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EBSERH
HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS
Pós-edital
LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Livro Eletrônico
NATALE SOUZA
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999; 
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, 
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e 
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – 
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. 
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16 
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e específicas de Enfermagem.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS
Sistemas de Informação em Saúde
Prof.ª Natale Souza
Apresentação .............................................................................................4
Sistemas de Informação em Saúde ...............................................................6
1. Sistemas de Informação em Saúde – SIS ...................................................6
1.1. O que são os Sistema de Informação em Saúde .......................................6
1.2. A Política Nacional de Informação e Informática (PNII) ............................10
1.3. Principais Sistemas de Informação em Saúde (SIS) ................................17
DE-PARA SIA – Utilização do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde .24
SINAN ....................................................................................................78
Questões de Concurso ...............................................................................80
Gabarito ..................................................................................................88
Gabarito Comentado .................................................................................89
Referências Bibliográficas ........................................................................ 103
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Sistemas de Informação em Saúde
Prof.ª Natale Souza
Apresentação
Sou a Professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela 
UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela 
FIOCRUZ em 2004 e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo 
como Educadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Proje-
to Caminhos do Cuidado e há 16 anos na docência em cursos de pós-graduação e 
preparatórios de concursos, ministrando as disciplinas: Legislação do SUS, Políticas 
de Saúde, Programas de Saúde Pública e Específicas de Enfermagem.
Autora dos livros: Legislação do SUS para concursos – pela editora Concursos 
Psicologia, Legislação do SUS – comentada e esquematizada / Políticas de Saúde, 
Legislação do SUS e Saúde Coletiva 500 questões pela editora sanar. De capítulos 
nos seguintes livros: 1000 Questões Comentadas de Enfermagem – Editora Sanar, 
1000 Questões Residências em Enfermagem – Editora Sanar e fase de finalização 
de mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que sai da graduação, 
tanto como “concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos 
e seleções públicas. Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estu-
do dos Conhecimentos específicos de Enfermagem, da Legislação específica do SUS 
e aos milhares de profissionais que desejam ingressar em uma carreira pública.
Os concursos EBSERH 2019/2020, contarão com milhares de vagas e os dois 
próximos certames irão contemplar várias entidades nacionais e haverá também 
um concurso específico para os hospitais universitários que fazem parte da Univer-
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sidade Federal de Uberlândia (UFU), tendo as bancas IBFC e VUNESP como organi-
zadoras, respectivamente.
Nessa aula teremos diversas questões que já foram cobradas nos concursos 
EBSERH pela banca IBFC e outras organizadoras.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que após a lei-
tura dessa aula, avalie a mesma.
Nesta aula, abordaremos o tema Sistemas de Informação em Saúde – SIS, de 
forma que você saiba o que realmente é cobrado nos certames do conteúdo. Fique 
atento aos grifos e caixas de textos, além dos comentários das questões.
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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
1. Sistemas de Informação em Saúde – SIS
1.1. O que são os Sistema de Informação em Saúde
Segundo Brasil (2008), os sistemas de informação em saúde são instrumen-
tos padronizados de monitoramento e coleta de dados, que tem como objetivo o 
fornecimento de informações para análise e melhor compreensão de importantes 
problemas de saúde da população, subsidiando a tomada de decisões nos níveis 
municipal, estadual e federal.
Segundo documento do Ministério da Saúde (MS), aprovado pela Portaria Minis-
terial n. 3 de 04/01/96 e publicado na D.O.U de 08/01/96:
É essencial conceber o SIS como um instrumento para o processo de tomada de de-
cisões, seja na dimensão técnica, seja na dimensão de políticas a serem formuladas e 
implementadas; o sistema deve ser concebido pois, na qualificação de suas ações, como 
produtor de conhecimentos e como descritor de uma realidade… Um SIS deve assegurar 
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a avaliação permanente da situação de saúde da população e dos resultados das ações 
de saúde executadas, fornecendo elementos para, continuamente, adequar essas ações 
aos objetivos do SUS.
Segundo Ferreira (1999), O processo de gestão no setor saúde demanda a pro-
dução de informações que possam apoiar um contínuo (re) conhecer, decidir, agir, 
avaliar e novamente decidir… Portanto, o processo de produção de informações, 
além de contínuo, também precisa ser sensível o bastante para captar as transfor-
mações de uma situação de saúde.
Ainda deacordo com o autor supracitado:
Considerando esta reflexão, como deve então ser um SIS? Ou seja, como deve 
ser o modelo (as concepções) ou quais devem ser os princípios e diretrizes que 
caracterizam um SIS? Se se entende um SIS enquanto um componente de um 
determinado Sistema de Saúde (SUS), ele deve portanto, ser coerente com as ca-
racterísticas (princípios e diretrizes) deste modelo de atenção.
Segundo Siqueira (2005), um sistema de informação precisa de três matérias-
-primas: dado, informação e conhecimento.
• O dado é o elemento mais simples desse processo;
• A informação é composta de dados com significados para quem os vê;
• O conjunto de nosso aprendizado segundo algumas convenções, nossas ex-
periências acumuladas e a percepção cognitiva irão transformar em conheci-
mento uma dada realidade.
No setor da saúde, a informação subsidia o processo decisório, uma vez que 
auxilia no conhecimento sobre as condições de saúde, mortalidade e morbidade, 
fatores de risco, condições demográficas, entre outras (ROUQUAYROL; ALMEIDA 
FILHO, 2003).
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Sistemas de Informação em Saúde
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Questão 1 (2013/CESPE/UNIPAMPA) Os sistemas de informação em saúde de-
vem ser estruturados, a fim de garantir o monitoramento adequado das doenças 
não transmissíveis, dado que os sistemas utilizados na atualidade constituem-se 
apenas de bases amostrais complementadas por informações de prestação de ser-
viços ambulatoriais e hospitalares.
Errado.
Segundo Brasil (2008), os sistemas de informação em saúde são instrumentos 
padronizados de monitoramento e coleta de dados, que tem como objetivo o for-
necimento de informações para análise e melhor compreensão de importantes pro-
blemas de saúde da população, subsidiando a tomada de decisões nos níveis mu-
nicipal, estadual e federal.
Questão 2 (2013/IADES/EBSERH) Sobre os Sistemas de Informação em Saúde, 
julgue os itens a seguir.
I – Os Sistemas de Informação em Saúde são aplicativos de Tecnologia da Infor-
mação, destinados a fornecer informações e estatísticas de interesse médi-
co hospitalar, médico ambulatorial, medicina pública, medicina investigativa 
(pesquisa e desenvolvimento), dentre outras.
II – Necessariamente, são banco de dados que armazenam textos, dados quan-
titativos e imagens, com capacidade de geração rápida de relatórios e in-
teração com internet, intranet, extranet, chats, fóruns, bibliotecas, enciclo-
pédias digitais.
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III – Os Sistemas de Informação em Saúde podem ser desenvolvidos para uso 
somente macroeconômico tais como Ministérios, Secretarias de Estado ou 
Prefeituras (neste caso condensando informações de outros subsistemas ou 
redes locais).
IV – Os Sistemas de Informação em Saúde não podem ser interligados a ou-
tros Sistemas.
A quantidade de itens certos é igual a:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Letra c.
Item I – Correto.
