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Wa1 - Ciências Contábeis - Direito Empresarial

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Prévia do material em texto

WEBAULA 1 
Unidade 1 – Personalidade, Capacidade e Incapacidade Jurídica; 
Proibidos e Impedidos de compor um empresário. 
 
 Olá. Seja bem-vindo. Esta é nossa aula web de abertura do conteúdo 
empresarial. 
 E começo com duas perguntas com sentidos ambíguos: Você é capaz? 
Você tem personalidade? A resposta deve ser sim para ambos os questionamentos 
pelas razões que você verá a seguir. 
 A personalidade (exteriorização da pessoa humana em sociedade) 
começa com o nascimento com vida. Mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os 
direitos do nascituro. Portanto, toda ser humano vivo tem personalidade (uma vez 
tida nunca mais em vida pode ser perdida), podendo assim ser chamado de pessoa. 
 
 Assim, mesmo o feto pode herdar e agir em sociedade (por óbvio que 
devidamente representado por seus genitores), porém, tais atos somente serão 
válidos se houver o nascimento com vida. 
 Por sua vez, a capacidade civil, advinda da personalidade, é a aptidão 
para adquirir e exercer direitos, para se relacionar em sociedade. Ela pode ser 
capacidade de Direito (ou Gozo – que é uma atribuição contida para prática de atos) 
ou então capacidade de Fato (ou Exercício – que é a liberdade e autonomia para 
celebrar atos em sociedade). 
Trago abaixo um link para interesse produção técnica a respeito da personalidade, da 
capacidade e das pessoas (físicas e jurídicas). Leia o texto e depois retorno para 
continuarmos. Te espero! 
http://saberdireito.wordpress.com/2008/12/10/legitimidade-x-capacidade/ 
 Diante da pluralidade das informações, vamos à próxima página desta 
web aula! 
 Dando sequencia, quanto à capacidade e incapacidade jurídica, pode-se 
afirmar que todo ser humano vivo, uma vez tendo personalidade, também terá a 
capacidade de Gozo (ou de Direito). 
 Além disso, quando alguém puder agir em sociedade (contratar, 
comprar, vender, doar, negociar, etc.) individualmente, também terá a capacidade de 
Fato (ou se Exercício). 
 Quem não é capaz pode-se afirmar que é incapaz (absoluta ou 
relativamente – como visto no artigo retro citado). Sendo assim, uma vez cessada a 
incapacidade (pelo fim da menoridade ou pelo encerramento de alguma causa 
biológica ou física), haverá uma pessoa independente. 
 O art. 5º do Código Civil (lei 10.406/2002) é expresso ao determinar 
em quais situações a menoridade acaba, veja: 
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa 
fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante 
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por 
sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 
II - pelo casamento; 
III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de 
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos 
completos tenha economia própria. 
 Como afirmei acima, certamente a sua resposta às duas perguntas 
(sobre personalidade e capacidade) seriam “sim”, não é mesmo? 
 Em complemento ao conteúdo acima e trazendo uma antiga discussão, 
para aquele que quiser um complemento sobre a maioridade no Estatuto da Criança e 
do Adolescente, assista ao vídeo a seguir. 
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5170/Maioridade-do-Estatuto-da-
Crianca-e-do-Adolescente 
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1521138/comissao-discute-estatuto-da-crianca-
e-do-adolescente-e-maioridade 
 Na página seguinte dessa web aula você terá alguns apontamentos 
sobre pessoa física e pessoa jurídica. 
 Complementando o conteúdo da aula anterior, você deve ter percebido 
um trecho no vídeo que fala da desconsideração da pessoa jurídica. É uma situação 
em que determinado juiz diante de um processo pode ignorar a existência da pessoa 
jurídica (que é distinta de seus membros – sócios ou acionistas. 
 Destaca-se inclusive que, regra geral, desconsidera-se as 
responsabilidades, direitos e obrigações individuais da pessoa jurídica e então se 
invade o patrimônio pessoal do membro/agente infrator que tenha lesado terceiros 
(trabalhadores, consumidores, meio ambiente, a sociedade como um todo, etc). 
 Isso tudo acontece porque, ao identificar a má-fé de pessoas físicas, 
não pode o Direito permitir que elas se “escondam” atrás da existência autônoma das 
pessoas jurídicas, pois, caso contrário, isso faria com que outros cidadãos fossem 
lesados (já que nunca receberiam por um eventual golpe sofrido caso a pessoa 
jurídica, por exemplo, simplesmente deixasse de ter atividades). 
Para avançar nesse conhecimento, leia dois dos vários artigos sobre a 
Desconsideração: 
Código Civil. 
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo 
desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a 
requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir 
no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações 
sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da 
pessoa jurídica. 
Código de Defesa e Proteção do Consumidor. 
Art. 28 - O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade 
quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de 
poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou 
contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver 
falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa 
jurídica provocados por má administração. 
 
