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RESUMO PEDIATRIA - PATOLOGIAS

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Thayná Borba – Pediatria II 
 1 
 PEDIATRIA II 
 
7º SEMESTRE 
 
 
 
 
 
Thayná Borba 
 
Thayná Borba – Pediatria II 
 2 
 
Thayná Borba – Pediatria II 
 3 
Síndrome Nefrítica Aguda 
ü Conjunto de sinais e sintomas clínicos associados a varias etiologias do processo. 
ü Urina da criança : 
o Mais avermelhada/ escurecida 
ü Urina tipo I 
o Hemácias / hematúria – inflamação glomerular difusa 
o Cilindros hemáticos 
ü Edema e hipertensão vascular por conta de congestão vascular 
ü Ureia e creatinina da criança muitas vezes esta alterada por conta do comprometimento 
glomerular 
ü Diminuição de função renal 
ü Oligúria 
ü Fisiopatologia e histopatologia 
o Sinais e sintomas são decorrentes da expansão do volume extracelular e das 
manifestações do processo inflamatório glomerular 
ü Sintomas : 
o Varia muito de criança para criança 
o O que preocupa : sintomas relacionados a grande congestão vascular 
§ Edema pulmonar, hepatomegalia 
o Edema variável 
o HAS também de grau variável 
ü Achados laboratoriais : 
o Urina tipo I 
§ Proteína de grau variado; mas não a nível de síndrome nefrótica 
§ Hematúria > origem glomerular > dismorfismo eritrocitário > cilindro hemático 
§ Leucocitúria estéril é frequente 
o Função renal 
§ Dosagem de ureia e creatinina 
o Cascata Complemento (processo inflamatório agudo -> existe ativação do sistema 
complemento) 
§ Dosagem de três frações : 
• C3 
• C4 
• CH 50 
§ GN normocomplementêmicas -> dosagem normal 
Thayná Borba – Pediatria II 
 4 
• Nefropatia por IgA (doença de Berger) 
§ GN hipocomplementêmicas -> consumindo complemento 
• Glomerulonefrite pós streptocócica 
• GN lúpica 
• GN membranoproliferativa 
• GN da endocardite e do “shunt” 
o Exames para investigação etiológica 
ü Principal causa de síndrome nefrítica na infância são as infecções por streptococcus 
ü Tratamento 
o Vai depender da etiologia do processo 
o Portanto é variável 
ü GNDA pós estreptocócica 
o Glomérulos inflamados difusamente por um agente 
o Streptococcus é contagioso, transmissão por via oral e pela pele também é possível ser 
contaminado (piodermites) 
o Escarlatina – infecção estreptocócica com quadro eczantemático 
o Está associada a condições socioeconômicas 
o Ação do Strp. 
§ Invasão renal bacteriana 
§ Desequilíbrio hemodinâmico 
§ Agressão inflamando glomerular relacionada a resposta imunológica 
ü Patogenia 
ü STREPTOCOCCUS BETAHEMOLÍTICO (grupo A) -> PYOGENIS 
ü Epidemiologia e incidência 
o Idade 
§ Qualquer idade 
§ Pico : 6-10 anos (pré-escolares e escolares) 
§ Raro < 2 anos (tecido tonsilar não esta muito desenvolvido) 
§ Somente 10% dos casos tem acometimento acima de 40 anos 
o Cepas nefritogênicas 
§ Associadas a IVAS. 
ü Quadro clínico e laboratorial 
o História de infecção de vias aéreas superiores 
o Tríade da síndrome nefrítica 
§ Hematúria 
§ Edema 
§ HAS 
Thayná Borba – Pediatria II 
 5 
ü Diagnóstico 
o Urina tipo I + pesquisa de dimorfismo eritrocitário 
o Ureia 
o Creatinina 
o Ao dosar C3 e CH50 -> vão estar diminuídos 
ü ASLO 
ü Síndrome nefrítica aguda pós streptococcus tem uma evolução boa 
o Se começar evoluir mal -> pensar em uma outra etiologia do processo 
ü Diagnóstico diferencial 
o Vai depender da evolução do quadro 
o GN membranoproliferativa 
§ Após 7 anos de idade 
§ Quadro nefrítico 
§ Complemento continua baixo durante muito tempo 
§ Possui componente nefrótico 
o Nefropatia por IgA 
§ Complemento normal 
o Vasculites de pequenos vasos 
ü TRATAMENTO 
o Consiste em um tratamento sintomático 
o Quadros leves -> não preciso entrar com diurético, posso acompanhar 
ambulatorialmente, aconselhar consumo hídrico reduzido, dieta hiposódica. Repouso. 
o Tratamentos ambulatoriais 
§ Correção de expansão de volume 
• Restrição hidrossalina 
• Diuréticos (furosemida 2mg/kg EV) – usado em casos mais graves 
• Hipotensores (hidralazina, nitroprussiato) 
o Tratamento da uremia, quando presente 
o Antibióticoterapia 
§ Somente em processos infecciosos persistentes 
Síndrome Nefrótica Idiopática na infância 
ü Doenças glomerulares difusas, sem etiologia definida (idiopática). Vai comprometer a 
membrana basal do glomérulo com isso tem uma perda de seletividade 
ü Proteinúria Maciça 
Thayná Borba – Pediatria II 
 6 
o Dosagem de proteína na urina de 24h 
o > ou igual a 40 mg/ m2/ hora ou 50 mg/ kg/ dia 
ü Edema 
o Por conta de diminuição da pressão oncótica sérica 
o Apresentam edema importante diferente do nefrítico que depende do grau de 
comprometimento 
o Anasarca 
ü Hipercolesterolemia 
o Fígado vai produzir colesterol para tentar restabelecer a pressão oncótica do vaso 
ü Albumina sérica vai estar baixa 
ü Paciente mais suscetível a infecções 
ü Viscosidade sanguínea aumentada -> aumento do risco de eventos trombolíticos 
o Por conta da perda de líquido para o terceiro espaço 
ü Tratamento 
o Dieta 
o Repouso 
o Edema 
o Infecções 
o Corticóides 
Hipertensão Arterial na Infância 
ü Diagnóstico 
o Avaliar idade / sexo / percentil de estatura 
o Três consultas consecutivas; se possível numa mesma consulta, medir três vezes e fazer 
uma média 
ü A partir dos 3 anos, todas as crianças precisam de medida de pressão arterial anual 
ü As causas de hipertensão arterial quanto mais jovem mais tendência a ser secundária a má 
formações 
ü A medida que for crescendo, pensar mais em causas primárias como do pontos e vista do 
comprometimento renal, comprometimento genético 
ü Classificação de pressão arterial na infância 
ü Medida da pressão arterial : 
o Criança em repouso por 5 min 
ü Como escolher a braçadeira para aferição da pressão 