Item II – Correto.
Item III – Incorreto. Os Sistemas de Informação em Saúde podem ser desenvolvi-
dos para uso macroeconômico, utilizados em Ministérios, Secretarias de Estado ou 
Prefeituras / Câmaras Municipais (neste caso condensando informações de outros 
subsistemas ou redes locais), ou para uso microeconômico (clínicas, hospitais, re-
des empresariais), e não uso SOMENTE macroeconômico.
Item IV: – Incorreto. O SIS, devem ser interligados a outros sistemas.
Questão 3 (INÉDITA/2018) A Organização Mundial da Saúde define Sistema de 
Informação em Saúde – SIS como um mecanismo de coleta, processamento, aná-
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lise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e 
avaliar os serviços de saúde. Sobre os sistemas de informação em Saúde:
Um de seus objetivos básicos, na concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), 
é possibilitar a análise da situação de saúde no nível local tomando como referen-
cial microrregiões homogêneas e considerando, necessariamente, as condições de 
vida da população na determinação do processo saúde-doença.
Certo.
De acordo com BRASIL (1996), “Um SIS deve assegurar a avaliação permanente 
da situação de saúde da população e dos resultados das ações de saúde executa-
das, fornecendo elementos para, continuamente, adequar essas ações aos objeti-
vos do SUS”.
1.2. A Política Nacional de Informação e Informática (PNII)
De acordo com Brasil (2004) a PNII é definida pelo Ministério da Saúde (MS), 
e tem como propósito:
Promover o uso inovador, criativo e transformador da tecnologia da informação, para 
melhorar os processos de trabalho em saúde, resultando em um Sistema Nacional de 
Informação em Saúde articulado, que produza informações para os cidadãos, a gestão, 
a prática profissional, a geração de conhecimento e o controle social, garantindo ga-
nhos de eficiência e qualidade mensuráveis através da ampliação de acesso, equidade, 
integralidade e humanização dos serviços e, assim, contribuindo para a melhoria da 
situação de saúde da população.
A PNII cria condições para que gestores, trabalhadores e cidadãos, por meio de 
um sistema articulado, obtenham informações e conhecimentos de diver-
sas realidades de saúde. Mas para que esses sistemas sejam de fato bem utili-
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zados, é preciso que os trabalhadores da saúde conheçam seus instrumentos e os 
processos envolvidos na alimentação dos dados não apenas como uma obrigação 
para níveis centrais de gestão, mas também como fonte geradora de conhe-
cimento para subsidiar o planejamento das estratégias de saúde em uma 
dada região (BRASIL,2004).
1.2.1. Quais os SIS Mais Utilizados Atualmente no Brasil
Antes de responder a essa pergunta, precisamos saber que o Departamento de 
Informática do SUS (DATASUS) tem como competências:
•	 Fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do SUS, dire-
cionadas para a manutenção e o desenvolvimento do sistema de informações 
em saúde e dos sistemas internos de gestão do Ministério;
•	 Desenvolver, pesquisar e incorporar tecnologias de informática que possibili-
tem a implementação de sistemas e a disseminação de informações necessá-
rias às ações de saúde, em consonância com as diretrizes da Política Nacional 
de Saúde;
•	 Manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações 
em saúde e aos sistemas internos de gestãoinstitucional;
•	 Assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços de 
informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério;
•	 Definir programas de cooperação técnica com entidades de pesquisa e ensino 
para prospecção e transferência de tecnologia e metodologia de informática 
em saúde, sob a coordenação do Secretário-Executivo;
•	 Apoiar estados, municípios e o Distrito Federal na informatização das ativida-
des do SUS (DATASUS, 2010).
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Esse departamento mantém a disposição todos os SIS 
em uso no Brasil, manuais, programas para download, 
de domínio público, devendo ser acessados pelos pro-
fissionais da saúde, dada a relevância desse conheci-
mento para o planejamento das equipes, quer sejam 
locais ou não.
Ainda de acordo com DATASUS (2010), nesse ambiente é possível obter infor-
mações como:
• Indicadores de Saúde;
• Assistência à Saúde (internação hospitalar, produção ambulatorial, imuniza-
ção, saúde da família, vigilância alimentar e nutricional);
• Epidemiológica e Morbidade (morbidade hospitalar do SUS, doenças de noti-
ficação, estado nutricional e outros agravos);
• Rede Assistencial (informações do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos 
de Saúde – CNES);
• Estatísticas Vitais (natalidade, mortalidade, câncer); Demográficas e Socioe-
conômicas (população, educação e saneamento);
• Inquéritos e Pesquisas;
• Saúde Suplementar.
Também disponibiliza informações financeiras, sistemas e aplicativos para tabu-
lação de dados, como o TabNet e o TabWin, dos quais vamos falar um pouco mais 
adiante.
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Discorrerei, detalhadamente durante a aula, sobre os SIS mais importantes e co-
brados em provas de concursos.
1.2.2. Conceitos Fundamentais
Definição de Sistema
Segundo Ferreira (1999), o termo sistema traz de imediato, a ideia de um todo 
orgânico, governado por leis próprias que definem a sua estrutura e o se funcio-
namento e o dirigem a um fim determinado. Deve-se também considerar que um 
sistema pode sofrer influências externas.
Ainda de acordo com o autor supracitado:
Um Sistema Municipal de Saúde tem vários componentes (centros de saúde, ambulató-
rios especializados, farmácia, hospital etc.) que produzem vários tipos de ações (consul-
tas médicas, vacinação, vigilância sanitária etc.); segundo uma normatização própria.
Entretanto, para considerá-lo enquanto um sistema deve haver uma interligação e uma 
interação entre esses componentes que se espera, resulte numa atenção organizada, 
produzindo respostas às necessidades de saúde de uma determinada população.
Definição de Dado
Os dados são a base para gerarmos informações. Os dados que escolhemos e 
o modo como os combinamos refletem o referencial explicativo (os pressupostos, 
os valores etc.) que orienta a nossa visão de mundo, ou seja, o nosso “modo de 
ver” ou de conhecer uma determinada situação (FERREIRA, 1999).
Nas várias situações que a vida coloca, cada pessoa segundo (ou seguindo) 
suas referências, constrói uma interpretação particular. Ainda que os mesmos da-
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dos sejam identificados e utilizados por diferentes pessoas, ao combiná-los cada 
um constrói sua interpretação (FERREIRA, 1999).
Os dados não falam por si. Eles são como uma matéria-
-prima, sobre a qual trabalhamos, buscando produzir 
informações que se traduzam em um conhecimento, 
uma interpretação e um juízo sobre uma determinada 
situação.
A partir da combinação de dados gera-se informações e elabora-se uma in-
terpretação.
Pode-se entender esta interpretação como uma avaliação (ou seja, valia = 
dar valor), buscando-se construir um conhecimento e a formar um juízo sobre 
determinada situação.
DADO = matéria-prima
Informação = produto final
Definição de Informação
A informação é o produto obtido a partir de uma determinada combinação de 
dados, da avaliação e do juízo que fazemos sobre determinada situação. É um im-
portante recurso para subsidiar o processo de tomada de decisão, de planejamen-
to, de execução e de avaliação das ações desencadeadas (FERREIRA,1999).
