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03. Atmosfera

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Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
A ATMOSFERA 
TERRESTRE 
1 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
A Atmosfera Primitiva 
2 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
CH4 CO2 NH3 H2 Vapor d’água 
Composição da Atmosfera Primitiva 
Consistia sobretudo de: 
Formaram-se também: HCN, H2S, entre outras substâncias 
Acredita-se que: [CO2]primitiva ≈ 600 [CO2]atual 
Grande parte do CO2 dissolveu-se nos oceanos ou foi converti-
do a carbonatos formando os sedimentos: 
CO2 + H2O  CO3
= + 2H+ 
3 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Compostos orgânicos essenciais à 1ª fase da síntese dos 
seres vivos: 
• Formaram-se na atmosfera por ação da radiação UV 
• Foram carreados e acumulados nos oceanos como um caldo 
nutritivo, surgindo os organismos inferiores 
• Posteriormente, essas espécies reagiram produzindo amino-
ácidos e peptídeos 
• As primeiras células usaram moléculas inorgânicas como 
material de partida nas sínteses num ambiente isento de 
oxigênio livre 
4 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
• Liberação de Oxigênio Livre para a Atmosfera: ocorreu sobretu-
do através da fotossíntese: 
CO2 + H2O  {CH2O} + O2 
• O oxigênio livre liberado na fotossíntese foi usado em reações 
com materiais terrestres. 
• Evolução dos organismos inferiores: através de processos 
químicos e mutações genéticas evoluíram da forma de simples 
bactérias à formas superiores de vida. 
5 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
• Crescimento da vida aquática: liberação acentuada de O2 livre 
para a atmosfera 
 
A atmosfera passou a ser oxidante 
 Consequentemente: 
A concentração de CO2 decresceu 
6 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Evolução da Atmosfera 
7 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Sintetizado a partir da dissociação de O2 livre: 
Formação da Camada de Ozônio 
8 
 h 
 O2  O + O 
 O2 + O  O3 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Com o acúmulo de 
ozônio na atmosfera 
formou-se a camada do 
gás que absorve 
radiações solares 
energéticas 
As condições atmosféricas oxidantes e a formação da camada 
permitiram o desenvolvimento de diversas formas de vida na 
Terra: único planeta do sistema solar que possui atmosfera 
oxidante 
9 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
 Camada gasosa que envolve a Terra 
 • Espessura: cerca de 1.000 km 
 • Densidade: menos densa a maiores altitudes  maiores 
massas de ar encontram-se próximas à superfície terrestre 
 • Função Ecológica: absorve grande parte das radiações 
solares mais energéticas, mas permite a passagem de 
radiações menos energéticas com 300 nm <  < 2500 nm, 
aquecendo a Terra e as camadas atmosféricas mais baixas. 
A Atmosfera Atual 
10 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Além disso: reabsorve a maioria das radiações UV emitidas 
para o espaço  
IMAGEM DA ATMOSFERA 
11 
estabiliza a temperatura terrestre 
 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Composição da Atmosfera 
• Constituição: gases, vapor d’água e material particulado 
12 
[CO2 ]165 > 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
• Gases atmosféricos mais importantes para os organismos 
vivos: O2 e CO2 
• Umidade: componente atmosférico com concentração mais 
variável 
  Desertos: teores negligenciáveis 
  Pântanos: até cerca de 5% 
• Concentração de Material Particulado: mais variável que a 
concentração gasosa 
“Ar Puro”: em diferentes regiões a composição gasosa é prati-
camente a mesma, mas o teor de material particulado pode 
variar acentuadamente de um local para outro. 
13 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
(neblina) 
(fuligem) 
Pós transportados pelo ar 
14 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Composição, Temperatura e Densidade Atmosférica 
Não são uniformes 
Variação da densidade: deve-se às alterações da temperatura e 
da compressibilidade da massa gasosa: massas inferiores são 
comprimidas pelas camadas superiores. 
 
