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Sintese Aula 05

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Perícia Contábil – Aula 05 -  Perícia Judicial
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Identificar os objetos de perícia judicial, início do trabalho pericial e diligências, e as dificuldades e as resistências;
2- Reconhecer os laudos de consenso e laudo discordante ou em separado, e o trabalho em equipe e pareceres;
3- Entender o esclarecimento sobre a perícia e a nova perícia, e os quesitos suplementares e os impertinentes;
4- Relacionar a perícia em livros de terceiros e em locais diferentes, e o prazo de laudo e o laudo fora do prazo.
Perícia Judicial
A Perícia Judicial é específica e delibera-se pelo exposto na lei. A prova pericial versa em exame, vistoria e avaliação, conforme estabelece o Art. 420 do Código Civil – Lei 5869/73.
Ela se origina no fato de o juiz estar sujeito ao conhecimento técnico ou especializado de um profissional para poder resolver. 
Você Sabia?
A palavra perícia vem do latim: Peritia, que em sentido próprio significa conhecimento (adquirido pela experiência), bem como experiência propriamente dita.
Na Perícia Contábil, a especialização é a que trata todos os feitos referentes ao patrimônio particularizado de pessoa, empresa, instituição e grupo de empresas.
O trabalho deve ser entregue pelo juiz a um contador perito de sua confiança por ele nomeado, todas as vezes que as partes requisitam ou for julgado consequente o pedido.
A perícia terá força de prova. Pode, entretanto, ser contrariada, debatida, explicada e até avaliada inexistente, precária ou motivadora de nova perícia.
Perícia Contábil Judicial é a que propõe servir de prova, elucidando o juiz sobre fatos em pleito que necessitam de sua ponderação, objetivando acontecimentos referentes ao patrimônio aziendal ou de pessoas.
O primeiro ambiente de trabalho é o próprio local onde está acomodado certo ramo do Poder Judiciário, no caso, o Cartório ou a Secretaria de determinada Vara Judicial.
Aí, ocorre a metodologia inicial de encargo do perito. Notificado, por escrito ou informalmente, de sua nomeação, o perito conduz-se àquele local e requer a entrega dos autos do processo. Esse feito é versado como “Carga ao Perito”, ou seja, o empregado do Cartório ou Secretaria preenche o livro de carga, com os dados do processo e do perito e este assina o mencionado livro, retirando, assim, formalmente os autos do processo.
A perícia se torna indispensável quando o que se debate fica sujeito ao conceito especializado. O juiz procura avaliar o assunto pela apreciação do perito, que vai atuar como se fosse juiz na indagação de fatos para, através de exames, vistorias eavaliações fortalecer seu julgamento.
O pedido de perícia necessita ser justificado pela parte que a promove e o juiz pode inclusive ater-se a só ouvir o perito ou aceitar parecer técnico de importância.
Ao deferi-la, o juiz indica seu perito, e as partes do processo (autores e réus), dentro de 5 dias da notificação do expedido de nomeação do perito, necessitam recomendar os “assistentes” (cada parte indica seu assistente; são, pois, três os contadores que estarão trabalhando). Também, no mesmo prazo, as partes precisam dar seus quesitos ou perguntas a que os peritos devem responder.
Tais perícias têm obrigação de desempenhar todo um curso de costumes fixados em Lei de Normas Profissionais, constituídas pelo Conselho Federal de Contabilidade e de metodologia quer de natureza ética, quer de natureza tecnológica contábil.
Ciclo normal da perícia judicial
Fase Preliminar
A perícia é requerida ao juiz, pela parte interessada na mesma;
O juiz defere a perícia e escolhe seu perito;
As partes formulam quesitos e indicam seus assistentes;
Os peritos são cientificados da indicação;
Os peritos propõem honorários e requerem depósito;
O juiz estabelece prazo, local e hora para o início.
Fase Operacional
Início da perícia e diligências;
Curso do trabalho;
Elaboração do Laudo;
Fase Final
Assinatura do laudo;
Entrega do laudo ou laudos;
Levantamento dos honorários;
Esclarecimentos (se requeridos).
Lógica dos quesitos
Os quesitos necessitam ser relacionados ao objeto que compõe a razão da ação. Devem ser estabelecidos em sequência lógica, de forma a reger-se à conclusão que se almeja.