Ferreira (1999), afirma:
Portanto, o mais importante é a capacidade de definir quais as informações e, conse-
quentemente, quais os dados são pertinentes e realmente necessários para responder 
perguntas que possibilitem conhecer, avaliar e decidir sobre como agir numa determi-
nada situação.
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Definição de Situação de Saúde
Uma situação (situs + ação) sempre está acontecendo em algum lugar. Pode-
mos entender este situs enquanto um território.
Para Ferreira (1999), o conceito de território, objeto de estudo da Geografia, 
é bastante complexo. Desde o final da década de 80, percebe-se um esforço do 
setor saúde para apreensão deste conceito e sua utilização para transformação das 
práticas sanitárias.
Situação de saúde é o conhecimento, a interpretação que um ator social pro-
duz para agir e transformar a qualidade da vida da população de um determinado 
território. Território este historicamente produzido e em permanente processo de 
transformação (FERREIRA,1999).
Definição de Indicador
Ferreira (1999), afirma:
Um indicador é uma representação numérica ou não que, considerando nossas refe-
rências e critérios, nos permite, a partir da “preferência” que damos a determinados 
eventos (atividades realizadas, ocorrência de doenças), produzir informações visando 
a elaborar um conhecimento (quantitativo e/ou qualitativo),sobre uma determinada 
situação, com o propósito de tomar decisões e agir para transformar a realidade com-
preendida no espaço indicado.
Questão 4 (INÉDITA/2018) A Organização Mundial da Saúde define Sistema de 
Informação em Saúde – SIS como um mecanismo de coleta, processamento, aná-
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avaliar os serviços de saúde. Sobre os sistemas de informação em Saúde:
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Informação – é definido como “um valor quantitativo referente a um fato ou cir-
cunstância”, “o número bruto que ainda não sofreu qualquer espécie de tratamento 
estatístico”, ou “a matéria-prima da produção de informação”.
Errado.
A informação é o produto obtido a partir de uma determinada combinação de da-
dos, da avaliação e do juízo que fazemos sobre determinada situação. É um impor-
tante recurso para subsidiar o processo de tomada de decisão, de planejamento, de 
execução e de avaliação das ações desencadeadas (FERREIRA, 1999).
Questão 5 (INÉDITA/2018) A Organização Mundial da Saúde define Sistema de 
Informação em Saúde – SIS como um mecanismo de coleta, processamento, aná-
lise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e 
avaliar os serviços de saúde. Sobre os sistemas de informação em Saúde:
Dado – é entendido como “o conhecimento obtido a partir das informações”, “o 
dado trabalhado” ou “o resultado da análise e combinação de vários dados”, o que 
implica interpretação, por parte do usuário. É “uma descrição de uma situação real, 
associada a um referencial explicativo sistemático”.
Errado.
Os dados não falam por si. Eles são como uma matéria-prima, sobre a qual traba-
lhamos, buscando produzir informações que se traduzam em um conhecimento, 
uma interpretação e um juízo sobre uma determinada situação.
A partir da combinação de dados gera-se informações e elabora-se uma interpretação.
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1.3. Principais Sistemas de Informação em Saúde (SIS)
Caros concursandos: este tema será abordado com base nas informações do DA-
TASUS, pois as bancas cobram, especificamente: os sistemas e subsistemas, suas 
funcionalidades e objetivos.
1.3.1. Algumas Considerações
A seguir, serão feitas algumas considerações, para facilitar o entendimento 
dos SIS:
• Todas as atividades realizadas por um Sistema de Saúde geram dados que 
podem produzir informações;
• Todas estas atividades são realizadas em determinados tipos de unidades de 
produção ou unidades operacionais (laboratório, almoxarifado, unidade 
de saúde, setor de finanças etc.) que compõem o Sistema de Saúde e devem 
contar com informações que subsidiem o processo de planejamento, controle, 
avaliação e redirecionamento do que vem sendo produzido.
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Sistemas de Informação em Saúde
Prof.ª Natale Souza
• Existem dados e informações gerados nessas diferentes unidades 
operacionais que interessam não só a própria unidade, mas a todo 
Sistema de Saúde. São informações consideradas estratégicas, voltadas 
para uma avaliação permanente das respostas que estão sendo produzidas e 
do impacto obtido sobre a situação de saúde.
• Qual deve ser o papel de um Sistema de Informação em Saúde?
• Organizar a produção de informações compatíveis com as necessidades dos 
diferentes níveis, garantindo uma avaliação permanente das ações executa-
das e do impacto destas sobre a situação de saúde;
• Assessorar o desenvolvimento de sistemas voltados para as especificidades 
das diferentes unidades operacionais do sistema de saúde;
• Contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de saúde, para a constru-
ção de uma consciência sanitária coletiva, como base para ampliar o exercício 
do controle social e da cidadania. Também para resgatar uma relação mais 
humana entre a instituição e o cidadão.
Quem deve ser “usuário” de um Sistema de Informação em Saúde?
• Todos os trabalhadores do SUS.
• Todas as instâncias de decisão do SUS: comissões, conselhos, conferências, 
colegiados e outros fóruns desse tipo.
• Outros setores (além da saúde) governamentais, Ministérios, Secretarias Es-
taduais e Municipais diretamente envolvidos com ações voltadas para melho-
rar a qualidade da vida da população: (educação, meio ambiente, ação social 
etc.) merecem destaque as universidades e escolas públicas e os setores 
responsáveis pelas intervenções referentes ao saneamento básico.
•	 Organizações populares e Organizações não governamentais.
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• Partidos Políticos.
• A população em geral.
Ferreira (1999), afirma que, apesar de existirem polêmicas quanto às definições 
abaixo, com certeza, elas podem contribuir para a construção de uma síntese sobre 
o que essencialmente um SIS deve informar. Isto é, um SIS deve informar se um 
Sistema de Saúde (isto é, as respostas por ele produzidas) está sendo eficiente, 
eficaz e efetivo no enfrentamento da situação de saúde indicada.
Basicamente, devem ser produzidos indicadores capazes de medir a:
• Eficiência: utilização dos recursos disponíveis da melhor maneira possível, 
evitando “desperdícios”;
• Eficácia: através das ações produzidas alcançar os melhores resultados pos-
síveis, principalmente em relação à cobertura (número de pessoas atendidas) 
e à concentração (número de ações oferecidas a cada pessoa).
• Efetividade: obter transformações concretas na situação de saúde, coerente 
com os objetivos propostos pela gestão.
1.3.2. Principais Subsistemas de Informação
Mais uma vez sinalizo que, a aula é baseada no DATASUS.
Sistemas de Informação Ambulatoriais
O DATASUS dispõe de programas de processamento de dados, de domínio pú-
blico, voltados para a manutenção, administração e gestão de informações.
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GIL – Gerenciamento de Informações Locais
Com o intuito de otimizar e integrar os sistemas ofertados e implantados pelo 
Ministério da Saúde por intermédio do DATASUS, o Gerenciador de Informações 
Locais (GIL) foi desenvolvido.
Tem como finalidade sistematizar as ações no atendimento dos estabelecimen-
tos de saúde, contribuindo para a melhoria da gestão em saúde.
