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Aillyn Fernanda Bianchi
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cefálica). 1.6 Procedimento Paciente em decúbito dorsal, membro superior em extensão com rotação lateral. Colocar as luvas e garrotear o membro de 15 a 20 cm acima do local escolhido. Realizar assepsia do local no sentido do fluxo venoso com algodão embebido em álcool 70%. Proceder a punção venosa com bisel voltado para cima formando um ângulo de 30º com a pele. Observar o refluxo sanguíneo para a câmara do dispositivo, progredir o cateter paralelamente à pele segurando o mandril. Conectar ao equipo e observar o fluxo venoso colocando o frasco do soro abaixo do nível do acesso. Realizar fixação com esparadrapo. 1.7 Complicações São complicações inerentes ao procedimento: hematoma, extravasamento de substância no subcutâneo (soroma), flebite e celulite. 2. Acesso Venoso Central 2.1 Indicações O acesso venoso central provê um meio para administração de medicações causticas ou críticas, além de permitir a medição da pressão venosa central (PVC). Pode ser usado em casos de grande necessidade de volume ou para diálise em pacientes renais crônicos. Também está indicado nos casos em que o acesso periférico está comprometido. O acesso jugular direito é o mais indicado, sobretudo em pacientes acima de 60 anos com deformidades torácicas ou em ventilação mecânica. A punção esquerda deve ser evitada por ter a passagem do ducto torácico. O acesso venoso central da femoral só está indicado se a jugular interna ou a subclávia não puderem ser puncionadas, pois é a técnica com maior risco de infecção, trombose e punção arterial. 2.2 Contra-Indicações As contra-indicações do uso de cateter central venoso incluem: infecção da área a ser puncionada, trombose da veia e pouca experiência do médico (caso não haja supervisão de profissional mais experiente). Qualquer coagulopatia é contra-indicação relativa assim como a punção após uso de trombolítico ou uso de heparina. Porém no caso de uma punção em subclávia ela torna-se contra-indicação absoluta, pois é praticamente impossível fazer compressão sobre a veia devido a sua localização. Outra contra-indicação para punção de subclávia seria fratura em costelas ou clavícula ipsilateral. Antes de punção eletiva, faz-se necessário a contagem de plaquetas, inferior a 20.000 contra- indicada a punção 2.3 Material Solução para assepsia e anti-sepsia (clorexidine alcoólica) Campos Anestésico local (lidocaína) Gaze Seringas e agulhas Cateter Dilatador Fio guia Luvas estéreis, capa cirúrgica e máscara SF 0,9% Bisturi Nylon e kit de sutura. PortoCath, Catéter Duas e três vias, Dupla via para Hemodiálise ATENÇÃO: O tamanho do cateter deve ter o calibre, tamanho e número de vias apropriados a depender da necessidade do paciente. O cateter geralmente utilizado tem 7 frentes e mede 20 cm. Já para diálise é necessário um cateter de maior calibre (11 frentes) com 2 vias. Caso a punção seja de jugular interna ou subclávia o cateter deve ter tamanho suficiente para chegar à junção da veia cava com o átrio direito. 2.4 Preparação Como em qualquer procedimento médico, deve-se explicar previamente o procedimento ao paciente. O paciente deve ser colocado em decúbito dorsal na posição de Trendelenburg (nível da cabeça mais baixo que os pés), com a finalidade de aumentar o retorno venoso e deixar a veia mais cheia. 