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Hipertensão Arterial na Emergência - Conceitos fundamentais: . O que é mais grave, urgência ou emergência? R: Emergência, a rigor, é mais grave Emergência = cenário com risco iminente de vida e a intervenção deve ser imediata Urgência = É um cenário que se eu não tratar meu paciente ele pode evoluir para uma emergência Pseudocrise = quando a pressão está alta secundaria a um outro fator qualquer, devendo, assim, tratar o fator que está promovendo a elevação da pressão Ex: . Paciente com a PA elevada devido ao uso de drogas = trata dando antidoto para a droga . Ansiedade = tratamos a ansiedade . Dor, febre etc. = a mesma coisa, devemos buscar tratar o fator secundário que está levando ao aumento pressórico - Toda vez que temos uma emergência devemos tratar o paciente com droga venosa - Emergência = geralmente temos uma lesão aguda de órgãos alvo Quais são os órgãos alvo? R: SNC, coração, pulmão, vasos de grande calibre e rim = logo algum desses órgãos deve estar sob sofrimento agudo na emergência Em todos esses casos devemos internar o paciente na UTI - Urgência = tem-se uma elevação pressórica com sintomas discretos Tratamos urgência normalmente com droga VO e normalmente não precisa internar • Sobre os casos de emergência hipertensiva ao lado: Emergências Cerebrovasculares - Na emergência cérebro vascular temos hemorragia intracerebral e AVC isquêmico Principais manifestações de Hemorragia intracerebral e AVC isquêmico são os déficits neurológicos focais Paciente com déficit neurológico focal, devemos sempre pensar em AVC, seja ele isquêmico ou hemorrágico - Já quando nos deparamos com um paciente com a queixa da pior cefaleia da vida devemos pensar em Hemorragia subaracnóidea - Paciente com encefalopatia hipertensiva = confusão mental aguda associada à hipertensão - Recapitulando: Quais são as 4 emergências hipertensivas neurológicas? 1- AVC isquêmico 2- AVC hemorrágico 3- Hemorragia subaracnóidea 4- Encefalopatia hipertensiva DISCIPLINA Cardiologia I DATA DA AULA 23/08/2021 PROFESSOR Rafael Moura de Almeida ALUNO João Victor Santos Gomes TURMA MED EROS . Cada uma dessas quatro tem seu quadro clínico específico Emergência cardiovascular - Edema agudo pulmonar = paciente tem uma dispneia que coloca em risco a vida dele - Quando a queixa é do podemos ter um paciente com doença coronariana ou com dissecação de aorta - Dessa imagem acima o que precisamos saber bem é as emergências hipertensivas neurológicas, a dor da SCA e da dissecção de aorta e a dispneia do edema agudo Como diferenciar uma urgência de uma emergência? . Primeiro, tem uma tabelinha para a gente diferenciar - A imagem ao lado é uma figura de autorregulação de pulso e onda . Os nossos órgãos sempre mantem o fluxo sanguíneo estável independente da variação pressórica . Mas o que acontece quando na emergência temo suma pressão muito alta a ponto de gerar edema e hemorragia em órgãos? (Nesse gráfico, na parte correspondente a edema e hemorragia é onde se localizam a maior parte das emergências hipertensivas) Na emergência hipertensivas o que tentamos inicialmente não é normalizar a pressão, e sim reduzir a pressão para valores dentro dessa curva. (repare que quando a pressão está com valores dentro dessa curva gráfica onde a intersecção entre os eixos azul e vermelho a pressão não está nos valores de normalidade, mas em contrapartida ela está fora dos valores de PA que causam edema e hemorragia ou isquemia e infarto) A meta genérica de pressão arterial na emergência hipertensiva é redução de 25% da pressão em 1h • A imagem ao lado mostra os sintomas mais comuns de emergência hipertensiva: . Dor torácica = os quadros de emergência que se manifestam com dor torácica é SCA (IAM) e Dissecção de aorta . Dispneia = edema agudo de pulmão . Sintomas neurológicos focais = AVC . Cefaleia (pior da vida) = hemorragia subaracnóidea . Alterações no nível de