 
O advogado, sem dúvida, muito depende de seu perito, mas para poder realizar um bom trabalho para as partes que o nomeiam, necessita muito bem avaliar os assuntos ou as razões sobre as quais o advogado acredita defender seu constituinte.
Os quesitos precisam ser administrados a contextos, mas tecnicamente estão sujeitos à direção técnica do perito. Precisam ser escritos “em forma lógica e sequenciada, de modo a levar a ideia para se abranger à determinada conclusão desejada”.
 
O perito deve, então, esclarecer os quesitos quando encontrar-se trabalhando pelas partes.
 
Os quesitos devem proceder de um empenho ligado entre o contador e o advogado de maneira a terem uma forma coerente proporcional para se atingir às conclusões almejadas como provas.
Objetos de Perícia Judicial
Os diversos tipos de ações judiciais, que originam as perícias, tentam vários quesitos, solicitando dos peritos inúmeros elementos de exames.
O que é solicitado pode motivar uma perícia de âmbito total ou parcial.
Perícia de âmbito Parcial
Nas análises periciais contábeis parciais, as constatações, quase sempre, envolvem:
1. Existência de bens e valores;
2. Saldos de contas e registros em contas;
3. Lançamentos (feitos ou não) em Diário;
4. Contas de Razão e suas análises;
5. Extratos de contas;
6. Apurações de custos;
7. Formação de preços;
8. Levantamentos de situações;
9. Verificação de documentos e registros;
10.Verificação de legitimidade e adequação de documentos;
11.Análises financeiras;
12.Análises de apuração de resultados;
13.Análises de resultado;
14.Análises patrimoniais;
15.Análises de registros de pessoal;
16.Análises de folhas de pagamento;
17.Análises de declarações trabalhistas;
18.Análises de declarações de Imposto de Renda;
19.Análises de recolhimentos de tributos;
20.Análises de recolhimentos previdenciários;
21.Análise de contratos;
22.Levantamentos físicos de mercadorias e materiais.
Nas apreciações totais ou integrais podem ser elemento de julgamento as mesmas informações que foram componentes de exames parciais, entretanto, sem eliminaçãode nada, buscando-se quase sempre a verificação de:
1. Gestões ruinosas ou fraudulentas;
2. Irregularidades em prestação de contas;
3. Estado patrimonial para concordatas e falências;
4. Exame patrimonial para fusões, cisões e liquidações;
5. Valor patrimonial de ações ou quotas.
O juiz é quem decide a data, a hora e o local, para que os peritos deem início ao seu trabalho. Quando isso ocorre, os demais peritos já sabem quem foi nomeado.
O perito nomeado pelo juiz tem obrigação em comunicar-se com os assistentes para formarem o procedimento de seus trabalhos.
Caso o perito nomeado pelo juiz não procure o assistente, este deve assumir a iniciativa de fazê-lo.
Os três peritos precisam estar presentes no momento de começar as investigações, porém, de acordo com o episódio, os assistentes podem ajustar com o perito nomeado somente a pesquisa de seu planejamento de trabalho.
Ao iniciar as atividades, devem os peritos estar de posse de seu programa de trabalho, para então solicitar os livros, os documentos, os demonstrativos, em suma o material que precisará para a execução de seu trabalho.
Peritos mais meticulosos costumam já levar por escrito o que necessitam, em papel carta, para a empresa que vai ser examinada.
Laudos de Consenso e Laudo Discordante ou em Separado
Laudo de Consenso 
É aquele no qual todos os peritos se encontram em combinação com todas as respostas, firmando-o juntos. 
Quando não existe concordância, o perito que divergir executa seu laudo independente. Porém, se o desacordo for mínimo, o perito auxiliar poderá assinar o laudo como se de conformidade fosse, praticando, apenas, a observação no próprio laudo. 
A observação pode ser escritano rodapé do laudo ou anexa a ele. 
Ao assinar, o perito anotará adiante de sua assinatura: “Observada a ressalva neste laudo”.
Laudo Discordante ou em separado 
É dado pelo perito da parte ou auxiliar, explicando quando muitas forem as discrepâncias ou quando a importância delas recomendar detalhamento.
