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Métodos de diagnóstico por imagem

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Introdução aos métodos de imagem
»Introdução geral
Os principais métodos de diagnóstico por imagem conhecidos são a radiografia, ressonância magnética, cintilografia, ultrassonografia e tomografia computadorizada.
Radiação: energia em movimento → que se move de um objeto (fonte) para outro (alvo), onde é absorvida, podendo ser natural ou artificial. É seguro o nível até 2 Sv (toxicidade à medula óssea) e a radiação natural do ambiente contém cerca de 3 mSv por ano. 
1. Com radiação ionizante: radiografia, tomografia, cintilografia. 
2. Sem radiação ionizante: ultrassonografia e ressonância. 
A radiografia ionizante é a energia suficiente para arrancar elétrons e formar íons. Essa radiação tem um potencial de causar danos devido ao aumento de radicais livre e podem danificar o DNA com potencial de aumentar o risco de câncer a longo termo. 
	Princípio ALARA (as low as reasonably achievable principlpe): quando utilizados para diagnóstico – paciente e profissional de saúde → proteção radiológica.
»Raios-X
Descoberta acidental por Whilen Roentgen (1985). Nessa época eram realizados experimentos com corrente elétricas em tubos de Crookes (catodos e anodos) e observou que gerava luz. Também notou que uma placa fluorescente (2 m de distância) começou a brilhar. 
Whilen ganhou o prêmio Nobel em física (1° na história) e sua descoberta na utilização médica logo em seguida (nascimento da radiologia) ocorria sem o conhecimento do potencial danoso.
	Efeitos deletérios: dermatite e carcinoma pós-dermatite.
	Os raio-X são ondas eletromagnéticas (que propagam no vácuo) de altas frequência e energia. São fótons produzidos quando elétrons com elevada energia cinética interagem com a matéria e sala energia é convertida em radiação eletromagnética. 
☼ Formação dos Raios-X
1. Gera uma diferença de tensão (alta voltagem) = DDP.
2. Fonte geradora de elétrons (catodo). 
3. Vácuo entre cátodo e ânodo (para não se chocar com a matéria).
4. Alvo: placa de metal de Tungstênio (ânodo). 
a. Altos números atômicos e ponto de fusão de 3300° graus Celsius.
5. Energia que os elétrons perdem ao se chocar com o alvo formam 1% de raio-x e 99% de calor.
Dentre os métodos que utilizam os Raio-X, nós temos a radiografia, tomografia computadorizada, mamografia e a densitometria óssea. 
☼ Processamento do Raio-x
Antigamente tinha um filme “virgem” (formado por cristais de sais de prata) que recebia a radiação da imagem latente (invisível) sensibilizando alguns cristais. Assim, era necessário um processamento (revelação, lavagem, fixação, lavagem final e secagem) para que se torne visível.
Esse processo faz com que os sais de prata sejam convertidos em prata metálica que se fixa no filme (com coloração preta), e as regiões onde não foram sensibilizados adquire coloração branca. 
Obs.: Radiopaco = chegou pouca radiação no filme, não sensibilizou os sais de prata, não são fixados na forma de prata metálica, são removidos durante a lavagem e ficam brancos (transparentes). 
	Hoje em dia, o processo é modernizado, sendo realizado de forma convencional ou digital. Na convencional, o receptor é uma placa de fósforo tampada que será colocada numa leitora e, ao mesmo tempo, renova a placa de fósforo e envia a imagem formada para o computador. 
No DR (digital), há um sensor digital que, no momento que a radiografia é feita, é enviada direto para o computador. O benefício da radiografia digital é a alta qualidade das imagens formadas. 
	PACS (Picture Archiving and Communication System): é um servidor que vão receber todas as imagens de todos os aparelhos, em formato DICOM (comunicação de imagens digitais em medicina), e do servidor essas imagens podem ser enviadas para diversos locais, permitindo a comparação e o estudo adequado dessas imagens.
☼ Densidades
	Quanto maior a densidade do tecido, maior a atenuação aos Raios-x, menos raios-x vão chegar à placa ou sensor e mais branco será. 
Obs.: Hiperdenso, hipodenso e isodenso são os termos utilizados para descrever a densidade dos aspectos. 
☼ Mamografia
	É uma radiografia focada na avaliação das mamas, e utilizam os mesmos princípios. Nesse caso são realizadas sempre 2 incidências de cada mama (crânio caudal e mediolateral obliqua), totalizando 4 incidências. 
Obs.: Nas radiografias é fundamental que se façam 2 incidências, visto que há sobreposição de tecidos. Caso não haja certeza da localização da lesão, pode ser realizada uma tomografia para confirmar diagnostico. 
☼ Tomografia computadorizada
É um tipo de raio-x no qual o paciente deita-se na mesa e o tubo de raios-x passa girando 360° pelo corpo do paciente, com vários cortes a cada 3 a 5 mm. 
	Single slice → multi slice (2, 8, 16, 64, 128 canais) = é um exame muito rápido. 
	A máquina produz vários pixels (2D) ou voxel (3D) do corpo do paciente, e com isso identifica a densidade de cada pixel ou voxel. Dessa forma é possível reconstruções multiplanares (coronal, axial, sagital) e formação de imagem 3D.
Janelamento: mudança de janelas, focando em avaliar determinada estrutura (partes moles, trabeculado ósseo).
Obs.: Terminologia → Atenuante ou denso. Sendo utilizado Hiperatenuante, Hipoatenuante e Isoatenuante.
