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Síntese aula 03

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Auditoria - Aula 3: Planejamento e execução da auditoria
	Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Reconhecer as normas e os cuidados ao se elaborar um planejamento de auditoria;
2- Identificar os objetivos e os benefícios de um bom planejamento dos trabalhos a serem executados;
3- Estabelecer os riscos da falta de planejamento no que tange à responsabilização dos profissionais.
Planejamento de Auditoria
Quando o auditor for fazer o planejamento de uma auditoria, na realidade, estará indicando como definir, perseguir e realizar os objetivos dessa atividade, em conjunto com outras pessoas, e de que forma individualizada para cada item patrimonial.
Assim, para que o auditor realize um trabalho de auditoria, é necessário que saiba, com antecedência, o que auditará, como fará seu serviço, qual a quantidade de atividades que serão necessárias e quando deverá iniciar seus serviços.
	
Isso  demonstra a necessidade de planejar as atividades que serão executadas para que o serviço seja de excelente qualidade e atenda de forma eficiente e eficaz aos objetivos da auditoria. Portanto, deve levar em conta três importantes pontos:
1 - Quais são os objetivos da auditoria ao examinar cada elemento patrimonial?
2 - Que procedimentos de auditoria são necessários para que o auditor atinja seus objetivos?
3 - O que é necessário para que o controle interno seja eficaz e até que ponto ele funciona?
Planejamento de Auditoria
A etapa de planejamento da auditoria é precedente ao início da execução dos trabalhos como segue:
“Planejamento de Auditoria deve abranger o conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade para propiciar uma adequada avaliação da consistência das Demonstrações Contábeis, considerando os seus efeitos sobre o programa de auditoria em face das novas normas de Contabilidade que passarem a ser aplicáveis à entidade.”
Fonte: Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRCs (2007, p. 34):
O planejamento deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:
A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados.
A natureza, o conteúdo e a oportunidade dos pareceres, relatórios e outros informes a serem entregues à entidade.
Análise Geral
Nessa etapa, o auditor deve obter conhecimentos, de forma rápida, sobre o auditado. Para isso, precisa conseguir informações organizacionais, financeiras, tecnológicas, mercadológicas, econômicas, contábeis, operacionais, administrativas e, ao mesmo tempo, documentos, tais como:
Legislação aplicada ao ente auditado, relatórios gerenciais, organogramas, regimento interno, estatuto ou contrato social, plano de contas, matérias jornalísticas sobre a empresa, relatórios de outros auditores etc.
Todos os documentos devem ser cadastrados e arquivados.
As informações e os documentos podem ser obtidos por meio de observações (exame documental) e entrevistas com a área de recursos humanos da entidade etc. 
O objetivo dessa fase é a identificação de áreas críticas que serão examinadas e a definição dos critérios de auditoria que serão utilizados.
Conforme determinanação do CFC: 
“O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar programas de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extensão.”
Análise de Afirmação
O trabalho do auditor inicia-se através de uma análise específica da atividade da companhia a ser auditada, este passo é chamado de Análise de Afirmação.
Visa traçar um plano estratégico para levantamento dos pontos fundamentais necessários aos processos de auditoria que serão executados.
Exemplo dado por Attie (2011, p. 25): 
“ (...), um balanço patrimonial representa uma demonstração contábil que espelha, através de levantamento contábil, a posição patrimonial e financeira da empresa em determinada data. O balanço patrimonial é, portanto, uma afirmação da empresa com relação a seu patrimônio e sua posição financeira. 
Sua análise permite identificar que dispõe de várias afirmações descritas por bens, como valores existentes em caixa próprio, valores depositados em bancos, valores investidos em aplicações financeiras, imóveis, estoques etc., direitos como valores a receber de clientes, estoques de propriedades da empresa consignados com terceiros, investimentos realizados etc. e obrigações a cumprir, como contas a pagar a fornecedores, empréstimos obtidos junto a instituições financeiras, impostos federais, estaduais e municipais a recolher etc., originados de diversas naturezas, sendo cada um, isoladamente, uma afirmação. Uma vez identificada a origem e a natureza das afirmações, podem-se determinar os itens cuja comprovação seja necessária, inclusive quanto ao grau de importância a ser dado a cada uma das afirmações.”
Entendimento da Empresa
Na etapa de planejamento da auditoria, deve-se obter adequado nível de entendimento sobre as atividades feitas pela empresa auditada, entendimento dos fatores econômicos que a atingem e que desta forma impactam em seu desempenho.
