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Antiparkinsonianos e Anestésicos Gerais - Farmacologia Aplicada (Slides)

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Aillyn Fernanda Bianchi
Universidade de Cuiabá - Medicina XXIII – 2014/01 
Farmacologia Aplicada – Atividade Parcial – 2º bim
ANTIPARKINSONIANOS E ANESTÉSICOS GERAIS
ANESTÉSICOS GERAIS
ANTIPARKINSONIANOS E ANESTÉSICOS GERAIS
INTRODUÇÃO
CONCEITO
CLASSIFICAÇÃO
NOMENCLATURA
AÇÃO FARMACOLÓGICA
MECANISMOS DE AÇÃO
USOS CLÍNICOS
EFEITOS COLATERAIS
CONTRAINDICAÇÕES
ANESTÉSICOS GERAIS
INTRODUÇÃO
Muitos fármacos, incluindo, por exemplo, o etanol e a morfina, podem produzir um estado de insensibilidade e indiferença à dor, porém não são usados como anestésicos. 
Para que um fármaco seja útil como anestésico, ele tem que ser prontamente controlável, de forma que a indução e a recuperação sejam rápidas.
Deve procurar permitir que o nível de anestesia seja ajustado conforme o necessário durante a cirurgia. 
Por esta razão, foi apenas quando os anestésicos inalatórios foram inicialmente descobertos, em 1846, que a maioria das operações cirúrgicas se tornou uma possibilidade prática. 
Até aquele tempo os cirurgiões confiavam ser capazes de operar pacientes em contenção e com grande velocidade, e a maioria das cirurgias eram amputações. 
A inalação é, ainda, a vida de administração mais comum para os anestésicos, embora a indução seja executada, usualmente, com agentes intravenosos.
ANESTÉSICOS GERAIS
CONCEITO
ANESTÉSICOS GERAIS
CONCEITO
Os anestésicos gerais são usados para que os pacientes não tenham consciência, nem respondam aos estímulos dolorosos durante os procedimentos cirúrgicos.
São administrados sistemicamente.
Exercem seus principais efeitos no sistema nervoso central.
Embora hoje usemos sem pensar, os anestésicos gerais são os fármacos que pavimentaram o caminho para a moderna cirurgia.
ANESTÉSICOS GERAIS
CLASSIFICAÇÃO
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS
ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS
ANESTÉSICOS GERAIS
NOMENCLATURA
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS: Halotano, Óxido nítrico, Enflurano, Isoflurano, Éter.
ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS: Tiopental, etomidato e propofol, cetamina e midazolam. 
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
Os pulmões são a única via quantitativamente importante pela quais os anestésicos inalatórios entram e saem do corpo. 
Os anestésicos são moléculas lipossolúveis que cruzam rapidamente a membrana dos alvéolos. 
O coeficiente de participação sangue:gás (solubilidade no sangue) é o principal fator que determina a velocidade de indução e de recuperação de um anestésico inalatório. 
Quanto menor esse coeficiente, mais rápida a indução e recuperação.
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
O coeficiente de partição óleo:gás (solubilidade na gordura) determina a potencia de um anestésico também influencia na sua distribuição pelo corpo. Seu efeito é que a alta solubilidade retarda a recuperação da anestesia.
A cinética de transferência do anestésico entre o ar inspirado e o sangue arterial , determina, portanto, a cinética do efeito farmacológico. 
Fatores fisiológicos: 
- Taxa de ventilação alveolar
- Débito cardíaco 
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
As indução e recuperação rápidas são propriedades importantes de um agente anestésico, permitindo um controle flexível da profundidade da anestesia. 
As velocidades de indução e recuperação são determinadas por duas propriedades dos anestésico: solubilidade no sangue e solubilidade na gordura. 
Os agentes com coeficientes de participação baixos produzem indução e recuperação rápidas (ex: Óxido nitroso, desflurano), agentes com alto coeficiente de participação mostram indução e recuperação lentas (ex: Halotano).
Agentes com alta solubilidade lipídica (ex: Halotano) acumulam-se gradualmente na gordura corporal e podem produzir ‘ressaca’ prolongada se usados para a cirurgia.