A composição atmosférica tem variado ao longo do tempo 
devido à processos naturais. Entretanto, desde o Século XX, 
preocupantes alterações têm ocorrido devido às atividades 
antrópicas 
15 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Camadas 
Atmosféricas 
 
16 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
As cinco camadas atmosféricas apresentam características e 
funções diferentes 
1) Exosfera: a 
mais elevada 
(~ 600 km). 
Contém, 
sobretudo H2. 
17 
A temperatura varia entre – 270 ºC (noite) e 
2000 ºC (dia) 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
2) Ionosfera ou Termosfera: situada entre 80 a 600 km e T > 1000 
ºC. O ar é rarefeito e as radiações cósmicas bombardeiam os 
átomos do ar ionizando-os (os gases presentes absorvem 
Raios X e UV de menor comprimento de onda ( ~ < 200 nm). 
18 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
3) Mesosfera: entre 30 (ou 45) a 80 km. É a região de menores T (T 
≈ – 138 ºC). Por que? 
O decréscimo de T deve-se à presença de poucas espécies 
absorventes 
19 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
4) Estratosfera: 12 a 30 (ou 45) km de altitude e 
T cerca de – 60 ºC (– 45 a – 75 ºC) e pressão 
muito baixa. 
A atmosfera torna-se estável  ventos não são 
turbulentos 
O ar é rarefeito: nessas condições os seres 
vivos não sobreviveriam. É a região onde os 
jatos voam. Contém ~ 90% do O3 atmosférico  
Camada de Ozônio que filtra as radiações 
solares UV mais energéticas. 
20 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
5) Troposfera: altura média de 11 km 
 • No Equador: 15 km 
 • Nos Pólos: 8 km 
 Contém ≈ 80% dos gases atmosfé-
ricos 
21 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
A troposfera é dinamicamente instável (apresenta variações 
verticais bruscas de massa e de energia), pois é a região onde 
ocorrem os fenômenos meteorológicos: 
Correntes aéreas verticais e a constante 
agitação provocam ventos, chuvas, 
tempestades, nevascas e variações de 
temperatura T e pressão P. O teor de 
água é variável devido à formação de 
nuvens, precipitações, evaporações. 
22Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Nas Regiões mais Baixas da Troposfera: a composição das 
espécies presentes em menor concentração não é constante 
devido à influência de diversas fontes e processos de remoção 
que operam vertical e horizontalmente. 
Atuação da Troposfera: regula a temperatura terrestre 
 
Evita Valores Extremos de Temperatura 
Nas nuvens as partículas de vapor d’água absorvem calor 
 
 T nem aumenta e nem diminui bruscamente, mas decresce com 
a altitude, podendo atingir um mínimo de − 56 ºC 
23 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Tropopausa (topo da troposfera): T é muito baixa  vapor 
d’água condensa 
Concentração Gasosa até cerca de 80 km: 
Relativamente constante, pois a 
energia cinética das moléculas é 
suficientemente alta 
Supera a força gravitacional 
 
 
Acima de 80 km: as concentrações mudam significativamente 
devido a processos fotoquímicos 
24 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
VARIAÇÃO DA TEMPERATURA (T) COM A ALTITUDE 
Até cerca de 12 km: T 
decresce. 
Acima de 12 km: T 
aumenta ligeiramente 
atingindo 0oC em torno 
de 50 km. 
mínimo 
25 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 26 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
 Quando a radiação solar atinge a superfície 
terrestre, as radiações visíveis são 
absorvidas 
  A Terra aquecida emite radiações de maiores 
comprimentos de onda na região IV 
  As radiações IV são absorvidas por CO2 e 
vapor d’água, aquecendo a atmosfera adja-
cente à superfície. 
27 
Expansão  d 
Contração  d 
d = m/V 
Se T  V 
Se T  V 
Em média, a temperatura na superfície terrestre é cerca de 
15oC. Acima da troposfera a temperatura aumenta nova-
mente e a atmosfera torna-se mais estável verticalmente. 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 28 
Expansão  d 
Contração  d 
d = m/V 
Se T  V 
Se T  V 
Circulação de Massas de Ar 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Origem dos Ventos 
A troposfera é instável, pois o ar tende a circular e misturar-se. 
d = m/V 
 quando está quente, o ar sobe e esfria. Por sua vez, o ar frio 
move-se para baixo (no lugar do ar aquecido). 
 Esse movimento origina os ventos  
 