Trabalho em Equipe e Pareceres
O perito pode precisar de pareceres de autoridades para solidificar seu laudo, ou ajuda de outros especialistas. 
Nesse caso, deve precaver-se quanto à propriedade do especialista, deve, também, citar no laudo que se motivou em tal ou qual ideia.
Esclarecimento sobre a Perícia e a Nova Perícia
O laudo é firmado pelos peritos.
Caso não haja concordância, o perito auxiliar poderá fazer um laudo à parte, seja qual for a circunstância, no entanto, os laudos são apresentados mediante protocolo, com petição ao juiz.
Havendo dúvidas, o perito poderá ser chamado para prestar explicações sobre o laudo.
Não só o juiz pode estabelecer perguntas que perceba imprescindível, como também, em audiência, ouvir o perito. As partes do mesmo modo podem solicitar, em juízo, elucidação sobre o laudo, requerendo ao juiz que notifique o perito a estar presente na audiência e formulando logo os quesitos. Sabendo, o perito deve comparecer à audiência com os quesitos já respondidos por escrito e solicitar que sejam vinculados como depoimento ao processo.
Caso não satisfaçam tais esclarecimentos, poderá o juiz decidir que seja feita uma nova perícia. Nesse caso, deverá ocorrer uma nova perícia e não uma explicação do trabalho realizado. 
A nova perícia não anula a anterior, as duas são ferramentas válidas de julgamento. Com ela, levando-se em conta a questão e sua natureza, o perito necessita ter um procedimento exclusivo. 
Deve conhecer das dúvidas do juiz, das confusões que devem ser esclarecidas e absorver seu exame na questão de determinar uma avaliação que compete seus desígnios.
Para uma nova perícia ser efetuada, é necessário, então, que haja insuficiência na primeira. Esta carência se explica por deficiência de elucidação, sobretudo, de questões que não podem ater-se à explicação em audiência, mas exigindo verdadeiramente investigação em documentos.
Quesitos Suplementares e Quesitos Impertinentes
Os quesitos suplementares não podem ser confundidos como sendo uma nova perícia, mas sim, pode aparecer a obrigação de completar, por motivo das respostas não serem altamente suficientes, a necessidade de novas avaliações relacionadas a essa questão. 
Para se assegurar desse complemento, o perito deverá receber do juiz um deferimento para poder desempenhar o trabalho.
A tarefa é bem peculiar, pois se dispõe a concluir a perícia anterior.
Caso esteja fora do conhecimento específico do perito, ele poderá deixar de responder ao quesito, evidentemente, o que não for do contexto contábil não é de responsabilidade do perito contador. 
Os quesitos fora da área contábil são conhecidos como impertinentes, isto é, não se referem ao objeto da competência profissional do contador.
Segundo LOPES SÀ, Antonio (7ª ed., 2005) “o quesito impertinente é a pergunta dirigida ao contador e que foge do âmbito do exercício de sua profissão, ou seja, não se refere à matéria contábil. O perito deve limitar suas respostas ao campo contábil, que é o de sua especialidade profissional específica”.
Perícia em Livros de Terceiros e Perícia em Locais Diferentes
Pode acontecer, em uma ação, que a perícia em uma das partes litigantes não seja satisfatória, sendo preciso a perícia em outra empresa que não faz parte no processo, é o caso de perícia em livro de terceiros. 
Neste caso, o perito necessita ir a tal investigação  imediatamente, à expedição do mandato feito pelo juiz, pois só assim ele estará  autorizado.
O perito necessita ater-se, unicamente, ao objeto de que versa o quesito, nada mais.
Não só consistiria em estar fora da ética, como também seria transgressão aos limites de ação.
Eticamente, o perito precisa  lidar com outras pessoas com a máxima amabilidade, com cuidado imprescindível para não submergir a privacidade de terceiros; melhor será que solicite, obviamente, por escrito, o que deseja que seja exposto e se limite a tal sindicância.
Uma perícia pode compreender agências, filiais, fábricas, de um mesmo litigante, em vários lugares do país ou até no exterior. 
Assim sendo, o perito terá que ir até o local a ser trabalhado.