o Distância do acrômio e do olécrano + circunferência do braço 
Thayná Borba – Pediatria II 
 7 
o Largura da braçadeira é 40% da circunferência do braço 
o Comprimento da braçadeira é 80 a 100% da circunferência do braço 
ü Tratamento 
o Vai depender da etiologia do processo 
o Mudar hábitos de vida – fundamental 
o Controle de peso 
o Padrão alimentar – consumo de frutas, verduras 
o Atividade física 
ü Saber as causas (secundarias e primarias) e saber a técnica correta 
o Sempre valorizar a idade o sexo e percentil de altura 
Infecção do Trato Urinário 
ü Trato urinário superior e trato urinário inferior 
ü Agente : E. Coli urso-pardo 
ü Quadro clínico ; 
o Choroso 
o Irritadiço 
o Não querendo comer 
o Mas são sintomas inespecíficos, não da para diferenciar entre TUS e TUI 
o Toda infecção associada a quadro febril no lactente -> considero uma pielonefrite 
§ Nessa faixa etária, pielonefrite são mais graves devido a imaturidade renal 
§ Já entro com tratamento de maneira precoce e previno danos futuros 
§ TODA ITU febril do lactente eu considero Pielonefrite – TUS 
§ Bactéria que ira causar, maior causadora é a E. Coli; elas possuem fímbrias que 
se aderem ao parênquima renal 
• Bactéria gram negativa 
• Colonizadora habitual do sistema gastrointestinal 
§ Toda criança < que 2 anos de idade com infecção do trato urinário eu preciso 
investigar má formações como : 
• Refluxo vesicouretral 
o Cerca de 30-40% das crianças com infecção por repetição tem 
refluxo vesicouretral 
o Imaturidade do sistema de válvula 
o Qualquer grau de refluxo é uma má formação 
o Altas chances de infecção do trato urinário 
Thayná Borba – Pediatria II 
 8 
o Uretrocistografia miccional 
§ Passagem de sonda na uretra da criança, injeto um líquido 
com contraste 
§ Grau IV e V —> posso perder função renal mais rápido 
• Encaminhamento de urgência para cirurgião 
pediátrico —> cirurgia de válvula fazendo uma 
reimplantação do ureter na bexiga 
§ Grau I, II e III —> vão melhorando com a idade. 
o Ultrassonografia de vias urinárias 
§ Principais causas de doença renal crônica na infância é pielonefrite de repetição 
ü Fatores de risco para dano renal 
o Baixa idade principalmente < 1 anoo Demora para iniciar tratamento eficiente de pielonefrite aguda 
o Abstração anatômica ou neurogênica 
o Refluxo vesicouretal severo 
ü Abordagem diagnóstica 
o Criança 2/3 meses com febre 48-72h sem sinais localizatórios : 
§ Urina I e urocultura 
• Se alterado -> partir para investigação (internar a criança, entrar com 
tratamento pensando na E. Coli – ex. Cefalosporina de terceira geração) 
• Cultura de urina confirmando E. Coli -> ITU 
• Posso dar alta e manter o tratamento em casa. 
o USG de vias urinárias 
§ Todo primeiro episódio eu faço ultrassom se normal : 
• À partir do segundo episódio eu já faço a uretrocistografia miccional 
o Uretrocistografia miccional 
o Cintilografia renal 
§ Após 2-3 meses do diagnóstico de ITU 
ü Saco coletor —> resultado positivo não é digno de confiança 
o Leucocitúria —> não devo valorizar 
o O melhor a se fazer é passar sonda para coleta de urina I e cultura de urina 
ü Tratamento 
o Tratar com urina I a principio enquanto espero a urocultura 
o Cefalosporina de terceira geração, podendo após 24 a 48h, ser introduzido, 
antimicrobianos orais 
ü ITU em crianças maiores 
o Preocupa menos por conta do rim ser mais maduro 
Thayná Borba – Pediatria II 
 9 
o Menores chances de ter refluxo 
o Outras etiologias 
§ Higienização 
o Meninas são mais propensas a desenvolverem quadros de cistite por conta da uretra 
menor 
o Urgência, urgecontinência 
o Constipação intestinal aumenta incidência de ITU de repetição em crianças maiores 
o Tratamento 
§ Antimicrobianos orais (7 a 10 dias) 
§ Banho de assento em água morna 
§ Analgesia sistêmica 
Infecções de Vias Aéreas Superiores 
ü Prevalente em crianças que estão em creches (abaixo de 5 anos) 
ü Três ou mais episódios de infecções virais num período de 6 meses 
ü IVAS 
o Acometem as mucosas 
o Tecido linfoide existente (tonsilites e faringites) – confere proteção 
o Aparelho respiratório é coberto por aparelho mucociliar; importante manter esse 
aparelho funcionante por meio de lavagem nasal com soro fisiológico 0,9% 
§ Não revestimento 
o Principais agentes são os vírus —> influenza, parainfluenza, rinovírus 
o Quadro viral costuma ser autolimitado (2-3 dias de febre) 
o Quadro bacteriano > 3 dias de febre 
o Quadros virais podem ser porta aberta para infecções bacterianas 
ü Rinosinusite 
o Tosse a noite ao deitar ou de manhã ao acordar 
o Catarro espesso amarelado 
Otite média Aguda 
ü Importante fazer otoscopia 
ü Conduto auditivo com uma hiperemia de mucosa 
ü Sintomas gerais : 
o Febre 
Thayná Borba – Pediatria II 
 10 
o Adinamia 
o Criança chorosa, irritadiça 
ü Preocupar com recorrência do quadro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cardiopatias congênitas 
ü Malformações cardíacas —> responsáveis por 3 a 5% dos óbitos no período neonatal 
ü Suspeita diagnóstica : 
o Anamnese 
o Exame físico detalhado 
o ECG 
o Raio X de tórax 
o Confirmação —> ECO ou eventualmente o cateterismo 
Circulação fetal 
ü No feto —> sangue que vem do cordão, já vem 100% oxigenado, uma parte do sangue desvia 
para o fígado e outra vai para a veia cava inferior —> cava superior —> átrio direito —> forame 
oval —> átrio esquerdo e uma pequena parte do sangue vai para o ventrículo direito —> 
artéria pulmonar; átrio esquerdo —> ventrículo esquerdo —> aorta —> sistema 
ü Uma parte do sangue da aorta volta para o pulmão 
Thayná Borba – Pediatria II 
 11 
ü Após o nascimento tem o fechamento da comunicação interatrial e ducto arterial. 
 