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
METABOLISMO E TOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS 
O metabolismo podem gerar metabólitos tóxicos. A exposição crônica pó longos períodos leva a toxicidade hepática.
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
HALOTANO 
É um anestésico amplamente usado, porém seu uso esta em declínio em favor do isoflurano e outros fármacos.
Indução e a recuperação são rápidas, é altamente potente e pode causar insuficiência respiratória e cardiovascular. 
Provoca queda da pressão sanguínea (depressão miocárdica e vasodilatação).
O halotano não é analgésico e tem efeito relaxante no útero, o que limita seu uso com propósito obstétricos. 
EFEITOS ADVERSOS 
O halotano sensibiliza o coração à adrenalina, predispondo à arritmias cardíacas. E mais raramente hepatotoxicidade e/ou hipertermia maligna. 
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
HALOTANO
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
ÓXIDO NITROSO 
É um gás inodoro, e sua ação é rápida por causa do seu baixo coeficiente de participação.
É um analgésico efetivo em concentrações baixas para causar inconsciência.
Sua potencia é baixa - não produz anestesia cirúrgica.
 EFEITOS ADVERSOS 
Presentes apenas após a exposição prolongada (>6h), causando inativação da metionina sintase, resultando em depressão da medula óssea que pode causar anemia e leucopenia. 
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
ÓXIDO
NITROSO
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
ENFLURANO 
Éter halogenado similar ao halotano em sua potência e na velocidade moderada de indução. 
Foi introduzido substituindo o metoxiflurano, por produzir menos fluoreto com isso menos toxicidade renal, além de que seu início de indução e recuperação são mais rápidos.
EFEITOS ADVERSOS 
Sua principal desvantagem é que ele pode causar convulsões, tanto durante a indução quanto em seguida à recuperação anestésica. Pode provocar hipertermia maligna.
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
ENFLURANO
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
ISOFLURANO, DESFLURANO E SEVOFLURANO
O isoflurano é o anestésico volátil mais amplamente utilizado. 
É muito similar ao enfllurano, porém não é apreciavelmente metabolizado e não apresenta propriedades pro convulsivantes do enflurano.
Pode causar hipotensão e é um potente dilatador coronariano. Isso pode exacerbar a isquemia cardíaca nos pacientes com doença coronariana. 
O desflurano é quimicamente similar ao isoflurano, porém sua menor solubilidade no sangue e na gordura significam que a indução e a recuperação são mais rápidas. É bastante utilizado para cirurgias simples.
O desflurano causa irritação do trato respiratório, o que pode levar a tosse e ao broncoespasmos. 
O sevoflurano parece com o desflurano, porém é mais potente e não causa irritação respiratória. Assim como os outros halogenados, pode causar hipertermia maligna.
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
AGENTES ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS
Agem muito mais rapidamente que os anestésicos inalatórios. 
Produzindo inconsciência em 20 segundos, tão logo atinge o cérebro a partir do seu ponto de injeção.
 São usados para a indução da anestesia. 
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
TIOPENTAL
O tiopental é o único barbitúrico remanescente usado como anestésico.
 Apresenta alta solubilidade.
O ácido livre é insolúvel por isso é administrado como um sal de sódio.
ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS
Sua ação se mantém por 5 a 10 minutos, pela sua alta lipossolubilidade.
O tiopental produz uma ressaca de longa duração.
Não é utilizado para manter a anestesia cirúrgica e sim, apenas como um agente de indução. 
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
AÇÃO E EFEITOS COLATERAIS 
As ações do tiopental no sistema nervoso central são semelhante a dos anestésicos inalados, embora não ele não tenha efeito analgésico e possa causar profunda depressão respiratória.
Pode causar necrose tecidual local e ulceração ou grave espasmo arterial, se administrado no tecido perivascular ou em alguma artéria. 
O tiopental , assim como outros barbitúricos, pode precipitar um ataque de porfiria nos indivíduos suscetíveis.
