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Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos CHUVA ÁCIDA Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Em condições atmosféricas normais (ausência de poluentes ácidos) - equilíbrio entre CO2 e HCO3 -: H2O + CO2 H2CO3 H2CO3 H + + HCO3 - pH das chuvas nessas condições 5,6 Chuva Ácida 2 H2SO4 HNO3 HNO3 HNO3 H2SO4 H2SO4 HNO3 pH inferior a 5,6 CHUVA ÁCIDA: Precipitação contendo substâncias mais ácidas que CO2 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 3 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos • Chuvas com pH entre 4 a 5: registradas em certas regiões florestais tropicais não poluídas, devido, provavelmente à espécies ácidas emitidas pela vegetação. • Chuvas com pH entre 4,3 a 5,3: observadas em Niterói e Rio de Janeiro. • Chuvas com pH 1,5: em Wheeling, oeste da Virgínia 4 Precipitação ácida: deposição sob a forma líquida (solução) Deposição Ácida Deposição seca: deposição gasosa e compostos secos (material particulado). Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Análise de gelo da Groenlândia datado de 1900 re- velou a presença de SO4 = e NO3 - indicando que: • Esse tipo de poluição não é recente 5 • Os poluentes podem depositar-se em locais muito distantes da fonte de produção Em Manchester (1872) foi constatado que metais se oxidavam quando expostos ao ar devido à presença de H2SO4 emitido em reações com compostos de enxofre provenientes da queima de carvão mineral em indústrias e sistemas de aquecimento doméstico Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Origem (Causas) da Acidez de Chuvas • Emissão direta: ácidos inorgânicos fortes e voláteis (HCl, HNO3 e H2SO4) • Formação de poluentes secundários no ar: acidez devida, em grande parte, à presença de CO2, SO2 e NOx 6 Comportamento do SO2 na Formação de Chuva Ácida SO2 contribui mais para a acidez de chuvas que CO2, pois: 1) É muito mais solúvel em água: SO2 11,3 CO2 0,169 SOLUBILIDADE (g/100 mL) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 7 2) Possui maior constante de equilíbrio Equilíbrio A SO2(aq) + H2O H + + HSO3 - KaA = 1,7 x 10 -2 Equilíbrio B CO2(aq) + H2O H + + HCO3 - KaB = 4,45 x 10 -7 KaA = 38.202 KaB 40.000 KaB Equilíbrio A é favorecido em relação ao Equilíbrio B Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Reações de SO2 e SO3 na Formação de Chuva Ácida 1. Oxidação Catalítica de SO2 8 2 SO2 + 2 H2O + O2 Catalisador 2 H2SO4 • Em ar puro: a oxidação a SO3 é muito lenta +4 +6 A oxidação SO2 SO3 prevalece em condições de alta umidade, pois as gotículas de água absorvem SO2 (muito solúvel). Por ação de O2 dissolvido nas gotículas e na presença de catalisador, SO2 dissolvido oxida-se a H2SO4: Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos • Na presença de outros poluentes que atuam como catali- sadores (H2O2, O3 e/ou radicais, NH3, sulfatos e cloretos de Fe3+, Cu2+ e Mn2+): há grande aumento da velocidade de oxi- dação de SO2. 9 Catalisador Massa (mg) Eficiência Relativa NaCl 0,36 1,0 CuSO4 0,15 2,4 MnCl2 0,255 3,5 MnSO4 0,51 12,2 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Mecanismo da Oxidação Catalítica: em alta umidade do ar 1º) As partículas em suspensão formam núcleos de con- densação, ou então se hidratam Formação aerossol líquido 2º) O aerossol absorve SO2 e O2: forma-se SO3 SO2 + ½ O2 SO3 3º) SO3 em fase líquida: forma H2SO4 SO3 + H2O H2SO4 10 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 4º) À medida que a gotícula fica mais ácida a velocidade de oxidação diminui consideravelmente, pois a solubilidade do SO2 decresce 11 SO3 + H2O H2SO4 5º) Neutralização: na presença de suficiente NH3 ou NH4 + H2SO4 não se acumula, pois forma-se (NH4)2SO4 H2SO4 + 2 NH4 + (NH4)2SO4 + 2 H + Deslocamento do equilíbrio (Le Chatelier) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 2.Oxidação Fotoquímica: se as condições não forem catalíti- cas admite-se que a reação seja fotoquímica, sobretudo em ar poluído por NOx e HC. Prevalece em condições: • Radiação solar intensa • Baixa solubilidade 12 Nessas condições SO2 oxida-se lentamente a SO3 que passa rapidamente a H2SO4 na presença de vapor d’água. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 13 Na troposfera os processos fotoquímicos em que SO2 participa ocorrem por dissociação direta ou por formação de moléculas ativadas de SO2? A dissociação direta SO2 SO + O só é possível por absorção de radiações de < 218 nm Nenhuma radiação de < 290nm atinge a superfície terrestre. Portanto: Na troposfera os principais processos fotoquímicos se dão por ativação de moléculas e não por dissociação direta Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 14 Dependendo da qualidade do ar a oxidação fotoquímica pode ocorrer por diferentes mecanismos e velocidades. - Oxidação Fotoquímica: Ar Isento de Outros Poluentes Ocorre em várias etapas com a participação de moléculas excitadas de SO2, O2 e outras espécies. O espectro de absorção de SO2 apresenta 2 bandas: a) Banda a 384 nm (fraca): com transição ao 1º estado excitado (triplete): SO2 hv, O2 3SO3 (340 - 400nm) b) Banda a 294 nm: com transição para o 2º estado excitado (singlete): SO2 hv 1SO2 (290 - 340 nm) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Estado Triplete: principal forma presente na atmosfera urbana (parece ser a única). Pode passar novamente a SO2 e SO3: 3SO2 + M SO2 + M O estado singlete mais energético pode passar ao triplete ou ao fundamental SO2: 1SO2 + M 3SO2 + M 1SO2 + M SO2 + M 15 SO2 reage com O2 e passa a SO3: 3SO2 + O2 SO4 SO3 + O Na presença de vapor d’água: SO3 + H2O H2SO4 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos - Oxidação Fotoquímica de SO2 na presença de HC/NOx • A velocidade da oxidação é acelerada em relação ao ar isento de outros poluentes. • Há considerável formação de aerossóis. • SO2 absorve radiação: originam-se moléculas ativadas que podem reagir rapidamente com O2, sobretudo na presença de NOx. 16 VELOCIDADE DE OXIDAÇÃO DE SO2 EM FUNÇÃO DA QUALIDADE DO AR [SO2 ](ppm) Qualidade do Ar Velocidade de Oxidação (%/hora) 1000 Ar puro e seco 0,023 0 - 0,75 Mistura Ar/NOx/1-buteno 15 - 30 0,2 – 0,6 Mistura Ar/NOx/2-metil-2-buteno48 - 294 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Participam de muitas reações produzindo HNO3. A presença ou ausência de radiação solar é determinante na predomi- nância de algumas reações. Reações Durante o Dia: NO + NO2 + H2O 2 HNO2 HNO2 hv NO + OH. NO2 + OH . HNO3 NO2 + O + M NO3 + M Comportamento de NOx na Formação da Chuva Ácida 17 2 NO + O2 2 NO2 NO2 hv NO + O NO + O NO2 NO + OH. HNO2 NO3 + NO2 N2O5 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Reações à Noite N2O5 formado durante o dia e armazenado nas nuvens reage com gotículas de água: N2O5 + H2O 2 HNO3 18 Neutralização dos Ácidos Fortes: amônia produzida, em parte por processos biológicos (algas e bactérias), forma sais 2 NH3 + H2SO4 (NH4)2SO4 NH3 + HNO3 NH4NO3 Aerossóis corrosivos Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Impactos da Chuva Ácida Alteração da química e fertilidade dos solos. Os impactos potenciais são influenciados por vários fatores: 19 • Condições geológicas • Condições climáticas • Tipo de vegetação • Composição do solo Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 20 Efeitos da Chuva Ácida • Afeta a vida aquática • Devasta florestas • Causa a perda de produtividade da agricultura • Lixivia cátions nutrientes e metais pesados do solo, rochas e sedimentos de lagos, correntes, oceanos • Corrói superfícies metálicas • Dissolve superfícies calcárias, monumentos e prédios Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 21 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Chuva Ácida em Solos • Minerais essenciais como Ca e Mg são facilmente lixivia- dos e arrastados para águas subterrâneas. • Disponibiliza em demasia elementos como Nitrogênio: a maior produção de compostos nitrogenados contribui ainda mais para o aumento da acidez. • Danifica as finas raízes de plantas: reduz a capacidade de retirada de água e de nutrientes. • Ácidos interferem na fotossíntese e em outros processos vitais à flora, alteram a acidez de solos e corpos d’água afetando a vida aquática. 