2.5 Técnica A seguir serão explicadas as três vias de acesso separadamente, porém todas segundo a técnica de Seldinger, ou seja, com uso do fio guia. 2.5.1 Acesso venoso central na Jugular Interna Anatomia: a veia jugular interna passa pelo ápice do triângulo formado pelas cabeças do músculo esternocleidomastoide e a clavícula. O estudo das estruturas adjacentes se faz necessário, conhecendo a área a ser puncionada o risco de complicações diminui. Posição do paciente: decúbito dorsal em posição de Trendelenburg, com a cabeça rodada 45º para o lado contra-lateral ao que será puncionado. Posição do Médico: na cabeceira da cama, atrás do paciente. Realizar assepsia e anti-sepsia local. Colocar os campos cirúrgicos. Administrar a anestesia local. Palpar o pulso da artéria carótida (medial a jugular interna) e deixar o dedo indicador da mão não dominante sobre o local pra evitar a punção arterial. Inserir a agulha suavemente lateralmente ao pulso carotídeo e no ápice do triângulo acima descrito formando uma inclinação de 20º com a pele e em direção ao mamilo ipsilateral. A veia geralmente é encontrada 1,3 centimetros abaixo da pele. Desconecte a seringa cuidadosamente sem retirar a agulha. Inserir o fio guia pela agulha, o fio deve passar sem resistência. Remova a agulha e deixar o fio guia. Faça uma incisão de 1-2 milimetros no local da punção com um bisturi. Avance o dilatador através do fio guia e penetre na pele sem atingir a veia. Retire o dilatador, insira o cateter e por fim remova o fio guia. Confirme o retorno sanguíneo através do cateter aspirado cada via com seringa e SF 0,9%. Usando uma seringa, injete a quantidade pré-determinada de heparina no cateter (depende do tipo e do fabricante do cateter). Fixe o cateter na pele usando fio nylon. Aplique a proteção estéril ou faça um curativo sobre o local. Solicitar radiografia de tórax (PA) para visualizar a ausência de complicações e a localização do cateter. 2.5.2 Acesso venoso central na Subclávia Anatomia: a veia subclávia se localiza na borda lateral da 1ª costela, imediatamente abaixo do terço médio da clavícula. O estudo das estruturas adjacentes se faz necessário, conhecendo a área a ser puncionada o risco de complicações diminui. Posição do paciente: decúbito dorsal em posição de Trendelenburg, com a cabeça rodada 45º para o lado contra-lateral ao que será puncionado. A fim de facilitar a punção, uma toalha dobrada pode ser colocada entre as escápulas do paciente ou ainda um auxiliar pode puxar o braço ipsilateral a punção em direção aos pés do paciente. Posição do Médico: na lateral do paciente, do mesmo lado que será puncionado. Realizar assepsia e anti-sepsia local. Colocar os campos cirúrgicos. Administrar a anestesia local. Inserir a agulha a 2-3 cm lateralmente ao ponto médio do terço médio da clavícula com uma inclinação de 30º em relação à pele, por baixo da clavícula e em direção ao manúbrio esternal. Obtido o acesso, desconecte a seringa cuidadosamente. Inserir o fio guia pela agulha, o fio deve passar sem resistência. Remover a agulha e deixar o fio guia. Faça uma incisão de 1-2 milimetros no local da punção com um bisturi. Avance o dilatador através do fio guia e penetre na pele sem atingir a veia. Retire o dilatador, insira o cateter e por fim remova o fio guia. Confirme o retorno sanguíneo através do cateter aspirado cada via com seringa e SF 0,9%. Usando uma seringa, injete a quantidade pré-determinada de heparina no cateter (depende do tipo e do fabricante do cateter). Fixe o cateter na pele usando fio nylon. Aplique a proteção estéril ou faça um curativo sobre o local. Solicitar radiografia de tórax (PA) para visualizar a ausência de complicações e a localização do cateter. 2.5.2 Acesso venoso central na Femoral Anatomia: a veia femoral se localiza imediatamente medial a artéria femoral. Posição do paciente: decúbito dorsal em posição de Trendelenburg, com a perna rodada lateralmente a fim de expor melhor a região que será puncionada. Posição do Médico: na lateral do paciente, do mesmo lado que será puncionado. Realizar assepsia e anti-sepsia local. Colocar os campos cirúrgicos. Administrar a anestesia local. Inserir a agulha a 1-2 cm medialmente ao ponto em que a artéria femoral é palpada com uma inclinação de 45º em relação