TIOPENTAL
ANESTÉSICOS
GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
TIOPENTAL
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ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
ETOMIDATO 
É mais preferível que o tiopental por conta da maior margem de segurança entre a dose anestésica e a dose necessária para produzir depressão respiratória e cardiovascular.
Além de ser metabolizado mais rapidamente, com isso apresenta menor probabilidade de apresentar ressaca prolongada. 
É um similar do tiopental. 
O etomidato particularmente com uso prolongado, suprime a produção de esteróides das supras renais. 
Não deve ser usado em pacientes com insuficiência supra-renal.
É preferível ao tiopental nos pacientes com risco de insuficiência circulatória. 
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
ETOMIDATO
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
PROPOFOL
Apresenta propriedade similar ao tiopental, porém tem a vantagem de ser rapidamente metabolizado.
Permite recuperação rápida sem nenhum efeito “ressaca”.
Usado em infusão continua para manter a anestesia cirúrgica sem a necessidade de agente inalatório algum. 
É particularmente útil para cirurgias mais simples.
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
PROPOFOL
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
OUTROS AGENTES INDUTORES 
CETAMINA
Produz efeito similar à anestesia e profunda analgesia. 
Atua bloqueando a ativação de um receptor de aminoácido excitatório. 
Administrada intravenosamente, a cetamina age mais lentamente que o tiopental e produz efeito diferente.
‘Anestesia dissociativa’, no qual há marcante perda sensorial e anestesia, bem como amnésia e paralisia dos movimentos, sem perda real da consciência. 
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
CETAMINA
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
MIDAZOLAM 
Trata-se de um benzodiazepínico.
Não causa depressão respiratória ou cardiovascular.
É frequentemente usado como sedativo pré-operatório e durante procedimentos como a endoscopia, onde a anestesia completa é necessária. 
ANESTÉSICOS GERAIS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
MIDAZOLAM
ANESTÉSICOS GERAIS
MECANISMOS DE AÇÃO
Há duas teorias para explicar o mecanismo de ação dos anestésicos. 
A teoria lipídica é explicada pelo efeito da solubilidade lipídica na concentração do anestésico (Não é muito esclarecida). 
E através de efeitos nos canais iônicos, inibindo esses canais excitatórios (especialmente receptores do glutamato).
Facilitando os canais inibitórios (particularmente o GABA, porém também da glicina e certos canais de potássio).
As alterações têm como alvo domínios hidrofóbicos específicos das proteínas do canal. 
ANESTÉSICOS GERAIS
Os anestésicos diferem em suas ações e afetam a função celular de várias maneiras, de forma que é improvável que uma teoria unitária seja suficiente para explicar sua ação. 
Em nível celular os anestésicos afetam a transmissão sináptica e não a condução axonal.
A liberação dos transmissores excitatórios e a resposta dos receptores pós-sinápticos são inibidas. 
A transmissão inibitória pelo GABA é reforçada pela maioria dos anestésicos.
ANESTÉSICOS GERAIS
MECANISMOS DE AÇÃO
ANESTÉSICOS GERAIS
USOS CLÍNICOS
Os ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS são usados para: 
Indução anestésica (tiopental, etomidato).
Manutenção da anestesia durante a cirurgia (propofol administrado em combinação com relaxantes musculares e analgésicos).
Os anestésicos inalatórios (gases ou líquidos voláteis) são usados para a manutenção da anestesia. 
ANESTÉSICOS GERAIS
Os pontos a observar são: líquidos voláteis (halotano , sevoflurano) são vaporizados com o ar, como oxigênio. 
A hepatotoxicidade pelo halotano ocorre com mais freqüência após exposição repetida. 
Todos os anestésicos inalatórios podem desencadear a hipertermia maligna em indivíduos suscetíveis.
ANESTÉSICOS GERAIS
Os ANESTÉSICOS INALATÓRIOS são usados para:
Raramente são usados sozinhos.
Na pratica, os efeitos de perda da consciência, analgesia, e relaxamento muscular são produzidos por uma combinação de fármacos. 