consciência= Encefalopatia hipertensiva . Convulsões = complicação de qualquer quadro neurológico - Diante dos quadros citados devemos caracterizá-los segundo a imagem ao lado - Como a gente faz exame físico do paciente na emergência? . Tem um roteiro . A gente usa a sistemática de exame físico geral, aquela que a gente já conhece . Depois fazemos a sistemática do “ABCD Sinais vitais” e sempre que a gente tiver algum problema devemos corrigir antes de ir para a próxima letra - “A” = Via aérea está pérvia? Se o paciente está falando com a gente podemos considerar a via aérea pérvia - “B” = frequência respiratória, ausculta respiratória, saturação de oxigênio . Podemos ter um paciente com dispneia e baixa oxigenação = a intervenção possível será dar O2 para o paciente - “C” = ausculta cardiovascular, frequência cardíaca, PA nos dois braços, pulso e tempo de enchimento capilar . paciente pode estar hipertenso ou hipotenso aí precisamos saber as principais intervenções para cada uma dessas situações - “D” = Glasgow, pupila e ver se o paciente tem déficit focal - Sinais vitais = Temperatura e glicemia - Nesse exame “ABCDE Sinais vitais acima” conseguimos identificar vários sinais: . Pudemos ver sinais de ICC? Na ausculta pulmonar = estertores crepitantes . Sinais de ICO aguda (insuficiência coronária)? É difícil de ver no exame físico . Sinas de dissecção de aorta? Ver a pressão nos dois membros e o pulso nos 4 membros para vermos sinais de dissecção de aorta . Sinais de comprometimento do SNC? Vemos na escala de Glasgow, pupila e avaliação de déficit focal - A gente já atendeu nosso paciente, ele está com a PA alta e eu já sei se é um quadro de urgência ou emergência. Nas urgências hipertensivas não precisamos solicitar exame de rotina, mas na emergência precisamos solicitar os exames ao lado . Gasometria solicita se tiver dispneia - Como vamos manejar o paciente em emergência hipertensiva? Regrinha: Reduzir a PA em 25% na primeira hora, 160/100 na em até 6 horas e normalizar a pressão em 24h Essa regrinha tem suas exceções, vamos ver isso a frente - A principais drogas que temos na emergência são nitroprussiato e nitroglicerina, ambas são endovenosas, devem ser diluídas em soro e infundidas em bomba de infusão. Começamos com uma dose baixa e aumentaremos a dose até atingirmos a meta. A meta é o valor de pressão do paciente, não é meta de dose, é meta de pressão. . Quando vamos utilizar nitroprussiato? Regra: Em todas as emergências hipertensivas exceto em um caso que usaremos a nitroglicerina. Essa exceção é a síndrome coronariana aguda/infarto que nesses casos vamos usar nitroglicerina. Em todas as outras emergências hipertensivas vamos usar o nitroprussiato - Essas drogas da imagem ao lado são beta bloqueadores venosos . Qual emergência hipertensiva tem mais indicação para essa droga? R: Dissecção de aorta - Outra droga que costumamos usar na emergência é a furosemida. . Qual emergência hipertensiva vamos usar a furosemida? R: Edema agudo de pulmão Urgência Hipertensiva - O que precisamos saber sobre urgência hipertensiva? . Observar o paciente no PS e se tiver com dor prescreve analgésico, ver se o paciente estiver ansioso adm ansiolítico e medir a pressão do paciente. . Temos que deixar a pressão menor 160/100 mmHg para dar alta para o paciente de maneira segura Menor que 160/100 é o valor de pressão que precisamos para dar alta ao paciente em urgência hipertensiva - Essa imagem ao lado mostra as urgências hipertensivas que tem o risco aumentado de evoluir para emergência.Nessas condições aqui devemos considerar internar em enfermaria os pacientes. De modo geral, é um paciente que já teve uma emergência hipertensiva na vida dele. . Paciente com ICC = paciente tem o coração fraco, e ter risco aumentado de ter edema agudo de pulmão . Paciente coronariopata ou com infarto prévio = ter risco aumentado de ter outro infarto . AVC prévio = pode ter outro AVC . Aneurisma de aorta = pode