Conhecer a legislação comercial, societária, fiscal e trabalhista aplicável e neste sentido, o auditor deve considerar os seguintes aspectos:
Os impostos, as taxas e as contribuições a que a entidade está sujeita;
A contribuição social a que a entidade está sujeita;
A regulamentação própria a que a entidade está sujeita;
As informações que a entidade deve fornecer a terceiros em função de suas atividades terem regulamentações específicas, como, por exemplo, bancos, Tribunal de Contas, Ministério Público etc.;
Ainda, observar e analisar as práticas operacionais e contábeis adotadas pela entidade.
Competência da Administração
Uma entidade é gerida por uma administração que tem a responsabilidade pelo registro, controle, análise, aprovação das transações e definição das estratégias de planos futuros da empresa.
Para isso, tem de considerar itens como:
A estrutura organizacional e o grau de relacionamento com seus clientes e fornecedores;
Os critérios para escolha dos membros da administração;
A estrutura organizacional, os limites de alçada e as definições de responsabilidade;
Os objetivos e o plano estratégico da administração;
A análise e o acompanhamento do desempenho operacional e financeiro;
A independência da administração para a tomada de decisões; e
A frequência das reuniões da administração e o grau de decisões tomadas.
Objetivos do Planejamento de Auditoria
Conforme o Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRCs (p. 31 e 32), os principais objetivos do planejamento da auditoria são:
A) Identificar eventos e transações relevantes que afetem os Controles Internos e as Demonstrações Contábeis;
B) Propiciar o cumprimento dos serviços demandados com a entidade dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos;
C) Assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas Demonstrações Contábeis recebam a atenção requerida;
D) Identificar os problemas potenciais da entidade;
E) Identificar a legislação aplicável à entidade;
F) Estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados;
G) Definir a forma de divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, quando houver;
H) Facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando forem realizados por uma equipe de profissionais;
I) Identificar os prazos para entrega de relatórios, pareceres e outros informes decorrentes do cronograma estabelecido pelo CFC.
Cronograma
O planejamento deve evidenciar as etapas e as épocas em que serão executados os trabalhos, ele também é utilizado para o dimensionamento das horas a serem trabalhadas e para demonstração dos honorários a serem cobrados.
 No cronograma de trabalho, devem ficar evidenciadas as áreas, os processos, as filiais e/ou as unidades que serão escopo da auditoria, para comprovar que todos os compromissos determinados com a entidade auditada foram cumpridos.
Modelo de cronograma de auditoria:
Procedimentos de AuditoriaO planejamento deve documentar todos os procedimentos de auditoria programados, bem como sua extensão e oportunidade de aplicação, objetivando segurança razoável em todos os processos da entidade que foram analisados em especial aqueles considerados relevantes.
Este ponto é tão importante que o estudaremos, com detalhe, na aula 05, futuramente.
Relevância e Planejamento
Um tópico a ser observado durante o planejamento da auditoria é:
7.4.3.1 O auditor deve, no planejamento da auditoria, considerar a ocorrência de fatos relevantes que possam afetar a entidade e a sua opinião sobre as Demonstrações Contábeis e normas legais do CFC.
Fonte: Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRCs (2007, p. 36)
Equipe de trabalho
Ao determinar e escolher a equipe técnica para execução dos trabalhos, o planejamento deve prever a orientação e a supervisão do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos a serem executados, bem como avaliar se os conhecimentos são pertinentes às necessidades da empresa a ser auditada.
Período de Execução dos Trabalhos
Este item deve ser muito bem alinhado com o cliente, a fim de garantir o cumprimento dos prazos, a obtenção das informações e o acompanhamento de atividades no período em que ocorrerem, e deve ser coordenado conforme o Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRCs (2007, p. 36 e 37):
7.4.6.1 Para definir as épocas oportunas de realização dos trabalhos de auditoria, o auditor deve considerar em seu planejamento:
O conteúdo do plano de trabalho aprovado pela entidade;
As épocas em que a presença física do auditor é recomendável para efetuar avaliações sobre as transações da entidade;
O momento adequado para solicitar confirmações de saldos e informações de terceiros, como advogados, por exemplo;
A necessidade de cumprimento de prazos fixados pela administração do CFC ou por órgãos reguladores;
A possibilidade de utilizar trabalhos de auditores internos do Regional (se houver) e de especialistas que sirvam de subsídio ao trabalho do auditor, de modo que estejam terminados e revisados de forma coordenada com o cronograma de trabalho definido no planejamento; 
Os prazos para a emissão de pareceres e relatórios dos trabalhos realizados.
