?
Fruto tipo cápsula comprimida, séssil, coriáceo ou sublenhoso, monospérmico.
 
8. 	Como são as sementes da espécie? Germinam facilmente? Comente um pouco sobre isto e também sobre alguns usos das sementes.
As sementes são grandes e germinam facilmente mesmo em densa cobertura do solo e serapilheira.
 
9. 	Você recomendaria o Guapuruvu para plantio? Qual a principal finalidade deste plantio?
Sim, estoque de mudas para serem usadas em recuperação de áreas degradadas.
 
10.	Esta espécie pode ser usada na recuperação de áreas degradadas? Discorra brevemente sobre isto.
Sim, por ser uma espécie pioneira (de crescimento rápido e retilíneo) poderia ser usada em RAD com objetivo de melhorar o ambiente para espécies futuras, passando a competir com outros indivíduos durante a segunda fase de sucessão, além de apresentar capacidade de colheita e processamento nesta fase, após cumprir sua função de pioneira.
 
 
FICHA 17 
RESPONDA AOS QUESTIONAMENTOS A SEGUIR PARA FIXAÇÃO DAS ESPÉCIES: GUARANTÃ E PAU-MARFIM.
1. 	Qual a classe de folhas e a filotaxia para as duas espécies?
Guarantã: Simples e alternas;
Pau-marfim: Oposta composta
2. 	Discorra sobre os principais usos da madeira para as duas espécies.
Guarantã: Recomenda-se muito a utilização na construção civil para obras externas e no chão, como postes, dormentes, moirões, esteios, vigas de pontes, assoalho, tábuas e tacos para assoalho.
Pau-Marfim: Muito utilizada na confecção de mobiliário de luxo, molduras, artefatos domésticos, tacos para assoalho e marcenaria em geral.
3. 	Agora discorra sobre os tipos de frutos para as duas espécies.
Pau-marfim: Fruto cápsula, com sementes aladas muito pequenas. Trissâmara, indeiscente, lenhoso, coriáceo, seco, com quatro grande asas, semicircular, verde quando imaturo e amarelo acinzentado quando maduro 
Guarantã: Os frutos se apresentam em forma de cápsula, com superfície externa esverdeada e lisa, contendo sem seu interior sementes negras e duras
4. 	O guarantã tem algumas características marcantes nas folhas. Quais são elas?
Subopostas ou alternadas, simples, elípticas, glabras, coriáceas, brilhantes, com nervuras eucamptódromas.
5. 	Faça o mesmo para o pau-marfim.
Folhas compostas trifoliadas, de filotaxia opostas e decussadas
 
6. 	O tronco do guarantã tem características marcantes. Discorra um pouco sobre isto.
Tronco reto, casca com a parte externa cinzenta, lisa e com lenticelas e a parte interna avermelhada.A árvore é ornamental pela forma incomum de seu tronco, prestando-se muito bem para o paisagismo, principalmente para arborização
 
7. 	As Rutáceas, que é a família das duas espécies em questão, possui uma gama enorme de variabilidade vegetativa e também reprodutiva. Discorra um pouco sobre isto.
Podemos sim afirmar isso, pois na família das Rutáceas encontramos espécies das mais variadas formas, desde ervas, árvores de madeira de ótima qualidade, até árvores frutíferas com grande poder econômico, como as laranjeiras das mais diversas espécies e os diversos limoeiros presente dentro dessa família. 
 
8. 	Qual delas tem madeira nobre para ser usada na indústria moveleira? Você recomendaria o plantio da espécie para reflorestamento econômico? Discorra sobre isto.
 O Pau-marfim, por ser uma madeira de excelente qualidade e reta, é mais ideal para o ramo moveleiro. Sim, pois essa espécie apresenta uma madeira muito valorizada, sendo ideal, não só para o ramo moveleiro, mas como também para a construção civil e outras utilidades, por ser uma madeira flexível e muito resistente, garantindo a ela um alto valor econômico. 
 