Esse sistema pode ser instalado em qualquer EAS da rede ambulatorial básica 
do SUS, independentemente de seu porte ou grau de complexidade. Sua manu-
tenção é garantida pelo DATASUS, atendendo as atualizações legais definidas pelo 
próprio Ministério da Saúde.
Benefícios:
• Possibilita agendar os atendimentos, além de coletar dados sobre o profissio-
nal que os realizaram;
• Registra as aplicações e esquemas de vacinação;
• Permite o registro de dados como: agravos de notificação obrigatória, estado 
nutricional de usuários atendidos, atendimentos odontológicos, entreoutros;
• Coleta dados dos atendimentos realizados pelas equipes do Programa de Agen-
tes Comunitários de Saúde e do Programa de Saúde da Família (PACS/PSF) e;
• Gera informações do perfil de morbidade da população atendida para a ge-
rência local, possibilitando sua exportação para o nível municipal.
Sistema De Informação Ambulatorial – SIASUS
O SIASUS foi criado em 1992 e implantado a partir de julho de 1994, nas Secre-
tarias Estaduais que estavam substituindo os sistemas GAP e SICAPS para financiar 
os atendimentos ambulatoriais. Em 1996 foi largamente implantado nas Secreta-
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rias Municipais de Saúde – então chamadas de gestão semiplenas – pela NOB 96. 
Encontra-se desde sua criação em plataforma 16 bits, Clipper com DBF. Em 1997 
o aplicativo passou a processar além dos tradicionais BPA (Boletim de Produção 
Ambulatorial) um documento numerado e autorizado chamado Autorização de Pro-
cedimento de Alta Complexidade “APAC”.
O SIASUS recebe a transcrição de produção nos documentos BPA e APAC, faz 
consolidação, valida o pagamento contra parâmetros orçamentários estipulados 
pelo próprio gestor de saúde, antes de aprovar o pagamento – para isto utiliza-se 
do sistema FPO.
Funcionalidades:
•	 Coleta, processa e valida dados apresentados pelas Unidades Prestadoras de 
Serviço;
•	 Gera informações gerenciais às Secretarias de Saúde Municipais e Estaduais;
•	 Calcula o valor da produção aprovada para cada Unidade Prestadora de Ser-
viço;
•	 Auxilia o pagamento em função da programação físico-financeira;
•	 Gera mensalmente informações para o crédito bancário;
•	 Atualiza o banco de dados nacional do SUS (BD Nacional);
•	 Produz relatórios com informações detalhadas que auxiliam os processos de 
Controle, Avaliação e Auditoria;
•	 Gera os arquivos compatíveis com diversos aplicativos como TABNet e TA-
BWIN.
Há necessidade de dotar o sistema de funcionalidades que facilitem o geren-
ciamento descentralizado – dentro de uma Secretaria de Saúde – em face de sua 
estrutura particular, conforme o modelo Local de administração das sucursais (Co-
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ordenações, Regionais, Diretorias, Núcleos etc.). Facilitaria a importação e expor-
tação da produção de BPA e APAC.
Fluxo de Informação do SIA-SUS
Fonte: Google
APAC Magnético – Sistema de Captação de Dados
Sistema descentralizado utilizado mensalmente pelas Unidades Prestadoras de 
Serviço para transcrição dos dados referentes aos atendimentos autorizados de 
alta complexidade (Autorização de Procedimento de Alta Complexidade – APAC), 
por paciente.
As informações transcritas são validadas conforme regras vigentes pelo siste-
ma APAC MAGNÉTICO e importados pelo sistema SIASUS, onde são processados 
e validados.
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BPA Magnético – Boletim de Produção Ambulatorial
Sistema descentralizado utilizado mensalmente pelas Unidades Prestadoras de 
Serviço para transcrição dos quantitativos dos atendimentos prestados nos ambu-
latórios (Boletim de Produção Ambulatorial – BPA), criticando-os conforme regras 
estabelecidas em portarias.
Os dados transcritos no sistema BPA MAGNÉTICO são importados para o siste-
ma SIASUS, onde são processados e validados.
Sua atualização de versão eventual, normalmente é relacionada a alterações 
nas tabelas do sistema, como publicação de regras em portarias ou ofícios da Se-
cretaria Nacional de Atenção à Saúde.
Operacionalização: Instrumentos de Coleta de Dados
APAC – AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE.
BPA – BOLETIM DE PRODUÇÃO AMBULATORIAL.
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DE-PARA SIA – Utilização do Cadastro Nacional de 
Estabelecimentos de Saúde
Sistema descentralizado utilizado mensalmente pelas Secretarias Municipais e 
Estaduais de Saúde para atualizar as informações sobre estabelecimentos de saúde 
no sistema SIASUS. A partir do momento da atualização, o sistema SIASUS passa 
a considerar essas informações para validar o orçamento, importar/digitar a pro-
dução, calcular o crédito aos prestadores, emitir os diversos relatórios gerenciais e 
gerar disquete do Banco de Dados Nacional. Constitui uma ponte entre o cadastro 
de estabelecimentos em ambiente Windows (CNES) e o aplicativo em ambiente 
DOS (SIASUS).
Benefícios:
•	 Integridade das informações sobre estabelecimentos de saúde.
Funcionalidades:
•	 Emissão de relatórios gerenciais e de erros;
•	 Atualização de versão eventual.
VERSIA – Sistema de Verificação do SIASUS
Sistema descentralizado responsável pela verificação das informações gera-
das pelo sistema SIASUS, através de dados referentes ao atendimento dos pacien-
tes, enviados pelas Unidades Prestadoras de Serviço. É utilizado e atualizado men-
salmente pelo DATASUS, inclusive para nova validação de movimento ambulatorial 
recebido das Secretarias (Municipais e Estaduais) que operam o SIASUS;
Benefícios:
•	 Integridade das informações sobre estabelecimentos de saúde.
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Funcionalidades:
•	 Emissão de relatórios gerenciais e de erros;
•	 Atualização de versão eventual.
Questão 6 (2014/IADES/EBSERH) Quanto ao VERSIA, assinale a alternativa correta.
a) É o sistema de verificação do SIASUS.
b) É um sistema centralizado e responsável pela geração das informações proces-
sadas pelo SIASUS.
c) É utilizado e atualizado diariamente pelo DATASUS.
d) Estão, entre os benefícios do VERSIA, a integridade das informações sobre os 
estabelecimentos de saúde e o intercâmbio eletrônico de dados com órgãos inter-
nacionais de saúde.
e) Tem abrangência exclusivamente municipal.
Letra a.
Questão típica da banca IADES. Trata-se do significado da sigla.
Sistemas de Cadastramento
É uma série de aplicações voltadas para o cadastramento de informações utili-
zadas por todos os programas criados para operacionalizar o atendimento de saúde 
realizadopelo SUS.
O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES é a base cadastral 
para operacionalizar os Sistemas de Informações em Saúde hospitalar e ambulato-
rial, imprescindíveis a um gerenciamento eficaz e eficiente.
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Propicia ao gestor o conhecimento da realidade da rede assistencial existente 
e suas potencialidades, visando auxiliar no planejamento em saúde, em todos os 
níveis de governo.