Cirurgia  produzir inconsciência rapidamente  indutor intravenoso(propofol)  para manter a inconsciência e produzir analgesia  agentes inalatórios (oxido nitroso e halotano) que podem ser suplementados por um agente analgésico intravenoso (opiácio) e para produzir paralisia muscular com um fármaco bloqueador neuromuscular (atracúrio). 
Este tipo de procedimento, de combinação de fármacos anestésicos, resulta em indução e recuperação muito mais rápidos, evitando longos períodos de semiconsciência e permitindo que a cirurgia seja executada com relativamente pouco comprometimento dos reflexos homeostáticos.
ANESTÉSICOS GERAIS
EFEITOS COLATERAIS
Os anestésicos gerais agem no sistema nervoso central e no sistema cardiovascular e respiratório. 
No sistema nervoso central o principal efeito é a inibição da transmissão sináptica. 
Causam inconsciência, perda dos reflexos (relaxamento muscular) e analgesia. 
À medida que a concentração dos anestésicos é aumentada, todas as funções cerebrais são afetadas, incluindo o controle motor e a atividade reflexa, a respiração e a regulação autônoma. 
Quase todos os anestésicos diminuem a contratilidade cardíaca e deprimem marcantemente a respiração.
Em doses supra - anestésicas, todos os agentes anestésicos podem causar morte por perda dos reflexos cardiovasculares e paralisia respiratória. 
ANESTÉSICOS GERAIS
CONTRAINDICAÇÕES
ANESTÉSICOS GERAIS
CONTRAINDICAÇÕES
Dependem de uma série de fatores, tais como:
Estado de saúde do paciente.
Fármacos a serem utilizados.
Risco de choque anafilático.
Paciente que apresenta risco de broncoaspiração
Dificuldade respiratória.
Hipertensão arterial no momento da cirurgia.
ANTIPARKINSONIANOS
ANTIPARKINSONIANOS
ANTIPARKINSONIANOS
INTRODUÇÃO
Está associada a agregados de α-sinucleína (uma proteína normalmente envolvida com a reciclagem de vesículas) na forma de corpos de Lewy característicos.
Frequentemente é idiopática, porém pode ser consequente a um acidente vascular cerebral ou infecção viral; pode ser induzida por fármacos (antipsicóticos).
Podem também ocorrer, raramente, formas hereditárias, em associação a diversas mutações genéticas, incluindo a α-sinucleína.
Associada à degeneração precoce de neurônios nigroestriatais dopaminérgicos e, posteriormente, à neurodegeneração mais geral.
Pode ser induzida por 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina (MPTP), uma neurotoxina que afeta neurônios dopaminérgicos.
Neurotoxinas ambientais similares, assim como fatores genéticos, podem estar implicadas na doença de Parkinson humana.
ANTIPARKINSONIANOS
ANTIPARKINSONIANOS
CONCEITO
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa.
 Compromete os gânglios da base, causando hipocinesia, tremor em repouso e rigidez muscular, frequentemente acompanhada de demência e disfunção autônoma. 
ANTIPARKINSONIANOS
ANTIPARKINSONIANOS
CLASSIFICAÇÃO
Levodopa (em geral, em associação com carbidopa e entacapona).
Agonistas da dopamina (p. ex., pramipexol, ropinirol, bromocriptina).
Inibidores da monoamino-oxidase B (MAO-B) (p. ex., selegilina, rasagilina).
Amantadina (acredita-se que atue ao liberar dopamina) e antagonistas dos receptores muscarínicos da acetilcolina (p. ex., benztropina) são ocasionalmente usados.
OBS: Nenhum dos fármacos usados para tratar a DP afeta a progressão da doença.
ANTIPARKINSONIANOS
CLASSIFICAÇÃO
ANTIPARKINSONIANOS
NOMENCLATURA
Drogas que aumentam a atividade dopaminérgica:
- Carbidopa/Levodopa
Inibidores da MAO-B: 
- Selegilina
Anticolinérgicos:
- Triexifenidil
- Mexilato de Benzotropina
- Cloridrato de difenidroamina
Agonistas Dopaminergicos:
- Bromocriptina
- Pergolida
- Ropinirol
- Pramipexol
Inibidores da COMT (catecol-O-meteil transferase):
Tolcapone
- Entacapone
Amantadina
ANTIPARKINSONIANOS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
As drogas que aumentam a atividade dopaminérgica têm efeito em reduzir a incapacitação, prolongando
a capacidade do paciente de se manter independente.