 
 FICHA 18
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DO GRUPO DOS IPÊS
 
1. O chamado grupo dos Ipês possui uma grande quantidade de espécies dis­tribuídas em vários gêneros. Sob o ponto de vista taxonômico, quais as diferenças básicas dos seguintes gêneros:
 
Paratecotema: É a única Bignoniaceae com apenas dois estames férteis por flor 
 
Tecoma: Diferencia-se por ser mais alta, com casca mais profundamente fissurada, folíolos mais finos, mais claros e com margem serrilhada, frutos menores, floração tardia e encontrada em menores atitudes em florestas mais úmidas
 
Tabebuia: Capacidade de rebroto, síndrome de polinização melitófila
 
Handroanthus: Frutos menores e com superfície rugosa e folhas glabras 
Zehyeria: Heliófita
 
2. Qual a classe de folha e a filotaxia das espécies estudadas:
Folha composta / Folhas opostas ou verticiladas
 
3. Quais gêneros do grupo dos Ipês tem dicotomia no ramo:
Tabebuia alba / Tabebuia heptaphylla
 
4. Comente sobre o polimorfismo foliar encontrado em Handroanthus impetiginosus.
A espécie apresenta este polimorfismo que é a diferença de tamanho entre as folhas que o compõem.
Sendo as folhas mais próximas ao pecíolo muito menores que as demais do ramo. 
 
5. Compare os ramos de Handroanthus serratifolius e Paratecoma peroba. Comente sobre as similaridades e diferenças entre estas espécies.
Ambos têm folhas digitadas, compostas e opostas, se diferenciando pela quantidade de folíolos presentes.
 
6. Observe a gema apical de Handroanthus roseoalba. Descreva esta gema.
Gema pilosa
 
7. Faça o mesmo com a casca desta espécie.
Casca finamente fissurada
 
8. Descreva os ramos, principalmente folhas, gemas apicais e pilosidades de Handroanthus chrysotrichus.
Opostas, compostas, digitadas com limbo tomentosos, obovoides, obtusos, às vezes, agudos e acuminados, inteiros e revolutos.Limbo quase liso em cima, áspero, piloso e lepidoto (com escamas), em baixo.
 
9. Descreva os ramos, principalmente folhas, gemas apicais e pilosidades de Zeyheria tuberculosa.
Opostas, compostas, digitadas, com três a cinco folíolos peciolulados. Pecíolo grosso, comprido, roliço, abundantemente pubescente, sendo os peciólulos mais curtos. Folíolos largo-obovoides, bulados, com a base cordiforme e ápice acuminado, ásperos em cima, felpudos, mais claros em baixo
 
10. O que é Lapachol ou Ipeína encontrado nas madeiras dos ipês, principal­mente o amarelo e o roxo? Qual a aplicação disto?
É uma naftoquinona isolada lapachol ou ipeína usada para tratar tumores.
 
11. Quais as virtudes e defeitos do uso dos ipês na arborização urbana?
É bastante considerada na arborização urbana pois, além da beleza, possui crescimento moderado e as raízes não são hostis. 
 
12. Comente sobre o uso das madeiras dos ipês.
É utilizada na construção civil e naval, como quilhas de navios, pontes, postes, etc. É excelente para o paisagismo em geral. 
 
FICHA 19
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DO GRUPO DOS JATOBÁS
 
1. 	Quais as classes de folhas e filotaxia dos Jatobás?
Folhas compostas, alternas
2. 	Além do gênero Hymenaeae, quais outros gêneros arbóreos importantes com a mesma classe de folhas podemos encontrar na floresta atlântica?
 Os gêneros Peltogyne, Goniorrhachis são gêneros da sub família Fabaceae Caesalpinoideae 
 
3. 	Comente sobre os frutos de ambas as espécies.
O fruto do jatobá é indeiscente com semente grande já do jatobá do cerrado é f grande e pesado, tendência a cair logo embaixo da árvore 
 
4. 	O que é jutaicicica? Para que serve?
É a resina presente na casca que possui um princípio ativo usado no combate doenças, e no preparo do vinho de jatobá 
5. 	Comente sobre o vinho de jatobá.
O vinho de jatobá é produzido através da resina dos vasos condutores de seiva do jatobá e tem propriedades medicinais com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, antiespasmódicas e expectorantes, que podem ser usadas para ajudar no tratamento de feridas, dor de estômago, diarreia, inflamação na garganta, dores generalizadas ou bronquite, essas e outras propriedades também são encontradas em outras partes da planta
6. 	As espécies de jatobás formam par vicariante?
Sim, o jatobá (Hymenaea courbaril) e o jatobá do cerrado(Hymenaea stigonocarpa) formam par vicariante em regiões de ecótono 
7. 	Comente sobre os usos da madeira dos jatobás.
 Sua madeira é muito usada na construção civil, para acabamentos internos, para con­fecção de materiais esportivos, também pode ser usada na indústria de tonoaria
 