O Cartão Nacional de Saúde é um instrumento que possibilita a vinculação dos 
procedimentos executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) ao usu-
ário, ao profissional que os realizou e também a unidade de saúde onde foram 
realizados. Para tanto, é necessária a construção de cadastros de usuários, de pro-
fissionais de saúde e de unidades de saúde. A partir desses cadastros, os usuários 
do SUS e os profissionais de saúde recebem um número nacional de identificação 
(DATASUS, 2010).
O Repositório de Tabelas Corporativas reúne todas as tabelas utilizadas por sis-
temas do Ministério da Saúde e que são do interesse de instituições de saúde do 
país. Exemplos destas tabelas são a Codificação Internacional de Doenças, 
a tabela de municípios do IBGE e a tabela de Procedimentos do Sistema de Infor-
mação Ambulatorial.
CADSUS – Sistema de Cadastramento de usuários do SUS
Apresentação
Sistema de cadastramento de Usuários do Sistema Único de Saúde permite a 
geração do Cartão Nacional de Saúde, que facilita a gestão do Sistema Único de 
Saúde e contribui para o aumento da eficiência no atendimento direto ao usuário.
O cadastramento permite a construção de um banco de dados para diagnóstico, 
avaliação, planejamento e programação das ações de saúde.
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Benefícios:
• Usuários: identificação imediata, rapidez no atendimento e marcação de exa-
mes e consultas com menor burocracia;
• Gestores: apoio ao planejamento na determinação de prioridades das ações 
de saúde; auxílio na otimização da distribuição de medicamentos adquiridos 
pelo SUS;
• Profissionais de saúde: possibilidade de identificação imediata do usuário, 
maior rapidez e qualidade no atendimento aos pacientes e facilidade na mar-
cação de consultas e exames.
Funcionalidades:
• Permite a integração a outros sistemas de informação;
• Realiza o cadastramento de indivíduos e domicílios, sendo utilizado em pro-
gramas de agente comunitários de Saúde e Saúde da Família (PACS, PSF) – 
CADSUS Municipal (Domiciliar);
• Captura dados de identificação individual somente de usuários. Sendo utiliza-
do em estabelecimentos de Saúde que realizam Terapias renais substitutivas 
(TRS) e outros tratamentos contínuos – CADSUS Simplificado;
• Realiza a impressão de número de identificação provisório no ato do cadas-
tramento pela internet. Sendo utilizado por EAS (Estabelecimento de Saúde) 
que possuem conectividade – CADSUS Web (Cadweb);
•	 Permite que instituições que já possuem bases de dados próprias enviem os 
seus cadastros realizando uma crítica previa, para posteriormente realizar o 
envio dos cadastros ao DATASUS, por meio de mecanismo de transmissão 
incorporado a própria aplicação – CADSUS Crítica.
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Questão 7 (2017/IBFC/EBSERH) O sistema de informação do SUS que permite 
a geração do Cartão Nacional de Saúde, que facilita a gestão do Sistema Único de 
Saúde e contribui para o aumento da eficiência no atendimento direto ao usuário é o:
a) CADSUS – Sistema de Cadastramento de usuários do SUS
b) CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
c) SIPNASS – Sistema do Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde
d) SIASUS – Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS
e) GIL – Gerenciamento de Informações Locais.
Letra a.
O CADSUS é o Sistema de cadastramento de Usuários do Sistema Único de Saú-
de permite a geração do Cartão Nacional de Saúde, que facilita a gestão do Sis-
tema Único de Saúde e contribui para o aumento da eficiência no atendimento 
direto ao usuário.
Questão 8 (2017/PR-4 UFRJ/UFRJ) Ricardo é assistente em administração e atua 
na central de acolhimento/triagem de um Hospital Universitário, sendo responsá-
vel pelo cadastramento de usuários que não possuem o Cartão Nacional de Saúde. 
Ricardo sabe que o Cartão Nacional de Saúde é um instrumento que possibilita a 
vinculação dos procedimentos executados no âmbito do SUS ao usuário, ao pro-
fissional que os realizou e também à unidade de saúde onde foram realizados. 
É necessária a construção de cadastros de usuários, de profissionais de saúde e de 
unidades de saúde. A partir desses cadastros, os usuários do SUS e os profissio-
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nais de saúde recebem um número nacional de identificação. O cadastramento de 
usuários do SUS no sistema do Cartão Nacional de Saúde – CNS está contemplado 
entre as ações de:
a) regulação de sistemas de saúde.
b) regulação da atenção à saúde.
c) regulação do acesso à assistência.
d) controle social.
e) regulação da saúde suplementar.
Letra b.
O cadastramento permite a construção de um banco de dados para diagnóstico, 
avaliação, planejamento e programação das ações de saúde, facilitando assim a 
regulação da atenção à saúde.
Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacio-
nados à Saúde – CID 10
Apresentação
A CID-10 foi conceituada para padronizar e catalogar as doenças e problemas 
relacionados à saúde, tendo como referência a Nomenclatura Internacional de Do-
enças, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde. Com base no compromis-
so assumido pelo Governo Brasileiro, a organização dos arquivos em meio magné-
tico e sua implementação para disseminação eletrônica foi efetuada pelo DATASUS, 
possibilitando, assim, a implantação em todo o território nacional, nos registros de 
Morbidade Hospitalar e Ambulatorial, compatibilizando estes registros entre todos 
os sistemas que lidam com morbidade.
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Benefícios:
•	 Permite que programas e sistemas possam referenciar, de forma padroniza-
da, as classificações;
•	 Auxilia a busca de informação diagnóstica para finalidades gerais.
Funcionalidades:
•	 Disponibiliza download e consulta dos arquivos contendo os códigos e descri-
ções utilizadas na CID-10 através da internet;
•	 Classifica morfologicamente neoplasias, exibe listas especiais de tabulação 
para mortalidade e para morbidade, além de fornecer as definições e os re-
gulamentos da nomenclatura, através da Lista Tabular;
•	 Apresenta Manual de Instruções e Índice Alfabético, em que notas sobre 
certificação médica, classificações em geral, tabulações e planejamento, fa-
cilitam seu uso.
Questão 9 (IADES/2014/BAHIA) Com relação à CID-10, assinale a alternativa 
incorreta.
a) A CID-10 foi conceituada para padronizar e catalogar as doenças e problemas 
relacionados à saúde, tendo como referência a Nomenclatura Internacional de Do-
enças, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde.
b) A organização dos arquivos em meio magnético e sua implementação para dis-
seminação eletrônica possibilita a implantação em todo o território nacional, nos 
registros de Morbidade Hospitalar e Ambulatorial, compatibilizando esses registros 
entre todos os sistemas que lidam com morbidade.
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c) Download e consulta dos arquivos contendo os códigos e descrições utilizadas na 
CID-10 são disponibilizados por meio da internet.
d) A CID-10 classifica morfologicamente neoplasias, exibe listas especiais de ta-
bulação para mortalidade e para morbidade, além de fornecer as definições e os 
regulamentos da nomenclatura, por meio da lista tabular.
e) A falta de um manual de instruções e de índice alfabético dificulta o seu uso e ini-
be o acesso a notas sobre certificação médica, classificações em geral e tabulações.
Letra e.
Uma das características da CID -10 é apresentar Manual de Instruções e Índice 
Alfabético, em que notas sobre certificação médica, classificações em geral, tabu-
lações e planejamento, facilitam seu uso.
CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
Apresentação
O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES visa ser 
a base para operacionalizar os Sistemas de Informações em Saúde, sen-
do estes imprescindíveis a um gerenciamento eficaz e eficiente do SUS. 
Automatizar todo o processo de coleta de dados feita nos estados e municípios 
sobre a capacidade física instalada, os serviços disponíveis e profissionais vincula-
dos aos estabelecimentos de saúde, equipes de saúde da família, subsidiando os 
gestores (MS, SES, SMS etc.) com dados de abrangência nacional para efeito de 
planejamento de ações em saúde. Dar transparência a sociedade, pelo site, de toda 
a infraestrutura de serviços de saúde bem como a capacidade instalada existente 
e disponível no país.
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Sistemas de Informação em Saúde
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Ser, junto com o CNS, o principal elo entre todos os sistemas do SUS.
O sistema coleta os seguintes dados:
•	 Informações básicas gerais;
•	 Endereçamento/Localização;
•	 Gestor responsável (SMS, SES etc.);
•	 Atendimento prestado (Internação, ambulatório etc.);
•	 Caracterização (Natureza, Esfera, Ret. Tributos etc.);
•	 Equipamentos (RX, Tomógrafo, ultrassom etc.);
•	 Serviços de Apoio (SAME, S. Social, Lavanderia etc.);
•	 Serviços Especializados (Cardiologia, Nefrologia, Farmácia etc.);
•	 Instalações Físicas (leitos, salas etc.);
•	 Profissionais (SUS, Não SUS, CBO, Carga horária etc.);
•	 Equipes (ESF, PACS etc.);
•	 Cooperativa.
Benefícios:
•	 Auxilia o planejamento em saúde, em todos os níveis do governo;
•	 Disponibiliza informações de infraestrutura, tipo de atendimento prestado, 
serviços especializados, leitos e profissionais de saúde existentes nos esta-
belecimentos de saúde;
•	 O CNES propicia ao gestor o conhecimento da realidade da rede assistencial 
existente, sua potencialidade e capacidade instalada, visando auxiliar no pla-
nejamento em saúde, bem como dar maior visibilidade ao controle social a 
ser exercido pela população;
•	 O CNES foi criado em 1999 através da PT-SAS 376. O MS/SAS instituiu as 
fichas de cadastro de estabelecimento e colocou em consulta pública.
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Em 2000, através da PT-SAS 511, o MS/SAS, após término da consulta pública, 
aprova e ratifica a ficha de cadastro de estabelecimento e seus respectivos manuais 
e determina ao DATASUS a criação do banco de dados nacional de estabelecimen-
tos de saúde. Seu público-alvo são os estabelecimentos Públicos de Saúde, Rede 
Complementar e Prestadores do SUS, sejam pessoas físicas ou jurídicas.
Funcionalidades:
•	 Recapacitação de todos os gestores Estaduais e das capitais. Incorporação do 
módulo de cadastramento de equipes de saúde da família;
•	 Cadastramento de equipes do sistema penitenciário e módulo residência te-
rapêutica;
•	 Otimização do processo de recebimento de bases dos gestores, bem como a 
disponibilização dos dados na internet, com adequação ao sistema de trans-
missão de dados (Transmissor) da Coordenação;
•	 Rotinas de manutenção do cadastro de estabelecimentos de saúde, do ca-
dastro de profissionais, do cadastro de mantenedoras e no de equipes. De 
realização de advertências e consistência da base de dados. De importação/
exportação de base de dados. De manutenção de emissão de relatórios ope-
racionais, gerenciais, estatísticos e de equipes. De manutenção da funciona-
lidade da documentação e configuração do sistema. De manutenção da fun-
cionalidade de atualização de bases a partir de arquivos disponíveis no site 
CNES e importação de bases a partir da base nacional;
•	 Rotinas de manutenção da funcionalidade da cópia de segurança/restauração 
e cadastro de usuários e;
•	 Rotinas de manutenção da funcionalidade do fechamento da competência, 
consulta de histórico da base de dados, geração de arquivos TXT SIA/ SIHD, 
SIAB e geração de arquivo tipo XML.
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LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS
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Seu cadastro serve como base para os seguintes sistemas:
•	 Sistema de Informação Ambulatorial;
•	 Sistema de Informação Hospitalar;
•	 Cartão Nacional de Saúde;
•	 Sistema de Informação de Regulação;
•	 Sistema deInformação da Programação Pactuada e Integrada;
•	 Sistema de Informações da Anvisa;
•	 Sistema de Informações da ANS;
•	 Gerenciador de Informações Locais (GIL).
Questão 10 (2016/FUNCAB/EMSERH) O Cadastro Nacional de Estabelecimentos 
de Saúde – CNES é um dos sistemas de informação do SUS que possibilita acessar 
dados acerca da(o):
a) quantidade de internações hospitalares.
b) valor dos procedimentos ambulatoriais.
c) quantidade de leitos de um hospital.
d) total de procedimento de alta complexidade.
e) valor dos procedimentos hospitalares.
Letra c.
Um dos benefícios do CNES é disponibilizar informações de infraestrutura, tipo de 
atendimento prestado, serviços especializados, leitos e profissionais de saúde exis-
tentes nos estabelecimentos de saúde.
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Questão 11 (2017/IDECAN/INCA) Estabelecimentos de saúde devem ter seus 
dados cadastrados junto ao “Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde” 
(CNES). Para isso, as inserções dos dados devem ser feitas nos seguintes casos:
I – A partir de estabelecimentos de saúde que não sejam integrantes do SUS.
II – Por estabelecimentos de saúde gerenciados diretamente pelo Ministério da 
Educação, ou pelos órgãos e empresas vinculadas a este.
III – Por estabelecimentos gerenciados diretamente pelo Ministério da Saúde.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
a) I, II e III.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
Letra a.
Apesar da proposição I, causar um certo estranhamento, o CNES é um cadastro 
que tem como público-alvo os estabelecimentos Públicos de Saúde, Rede Comple-
mentar e Prestadores do SUS, sejam pessoas físicas ou jurídicas.
Repositório de Tabelas
Apresentação
Ferramenta para o gerenciamento unificado das tabelas de domínio do Sistema 
Único de Saúde, fornecendo um ambiente que permite a gestão e a disponibilização 
das tabelas corporativas gerenciadas ou utilizadas nos sistemas de informação do 
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Ministério da Saúde, garantindo ao usuário final dessas tabelas o acesso fácil às 
suas versões.
Benefícios:
• Garantia de controle de versões e a qualidade da informação das tabelas ge-
renciadas pelo Ministério da Saúde ou utilizadas nos sistemas de informação 
desenvolvidos por ele e que sejam públicas, através de mecanismos seguros 
de administração e gestão via WEB;
• Preservação do histórico de modificação das tabelas, permitindo a recupera-
ção da informação vigente em qualquer período;
• Minimiza a duplicação de trabalho e redundâncias nos sistemas, diminuindo 
a variedade de representação das mesmas informações, oferecendo um local 
único para sua obtenção.