Para que você possa estar mais preparado(a) sobre o assunto da desconsideração é 
fundamental que leia o seguinte artigo doutrinário: 
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=830 
 Depois da leitura, não se esqueça de ir ao Fórum e proceder com suas 
postagens conforme comentei no final da página anterior dessa aula web. 
 Já que você absorveu os conhecimentos anteriores, podemos avançar 
um pouco mais para tratar de algo importante: Quem pode compor um empresário, 
isso é, quem é permitido/autorizado figurar como sócio em sociedade empresária ou 
então como proprietário de empresário individual? 
 Certamente não podem ser todas as pessoas, razão pela qual a 
legislação fez algumas seleções/opções, criando assim um requisito principal que é a 
capacidade jurídica (como visto acima), ou seja, somente pode compor um 
empresário aquele que estiver em pleno exercício de seus direitos (capacidade de fato 
ou exercício). 
Observe que regra geral o problema é ser administrador de um empresário e não 
necessariamente ser sócio ou acionista, pois isso é permitido a todos. Sendo assim, 
as exceções à exigência acima (capacidade plena) são para a prática da 
administração (labor) empresarial. 
Quer saber quais são as exceções? Então analise os sites com pequeninos textos 
(perguntas e respostas) que indico abaixo: 
http://www.advogadocuritiba.com.br/seu-direito/Simples-nacional-menor-de-
idade.asp?c=4425 
http://www.advogadocuritiba.com.br/seu-direito/uma-pessoa-juridica-pode-ser-
socia-de-uma-outra-empresa-juridica.asp?c=4225 
http://www.advogadocuritiba.com.br/seu-direito/Quem-pode-ser-
empresario.asp?c=3481 
http://www.advogadocuritiba.com.br/seu-direito/Capacidade-de-Empresario-
Individual.asp?c=433 
http://www.direitosimplificado.com/materias/12032011_Sociedades_Empresarias.ht
m 
 Além do acima exposto, se por algumas das várias possibilidades um 
menor de 18 anos se torne emancipado, não haverá qualquer problema para ele ser 
um sócio administrador ou então titular de um Empresário Individual (antes chamado 
de Firma Individual).Há ainda a possibilidade de um menor de 16 anos receber um 
empresário (popularmente se diz empresa) por herança ou doação, quando então 
passará a ser titular de ações ou quotas, compondo assim um empresário (mas não 
poderá administrar), porém, será representado por um responsável. Entre 16 e 18 
anos poderá ser sócio, porém, deverá estar assistido (acompanhado) por um 
responsável jurídico (pais, por exemplo). 
 Esta é a previsão legal sobre o assunto. Na próxima página dessa aula 
web você verá quem está impedido de ser administrador empresarial, seja como 
sócio ou não. 
 Quanto aos impedimentos, anote aí quais são os principais: 
1. O Brasileiro naturalizado há menos de 10 anos, em empresa jornalística e de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens; 
2. Cônjuges (casados) não podem ser sócios entre si, ou com terceiros, os cônjuges 
casados em regime de comunhão universal de bens ou de separação obrigatória; 
3. Médico para o exercício simultâneo da farmácia; 
4. Farmacêutico para o exercício simultâneo da medicina; 
5. Condenado a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos 
públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, 
peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional contra 
as normas de defesa da concorrência, contra relações de consumo, a fé pública ou a 
propriedade, enquanto perduraram os efeitos da condenação; 
E então, está surpreso? Realmente são várias as situações que alguém, mesmo sendo 
capaz, está impedido de exercer a atividade de sócio como administrador, mas não 
são apenas estas, pois existem outras hipóteses. Veja só: 
1. O cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado; 
2. O funcionário público federal civil ou militar da ativa. Em relação ao funcionário 
estadual e municipal, observar as respectivas legislações; 
3. O Chefe do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal; 
4. O magistrado; 
5. Os membros do Ministério Público da União, que compreende: Ministério Público 
Federal; Ministério Público do Trabalho; Ministério Público Militar; Ministério Público 
do Distrito Federal e Territórios; 
6. Os membros do Ministério Público dos Estados, conforme a Constituição respectiva; 
7. O falido, enquanto não for legalmente reabilitado. 
Para informações complementares sobre o assunto vá aos sítios eletrônicos adiante 
informados e faça um estudo minucioso. Tenho certeza que você terá grandes 
aprendizados: 
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/empresario-individual/requisitos-e-
impedimentos-pessoais 
http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=811&id_titulo=10260&pagi
na=9 
 Com isso, chegamos ao fim desta primeira parte da unidade I. 
Parabéns! 
 Aguardo você para juntos nos dedicarmos aos próximos e também 
interessantíssimos assuntos da próxima web aula. 
 QUESTÕES PARA REFLEXÃO: 
1. Diante dos custos para utilização dos cartões de crédito ou débito, como fazer para 
aprimorar o comércio sem utilização de dinheiro em mãos? É possível? É confiável e 
seguro pagar com dinheiro ou cheque? 
2. A desconsideração da pessoa jurídica é algo mais para o “bom” (eficaz, eficiente, 
etc) ou para o “mau” no sistema jurídico brasileiro? Como tal tema repercute no dia-
a-dia empresarial? 
GLOSSÁRIO: 
 Empresário: Titular de direitos e obrigações e não se confunde com a 
pessoa física ou jurídica que componha o seu quadro dos sócios. 
 Empresário Individual: Pessoa física equiparada a pessoa jurídica e que 
exerce individualmente a atividade empresarial. 
 Sociedade empresária: Duas ou mais pessoas (físicas ou jurídicas) que 
se unem para praticar uma atividade empresarial e que podem assumir algum dos 
formatos existentes (Sociedade Limitada; Anônima; em Comandita; etc). 
 
