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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 11 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com 4. ESTRUTURA DOS ÁTOMOS Até uma certa época, acreditava-se que o átomo era a menor unidade em que a matéria podia ser subdividida. Entretanto, posteriormente., tornou-se conhecido que o átomo é composto de unidades ainda menores. Atualmente, é possível subdividir o átomo e explorar a sua estrutura interna. Entretanto, é necessário considerar-se a estrutura geral do átomo, a fim de se tomar conhecimento dos fatores que governam as propriedades dos materiais. Por exemplo, quando um material é tensionado, a força de atração entre os átomos resiste à tensão e controla a deformação e a fragmentação do material. A oxidação dos metais é causada pela difusão de átomos metálicos ou de oxigênio através da superfície a fim de formar o óxido. 4.1 LIGAÇÃO ATÔMICA O átomo é composto por um núcleo circundado por elétrons. O núcleo é composto por prótons e nêutrons. Os elétrons são partículas carregadas e com 1/1836 da massa de um nêutron. A carga do elétron é convencionada negativa. Como os elétrons são componentes de todos os átomos, sua carga elétrica é frequentemente tomada como unidade. Sabemos que um próton possui uma carga que é numericamente igual à do elétron, só que de sinal oposto. Por exemplo, o átomo de hidrogênio, o mais simples de todos, é composto de um próton e de um elétron e é eletricamente neutro. O fato de o nêutron ser eletricamente neutro, sugere que o CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 12 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com mesmo pode ser considerado como uma combinação mais íntima de um próton e um elétron. 4.2 CONSTITUIÇÃO DOS MATERIAIS Os materiais são constituídos por átomos, que no estado sólido, se mantêm unidos por ligações química e primárias e secundárias. Esse tipo de ligação afeta as propriedades químicas e físicas do material. 4.3 ARRANJO ATÔMICO As propriedades dos materiais dependem do arranjo de seus átomos. Estes arranjos podem ser classificados em (1) estruturas moleculares, isto é, agrupamento e átomos, (2) estruturas cristalinas, isto é, um arranjo repetitivo de átomos, e (3) estruturas amorfas, isto é, estruturas sem nenhuma regularidade. Os materiais sólidos podem ser classificados em cristalinos ou não cristalinos de acordo com a regularidade na qual os átomos ou íons se dispõem em relação à seus vizinhos. 4.4 MATERIAL CRISTALINO Uma molécula tem uma regularidade estrutural, porque as ligações covalentes determinam um número específico de vizinhos para cada átomo e a orientação no espaço dos mesmos formando uma estrutura tridimensional conforme na figura abaixo: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 13 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com Figura 2. Material Cristalino Fonte: VAN LAWRENCE YLACI. H – Princípios da Ciência dos Materiais. (2000) 4.5 MATERIAIS NÃO CRISTALINOS OU AMORFOS Nos materiais não cristalinos ou amorfos não existe ordem de longo alcance na disposição dos átomos. As propriedades dos materiais sólidos cristalinos dependem da estrutura cristalina, ou seja, da madeira na qual os átomos, moléculas ou íons estão espacialmente dispostos. Há um número grade de diferentes estruturas cristalinas, desde estruturas simples exibidas pelos metais até estruturas mais complexas exibidas pelos cerâmicos e polímeros. 5. FORÇAS DE LIGAÇÃO E ENERGIAS DE LIGAÇÃO A compreensão de muitas das propriedades físicas dos mate-riais está baseada no conhecimento das forças interatômicas que unem os átomos, prendendo- os. A grandes distâncias, as interações entre eles são desprezíveis; no entanto, à medida que os átomos se aproximam, cada um exerce forças sobre o outro. Essas forças são de dois tipos, atrativa e repulsiva, e a magnitude de cada uma delas é função da separação ou distância interatômica. as camadas eletrônicas mais externas dos dois átomos começam a se superpor, e uma intensa força repulsiva FR entra em CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 14 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com ação. A força líquida FL entre os dois átomos é exatamente a soma das componentes de atração e de repulsão, isto é, FL = FA + FR Quando FA e FR se anulam, ou se tornam iguais, não existe qualquer força líquida ou resultante, isto é, FA + FR = 0 Fonte: Autor (2020). 5.1 LIGAÇÃO IÔNICA É sempre encontrada em compostos cuja compo-sição envolve tanto elementos metálicos como não-metálicos, ou seja, elementos que estão localizados nas extremidades horizontais da tabela periódica. Os átomos de um elemento metálico perdem facilmente os seus elétrons de valência para os átomos não- metálicos. No processo, todos os átomos adquirem configurações estáveis ou de gás inerte e adicionalmente, uma carga elétrica; isto é, eles se tomam íons. O cloreto de sódio (NaCl) é o material iônico clássico demonstrado na figura 3. Figura 3. Formação do cloreto de sódio (sal de cozinha) Fonte: Blog ENEM (2016) • Na+Cl– = NaCl – Cloreto de sódio, mais conhecido como o sal de cozinha; ATRATIVA REPULSIVA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 15 