Turbulência 
O gradiente de temperatura nas regiões mais baixas tem 
grande influência sobre o movimento vertical do ar 
29 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
1. Troposfera: contém cerca 
de 85 a 90 % da massa 
atmosférica e caracteriza-
se por decréscimo de 
temperatura com a altitude. 
É dinamicamente instável 
 
30 
Apresenta variações verticais 
bruscas de massa e energia 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
O aumento de temperatura deve-se à absorção de radiação UV 
por O2 para produzir O3: O2 
hv O + O 
2. Estratosfera (camada contendo 
90% do O3 atmosférico): acima 
da troposfera, a atmosfera torna-
se estável e o gradiente vertical 
de temperatura inverte-se 
31 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
 3. Mesosfera: o perfil de temperatura inverte-se novamente, 
decrescendo com a altitude. 
Essa camada é dinamicamente instável caracterizando-se por 
rápida mistura vertical. Em altitudes em torno de 80 km a 
temperatura cai a cerca de - 80oC. 
4. Termosfera: na região situada acima 
de 85 a 90 km, a temperatura aumenta 
progressivamente, atingindo valores 
que dependem da atividade solar. 
32 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
MASSA MOLAR MÉDIA DA ATMOSFERA (Ma) 
 
 Ma = (MN2 x fN2) + (MO2 x fO2) + (MAr x fAr) + (MCO2 x fCO2) 
Determinação de Ma: considera-se a 
constância e a abundância de cada 
componente gasoso (principais) 
33 
Ma = (28,01 x 0,7808) + (32,00 x 0,2095) + (39,95 x 0,0093) + 
(44,01 x 0,00033) 
Ma = 28,96 g mol
-1 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Nas Regiões mais baixas da Troposfera: 
Acima de 80 km: as concentrações das 
espécies mudam significativamente em 
virtude de processos fotoquímicos. 
A composição das espécies presentes 
em menor concentração não é cons-
tante devido à influência de diversas 
fontes e processos de remoção que 
operam vertical e horizontalmente. 
34 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
VARIAÇÃO DA 
PRESSÃO COM A 
ALTITUDE 
A cada 5 km de altitude: 
A pressão decresce 
exponencialmente cerca 
da metade. 
35 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Ph = Po e
- (Mgh/RT) 
A pressão atmosférica decresce com a altitude. Por que? 
Mais de 99% da massa atmosférica total encontra-se a cerca de 
30 km da superfície terrestre. 
Decréscimo da pressão atmosférica com a altitude: a relação é 
aproximadamente exponencial: 
36 
 Po = pressão ao nível do mar 
 h = altitude 
 M = massa molar média do ar 
 g = 9,80665 m s-2 
 R = 287 J K-1 kg-1 
 T = temperatura (K) 
 Massa da atmosfera (seca) 
= 5,13 x 1018 kg (estimativa 
da média anual) 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
 
É função da massa atmosférica, da aceleração da gravidade, da 
área e raio terrestres: 
Pressão Atmosférica ao Nível do Mar (Po) 
Po = M g . 
 4  r2 
Pascal = 9,869×10-6 atm 
 M = massa atmosférica (kg) 
 r = 6,38 x 106 m (raio da Terra) 
 Considerando Po = 101.325 Pa (1 atm)  
  Massa da atmosfera = 5,27 x 1018 kg 
37 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
MERIDIANOS, PARALELOS, LATITUDE E LONGITUDE 
Meridianos: linhas verticais que ligam um pólo a outro da Terra. 
Principal Meridiano: Meridiano de Greenwich. Divide a Terra em 
2 hemisférios: Leste e Oeste ou Ocidental e Oriental. O plano 
meridiano é o plano que contém a linha Norte-Sul. 
38 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Paralelos: são linhas horizontais. 
Principal Paralelo: Linha do Equador. 
Divide a Terra em 2 hemisférios: Norte e Sul. 
Os paralelos e meridianos dão 
as latitudes e longitudes, que 
são a distância em graus 
dessas linhas imaginárias. 
39 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Latitude: é a distância em graus da linha do Equador até uma 
superfície qualquer da Terra dada pelos paralelos. As latitudes 
variam de 0º a 90º para Norte e para Sul. 
Longitude: é a distancia em graus do Meridiano de Greenwich 
até uma superfície qualquer da Terra, dada pelos meridianos. 
Variam de 0º a 180º para Leste e para Oeste. 
40 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
O eixo de rotação da Terra está inclinado cerca de 23º 27’ em 
relação à perpendicular do plano da órbita.A conjugação dessa 
inclinação com o movimento de translação é responsável pelas 
diferentes estações do ano. 
41 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Circumpolar: astro que nunca nasce nem se põe  permanece 
sempre acima do horizonte durante um dia sideral. É um astro 
que está em volta ou perto do pólo e que não atinge o ocaso, 
ou seja, permanece acima do horizonte durante todo o dia 
sideral. 
The northern 
circumpolar stars 
revolving around the 
north celestial pole. 
Note that Polaris, the 
bright star near the 
center, is almost 
stationary. 
The star Polaris is a 
circumpolar star and can 
be seen at all times of the 
year. 
ao longo dos círculos de 
latitude 
42 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Se os movimentos verticais não forem afetados: o ar ascende e 
esfria adiabaticamente 
 