PARA SABER MAIS: 
Autor não identificado. Títulos de Crédito. Disponível em: 
<http://www.jurisway.org.br/v2/cursosentrar.asp?id_curso=756>. Acesso em: 23 
jan.2009 
LFG. Material de Apoio. Direito Civil. Parte Geral. Disponível em 
< http://ww3.lfg.com.br/material/pablo/intreg_13e140202_dcivil_domiciliocivilepesso
ajuridica_Pablo.pdf. >. Acesso em 19 mar. 2014. 
TOMAZETTE, Marlon. A desconsideração da personalidade jurídica: a teoria, o CDC e 
o novo Código Civil. Jus Navigandi, Teresina, ano 6, n. 58, ago. 2002. Disponível em: 
< http://direitocomercial.com/?cat=16 >. Acesso em: 19 mar. 2014. 
 
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO: 
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 21. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2009. 520p. 
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2008. v. 1. 610p. 
 
 
 
 
 
 
 
WEBAULA 2 
 
Unidade 1 – Notas Promissórias, Duplicatas e Outras Modalidades 
Negociais 
 
 E então, o que achou sobre a aula web anterior? 
Caso não tenha tido uma compreensão total, me envie um e-mail e irei auxiliar no 
que for preciso. Ok? 
 Sendo assim, vamos dar continuidade e agora estudar assuntos 
envolvendo títulos de crédito. Você se lembra do que isso se trata? 
 A fim de rememorar o tema, assista ao vídeo através do link abaixo 
informado e depois retorne. Estou lhe esperando! 
https://www.youtube.com/watch?v=MqtvXlFMf9w 
Peço agora que veja o pequeno vídeo a seguir: 
https://www.youtube.com/watch?v=hJgYWj8wkFg 
 Talvez um dos mais conhecidos títulos de crédito seja o cheque, pois 
ainda hoje é muito utilizado. Inclusive ele tem recebido uma atenção especial nos 
últimos meses já que a taxa de administração dos cartões de crédito/débito às vezes 
inviabiliza o negócio para o vendedor. Mas fique atento, porque há algumas situações 
ilegais nisso. Veja no vídeo: 
http://portal.rpc.com.br/jl/edicaododia/conteudo.phtml?id=914002 
 
http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=4322 
 Outro vídeo interessante e que trata de muitas questões envolvendo o 
cheque é o trazido a seguir. 
 Obs: Apenas um complemento ao vídeo: o prazo para 
Apresentação/Depósito de um cheque regra geral é de 30 dias. Porém, se o cheque 
for emitido fora da cidade (cheque de outra praça) onde fica agência do correntista, 
então o prazo subirá para 60 dias. Todavia, no prazo prescricional os bancos também 
tentam compensar cheques eventualmente depositados. 
http://www.conjur.com.br/2006-jun-
28/emissao_premeditada_cheque_fundo_estelionato 
http://jus.com.br/revista/texto/3104/a-desconsideracao-da-personalidade-juridica 
http://www.mp.ba.gov.br/atuacao/criminal/material/o_cheque_pre_datado_e_o_direi
to_penal.pdf 
 Com isso você já está pronto para avançar à próxima página dessa aula 
web, agora a respeito das notas promissórias. 
 Aqui trataremos de algo importante, mas não tão usado como o 
cheque: A Nota Promissória. 
 Como o próprio nome diz, ela é uma PROMESSA DE PAGAMENTO. Desta 
forma, por ser promessa, o seu inadimplemento jamais configurará o crime de 
estelionato (igualmente acontece no cheque pós-datado). 
 Uma de suas grandes vantagens em relação ao cheque é que ela 
prescreve em 3 (três) anos. Sendo assim, depois de não paga, você ainda tem o 
referido prazo para mover uma ação de execução (podendo inclusive penhorar bens 
do devedor, levar a leilão, etc). 
 Por outro lado, uma das desvantagens é que a promissória não pode 
ser apresentada em banco para desconto, mas somente direto com o devedor. Com 
isso, este não sofre maiores problemas caso não pague (ao contrário do cheque, onde 
o inadimplente pode ter a conta bancária bloqueada/cancelada e ainda seu nome 
pode ser inscrito no CCF – Cadastro de Cheque sem Fundo do Banco Central do 
Brasil). 
Faça o seguinte agora, através do link abaixo vá ao item 3 do artigo doutrinário 
citado e analise quais são os requisitos legais para que umanota promissória seja 
entendida como válida. 
 http://www.jurisway.org.br/v2/cursosentrar.asp?id_curso=756 
 Depois de você adquirir estes conhecimentos, ficará mais fácil 
compreender o conceito da Promissória, qual seja: “A nota promissória é uma 
promessa do subscritor de pagar a quantia determinada ao tomador, ou à pessoa a 
quem esse transferir o título”. (Coelho, 2008, p.433) 
 Depois de ler o próximo conteúdo dessa aula web que tal passar lá no 
Fórum e se manifestar sobre o assunto? 
Aguardo você! 
Olá. 
Dando continuidade sobre o assunto da Nota Promissória, para que você possa 
visualizar melhor, abaixo trago um exemplo de nota promissória: 
 