Quadro clínico 
ü Sopros 
ü Arritmias 
ü Alterações da segunda bulha 
ü Cianose/ hipóxia 
ü Insuficiência cardíaca 
CIANOSE 
Thayná Borba – Pediatria II 
 12 
ü Cianose de origem pulmonar ou origem cardíaca ? 
o Dar oxigênio —> se for cardiopatia cianogênica não vai melhorar a cianose; se for 
pulmonar, vai melhorar. 
ü Reconhecimento da cianose no RN é facul quando a saturação periférica esta abaixo de 80% 
ü A melhor forma de detectar cianose é por meio da aferição da saturação periférica de 
oxigênio. 
SOPROS CARDÍACOS 
ü Sem manifestação clínica : 
o Sopro inocente 
o Cardiopatia sem repercussão 
ü Com manifestação clínica : 
o Cardiopatia congênita ou adquirida. 
o Manifestações : 
§ Ganho ponderal de peso insuficiente, história de cansaço e interrupções às 
mamadas, infecções respiratórias de repetição e cianose aos esforços físicos 
(mamadas). 
§ Sinais de insuficiência cardíaca congestiva 
§ Cianose / hipoxemia 
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS – ACIANOGÊNICAS 
1) Comunicação interatrial 
• 
CHOQUE 
ü

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