22 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos • Diminui a produção de húmus e a produtividade de solos: em áreas sensíveis a fertilidade dos solos pode ser altera- da, pois os ácidos destroem os nutrientes ou substituem os constituintes do solo. • Dissolução de metais tóxicos (Al, Pb, Mn, Hg, Cd): no solo hidróxidos metálicos são insolúveis em meio aquoso, mas em solos ácidos passam à forma iônica, tornam-se disponí- veis e são captados por raízes, manifestando ações noci- vas, pois são disponibilizados em teores tóxicos às plantas: 23 Al(OH)3(s) + 3H + Al3+(solúvel) + 3H2O Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 24 Efeito Tampão de Solos: exerce grande influência sobre a manutenção da vida aquática: peixes, moluscos, crustáceos, formas inferiores de vida (algas, bactérias, fungos). Solos graníticos são incapazes de tamponar os efeitos da chuva ácida. Solos calcários são menos propensos a danos devido à presença de carbonatos livres que têm ação tamponante. • Escócia: rochas graníticas solos não tamponados Chuva ácida: pode ser muito nociva à vida aquática Altos teores de Al são nocivos aos peixes, pois fecham suas guelras, asfixiando-os. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos • Grã-Bretanha: a chuva ácida causa poucos danos , pois as rochas são alcalinas e os rios contêm carbonatos (tamponantes) que neutralizam a chuva (efeito tampão). Devido atividades industriais na Inglaterra e Alemanha, lagos e rios suecos e noruegueses foram afetados. Peixes desapareceram devido à acidez das águas (concentrações semelhantes a H2SO4 com pH = 1,30). 25 Medidas que podem ser tomadas em lagos ácidos: neutralizar a acidez com Ca(OH)2: Ca(OH)2 + 2H + Ca2+ + 2H2O Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos • Sul da Noruega: entre 1966/1976 a acidez de 7 rios aumen- tou por um fator de 28. Estudos em vários lagos indicaram decréscimo de 22% de trutas em lagos de baixas altitudes e 68% em lagos mais altos. • Suécia: no passado, um gasto anual em milhões de dóla- res na neutralização de lagos. Lagos de maiores altitudes são mais susceptíveis aos efei- tos do pH). Por que? 26 Em áreas montanhosas frias de elevada altitude, a neve cai por meses e os poluentes armazenam-se. Na primavera a neve derrete e os poluentes ácidos surgem com o degelo Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Metais Pesados: em solos e águas concentram- se em animais aquáticos. Quando estes são in- geridos passam a outros animais e finalmente ao homem através da cadeia alimentar podendo causar danos à saúde. Efeitos da Acidez Sobre Corpos d’água Constituintes Essenciais: solubilizados, ciclados e perdi- dos para o meio externo. Sem nutrientes as algas não cres- cem e os pequenos animais aquáticos que as têm como alimento são afetados. 27 Os metais tóxicos incorporam-se ao solo arável, passam às raízes, água, cadeia alimentar. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Por drenagem são solubilizados e lixiviados para águas subterrâneas, rios, lagos, oceanos, prejudicando a microflo- ra aquática, pois alteram a concentração de bactérias, algas e fungos, causando esterilização da vida animal e vegetal. 28 Os minerais tóxicos podem existir indefinidamente, pois são insolúveis em condições normais de pH, mas em meio ácido a solubilidade aumenta. Além de solubilizar metais tóxicos, os ácidos podem lixiviar minerais essenciais à vegetação arrastando-os para águas subterrâneas, longe do alcance das raízes. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 29 Water boatman: inseto aquático da família Corixidae Yellow perch: perca amarela Brown trout: truta marrom Salamander: salamandra Mayfly: inseto da família Ephemeroptera Mussel: molusco (Mytilus edulis) (mexilhão) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 30 Cientistas adicionaram progressivamente H2SO4 ao longo do tempo, em lagos da região de Ontário (Canadá). Os problemas começaram em pH 5,8 Valor inicial do pH Ano seguinte ..... 