7.4.6.2 Horas estimadas para a execução dos trabalhos – ao elaborar seu plano de trabalho, o auditor pode apresentar uma estimativa de horas ao auditado na qual prevê o cumprimento de todas as etapas do trabalho a ser realizado.
Supervisão e Revisão
Conforme o Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRCs (2007, p. 37):
7.4.7.1 A supervisão e a revisão devem ser planejadas para cobrirem desde a etapa inicial dos trabalhos, abrangendo o próprio planejamento, até o término do trabalho com a entidade.
7.4.8 Revisões e atualizações no planejamento e nos programas de auditoria.
7.4.8.1 O planejamento e os programas de auditoria devem ser revisados, permanentemente, como forma de o auditor avaliar as modificações nas circunstâncias e os seus reflexos na extensão, na oportunidade e na natureza dos procedimentos de auditoria a serem aplicados.
7.4.8.2 As atualizações no planejamento e nos programas de auditoria têm de ser documentadas nos papéis de trabalho correspondentes, devendo ficar evidenciados, também, os motivos das modificações a que se procedeu.
Nesta aula, você:
Reconheceu as normas que regem e estabelecem os procedimentos e os critérios para elaboração do planejamento de auditoria;
Identificou os impactos de um mau planejamento sobre os trabalhos  executados e de que forma isto pode gerar penalizações aos executores das atividades.
1.O planejamento da auditoria deve ser realizado de tal maneira que dois aspectos importantes sejam avaliados para que se determinem a natureza: a extensão e as datas dos testes detalhados ou procedimentos de auditoria para as diversas contas do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. Tais aspectos são:
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1) critério de avaliação de estoques e imobilizado. 
2) políticas estratégicas e operacionais. 
3) políticas estratégicas e operacionais. 
4) sistema de processamento de dados da Contabilidade e Tesouraria. 
5) controle interno e revisão analítica. 
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2.Tendo em vista o que prevê o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta.( Prova: FGV - 2011 - SEFAZ-RJ - Auditor Fiscal da Receita Estadual - prova 2)
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1) No que tange ao planejamento, é necessário que o auditor planeje a auditoria de modo que ela seja executada de maneira eficaz e dirija o seu esforço às áreas com menor expectativa de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou a erro, com esforço correspondentemente maior dirigido à outras áreas. O plano de auditoria não precisa incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação. 
2) O envolvimento do sócio do trabalho e de outros membros-chave da equipe, no planejamento da auditoria, não deve resultar em incorporação de seus pontos de vista, podendo prejudicar a eficiência e a independência do processo de planejamento. 
3) Em auditoria de entidade de pequeno porte, todo o processo pode ser conduzido por equipe pequena. Muitas envolvem o sócio do trabalho atuando com um membro da equipe ou sozinho. Com um grupo menor, a coordenação e a comunicação entre os membros ficam facilitadas. A definição da estratégia global para a auditoria de entidade de pequeno porte precisa ser igualmente complexa. 
4) O CFC, quando trata da responsabilidade do auditor no contexto da auditoria de demonstrações, explicita que o auditor se preocupa com a fraude que causa distorção relevante. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor: (1) distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e (2) da apropriação indébita de ativos. 
5) O planejamento adequado ajuda a tornar suficientes o tempo e os recursos disponíveis para a condução da auditoria. A dificuldade, a falta de tempo ou o custo envolvido são, por si só, base válida para que o auditor omita um procedimento de auditoria para o qual não há alternativa ou que deva ser satisfeito com evidências de auditoria menos que persuasivas. 
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3.Assinale a alternativa que NÃO corresponde aos principais objetivos do Planejamento da Auditoria (Prova: FUMARC - 2011 - BDMG - Analista de Desenvolvimento):
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1) Obter conhecimento das atividades da entidade para identificar eventos e transações relevantes, desde que não afetem as demonstrações contábeis. 
2) Garantir o cumprimento do cronograma de serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos previamente acordados. 
3) Assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes, contidos em suas demonstrações contábeis, recebam a atenção requerida. 
4) Identificar os problemas potenciais da entidade. 
5) Conhecer seus processos e normas referentes à sua atividade. 
 
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