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com • Mg+Cl– = MgCl2 – Cloreto de Magnésio; • Al+O– = Al2O3 – Óxido de Alumínio. Os elementos químicos que realizam ligação iônica apresentam algumas características específicas. Ou seja, são moléculas sólidas e os a organização dos átomos acontece para que retículos cristalinos sejam formados, além de serem solúveis na água. 5.2 LIGAÇÃO COVALENTE Os elementos químicos que realizam ligação iônica apresentam algumas características específicas. Ou seja, são moléculas sólidas e a organização dos átomos acontece para que retículos cristalinos sejam formados, além de serem solúveis na água. A ligação covalente é direcional; isto é, ela ocorre entre átomos específicos e pode existir somente na direção entre um átomo e o outro que participa no compartilhamento de elétrons. Quando os átomos se unem por ligação covalente formam substâncias covalentes ou moleculares. Figura 4. Representação esquemática da ligação covalente em uma molécula de metano (CH4). Fonte: VAN LAWRENCE YLACI. H – Princípios da Ciência dos Materiais. (2000) 5.3 LIGAÇÃO METÁLICA A ligação metálica, o último tipo de ligação primária, é encontrada em metais e suas ligas. Foiproposto um modelo relativamente simples que muito se aproxima do CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 16 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com esquema de ligação. Os materiais metálicos possuem um, dois ou, no máximo, três elétrons de valência. Com esse modelo, estes elétrons de valência não se encontram ligados a qualquer átomo em particular no sólido e estão mais ou menos livres para se movimentar ao longo de todo o metal. Eles podem ser considerados como pertencendo ao metal como um todo, ou como se estivessem formando um "mar de elétrons" ou uma "nuvem de elétrons". Os elétrons restantes, aqueles que não são elétrons de valência, juntamente com os núcleos atômicos, formam o que são chamados núcleos iônicos, que possuem uma carga líquida positiva igual em magnitude à carga total dos elétrons de valência por átomo. Figura 5. Ilustração esquemática da ligação metálica Fonte: VAN LAWRENCE YLACI. H – Princípios da Ciência dos Materiais. (2000) 5.4 LIGAÇÃO SECUNDÁRIA OU LIGAÇÃO DE VAN DER WAALS Ligações secundárias existem entre virtualmente todos os átomos ou moléculas, mas a sua presença pode ficar obscurecida se qualquer um dos três tipos de ligação primária estiver presente. A ligação secundária fica evidente para os gases inertes, que possuem estruturas eletrônicas estáveis, e ainda entre suas moléculas, em estruturas moleculares que são ligadas covalentemente. Apresentam propriedades de ductibilidade, maleabilidade e condutividade elétrica. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 17 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com As forças de ligações secundárias surgem de dipolos atômicos ou moleculares. Essencialmente, um dipolo elétrico existirá sempre que houver alguma separação entre as frações positiva e negativa de um átomo ou molécula. A ligação resulta da atração coulombiana entre a extremidade positiva de um dipolo e a região negativa de um dipolo adjacente conforme apresentado na figura 6. As interações de dipolo ocorrem entre dipolos induzidos, entre dipolos induzidos e moléculas polares ( que possuem dipolos permanentes), e entre moléculas polares. Figura 6. Ilustração esquemática da ligação de van der Waals entre dois dipolos. Fonte: VAN LAWRENCE YLACI. H – Princípios da Ciência dos Materiais. (2000) 6. ESTRUTURAS CRISTALINAS Um material cristalino é aquele no qual os átomos estão situados em um arranjo que se repete ou que é periódico ao longo de grandes distâncias atômicas; isto é, existe ordem de longo alcance, de tal modo que quando ocorre a solidificação os átomos se posicionarão em um padrão tridimensional repetitivo, no qual cada átomo está ligado aos seus átomos vizinhos mais próximos. Todos os metais, muitos materiais cerâmicos e certos polímeros formam estruturas cristalinas sob condições normais de solidificação. Ao descrever estruturas cristalinas, os átomos (ou íons) são considerados como se fossem esferas sólidas que possuem diâmetros bem definidos. Isso é conhecido como o modelo da esfe-ra rígida atômica, no qual as esferas que representam os átomos vizinhos mais próximos se tocam entre si. 6.1 CÉLULA UNITÁRIA A ordenação atômica em sólidos cristalinos indica que peque-nos grupos de átomos formam um padrão repetitivo. Dessa forma, ao descrever estruturas CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 18 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com cristalinas, com frequência toma-se conveniente subdividir a estrutura em pequenas entidades que se repetem, chamadas células unitárias. As células unitárias para a maioria das estruturas cristalinas são paralelepípedos ou prismas que possuem três conjuntos de faces paralelas; Uma célula unitária é escolhida para representar a simetria da estrutura cristalina, onde todas as posições dos átomos no cristal podem ser geradas mediante translações proporcionais às distâncias inteiras da célula unitária ao longo de cada uma das suas arestas. Assim sendo, a célula unitária consiste na unidade