6,8 6,1 5,8 Espécies desapareceram, outras deixaram de se reproduzir , o camarãodesapareceu após 4 anos, as trutas apresenta- ram deformações morfológicas (formato de cobra). Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Chuva Ácida Sobre A Vegetação • Devasta florestas atingindo diretamente partes aéreas das plantas e diminui a resistência, pois causa distúrbios no estômato (pequena abertura na epiderme foliar e caulinar) com consequente déficit de água. 31 • Danifica a estrutura superficial das cascas e das folhas. • As folhas e detritos vegetais oxidam SO2 aquoso e juntamente com os aerossóis de- positados nas copas são arrastados para o solo, contribuindo para o aumento da acidez. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 32 Fotografia de uma floresta alemã antes e após incidência de chuva ácida 1970 1983 Florestas Destruídas por Chuvas e Atmosferas Ácidas Serra do Mar: Mata Atlântica ameaçada por poluentes das chaminés das indústrias de Cubatão, sobretudo as árvores maiores por terem áreas mais expostas à poluição. F- foi um dos principais poluentes emitidos na trituração de rochas fosfáticas usadas na produção de fertilizantes. NOx e neblinas ácidas também contribuíram na poluição. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Passado 33 Cubatão(1984): poluentes, chuva ácida e erosão da Serra do Mar, símbolo do descaso ambiental no tempo em que só importava crescer Cubatão: foi a cidade mais poluída do mundo, hoje é um exemplo de recuperação ambiental Serra do Mar: Hoje Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 34 Cidade de Melo, Uruguai No início da década de 90, habitantes de Melo, se queixaram sobre chuvas ácidas devido aos gases emitidos pela Usina Termoelétrica de Candiota, Bagé, 60 km de Melo. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 35 Efeitos Sobre Materiais Gotículas e partículas ácidas e alcalinas podem agir sobre vários materiais: aços e outras estruturas metálicas, tintas, plásticos, cimentos, rochas, sobretudo calcárias e marmóreas. Compostos de enxofre corroem pinturas, material cerâmico, cimento, contatos elétricos, tecidos. Edifícios e monumentos sofrem ação de atmosferas poluí- das: Acrópole (Atenas), pirâmides (Egito), monumentos em Veneza, ruínas da civilização Maia (México). As colunas do Pathernon estão sendo corroídas muito mais intensamente do que ocorreu em séculos devido ao tráfego de veículos na região. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 36 Artigos de nylon (meias finas femininas): chuva ácida danifica os fios. • H2S mancha objetos de prata e enegrece a pintura de paredes. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 37 Parâmetro CaCO3 CaSO4.2H2O Kps 4,7 x 10 -9 2,4 x 10-5 s(mol L-1) 6,9 x 10-5 4,9 x 10-3 CaSO3 + ½ O2 CaSO4 H 2 O CaSO4.2H2O As reações são aceleradas na presença de vapor d’água e poluentes atmosféricos Monumentos de calcário e mármore na presença de SO2: CaCO3 + SO2 CaSO3 + CO2 • NOx corroem metais e contribuem para o enve- lhecimento e deterioração de materiais têxteis. • Materiais particulados circulando a altas velo- cidades causam erosão em edificações. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Efeitos Sobre A Saúde Humanos: não são conhecidos efeitos diretos. Mas, estudiosos descrevem possíveis problemas mentais causados por altos teores de Al e outros metais na água potável, além de efeitos respiratórios e cardía- cos devido aos aerossóis de H2SO4. SO2 irrita seriamente as membranas úmidas (conjuntiva e respiratória). 38 Mal de Alzheimer: perda de memória, desorientação e morte. O Al é considerado uma possível causa. Aves: ovos expostos à chuva ácida têm cascas frágeis devido à deficiência de Ca que em meio ácido é solúvel sendo lixivi- ado para camadas inferiores do solo, fora do alcance das raí- zes de plantas ingeridas por insetos (alimentos de aves). Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 39 Final do Capítulo
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