Funcionalidades:
• Gestão das tabelas em ambiente WEB;
• Oferece a facilidade de notificação automática aos sistemas e usuários das 
atualizações ocorridas nas tabelas;
• Oferece uma ferramenta que permite automatizar o processo de obtenção 
das tabelas, adequando-as às necessidades do usuário;
• Permite a consulta e o recebimento das tabelas corporativas via WEB, nos 
formatos mais utilizados (XML, SQL, DBF, CSV, CNV)
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Sistemas de Informação Epidemiológicos
Apresentação
São aplicativos cujo objetivo fundamental é possibilitar aos gestores envolvidos 
na gestão e avaliação do risco relativo à ocorrência de surtos ou epidemias na po-
pulação, ou no controle e prevenção de doenças.
O SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica foi implantado para o acom-
panhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do 
Programa Saúde da Família – PSF.
O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de 
Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e res-
ponsabilidade sanitária, completamente inserido no contexto de reorganização do 
SUS no país.
Atualmente, o SIAB foi substituído pelo SISAB, que é alimentado pelo E-SUS.
Obs.:� O PNI – Programa Nacional de Imunizações permite o gerenciamento do 
processo de vacinação a partir do registro dos imunos aplicados e do quanti-
tativo populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em deter-
minado período de tempo, em uma área geográfica. Possibilita também o 
controle do estoque de imunos necessário aos administradores que têm a 
incumbência de programar sua aquisição e distribuição.
Obs.:� O SISCAM – Sistema de Informações do Câncer da Mulher objetiva dar 
suporte ao controle de mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil. 
Registra os dados de identificação da mulher e os laudos dos exames cito-
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patológicos e histopatológicos. A agregação destes dados coletados permitiu 
a construção de uma base de dados que se destaca como um importante 
instrumento de avaliação e monitoramento do processo evolutivo da doença 
no país.
Obs.:� O HIPERDIA – Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hiper-
tensos e Diabéticos destina-se ao cadastramento e acompanhamento de 
portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede 
ambulatorial do Sistema Único de Saúde – SUS, permitindo gerar informa-
ção para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma 
regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados.
Obs.:� O SISPRENATAL – Sistema de Acompanhamento da Gestante visa o acompa-
nhamento adequado das gestantes inseridas no Programa de Humanização 
no Pré-Natal e Nascimento (PHPN), do Sistema Único de Saúde. Apresenta o 
elenco mínimo de procedimentos para uma assistência pré-natal adequada, 
ampliando esforços no sentido de reduzir as altas taxas de morbimortalida-
de materna, perinatal e neonatal.
SIAB – Sistema de Informação de Atenção Básica
Apresentação
O Sistema de Informação da Atenção Básica foi implantado para o acompanha-
mento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Pro-
grama Saúde da Família – PSF. O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial 
dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como 
território, problema e responsabilidade sanitária.
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Através dele obtêm-se informações sobre cadastros de famílias, condições de 
moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de 
saúde. Principal instrumento de monitoramento das ações do Programa Saúde da 
Família, tem sua gestão na Coordenação de Acompanhamento e Avaliação do De-
partamento de Atenção Básica / SAS.
Benefícios:
•	 Microespacialização de problemas de saúde e de avaliação de intervenções;
•	 Utilização mais ágil e oportuna da informação;
•	 Produção de indicadores capazes de cobrir todo o ciclo de organização das 
ações de saúde;
•	 Consolidação progressiva da informação partindo de níveis menos agregados 
para mais agregados.
Funcionalidades:
•	 Cadastros de famílias;
•	 Condições de moradia e saneamento;
•	 Situação de saúde;
•	 Produção e marcadores;
•	 Composição das Equipes de Saúde da Família e Agentes Comunitários de 
Saúde.
Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica – SISAB
O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do Ministério da 
Saúde através do Departamento de Atenção Básica (DAB) para reestru-
turar as informações da atenção primária à saúde (APS), modernizando 
sua plataforma tecnológica com o objetivo de informatizar as unidades básicas 
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de saúde, oferecer ferramentas para ampliar o cuidado e melhorar o acompanha-
mento da gestão
Dentre as principais premissas do e-SUS, destacam-se:
• reduzir o retrabalho de coleta dados;
• Individualização do Registro;
• Produção de informação integrada;
• Cuidado centrado no indivíduo, na família e na comunidade e no território;
• Desenvolvimento orientado pelas demandas do usuário da saúde.
A partir da implementação desta estratégia, o Sistema de Informações da Aten-
ção Básica (SIAB), foi substituído gradativamente por um novo sistema de infor-
mação, o SISAB – Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica. A partir do 
SISAB, outros sistemas com dados originados na atenção primária seriam alimen-
tados automaticamente (DATASUS, 2017).
Questão 12 (2016/FAUEL/CISMEPAR-PR) O Departamento de Atenção Básica 
(DAB) da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde assumiu o com-
promisso de reestruturar o Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab), com 
o objetivo de melhorar a qualidade da informação em saúde e de otimizar o uso 
dessas informações pelos gestores, profissionais de saúde e cidadãos. A essa rees-
truturação, deu-se o nome de Estratégia e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB). Sobre 
o e-SUS AB, assinale a alternativa correta.
a) Conta com dois sistemas de software para a captação de dados, sendo eles: o 
sistema com Coleta de Dados Simplificada (CDS) e o sistema com Prontuário Ele-
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trônico do Cidadão (PEC), os quais alimentam o novo Sistema de Informação em 
Saúde para a Atenção Básica (Sisab), que substitui o Siab.
b) As equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), equipe de Consul-
tório na Rua (CnaR), equipes de Atenção Domiciliar (AD), assim como as ações 
realizadas no âmbito do Programa Saúde na Escola (PSE), no Programa Academia 
da Saúde e desenvolvidas pelas equipes de Saúde no Sistema Prisional (eSP), não 
são programas que fazem parte do novo sistema e-SUS AB.
c) A Coleta de Dados Simplificada (CDS) é um dos componentes da estratégia 
e-SUS AB, que tem como objetivo ser um programa de digitação de fichas que con-
tém dados coletados em cadastros, visitas domiciliares, atendimentos e atividades 
desenvolvidas nas UBS pelas equipes de AB. A CDS é composta por doze fichas 
para o registro de informações, divididas em três blocos.
d) O ponto de partida do e-SUS AB é o registro das informações em saúde de forma 
coletiva, permitindo o acompanhamento do histórico de atendimentos de cada usu-
ário, assim como da produção de todo profissional da AB. Outro ponto importante 
é a integração dos diversos sistemas de informação oficiais existentes na Atenção 
Básica, reduzindo a necessidade de registrar informações similares em mais de um 
instrumento.
Letra a.
A estratégia e-SUS AB busca reestruturar e integrar as informações da Atenção Bá-
sica em nível nacional. O objetivo é reduzir a carga de trabalho na coleta, inserção, 
gestão e uso da informação na AB, permitindo que a coleta de dados esteja inserida 
nas atividades já desenvolvidas pelos profissionais. Por meio do e-SUS AB, a rede 
de serviço que compõe a Atenção Básica alimentará o Sistema de Informação em 
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Saúde para a Atenção Básica (Sisab), que substitui o Sistema de Informação da 
Atenção Básica (Siab). (BRASIL, 2017).
SI – PNI – Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações
Apresentação
O SI-PNI é um sistema desenvolvido para possibilitar aos gestores envolvidos 
no Programa Nacional de Imunização, a avaliação dinâmica do risco quanto à ocor-
rência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunobiológicos aplicados 
e do quantitativo populacional vacinado, agregados por faixa etária, período de 
tempo e área geográfica.
