Alterações metabólicas falência nutricional O p�o��s�� qu� oc���� em to��� os si���m�� e ór�ãos e le�� o pa����te g�a��m���e en���m� à de���t��ção. O co����to de fa�ên�i� nu���c�o���, se���d� Ros����l� (2014, p.1), “se��� o me��� p�i�cípi� de o�t��� fa�ên�i�� or�âni��� na� un����es de te����a in���s��a: al����ção de um si���m� o� ór�ão co� fi����at����i� co���c��a de ca�áte� g�a�� te���rári� co� im���t� so��� a so���v��a”. estado inflamatório Proteólise de���c��e��� pe�� do��ça de ba�� e in���ção, são os g�a�d�� re���n�áve�� pe�� fa�ên�i� nu���c�o���. A in���m�ção ge�� al��� de���d�� nu���c�o���� e es�� ti�� de ag���são é p�o��r��o��l à in���s��a�� da p�o��óli��, o� se��, a in���m�ção é de���m��a�t� no p�o��s�� de fa�ên�i� nu���c�o��� A p�o��óli�� é o p�o��s�� de de���d�ção da� p�o��ína� e co���q�e���m���e, es�á li���� à pe��� da ma��� ma���. Es�e me����s�o bi��ógi�� es�á di����me��� re����on��� a� su���m���o de co��l���ções c�íni��� e a� a�m���o da mo���l��a��, um� ve� qu� es�á re����on��� à de���t��ção. Pro��óli�� (g�e��): p�o��� = p�o��ína / li�� = se����ção, qu����. A fa�ên�i� nu���c�o��� es�á re����on��� à de���t��ção, a� ma��� te��� de in���n�ção do pa����te, a�m���o do� cu���s ho���t��a��s, am����ção do pe�íod� de co���l���ença, di����ição do p�o��s�� de ci���r��ação, ma��� in���ên�i� de in���ções, ma� fu����na���t� ga��r����s�i��l, re��ção da fo�ça mu���l��, di���nção de múl�i�l�� ór�ãos e a�m���o da mo���m���al����e. Dep����n�o do fa��� de���c��e��t� da fa�ên�i� nu���c�o���, a re����ração do es���� nu���c�o��� po�� se� de lo��� p�a��, po���d� c�e��r a an�� pa�� a re����ração da co���s�ção co���r�� no���l. Sarcopenia A função muscular é precocemente danificada durante o período de internação na UTI. As doenças que exigem repouso prolongado, com declínio de mobilidade, tempo de internação em UTI, uso de determinados fármacos, período de uso de ventilação mecânica invasiva, idade avançada, gravidade da doença, são exemplos de causas que promovem o desenvolvimento da sarcopenia É muito comum encontrarmos idosos com sarcopenia, principalmente se sedentários. De acordo com o Consenso Europeu (CRUZ-JENTOFT AJ et al., 2010), essa condição clínica é definida pela presença de massa muscular reduzida associada à perda de força ou de função muscular. Em estudo realizado por Puthucheary et al. (2013), foi observada importante perda de massa muscular já na primeira semana de internação na UTI. A sarcopenia, em conjunto com a desnutrição, está associada a complicações clínicas importantes no paciente hospitalizado e suas consequências podem ser potencializadas quando o doente está internado na UTI. Sarcopenia caquexia também está relacionada à perda de massa magra, com rápida e marcante perda de peso, ocorre nos estágios finais de doenças graves, como câncer, cardiomiopatias, insuficiência renal, entre outras. A palavra caquexia é derivada do grego: kakos, má, e hexis, condição. De acordo com o Consenso Brasileiro de Caquexia (2011), os mecanismos fisiopatológicos são complexos (Quadro 1.2) e a etiologia dessa síndrome ainda não está claramente estabelecida. É importante sabermos que indivíduos caquéticos são sarcopênicos, mas o inverso não é verdadeiro O paciente gravemente enfermo apresenta alterações metabólicas extremas e complexas, que afetam todo o funcionamento do organismo. Com a ocorrência de intenso estresse fisiológico, o organismo ativa mecanismos adaptativos em busca do equilíbrio, e essas situações são agravadas na presença de doenças, falência de órgãos e outras condições clínicas relacionadas ao paciente gravemente enfermo. O metabolismo dos macronutrientes – carboidratos, proteínas e lipídios – é diretamente acometido e tem relação direta com as complicações clínicas e o tratamento da doença de base A hi���g���em�� é re���t��o da di����ição da ca���ção da g�i��s� pe��� te����s qu� de���d�� da in����na e do a�m���o da g�i��n�o�êne�� he�áti��. Se es�� qu���� fo� co��t����, um� po��íve� ex���c�ção