Os fármacos inibidores da MAO-B A monoamina-oxidase é uma enzima que degrada as catecolaminas (como a dopamina) e a sua inibição tem fundamental importancia no Parkinson, sua inibição culmina em um aumento na concentração de Dopamina.
Anticolinérgicos apresentam benefício em reduzir o tremor e a rigidez, mas sem efeito sobre a acinesia.
ANTIPARKINSONIANOS
A ação farmacológica da Amantadina consiste em pequeno efeito sobre os sintomas parkinsonianos, mas apresenta bom efeito sobre as discinesias.
Os agonistas dopaminérgicos ajudam no controle dos sintomas cardinais, com a vantagem de, em longo prazo, contribuírem menos frequentemente para a ocorrência de discinesias em comparação com a levodopa.
Os Inibidores da COMT (catecol-O-meteil transferase) não tem qualquer efeito antiparkinsoniano se não forem administrados em associação com a levodopa.
AÇÃO FARMACOLÓGICA
ANTIPARKINSONIANOS
ANTIPARKINSONIANOS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
ANTIPARKINSONIANOS
AÇÃO FARMACOLÓGICA
ANTIPARKINSONIANOS
MECANISMOS DE AÇÃO
INIBIDORES DA MAO-B
	SELEGILINA - É um inibidor irreversível da monoaminoxidase B (MAO B), que reduz o catabolismo cerebral de dopamina, bloqueando a formação de radicais livres, aumentando concentração dela. A inibição da MAO-B protege a dopamina da degradação intraneural.
ANTIPARKINSONIANOS
MECANISMOS DE AÇÃO
Selegilina
ANTIPARKINSONIANOS
MECANISMOS DE AÇÃO
ANTICOLINÉRGICOS
	
	Na doença de Parkinson, a depleção de dopamina resulta num estado de relativa sensibilidade colinérgica. Assim, os anticolinérgicos bloqueiam os receptores de acetilcolina, melhorando os sintomas parkinsonianos. 
Triexifenidil
Mexilato de Benzotropina
Cloridrato de Difenidramina
ANTIPARKINSONIANOS
MECANISMOS DE AÇÃO
Mexilato de Benzotropina
ANTIPARKINSONIANOS
MECANISMOS DE AÇÃO
ANTIPARKINSONIANOS
MECANISMOS DE AÇÃO
AMANTADINA
	É um agente antiviral que bloqueia receptores NMDA e de aceticolina. Demonstrou atividade antiparkinsoniana, mas o mecanismo de ação não está bem determinado, embora se saiba que aumenta a liberação de dopamina, bloqueia sua recaptação, estimula o receptor de dopamina e, possivelmente, tem efeitos anticolinérgicos periféricos.
ANTIPARKINSONIANOS
MECANISMOS DE AÇÃO
AMANTADINA
ANTIPARKINSONIANOS
MECANISMOS DE AÇÃO
AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS
	Age estimulando diretamente receptores dopaminérgicos no corpo estriado do cérebro, não havendo necessidade de conversão da droga para um metabólito ativo que exerça seus efeitos farmacodinâmicos. Além disso, a meia-vida da maioria das medicações dessa classe é mais longa que a meia-vida das formulações de liberação regular da levodopa.
	Existem diferenças entre as drogas agonistas dopaminérgicas: alguns medicamentos (bromocriptina e pergolida) são derivados do ergot, sendo agonistas dos receptores D1 e D2; outros (pramipexol, ropinirol) não são derivados do ergot e agem de forma mais seletiva, estimulando receptores D2 e D3.