Tal condução estabelece cuidados, sendo imprescindível que o perito, ao chegar esteja provido de identificação e autorização adequada para sua investigação.
Prazo de Laudo e Laudo Fora do Prazo
O prazo para o perito efetuar seus trabalhos é firmado pelo juiz. Conforme artigo 427, do CPC, estabelece claramente:
“O juiz sob cuja direção e autoridade se realizará a perícia fixará, por despacho:
I - .............
II – o prazo para a entrega do laudo.”
Na prática, entre juiz e perito é comum o juiz atender ao perito, estabelece-se prazo estimado na base da carga horária de trabalho que vai ser requerida.
Nesta aula, você:
Compreendeu os objetos de Perícia Judicial, início do trabalho pericial, as diligências, as dificuldades e as resistências, e os laudos de consenso e o laudo discordante ou em separado;
Aprendeu o trabalho em equipe e pareceres, esclarecimento sobre a perícia e nova perícia e os quesitos suplementares e os impertinentes;
Analisou a perícia em livros de terceiros e em locais diferentes, e o prazo de laudo e laudo fora do prazo.
1.A alternativa INCORRETA sobre Perícia Judicial é:
Top of Form
 1) Opera-se principalmente, por acordo entre as partes. 
 2) É requerida aos tribunais, ao órgão julgador cumpre conhecer a matéria em apreço, dependendo disso, sua decisão. 
 3) Primeira condição para o julgamento é a apuração exata dos fatos e o conhecimento preciso das causas de que se origina o litígio. 
 4) Assume forma solene porque é determinada por um magistrado e sujeita a ritos judiciais estabelecidos por Lei. 
Bottom of Form
2.Das afirmativas abaixo pode-se dizer que estão corretas:
I. Os quesitos necessitam ser relacionados ao objeto que compõe a razão da ação. Devem ser estabelecidas em “sequência lógica”, de forma a reger-se a conclusão que se almeja.
II. A perícia se torna indispensável quando o que se debate fica sujeito ao conceito especializado.
III. Perícia Contábil Judicial é a que propõe servir de prova, elucidando o juiz sobre fatos em pleito que necessitam de sua ponderação, objetivando acontecimentos referentes ao patrimônio aziendal ou de pessoas.
Top of Form
 1) Apenas a I 
 2) Apenas a II 
 3) Apenas a III 
 4) I, II e III 
Bottom of Form
3.Os documentos com força probante podem ser públicos ou particulares. Se púb
I. O juiz é quem decide a data, a hora e o local, para que os peritos dêem início ao seu trabalho. Quando isso ocorre, os demais peritos já sabem quem foi nomeado.
II. Os quesitos devem proceder de um empenho ligado entre o contador e o advogado de maneira a terem uma forma coerente proporcional para se atingir as conclusões almejadas como provas.
Estão corretas as opções:
Top of Form
 1) Apenas a I 
 2) Apenas a II 
 3) I e II são verdadeiras 
 4) I e II são falsas 
Bottom of Form
4.Está correto afirmar em relação à fase preliminar da perícia que:
Top of Form
 1) Os peritos são cientificados da indicação e elaboração do laudo. 
 2) Início da perícia e diligências, e os peritos propõem honorários e requerem depósito. 
 3) O juiz defere a perícia e escolhe seu perito e as partes formulam quesitos e indicam seus assistentes. 
 4) Entrega do laudo e levantamento dos honorários. 
Bottom of Form
5.Assinale a afirmativa correta:
Top of Form
 1) Laudo de consenso é dado pelo perito da parte ou auxiliar, explicando quando muitas forem as discrepâncias ou quando a importância delas recomendar detalhamento. 
 2) Laudo discordante ou em separado é aquele em que todos os peritos se encontram em combinação com todas as respostas, firmando juntos os mesmos. 
 3) Para uma nova períciaser efetuada, é necessário, então, que haja insuficiência na primeira. Esta carência se explica por deficiência de elucidação, sobretudo, de questões que não pode ater-se a explicação em audiência, mas exigindo verdadeiramente investigação em documentos. 
 4) Quesitos suplementares é a pergunta dirigida ao contador e que foge do âmbito do exercício de sua profissão. 
 
Bottom of Form
 
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