8. 	Você recomendaria plantios comerciais de jatobás? Justifique sua resposta.
Sim , recomendaria. A espécie possui crescimento moderado e muitos usos que justificam seu cultivo
 
9. 	Quais outras espécies de jatobá você pode encontrar na floresta atlântica?
espécies da var. stilbocarpa. Jatobá do cerrado também pode ser encontrado na mata atlântica em zonas de ecótono 
10.	Compare as duas espécies de jatobás vistas e faça uma diagnose sobre elas.
O jatobá possui folhas alternas, compostas geminadas (bifolioladas), folíolos falciformes, lustrosos, com pontos translúcidos e nervuras salientes na face abaxial e o tronco é rugoso. Já o Jatobá do cerrado, as folhas são alternas, compostas geminadas (bifolioladas), coriáceas e verde-amareladas, o tronco com fissuras em placas, e galhos ferrugíneos, sendo ambos marcadamente tortuosos.
 
FICHA 20 
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DO GRUPO DAS MELIÁCEAS
 
1. Cite a classe de folhas e a filotaxia para as espécies abaixo relacionadas.
 
Mogno: Folhas compostas e paripinadas; lisas. 
 
Cangerana: Pinada e alterna.
 
Cedro-cheiroso: Compostas e paripinadas; alterna e espiraladas.
 
Cedro-rosa: Folhas alternas, espiraladas, compostas e pinadas
 
2. Comente sobre usos da madeira para as quatro espécies.
 
A utilização da madeira vai ser diferente para cada espécie, por ser uma madeira moderadamente pesada e dura, é muito solicitada em decorações, também na construção civil e móveis de luxo. Assim como o Mogno, a Canjerana é muito valiosa para a construção civil devido a sua resistência a pragas. Já o Cedro, tanto o cheiroso, quanto o rosa, apresentam madeiras mais leves e tem a finalidade para móveis finos, acabamentos, óleos essenciais, o cedro cheiroso é uma das melhores madeiras do país.
 
3. Quais as características marcantes para:
 
Swietenia macrophylla: Copa frondosa, casca providas de fissuras profundas.
Cabralea canjerana: Aspecto Reticulado, casca com fissuras verticais, altura de 20 à 30 metros
 Cedrela odorata: Ramo fino, acinzentado com lenticelas.
 Cedrela fissilis: Ramos grossos e acinzentados, às vezes amarronzados.
 
4. O mogno de origem americana são os mognos verdadeiros. Apesar da madeira nobre não são plantados devido ao problema do bloqueador das meliáceas. Qual a solução, a curto prazo para isto?
Uma estratégia seria usar o cedro australiano no lugar dela, porque também é uma meliaceae de madeira boa e é resistente à broca.
5.Na África e também na Ásia, ocorrem mognos naturalmente que se assemelham muito aos mognos americanos. Cite os gêneros dos mognos africanos e também do mogno asiático.
 
África: khaya; Entandrophophragma.
 
Ásia: Toona; Cedrela
 
6. Agora cite as principais espécies de cada gênero.
 Khaya madagascariensis
Entandrophragma cylindricum - sapeli ou sapele
Entandrophragma utile - s ou utile
 Khaya nyasica Stapf ex Baker 
Khaya punchii Stapf 
Khaya senegalensis (Desr.) A. Juss. 
Toona ciliata
Toona sinensis
 
 
7. Naturalmente, onde ocorrem os Cedros?
O Cedros tem origem em uma região montanhosa mediterrânea que é encontrada na República do Líbano, Chipre, Turquia e na Síria Ocidental.
 
8. Quais os principais gêneros de Cedro e onde ocorrem?
Chamaecyparis: se encontra na Ásia e do oeste da América do Norte Cupressus ,Juniperus (libano e turquia) e Cedrela
Chamaecyparis: A espécie ocorre na Ásia e do oeste da América do Norte
 Cupressus: A espécie ocorre na região mediterrânea oriental ,Juniperus: A espécie ocorre no América do Norte (região da Califórnia), do norte de África e da Ásia 
 Cedrela: A espécie ocorre nos estados Pará, Amazonas, Tocantins, Acre, Rondônia, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
9. Comente a respeito das diferenças e similaridades dendrológicas e taxonômicas entre os gêneros Swietenia, Khaya e Entandrophragma.
Os gêneros Swietenia e Khay apresentam semelhanças no uso medicinal de extrativos da casca, apresentam semelhanças nas propriedades da madeira entre ambos os gêneros. Ambas apresentam a copa frondosas. Entre as semelhanças dos três gêneros podemos citar o fruto tipo cápsula, o tipo de folha composta e a filotaxia alterna. Nos gêneros Swietenia e Entandrophragma as folhas compostas são pinadas, e no gênero Khaya, as folhas são paripenadas. Os três gêneros pertencem à família meliaceae, da ordem sapindales. Os gêneros Khaya e Entandrophragma são introduzidos ao Brasil, conhecidos pelas espécies de mogno africano. E o gênero Swietenia é nativo do Brasil, conhecido pelo mogno brasileiro.
10. Comente a respeito das diferenças e similaridades dendrológicas e taxo­nômicas entre os gêneros Cedrela e Toona.
				