 É interessante destacar em relação à Promissória que seu modelo é 
livre (ao contrário do cheque que segue o padrão determinado pelo Banco Central). 
Nada obstante, não pode faltar o preenchimento dos requisitos que você leu no texto 
indicado na página anterior dessa aula web. 
 Além disso, a Promissória é considerada um título não causal no que se 
refere à sua emissão. Explicando melhor, ela existe sem a necessidade de se 
identificar a sua causa. 
 Ao contrário do mencionado no parágrafo anterior ocorre com as 
duplicatas que não tenham sido aceitas (confirmadas) pelo devedor, quando então o 
credor deverá para exercer seus direitos (cobrança, protesto, etc) provar através de 
uma nota fiscal e recibo de entrega do produto ou prestação de serviços que a 
duplicata tem causa em alguma relação comercial. 
 Então, está pensando sobre o que é uma duplicata? 
Faça o seguinte, abra o livro no qual a disciplina se encontra e localize o item que 
trata das Duplicatas, lá você encontrará a citação que fizemos (Coelho, 2008, p. 459) 
sobre o conceito desse título de crédito. 
Iniciando este nosso novo encontro, faça o seguinte: Através do link abaixo, leia o 
item “Apresentação” deste texto doutrinário indicado sobre as Duplicatas. Logo após 
retorne para continuarmos. 
http://www.protestosbc.com.br/cartorio/titulos.asp?titulo=duplicata 
 Você deve ter percebido que a Duplicata é documento emitido após 
uma negociação comercial, motivo pelo qual deve (regra geral) estar acompanhada 
na Nota Fiscal e Recibo de entrega do produto ou prestação dos serviços. Tal 
exigência somente não acontecerá se houve o Aceite (anuência/concordância do 
devedor em relação ao conteúdo da duplicata). 
Para aprofundar os conhecimentos, vá ao mesmo link acima citado sobre as 
duplicatas e continue a leitura, eis que você identificará uma abordagem sobre a 
duplicata mercantil, bem como a respeito dos requisitos para sua validade. Vale 
destacar que o artigo doutrinário traz ainda um modelo de Duplicata. Depois retorne 
para continuarmos. 
http://www.irib.org.br/html/biblioteca/biblioteca-detalhe.php?obr=58 
 A Duplicata é um título de crédito intimamente ligado ao dia-a-dia 
comercial, sendo assim muito utilizada pelos comerciantes para documentar a dívida 
de seus clientes advinda da venda de produtos ou prestação de serviços. 
 Responde para mim uma coisa: E aqueles boletos bancários que todos 
nós recebemos para pagamento de contas/faturas, são também duplicatas? 
 Vá então ao link abaixo e veja a resposta. Este texto indicado também 
trata do protesto dos Boletos Bancários, motivo pelo qual igualmente indico para 
visualização o segundo link a seguir, por ser imprescindível haja vista estar muito 
bem escrito, e ainda um vídeo interessante sobre o assunto: 
Íntegra: 
http://www.cosif.com.br/publica.asp?arquivo=20090318duplicata-boleto 
http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia_articuladas.aspx?cod=117412 
http://jus.com.br/revista/texto/11728/protesto-por-indicacao-e-o-procedimento-
executivo-da-duplicata-nao-aceita 
Introdução e itens 2 e 3: 
http://www.uj.com.br/publicacoes/doutrinas/2665/LEGALIDADE_DO_PROTESTO_DE_
BOLETO_BANCARIO 
Veja também o vídeo encontrado no seguinte link: 
http://ead01.virtual.pucminas.br/videoconferencia/VC_panorama_cursos/duplicata_e
_boleto_bancario_por_uma_necessaria_distincao.htm 
Obs ao aluno quanto ao vídeo: toda a gravação indicada é muito interessante para 
uma amplitude do conhecimento. Todavia, você pode acessar diretamente os minutos 
(15’04” a 17’47”; 35’28” a 39’05”) sobre este assunto específico do protesto. 
 