Possibilita também o controle do estoque de imunobiológicos necessário aos 
administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição e distribuição.
Controla as indicações de aplicação de vacinas de imunobiológicos especiais e seus 
eventos adversos, dentro dos Centros de Referências em imunobiológicos especiais.
Benefícios:
•	 Registra, por faixa etária, as doses de imunobiológicos aplicadas e calcula a 
cobertura vacinal;
•	 Fornece informações sobre rotina e campanhas, taxa de abandono e envio de 
boletins de imunização;
•	 Gerencia os atendimentos, o estoque e a distribuição dos imunobiológicos;
•	 Possibilita o controle das perdas físicas e técnicas de vacinas em todas as 
instâncias;
•	 Identifica as reações que estão ocorrendo pós vacinação, notificando os even-
tos adversos observados nos usuários vacinados;
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•	 Identifica de forma individualizada os usuários que receberam atendimento 
nos Centros de Referências de Imunobiológicos Especiais;•	 Possibilita a padronização do perfil de avaliação.
Funcionalidades:
•	 Avaliação do Programa de Imunizações;
•	 Estoque e Distribuição de Imunobiológicos;
•	 Eventos Adversos pós-vacinação;
•	 Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão;
•	 Apuração dos Imunobiológicos Utilizados;
•	 Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos 
Especiais.
Sistema De Informação do Câncer (SISCAN)
SISCOLO/SISMAMA – Sistema de Informação do câncer do colo do útero e Sis-
tema de Informação do câncer e mama.
Apresentação
Sistema informatizado de entrada de dados desenvolvido pelo DATASUS em 
parceria com o INCA, para auxiliar a estruturação do Viva Mulher (Programa Nacio-
nal de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama). Coleta e processa infor-
mações sobre identificação de pacientes e laudos de exames citopatológicos e his-
topatológicos, fornecendo dados para o monitoramento externo da qualidade dos 
exames, e assim orientando os gerentes estaduais do Programa sobre a qualidade 
dos laboratórios responsáveis pela leitura dos exames no município.
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O SISCAM também é fundamental para a conferência dos valores de exames 
pagos em relação aos dados dos exames apresentados.
Benefícios:
•	 Obtém informações diversas dos exames realizados;
•	 Auxilia a conferência dos valores de exames pagos em relação aos dados dos 
exames apresentados;
•	 Apoia a rede de gerenciamento no acompanhamento da evolução do programa;
•	 Dissemina informações em saúde para Gestão e Controle Social do SUS bem 
como para apoio à Pesquisa em Saúde.
Funcionalidades:
•	 Atua na manutenção das bases nacionais do Sistema de Informações de Saúde;
•	 Oferece consulta para a elaboração de sistemas do planejamento, controle e 
operação do SUS;
•	 Emite laudo de exames citopatológicos e histopatológicos;
•	 Gera relatórios de produção laboratorial por período desejado.
Questão 13 (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH) Qual é o atual sistema de infor-
mação que integra os sistemas de informação do câncer do colo do útero e do cân-
cer de mama?
a) SISCOLO.
b) SISMAMA.
c) SISCAN.
d) SISCOLOMAMA.
e) SISCOMA.
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Letra c.
Em março de 2011, foi lançado, em Manaus, pela Presidente Dilma Rousseff, o Pla-
no de Fortalecimento das Ações de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer 
do Colo do Útero e de Mama. A melhoria dos sistemas de informação e vigilância 
do câncer faz parte de um dos eixos de ação desse plano, o que possibilitou o de-
senvolvimento do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), sistema de infor-
mações que integra e substitui os sistemas oficiais de informação dos Programas 
Nacionais de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama (SISCOLO e SISMA-
MA). (BRASIL, 2013)
Questão 14 (2017/IDECAN/INCA) Um dos principais instrumentos que auxiliam a 
consolidação das ações de um programa de controle de câncer é a utilização de um 
sistema informatizado para gerenciamento das informações oriundas das unidades 
de saúde. Nesse contexto, assinale a alternativa que aborda dois programas com 
essa finalidade.
a) SIOPS e DataSUS.
b) SI-PNI e SISCOLO.
c) SISMAMA e SISCOLO.
d) Instituto Nacional de Tecnologia em Saúde e SIOPS.
Letra c.
SISCOLO/SISMAMA – Sistema de Informação do câncer do colo do útero e Sistema 
de Informação do câncer e mama é um sistema informatizado de entrada de dados 
desenvolvido pelo DATASUS em parceria com o INCA, para auxiliar a estruturação 
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do Viva Mulher (Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de 
Mama). Coleta e processa informações sobre identificação de pacientes e laudos de 
exames citopatológicos e histopatológicos, fornecendo dados para o monitoramen-
to externo da qualidade dos exames, e assim orientando os gerentes estaduais do 
Programa sobre a qualidade dos laboratórios responsáveis pela leitura dos exames 
no município. (BRASIL, 2013)
Questão 15 (2014/COSEAC/UFF) O Sistema de Informação do Câncer (SISCAN) 
é a versão numa plataforma web que integra os Sistemas de Informação do Cân-
cer de Colo do Útero (SISCOLO) e do Câncer de Mama (SISMAMA), implantada em 
2012, que tem o objetivo de:
a) garantir o cumprimento dos prazos máximos para início do tratamento nos no-
vos casos de câncer.
b) aumentar a rede de atendimento de pacientes com câncer no SUS.
c) padronizar o tratamento desses cânceres na rede de atenção oncológica do SUS.
d) fortalecer as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer do colo do 
útero e de mama.
e) padronizar o tratamento de todos os cânceres na rede de atenção oncológica 
do SUS.
Letra a.
Os sistemas lançados em 2011, têm por objetivo a operacionalização do Plano de 
Fortalecimento das Ações de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do 
Colo do Útero e de Mama.
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LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS
Sistemas de Informação em Saúde
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Questão 16 (2015/INSTITUTO AOCP) Para o aprimoramento dos programas de 
rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de colo de útero e mama, é funda-
mental a estruturação de um sistema de informação que possibilite o diálogo entre 
os diversos serviços. O sistema que consiste em uma plataforma web que integra 
os Sistemas de Informação do Câncer do Colo do Útero (Siscolo) e do Câncer de 
Mama (Sismama) é denominado
a) Sistema de Informação do Câncer (SISCAN).
b) Sistema Integrado do Câncer (SICAN).
c) Sistema Anual do Câncer (SISACAN).
d) Sistema Federal do Câncer (SIFCAN).
e) Sistema Público do Câncer (SIPCAN).
Letra a.
O SISCAN – Sistema de Informação do Câncer, consiste em uma plataforma web 
que integra os Sistemas de Informação do Câncer do Colo do Útero (Siscolo) e do 
Câncer de Mama (Sismama).
Hiperdia – Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hiperten-
sos e Diabéticos
Apresentação
O HIPERDIA destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores 
de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do 
Sistema Único de Saúde – SUS, permitindo gerar informação para aquisição, dis-
pensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos 
os pacientes cadastrados. O sistema envia dados para o Cartão Nacional de Saúde, 
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