estrutural básica ou bloco de construção básico da estrutura cristalina e define a estrutura cristalina em virtude da sua geometria e das posições dos átomos no seu interior, conforme apresentado na figura 7. Fonte: A figura foi adaptada de W. G. Moffatt, G. W. Pearsall e J. Wulff, The Structure and Properties of Materiais, Vol. I, Structure, p. 51. Copyright© 1964 de John Wiley & Sons, New York. Reimpresso sob permissão de John Wiley & Sons, Inc.) 6.2 ESTRUTURA CRISTALINA CÚBICA DE FACES CENTRADAS A estrutura cristalina encontrada em muitos metais possui uma célula unitária com geometria cúbica, com os átomos localiza-dos em cada um dos vértices e nos centros de todas as faces do cubo. Esta é adequadamente chamada de estrutura cristalina cúbica de faces centradas (CFC) conforme representado na figura 8. Duas CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 19 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com outras características importantes de uma estrutura cristalina são o número de coordenação e o fator de empacotamento atômico (FEA). Para os metais, cada átomo possui o mesmo número de vizinhos mais próximos ou de átomos em contato, o que se constitui no seu número de coordenação. No caso das estruturas cristalinas cúbicas nas faces centradas, o número de coordenação é 12. O FEA representa a fração do volume de uma célula unitária que corresponde a esferas sólidas, assumindo o modelo da esfera atômica rígida. Figura 8. Rede cúbica de Corpo centrado (CFC) Fonte: Fonte: Blog ENEM (2016) 6.3 ESTRUTURA CRISTALINA CÚBICA DE CORPO CENTRADO Outro tipo comum de estrutura cristalina encontrada em metais também possui uma célula unitária cúbica, com átomos localizados em todos os oito vértices e um único átomo localizado no centro do cubo. Esta é conhecida por estrutura cristalina cúbica de corpo centrado (CCC). Os átomos no centro e nos vértices tocam-se ao longo da diagonal do cubo, e o com-primento da célula unitária a e o raio atômico R estão relaciona-dos através da expressão CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 20 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com Dois átomos estão associados a cada célula unitária CCC: o equivalente a um átomo, distribuído entre os oito vértices, onde cada átomo em um vértice é compartilhado por oito células unitárias, e o único átomo do centro, que está totalmente contido dentro da sua célula. Além disso, as posições atômicas central e no vértice são equivalentes. O número de coordenação para a estrutura cristalinaCCC é 8; cada átomo central possui como vizinhos mais próximos os seus oito átomos localizados nos vértices do cubo de acordo com a figura 8. Uma vez que o número de coordenação é menor na CCC do que na CFC, o fator de empacotamento atômico na CCC também é menor do que na CFC, sendo de 0,68, contra 0,74 na CFC. Figura 9. Rede Cúbica de Corpo Concentrado (CCC). Fonte: foi adaptada de W. G. Moffatt, G. W. Pearsall e J. Wulff, The Structure and Properties of Materiais, Vol. I, Structure, p. 51. Copyright© 1964 de John Wiley & Sons, New York. Reimpresso sob permissão de John Wiley & Sons, Inc.) CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 21 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com 6.4 ESTRUTURA CRISTALINA HEXAGONAL COMPACTA Nem todos os metais possuem células unitárias com simetria cúbica. A última estrutura cristalina comumente encontrada nos metais que vamos discutir possui uma célula unitária com o formato hexagonal. As faces superior e inferior da célula unitária são compostas por seis átomos que formam hexágonos regulares e que se encontram em tomo de um único átomo no centro. Um outro plano que fornece três átomos adicionais para a célula unitária está localizado entre os planos superior e inferior. Os átomos nesse plano intermediário possuem como vizinhos mais próximos os átomos em ambos os planos adjacentes. O equivalente a seis átomos está contido em cada célula unitária; um sexto de cada um dos 12 átomos localizado nos vértices das faces superior e inferior, metade de cada um dos dois átomos centrais localizados nas faces superior e inferior, e todos os três átomos interiores no plano intermediário conforme a figura 10. Figura 10. Representação da Rede Hexagonal Compacta (HC) Fonte: foi adaptada de W. G. Moffatt, G. W. Pearsall e J. Wulff, The Structure and Properties of Materiais, Vol. I, Structure, p. 51. Copyright© 1964 de John Wiley & Sons, New York. Reimpresso sob permissão de John Wiley & Sons, Inc.) CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 22 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 23 Professor: Leonardo Severino Damasceno – leonardodamascenofunec@gmail.com 7. REFERÊNCIAS Azaroff, L. F., Elemets of X-Rav Crvs///ography, McGraw-Hill Book Company, New York, 1968. Reimpresso por TechBooks. Marietta. OH, 1990. Barrett, C. S. and T. B. Massalski. Structure of Metais, 3rd edition, Pergamon Press, Oxford,1980. Buerger, M. J., Elementarv Cnsrnllographv, John Wiley & Sons, New York. 1956. Cullity, B. D., Elements of X-Ray Dijfi-action, 3rd edition, Addison-Wesley Publishing Co., Reading, MA. 1998. Schwartz, L. H. and J. B. 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