po�� se� a p�e��nça de re���tên�i� à in����na, o qu� oc���o�� a di����ição da ca���ção de g�i��s� pe�� mús�u�� es����éti��. O ex���s� de co���s�� e ca����la����s me���a� a re���tên�i� à in����na. As ca����la����s têm su� sín�e�� a�m���ad� em re���s�� à le�ão g�a��, e es��� níve�� são ma���e� du���t� a le�ão pós-le����al in���a�, co���d��a�� po� vo��� de 48 ho���; co���r�� o pa����te se re����ra, es��� co���n���ções re���d��. O co���s�� p�o��v� a�m���o da co���n���ção de áci��� g�a��s li���s, g�i��n�o�êne�� he�áti�� e ma��� ef���� de am���áci��� do te���� pe���éri��, es���d� re����on���� à de���d�ção da ma��� mu���l�� É co���d��a�� hi���g���em��, no pa����te g�a��m���e en���m�, co���n���ções de g�i��m�a su����or�� a 180 m�/dL; re����n�a� in���a� a te����a in���íni�� co��ínu� a fi� de ma���r su�� co���n���ções en��� 140 m�/dL a 180 m�/dL A maioria dos processos biológicos exigem grande participação das proteínas, que são produzidas e degradadas de forma contínua e em velocidades diferenciadas para cada categoria. Este nutriente, quando classificado de acordo com suas funções biológicas, é denominado, por exemplo, de proteína estrutural, de transporte, de defesa, de tradução celular, entre outras Resposta metabólica após o trauma • Re�ção do or����s�o à le�ão ag���; • Ada���ção me���óli��; • Sug����do co����to de um� re���s�� en���v���o to��� os te����s me����li����n�e at���� co� in����ção en��� os di���s�� ór�ãos; • Aum���� da pe��� p�o���ca pe�� or����s�o, de���� a le�ão in���a� e ma���d� po� co��l���ções in���c�o���, je��� e im����id��� Flo� p�a��: • Div���-se em du�� si���ções me���óli���: - Agu�� o� ca���óli��: co���m� ex���m�; - Sín�e�� e re����ção o� an��óli��: ta��ém de g�a�d� de���d�. Aum���� do me����li��� -> mo���t� de re����ração Estresse metabólico Aumento do débito cardíaco + Aumento do fluxo tecidual = Aumento do transporte de O2 + Aumento da distribuição de O2 Tentativa de compensar a aumentada necessidade de oxigênio de diversos órgãos • Ocorrem alterações fisiopatológicas e bioquímicas após um evento patológico agudo, típicas da resposta metabólica ao trauma; • Uma das mais evidentes características de tal resposta está associada à situação cardiocirculatória conhecida como estado hiperdinâmico Falência nutricional • Processo que ocorre em todos os sistemas e órgãos e leva o paciente gravemente enfermo à desnutrição; • Segue o mesmo princípio de outras falências orgânicas nas unidades de terapia intensiva: alteração de um sistema ou órgão com fisiopatologia conhecida de caráter grave temporário com impacto sobre a sobrevida. • Estado inflamatório (agudo e crônico) -> desencadeado pela doença de base e inanição = grandes responsáveis pela falência nutricional; • Inflamação -> altas demandas nutricionais -> proporcional à intensidade da proteólise; • Inanição -> facilita as complicações clínicas, pois, além das demandas nutricionais estarem aumentadas, não há oferta de nutrientes para que o organismo consiga reverter o quadro clínico. Terapia nutricional contraindicada Pacientes se apresentam em condições de baixa perfusão Não há como promover a oxidação dos nutrientes Menor transporte e consumo de oxigênio Déficit nutricional Objetivo: • Melhorar a condição hemodinâmica; • Condição restabelecida = inicia-se a utilização de substratos energéticos por meio de suporte nutricional adequado para cada condição clínica. Rel���o��d�: • Des���r�ção; • Ma��r te��� de in���n�ção do pa����te; • Aum���� do� cu���s ho���t��a��s; • Am��i�ção do pe�íod� de co���l���ença; • Dim���ição do p�o��s�� de ci���r��ação; • Ma��r in���ên�i� de in���ções; • Ma� fu����na���t� ga��r����s�i��l; • Red�ção da fo�ça mu���l��; • Dis���ção de múl�i�l�� ór�ãos; • Aum���� da mo���m���al����e • Dep����n�o do fa��� de���c��e��t� da fa�ên�i�, a re����ração do EN po�� se� de lo��� p�a��; • Pod� c�e��r a an�� pa�� a re����ração da co���s�ção co���r�� no���l. Desnutrição • Es�a�� ag���, su����do