 
Com a análise do Vídeo e dos artigos mencionados, você deve ter tido a compreensão 
total sobre o assunto, podendo retirar as conclusões a respeito. Agora, peço que você 
vá ao Fórum e faça sua postagem sobre a possibilidade ou não do protesto dos 
boletos bancários. Aguardo sua manifestação. 
http://www.aldemario.adv.br/53.pdf 
 
 Dando continuidade, você encontrará nesta página e na seguinte uma 
abordagem sobre Outras Modalidades Negociais, como a Faturização (ou Factoring), o 
Contrato de Conta Corrente, bem como a respeito dos Cartões de Crédito/Débito. 
 Quanto à Faturização ou Factoring, tem-se que seu conceito é: 
“prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, 
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, 
compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de 
prestações de serviços (factoring).” (SEBRAE, O que é factoring? 2004. Disponível 
em: <http://www.pa.sebrae.com.br/sessoes/pse/tdn/tdn_fac_oque.asp>. Acesso 
em: 21 jan. 2009). 
 A definição acima é também encontrada no art. 28 da lei nº 8981/95, 
que, como você sabe, pode ser encontrada no sítio eletrônico 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/_Lei-Ordinaria.htm 
 Importante também destacar que uma empresa de Factoring não 
empresta ou capta dinheiro no mercado (ex: conta poupança ou corrente), porque 
estes são serviços bancários (SEBRAE – link acima informado). 
 A Faturização é caracterizada pela atividade de comprar 
créditos/direitos de outras empresas (pessoas jurídicas), assumindo assim os riscos 
de uma eventual inadimplência. 
Vá ao link abaixo e veja o pequeno texto sobre a diferença entre Factoring e o 
Sistema Bancário. 
http://www.pa.sebrae.com.br/sessoes/pse/tdn/tdn_fac_dif.asp 
 Atualmente, há um crescimento significativo das empresas de 
Faturização no Brasil, motivo pelo qual é importante você ter bom conhecimento a 
respeito. 
 Estou à disposição! 
 Para finalizar esta web aula, trago para você algumas informações a 
respeito da Conta Corrente e dos Cartões de Crédito/Débito. 
 No que se refere à Conta Corrente, tem-se que esta e do cotidiano dos 
cidadãos, eis que grande parte utiliza o sistema bancário para suas operações 
financeiras. 
 Basicamente em um contrato de conta corrente uma entidade bancária 
assume a obrigação de operar e movimentar uma conta conforme as ordens dadas 
pelo correntista (pagamento, depósito, crédito, débito, emissão de cheques, serviços 
de conta garantida – similar ao cheque especial, etc). Logicamente que alguns destes 
serviços exigem contrato especifico, mas todos eles estão ligados à existência da 
conta corrente. 
Para que você tenha outras informações a respeito, vá aos links abaixo e faça uma 