Similaridade
Folhas: alternas, paripenadas, com até 45 cm de comprimento, ráquis com canaleta lateral de ambos os lados, no nível da inserção dos folíolos. Folíolos opostos, os da base geralmente menores que os demais, glabros, membranáceos, assimétricos, com domácias entre as nervuras secundárias, ao longo da principal. Quando macerados exalam cheiro fortíssimo.
Galhos: cinza-claros ou quase brancos, glabros, com cicatrizes de folhas e gemas axilares bem evidentes. 
Tronco: reto, de base reta, com casca grossa, dura, fissurada, cinza. 
Folhas: pendentes, com até 1,30 m de comprimento e ráquis cilíndrica, achatada, de coloração de marrom a verde, com manchas amarronzadas, muito lenticelada. Pecíolo com base dilatada, sulcosa estriada, lenticelado, folíolos subssésseis, opostos ou subopostos, com domácias ao longo da nervura principal, entre as secundárias, com pilosidade na abertura para a face dorsal. Quando macerados exalam cheiro não muito forte, mas desagradável.
Galhos: c, com pequenas estrias longitudinais, lisos,.
Tronco: pardo-acinzentada. 
Resposta em execução
11. Agora faça um bom comentário sobre os plantios de Cedro-australiano e Mogno-africano no Brasil, em virtude da dificuldade de cultivá-los.
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12. Faça um comentário a respeito de produtos não madeireiros de cedros e mognos, exóticos ou nativos.
Cedros: O lenho pode ser usado para perfumar ambientes e de sua casca pode ser feito chá que é utilizado na medicina popular como tônico fortificante, adstringente, febrífugo, no combate às disenterias e artrite. /
 Mognos:
A casca do Mogno africano pode ser utilizada para fins medicinais como no tratamento de tosses febres, anemias e externamente aplicada em lesões cutâneas, úlceras e tumores. São utilizadas também como analgésicos no tratamento de dores reumáticas e lumbago 
13. Comente também a respeito do gênero Cedrus.
O gênero Cedrus da família das Pináceas, são árvores perenifólias (que atingem alturas significativas) de grande porte, com folhas aciculares reunidas em tufos com aparência verticilada. As folhas estão dispostas de duas formas: agrupadas em espiral densas sobre ramos curtos e solitárias ao longo das partes mais jovens dos ramos. As infrutescências são pinhas arredondadas, lisas exteriormente e eretas sobre os ramos. As escamas são muito compactas e caem na maturidade deixando visível o eixo central.
14. Comente a respeito do gênero Chukrasia.
Chukrasia é um gênero monotípico de árvores da família Meliaceae, sua única espécie é Chukrasia tabularis, nativa da Ásia .
É uma grande árvore de folha caduca, pinada, bi ou tri pinadas, 15-45 cm de comprimento; folíolos 10-24, ovalados, 4-13 cm de comprimento, agudos a acuminados, inteiros, obliquamente pubescentes, a superfície inferior. As inflorescências em panículas são mais curtas que as folhas. Cálice com 2 mm de comprimento. Pétalas linear-oblongas a espatuladas, 12 mm de comprimento, 5-6 mm de largura, cremosas. Antera tubo de 10 dentes. Ovários alongados, peludos, 3-5-loculares. Cápsula 2,5-4 cm de comprimento, geralmente 3 valvuladas, ovóide, lenhosa. Muitas sementes, com 3 cm de comprimento, com asas grandes
A madeira de boa qualidade para fazer móveis, madeira compensada, para escultura e para o trabalho de tábuas de vagões ferroviários. Uma goma amarela transparente é obtida dela e a casca é um adstringente medicinal .

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