	Padronizou-se que a água tem 0 UH (unidades Hounsfield), de forma que tudo que teremos estruturas com densidades negativas e positivas: 
1. Gordura = cerca de -100 UH. 
2. Pulmões = cerca de -1000 UH.
3. Ar = cerca de -1000 UH. 
4. Rins, fígado, baço, coração, intestino, músculos e sangue = cerca de 0 a + 50 UH.
5. Ossos = cerca de +1000 UH.
→Contraste endovenoso a base de iodo
»Medicina nuclear
	Utilizada na cintilografia. Nesse caso há a utilização de rádio fármacos (99 mTc, 131l, 67Ga, 18F) carreados por radionuclídeos (FDG) e captados por tecidos específicos. A emissão de raios-ɣ (gamma) são transformados em imagem pela gamma câmera ou tomógrafo PET (pósitron emission tomography).
Obs.: SPECT = Single-photo emission tomography.
Análise funcional → onde há maior metabolismo, há maior emissão de raios-ɣ que são captados e transformados em imagem. 
	A desvantagem da medicina nuclear é a baixa resolução espacial, de forma que a solução foi a fusão com métodos de TC e RM:
Obs.: A imagem formada é o PET-CT
	Na terminologia da medicina nuclear temos a classificação por captação (hipercaptante e hipocaptante). A medida padronizada é a SUV (standardized uptake value).
»Ultrassonografia
	É um método não invasivo, relativamente barato, de maior disponibilidade, não utiliza radiação ionizante, com aquisição em tempo real (dinâmico) e é portátil. Em contrapartida, é operador-dependente, tem penetração limitada (obesos) e é afetado pela presença de gases (intestino, estômago e pulmão). 
	A imagem é formada por ondas mecânicas (que necessitam de meio para se propagar). Nesse caso, há ondas sonoras de alta frequência que penetram o corpo e refletem de volta (eco) para gerar imagens. As ondas são produzidas e detectadas pelo mesmo transdutor (material piezoelétrico) que transforma energia elétrica em energia ultrassônica. 
· Maior frequência = maior resolução e menor penetração (alcance). 
· Linear → estruturas superficiais
· Convexo → estruturas profundas
· Varia entre 2 a 11 mHz.
	Cada vez que há interface entre dois meios diferentes com diferentes impedâncias acústicas, uma porcentagem do som é refletida formando diferentes ecos. 
	Ecos → energia elétrica → tons de cinza diferentes.
☼ Ultrassonografia com Doppler
Princípio de que a frequência da onda muda se a fonte se aproxima ou distância do observador. Detecta movimento (vascularização e fluxo sanguíneo) e é capaz de medir velocidade (Doppler espectral) e saber a direção do fluxo (azul x vermelho). 
· Fonte: hemácias
· Observador: transdutor
Obs.: Terminologia → Anecoico ou anevogênico (coloração preta), hipoecoico ou hipoecogênico (menos ecos, cinza escuro), isoecoico ou isoecogênico (cinza claro) e hiperecoico ou hiperecogênico (branco).
	Água, urina e bile
	Anecoicos
	Sangue em movimento
	Anecoico
	Sangue (fluxo lento)
	Hipoecoico
	Coágulo
	HiperecoicoFluidos espessos
	Hipo a hiperecoico
	Ossos e calcificações
	Hiperecoico 
	Além disso, podemos averiguar a ecotextura, sendo homogênea ou heterogênea, com presença ou não de texturas. 
	Em relação aos artefatos, se tivermos algo hiperecogênico formando uma sombra preta, termos uma sombra acústica posterior. Ao contrário, caso haja algo anecoico formando uma “sombra” branca ao redor, teremos um reforço acústico posterior. 
»Ressonância magnética
	É um método de excelente resolução espacial e contraste entre as estruturas. Não utiliza radiação ionizante, é caro, pouco disponível, é um exame muito demorada e pacientes claustrofóbicos tem dificuldade na realização desse procedimento. 
	Esse método utiliza ondas de radiofrequência (RF) e campo magnético. É trabalhado com a capacidade dos prótons de H+ se energizarem pelas ondas de radiofrequência.
☼ Princípios físicos
	Alto campo magnético: todos os prótons de hidrogênio se alinham no eixo longitudinal. Esses prótons alinhados recebem pulsos de radiofrequência e, dessa forma, se excitam e a soma de todos os vetores passa a ser transversal (90°). 
	Quando as ondas de radiofrequência param, os tecidos tendem a voltar para o plano longitudinal (relaxação). Dessa forma, cada tecido volta – relaxa – com velocidade e tempo específicos = T1 e T2.
· T1 → tempo que demora para que a magnetização longitudinal recupere 63% do seu valor máximo (63% dos átomos voltem ao eixo longitudinal). 
· T2 = tempo necessário para que o sinal decaia 37% do seu valor máximo no eixo transversal. 
	O T1 e T2 ajuda na identificação das sequências, visto que o líquido (água, bexiga, líquor, vesícula biliar) brilham em T2 e sangue e gordura brilham em T1.
Obs.: O T1 é melhor para avaliar anatomias, enquanto o T2 é melhor para avaliar patologias. 
É possível também injetar contraste iodado na ressonância magnética → Gadolíneo, que irá brilhar em T1, sendo capaz de avaliar vascularização.
Obs.: Em relação à terminologia, utilizando hipersinal (ou hiperintenso), isossinal (ou isointenso) e hipossinal (ou hipointenso). 
»Semiologia das imagens
	Primeiramente, todas as imagens possuem um lado específico determinado, de forma que:

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