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Estativa e Filtração

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Monique Araujo 
 Estativa e Filtração 
Também chamada de estativa porta-tubo é uma coluna de sustentação e 
movimentação do tubo de raios X ao longo da mesa. Ela permite que o tubo 
realize movimentos transversais e longitudinais ao longo da mesa de 
exames/paciente. Existem diferentes configurações de acordo com seus pontos de 
ancoragem: 
 Estativa Chão-Chão 
Estativa porta-tubo com apoio somente no 
chão da sala de exames, seu movimento é 
feito através de trilhos no chão, percorrendo 
a mesa longitudinalmente. 
Estativa Teto-Chão 
É preso ao teto e ao chão, garantindo mais 
estabilidade ao tubo. Seus trilhos são no teto 
e no chão. 
Estativa Teto-Teto 
É preso somente no teto, onde por sistema telescópico é realizado o movimento 
de subida e descida do tubo e, por trilho no teto é realizado o movimento 
longitudinal. 
Todas as estativas permitem que o tubo de raios-X faça 3 movimentos 
perpendiculares, anterior-posterior, direita-esquerda e superior-inferior, além 
do movimento rotacional, que permite que o tubo gire 90º para exames no Bucky 
mural (ortostáticos) ou outras angulações menores para exames oblíquos ou 
axiais. Esses movimentos são ativados por freios mecânicos (menos comuns) ou 
eletromecânicos, através de botões na frente da cúpula/cabeçote do equipamento 
Filtração dos Feixes de Raios X 
O valor de kVp selecionado na mesa de comando irá representar os fótons 
de maior energia dentro do espectro de radiação emitido. Nessa mesma 
exposição, fótons com energia de menor valor também estarão presentes. 
Fótons de baixo poder energético não contribuem na formação da imagem, pois 
são absorvidos ou espalhados nas camadas mais externas do corpo e, com isso, 
Monique Araujo 
aumentam a dose de entrada na pele. Então, para evitar que isso ocorra, alguns 
componentes entre a produção da radiação e o paciente proporcionarão filtração 
no feixe, atenuando exatamente os fótons de menor energia, mantendo apenas 
os feixes de média e alta energia. Esse processo é definido como endurecimento 
do feixe, implicando na produção de uma imagem com melhor qualidade e doses 
mais otimizadas no paciente. 
Esse processo é dividido em dois: 
Filtração Inerente 
Inclui tudo que está no trajeto da radiação e exercem algum nível de atenuação 
do feixe. São considerados como integrantes da filtração inerente à janela da 
ampola de vidro: óleo, corpo do anodo, cabeçote e colimador. 
Filtração Adicional 
Realizada através da adição de placas metálicas, posicionadas junto à janela 
da ampola ou por dentro do cabeçote. Na maioria dos casos utilizam-se placas de 
alumínio, mas também pode ser usado placas de cobre, que possuem maior poder 
de endurecimento do feixe. 
Para equipamentos radiográficos, a RDC1 330 com a IN2 52 utilizam o alumínio 
(AI) como referência para determinar a filtração equivalente total. Nestes 
equipamentos, o valor de referência será de 2,5mm AI e para equipamentos 
radiográficos odontológicos intraorais com tensão igual ou inferior a 70kV, a 
filtração total não inferior a 1,5mm AI. 
Efeito da Filtração Adicional 
Ao utilizar diferentes tipos de materiais 3na filtração e combinação de 
espessuras4, o espectro de radiação é consideravelmente alterado. A eficiência de 
endurecimento do cobre é maior que a do alumínio. Sendo assim, seria 
necessária uma menor espessura de Cu para que se realize o mesmo objetivo. 
Vale salientar a questão econômica, pois o alumínio custa $1,760 e o cobre $7.2575 
A ação de endurecimento do feixe executada pela filtração determina redução da 
intensidade da radiação, contudo haverá aumento da energia média. Em 
 
1 Resolução de Colegiado da ANVISA. 
2 Instrução Normativa. 
3 Alumínio (AI) e Cobre (Cu). 
4 1mm AI, 0,25mm Cu + 1mm AI e 0,5mm Cu + 1mm Ai. 
5 Valor em dólar referente a uma tonelada em 10/01/2014. 
Monique Araujo 
nenhum dos cenários existe alteração da energia pico. A filtração não altera o 
espectro discreto da radiação característica, apenas o contínuo (frenamento).

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