 Não troca calor com o ambiente 
 
Permanece em equilíbrio com o ar que o rodeia 
No entanto, devido a aquecimentos superficiais e condições 
meteorológicas locais: 
Raramente a atmosfera tem perfil adiabático de temperatura 
Perfil Adiabático da Atmosfera 
43 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Desigual distribuição do calor de radiação: produz circulação 
meridional do ar (Norte a Sul): 
  Movimento ascendente a menores latitudes 
  Movimento descendente a elevadas latitudes 
Essa circulação de massas de ar meridional é bastante mo-
dificada pela rotação da Terra, sobretudo fora dos trópicos, onde 
a circulação média é aproximadamente circumpolar, ou seja, ao 
longo dos círculos de latitude 
Circulação Meridional de Ar (de Norte ao Sul) 
44 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
O vapor d’água esfria nas camadas mais altas e frias. 
45 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
 
O fluxo de ar que circula na direção oeste-leste é influenciado 
por: 
Transferência de Calor e Massa 
 • Comportamento orográfico (relativo às 
montanhas) na superfície da Terra 
 • Liberação de calor 
 • Formação de nuvens 
 • Condições de tempo na troposfera 
46 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Efeito Coriolis: circulação espiralada ciclônica ou antici-
clônica, dependendo da direção de rotação da Terra. Pro-
duz a deflexão de um corpo em movimento: para direita no 
Hemisfério Norte e esquerda no Hemisfério Sul 
47 
Ventos alísios (vindos do Nordeste 
no hemisfério Norte e do Sudeste no 
hemisfério Sul) 
Área equatorial de baixa 
pressão, alta 
pluviosidade e 
nebulosidade 
Aquecimento Máximo: o Sol encontra-se na metade da linha do Equador 
 
Doldrums = calmaria 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Regiões Equatoriais: o elevado calor 
causa ascensão do ar quente nas su-
perfícies oceânicas. O ar se expande, 
esfria, perde água, desce novamente e 
move-se para o Norte e Sul, criando 
correntes de vento que sopram para o 
Equador e sofrem deflexão quando a 
Terra gira de O para L (Efeito Coriolis), 
fluindo de regiões de menores velocidades rotacionais para 
maiores. 
48 
O ar não se move em linha reta para o Norte e Sul mas sofre 
deflexão devido à rotação da Terra 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
As correntes que fluem para o Equador são aquecidas 
 
Há decréscimo da umidade relativa 
Consequentemente: 
O encontro do ar seco com o ar polar causa turbulência na 
troposfera e ventos que migram de Leste para Oeste. 
Em geral: a velocidade dos ventos tende a ser mínima na 
tropopausa, muda periodicamente nos hemisférios Norte e Sul, 
e aumenta a maiores altitudes. 
Se o ar não circulasse, o Equador seria extremamente quente e 
os Pólos extremamente frios 
há retirada de umidade dos oceanos 
49 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Compare a dissipação da fumaça de uma chaminé e aquela que 
sai da cauda de um avião a jato. Que fumaça se dissipa mais 
rapidamente? Por que? 
50 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
 