Bromocriptina
Pergolida
Ropinirol
Pramipexol
ANTIPARKINSONIANOS
MECANISMOS DE AÇÃO
Agonistas Dopaminérgicos
ANTIPARKINSONIANOS
MECANISMOS DE AÇÃO
Agonistas Dopaminérgicos
ANTIPARKINSONIANOS
MECANISMOS DE AÇÃO
Inibidores da COMT (catecol-O-meteil transferase)
	A levodopa é metabolizada perifericamente por duas enzimas: a decarboxilase e a COMT. Mesmo sendo regularmente administrada em associação com um inibidor da decarboxilase, a ação da COMT periférica converte a levodopa em 3-O-metildopa (3-OMD) e somente 10% da droga chega intacta ao cérebro.
	Dessa forma, essa classe de medicações age inibindo o metabolismo periférico de levodopa, aumentando assim a quantidade de levodopa intacta que chega ao sistema nervoso central. Aumentam a meia-vida em até 50%.
	Além dessa ação periférica, o tolcapone, uma das medicações dessa classe, também inibe a COMT no cérebro.
ANTIPARKINSONIANOS
USOS CLÍNICOS
Em pacientes com mais de 70 anos ou com prejuízo funcional grave ou cognitivo (independentes da idade), Levodopa é a melhor escolha para tratamento inicial.
Os Inibidores da MAO-B podem ser usados preferencialmente em pacientes em tratamento inicial com sintomas leves e sem prejuizo funcional.
Estas medicações são particularmente eficazes em pacientes com tremor intenso, principalmente em pacientes jovens com função cognitiva preservada.
ANTIPARKINSONIANOS
USOS CLÍNICOS
A Amantadina Perde seu efeito de 6 meses a um ano, porém é um bom coadjuvante no tratamento da doença de Parkinson.
Agonistas Dopaminérgicos são Drogas de escolha em pacientes sintomáticos, principalmente jovens e pode ser usado como monoterapia em pacientes com sintomas leves a moderados.
Em pacientes que usam Levodopa e ainda apresentam sintomas parkinsonianos, a associação com um Inibidor da COMT melhora principalmente para aqueles que apresentam flutuações motoras. 
Em estudos bem controlados, demonstrou-se uma redução dos períodos de função motora muito comprometida (períodos de off) em até 40% com uso de Inibidores da COMT.
ANTIPARKINSONIANOS
EFEITOS COLATERAIS
Flutuações motoras, náuseas, alucinações e confusão mental, hepatotoxidade.
A decarboxilação periférica da levodopa pode produzir hipotensão ortostática.
Arritmias em pacientes com doenças cardíacas pré-instaladas.
Em pacientes com doença de Parkinson mais avançada ou com comprometimento cognitivo subjacente, os Inibidores da MAO-B podem aumentar os efeitos motores e cognitivos adversos da terapia com levodopa. Podendo também causar ansiedade e insônia.
ANTIPARKINSONIANOS
CONTRAINDICAÇÕES
Não se deve usar simultaneamente inibidores da monoaminoxidase-A e carbidopa + levodopa (exceto Inibidores da MAO-B em doses baixas). 
Dada a possibilidade da Levodopa ativar o melanoma maligno, este medicamento não deve ser utilizado em pacientes com lesões cutâneas suspeitas e não diagnosticadas ou com histórico de melanoma.
Inibidores da MAO-B são contra indicados para pacientes com conhecida hipersensibilidade a selegilina, e para pacientes que recebem meperidina e outros opióides. 
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ANTIPARKINSONIANOS
CONTRAINDICAÇÕES
Os Anticolinérgicos são contraindicados em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, miastenia, úlcera péptica estenosante, megacólon e risco de retenção urinária.
Inibidores da COMT(catecol-O-meteil transferase) são contra indicados em pacientes com hipersensibilidade conhecida a tolcapone ou a entacapone, com evidência de doença hepática ou aumento de enzimas hepáticas.
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ANTIPARKINSONIANOS E ANESTÉSICOS GERAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gilman, G. As bases farmacológicas da terapêutica. 10ª ed. Ed: McGraw-Hill. RJ, 2005.
Rang, Dale. Farmacologia. 6° ed. 2008

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