leitura rápida. Estou lhe aguardando para prosseguirmos! 
http://www.artigos.com/artigos/sociais/direito/contrato-de-conta-corrente-e-
contrato-de-conta-salario:-disticao-basica-1399/artigo/ 
Modelo de Contrato de Conta Corrente: 
http://www.unibanco.com.br/vste/arq/publicacao/_exc/_hom/contrato_conta_corrent
e.pdf 
 Para finalizar essa parte, fique atento à melhor forma para encerrar 
uma conta corrente. Para tanto, trago o texto do link abaixo: 
http://portaldoconsumidor.wordpress.com/2013/02/22/saiba-como-encerrar-sua-
conta-corrente-corretamente-para-evitar-dores-de-cabeca/ 
 No que se refere aos cartões, o de crédito/débito também se tornou 
algo bem comum. Porém,eles não podem ser confundidos com os cartões de 
afinidade (operados e entregues por entidades não lucrativas ou de outras espécies 
de empresários). No seguinte link você pode encontrar a diferença entre os vários 
tipos de cartões: http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=6032 
 Basicamente, os cartões de débito substituem as cédulas de dinheiro, já 
que no ato da compra o dinheiro sai imediatamente da sua conta bancária (que 
atualmente pode ser uma conta poupança ou corrente). Já na utilização do cartões de 
crédito, você assume com o banco uma obrigação de devolver o dinheiro que ele lhe 
empresa no ato da compra, pois você somente pagará pela compra que fez em uma 
data futura (pré-definida) e normalmente sem juros até o dia combinado, após, caso 
não haja pagamento integral, os juros geralmente são bem elevados. 
Para obter mais informações acesso o seguinte site (obs: dentro deste link há 
diversos outros com complementos interessantes): 
http://www.financaspraticas.com.br/323508-Cart%C3%B5es-de-cr%C3%A9dito-X-
Cart%C3%B5es-de-d%C3%A9bito.note.aspx 
Concluindo, indico para você três pequenos vídeos com perguntas e respostas 
práticas a respeito dos cartões e um último com uma reportagem sobre como se 
livrar dos cartões quando eles te atormentam: 
Quem paga a dívida do cartão depois da morte do 
titular?(http://tvuol.uol.com.br/permalink/?view/id=quem-paga-a-divida-do-cartao-
depois-da-morte-do-titular-040272E0B18366/user=1575mnadmj5c/date=2008-02-
07&&list/type=search/q=cartão crédito/) 
Um banco pode bloquear cartão e encerrar conta sem motivo? 
(http://tvuol.uol.com.br/permalink/?view/id=um-banco-pode-bloquear-cartao-e-
encerrar-conta-sem-motivo-040260C4B93326/user=1575mnadmj5c/date=2007-10-
10&&list/type=search/q=cartão débito/) 
Fatura que segue chegando em crédito cancelado. O que fazer? 
(http://tvuol.uol.com.br/permalink/?view/id=fatura-que-segue-chegando-em-credito-
cancelado-o-que-fazer-04026CC0B98307/user=1575mnadmj5c/date=2008-07-
08&&list/type=search/q=fatura crédito cancelado/) 
 