Tempo de mistura das espécies nas regiões atmosféricas: 
É importante, pois as partículas podem residir longo tempo na 
estratosfera, antes de atingir à troposfera, onde misturam-se 
rapidamente. Por que? 
Distribuição Atmosférica Vertical de Espécies 
51 
Turbulência 
Espécies que permanecem muito tempo no ar 
tendem a misturar-se completamente 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Por ser leve, H2 escapa para o espaço a uma taxa de 25 x10
3 
toneladas/ano contribuindo para importantes alterações na 
composição química da atmosfera ao longo de períodos 
geológicos 
Nas camadas atmosféricas superiores: 
• Trocas Verticais Devido às Misturas Dinâmicas: são insigni-
ficantes, pois não há turbulência. 
• Difusão Molecular: é importante e as espécies separam-se 
gravitacionalmente conforme as massas atômicas ou 
moleculares. 
52 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Constituintes como vapor d’água, CO2, O3, entre outros, 
desempenham importante papel, influenciando a 
transmissão da radiação solar e terrestre e, 
consequentemente, o clima. 
 Tempo de Residência: N2, O2 e gases nobres (Ar, Ne, He, 
Kr e Xe) permanecem por longo tempo e, portanto, abaixo 
de 90 km de altitude esses gases estão comple-tamente 
misturados. 
53 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
CO2: concentração constante 
O3: gerado na estratosfera, passando a O2 
CO: tem perfil inverso ao O3. Por que? 
Vapor d’água: a massa 
de ar decresce logarit-
micamente com a altura: 
a massa de vapor d’água 
por volume diminui 
mais rapidamente 
CO2 
CO 
O3 H2O 
H2O 
O3 CO2 CO 
54 
É gerado nas camadas 
inferiores e é oxidado a CO2 nas superiores 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Material Particulado: o perfil de distribuição apresenta uma 
concentração máxima na estratosfera. Por que? 
Devido, em grande parte, às erupções vulcânicas e testes 
nucleares. 
Máximo 
Mínimo 
55 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Fator Importante na Geração e Dispersão de Poluentes: 
  Circulação do ar 
Quando o movimento cessa, o ar fica 
estagnado e os poluentes concentram-se 
em regiões localizadas. 
Em geral: a temperatura do ar nas 
proximidades da superfície terrestre 
diminui com a altitude 
INVERSÃO DE TEMPERATURA (TÉRMICA) 
56 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Em certas condições atmosféricas pode ocorrer o oposto: 
aumento de T com a altitude h, implicando em elevada 
estabilidade atmosférica  Inversão de Temperatura 
57 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Os poluentes concentram-se 
numa única região. 
58 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra.Nadja Vasconcelos 59 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
A inversão térmica pode ocorrer de 2 modos: esfriamento na 
superfície inferior ou aquecimento na superior. 
Geralmente, o 1º fenômeno ocorre à noite em consequência do 
esfriamento do solo: o ar mais próximo à superfície terrestre 
esfria mais que as camadas superiores menos densas (durante a 
noite, a superfície pode estar mais fria que a água dos oceanos e 
lagos). 
O movimento horizontal de uma massa de ar que passa de uma 
superfície quente (solo) para outra fria (água) também produz 
inversão térmica 
60 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
3 situações em Los Angeles: 
 a) sem poluição aparente; 
 b) e c) smog apresentando 
respectivamente, camadas de 
100m e 300m de inversão de 
temperatura. 
a) 
b) c) 
61 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
S. Paulo, 24/06/2005 
S. Paulo, 20/05/2009 
RJ,19/06/2008 
62 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Los Angeles 28/11/2007 
PEQUIM, 2008 
CAIRO 
Cidade do México 
Los Angeles 
63 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
Episódios: Pensilvânia,1948: devido à inversão térmica os 
efluentes de uma indústria de H2SO4 e produção de Zn não foram 
dissipados durante dias, cau- 
sando doenças em cerca de me- 
tade da população e morte de 20 
pessoas. 
64 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
1952 (Londres): durante 4 dias, elevada poluição do ar por SO2 e 
H2S, que se estendeu por 2 a 3 semanas, causando a morte de 
4000 pessoas (idosos mais afetados). 
65 
 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Final do Capítulo 
66 
Você sabia? 
Desde 1950, o mundo jogou 
fora cerca de 1 bilhão de 
toneladas de plástico, e que 
grande parte desse montante 
fica e pode continuar intacto 
durante milhares de anos?

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