QUESTÕES PARA REFLEXÃO: 
1. Diante da atual situação da econômica e da massificação da utilização dos cartões, 
como você vê o futuro do cheque no Brasil? 
2. Quais os requisitos para uma nota promissória e qual(is) as principais vantagens e 
desvantagens em relação ao cheque? 
 
 
 
 
GLOSSÁRIO: 
 Cheque pós-datado: Popularmente conhecido por cheque pré-datado. 
Prazo prescricional do cheque: 6 meses mais o prazo para apresentação (30 ou 60 
dias – conforme a praça de compensação e de emissão do título). 
Inadimplemento: Não pagamento 
PARA SABER MAIS: 
QUEIROZ, Ricardo Canguçu Barroso de. Teoria geral sobre os títulos de crédito. 
Disponível em: 
<http://www.advogado.adv.br/artigos/2000/barroso/teortitcredito.htm>. Acesso em: 
17 jan. 2009 
 
Autor não informado. Títulos de crédito. Disponível em: 
<http://www.dulliusekohn.com/au2.doc>. Acesso em: 17 jan. 2009 
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO: 
BERTOLDI, Marcelo Marco.; RIBEIRO, Márcia Carla Pereira. Curso avançado de direito 
comercial. 4.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. 
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 
2008. 
HERKENHOFF, Henrique Geaquinto (Org.). Direito de empresas (Direito Civil). São 
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008.

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