ter uma dissecção de aorta Se o paciente tiver algum desses fatores citados no slide ele deve ser internado para tratar a urgência hipertensiva - Então, vamos sempre observar no PS os pacientes com urgência, tratar os sintomas, e dar anti-hipertensivo via oral - Qual droga vamos usar na urgência? De modo geral as mesmas drogas utilizadas no ambulatório. Temos que tomar cuidado para não utilizar droga sublingual - A meta na urgência hipertensiva é dar alta para o paciente com a PA menor que 160/100 Pacientes com pseudocrises - Vamos tratar a causa da pseudocrise, é prescrever ansiolítico, analgésico, antidoto para drogas . Normalmente não precisa de drogas para a pressão Casos clínicos . Em todos os casos sempre identificar primeiramente se é uma urgência, emergência ou pseudocrise. Caso 1: Relembrando a definição curta de emergência = Lesão aguda de órgão alo com risco iminente de perda de fida . Esse paciente está em risco de vida? Vamos pensar os sintomas que indicam risco de vida = Confusão mental, pior cefaleia da vida, ter dor torácica de dissecção ou síndrome coronariana, sintomas neurológicos focais, dispneia tipo edema agudo. Se o paciente não tem nenhum desses sintomas, ele não tem sintoma que indica risco de vida ou emergência . Retinopatia hipertensiva grau 1 = É lesão de órgão alvo? Sim, é lesão de órgão alvo, contudo é uma lesão crônica de órgão alvo, só vamos considerar emergência hipertensiva se for lesão aguda, logo precisaria ser uma retinopatia grau 3 ou 4 para considerarmos aguda Logo, chegamos à conclusão que é uma urgência hipertensiva Como manejamos esse paciente? . Ele está com cefaleia, então vamos dar analgésicos . Normalmente eles estão ansiosos, aí vamos ter um pouquinho de sensibilidade para ver isso e podemos dar um ansiolítico . Iniciamos o anti-hipertensivo VO para reduzi a PA . Quando o paciente estiver com a PA menor que 160/100 vamos dar alta . Paciente tem algum daqueles fatores que aumentam o risco de evoluir para uma emergência? Não. Então podemos manejá-lo ambulatorialmente - Essa imagem ao lado mostra o fluxograma para manejo desse paciente - Caso 2: Se trata de urgência ou emergência? É uma emergência hipertensiva = SNC está sob sofrimento agudo É uma encefalopatia hipertensiva = confusão mental . Toda vez que estivermos diante de uma emergência hipertensiva devemos ter dois planos em mente, o plano diagnóstico e o plano terapêutico. . Plano diagnóstico: Quais exames podemos pedir desse paciente? . Hemograma, creatinina, ureia, sódio, potássio, EAS, prova de hemólise, ECG e troponina. Nesse caso, como quem ta sofrendo é o SNC temos que pedir uma TC de crânio, de modo geral, sem contraste. . Plano terapêutico: Na nossa prova, vem escrito assim na questão: “Construa o plano terapêutico” = construir o plano terapêutico é dizer como iremos tratar, com que medicação, qual a via de adm e qual a meta. ➢ Pontuando: Plano terapêutico deve conter: 1- Como vai ser o tratamento/ Qual medicação vamos usar 2- Qual a via de ADM 3- Qual a meta terapêutica . Continuando no caso, vamos tratar o paciente com nitroprussiato de sódio, venoso, com a meta de redução de 25% da PA em 1h Labetalol não é disponível no Brasil - Atenção = os exames solicitados ao paciente hipertenso na rotina ambulatorial não são os mesmos solicitados na emergência, há uma diferença dos exames que se pedem na emergência e dos que se pedem no ambulatório. Caso 3: É um caso de emergência hipertensiva = presença de edema agudo de pulmão (dispneia, estertores crepitantes) . Exame físico: - A = paciente está falando? Sim, mesmo que com dificuldades ele está falando então a via aérea está pérvia - B = Sat )2 =90% (precisa dar oxigênio) = melhor posição é sentado com a cabeceira elevada - C = Já vimos que a PA está elevada - D = Exame neurológico normal . Agora, como a gente trata esse edema agudo do paciente? Primeiro temos que abaixar a PA elevada que vimos aí na letra C = nitroprussiato para reduzir a PA (meta reduzir 25% em 1h) Podemos tirar o excesso do líquido = adm diurético venoso já que é emergência = ADM furosemida . Nesse caso ainda, temos alguns tratamentos adicionais: 1- Qual a melhor estratégia para ventilar o paciente com edema agudo? É o uso do BIPAP ou CPAP = mesmo aparelho que usamos na apneia do sono 2- A segunda coisa que podemos considerar é o uso de morfina A morfina pode aliviar a sensação de dispneia do paciente • Agora que já prescrevemos a terapêutica, precisamos saber se o nosso paciente melhorou. Para isso temos que avaliar algumas coisas. > Primeiramente temos que nos certificar se, além do edema agudo, nosso paciente não está tendo um outro problema - Primeiro problema que temos que buscar é se além do edema agudo ele não está infartando = para isso vamos solicitar ECG e troponina . Se o paciente estiver com edema agudo e infartando, vamos tratar o edema e o infarto . Em pacientes com edema agudo devemos fazer o ECG o mais rápido possível . Não são todos os casos que têm infarto com edema agudo, é minoria . Se estiver infartando lembrar que tem que trocar o nitroprussiato pela nitroglicerina - Outra situação que precisamos avaliar se o nosso paciente melhorando é avaliar a urina, se tem diurese e como está a função renal (ver ureia e creatinina) . Lembrar que esse paciente em edema agudo de pulmão está cheio de líquido e se estamos tentando tirar esse líquido ele vai sair pela urina, logo precisamos ficar atentos a isso . Qual tratamento podemos fazer nos pacientes com edema agudo que o rim não está funcionando? R: Dialise - Caso 4: Incialmente, tendo em vista os dados do exame físico mostrados no slide ao lado, professor nos questiona se perguntaríamos algo a mais ou se esse exame está completo. . Sat O2 = 96% . D= Exame neurológico normal . Ausculta respiratória = sem alterações . A parte do exame que faltava e que o professor esperava que identificássemos era pulso nos 4 membros e pressão nos dois braços Toda emergência hipertensiva e toda dor torácica na emergência temos que avaliar pressão nos dois braços e pulso nos quatro membros - Esse caso se trata de uma emergência de provável dissecção de aorta ➢ O que precisamos saber de dissecção de aorta: Tem 3 características principais, a saber = Dor, fator de risco e antecedentes = para cada característica dessa identificada no nosso paciente ele ganha 1 ponto. Voltado ao caso... A dor é compatível com dissecção de aorta? Sim (+1) O exame físico é compatível? Sim (+1) Tem algum antecedente? Não (0) - Se o paciente tiver 2 ou mais pontos = exame de imagem - Se o paciente tiver 0 ou 1 ponto = dímero = se o dímero for alterado fazemos exames de imagem e se o dímero for negativo descartamos a hipótese - O paciente do caso ganhou 2 pontos então solicitamos imagem. E quais seriam os exames de imagem que poderíamos fazer para ver dissecção de aorta? R: AngioTC de aorta ou ecocardiograma trans esofágico ➢ Como tratar paciente com dissecção de aorta? - Exames gerais = Vamos pedir Hemograma, ureia, creatinina, sódio, potássio, EAS, ECG troponina, RXde tórax, prova de hemólise = pedimos isso tudo - Exames específicos = Esse caso não tem indicação para dímero, logo vamos direto para a angio TC - Tratamento: . Paciente está com dor forte = morfina para analgesia . Beta bloqueador venoso = objetiva alcançar uma FC de 60bpm . Para reduzir a pressão = nitroprussiato de sódio A dissecção de aorta é a situação mais grave de todas as emergências hipertensivas então nossa meta terapêutica aqui é diferente, nosso alvo é PAS <120 mmHg em 1h. . Se for uma dissecção do tipo A (tem comprometimento da aorta ascendente), além disso tudo tem que indicar uma cirurgia de emergência = quem opera a dissecção de aorta é o cirurgião cardíaco porque o paciente tem que entrar em circulação extracorpórea A cirurgia deve ser imediata . Se for tipo B e não afeta a aorta ascendente não precisa operar . Caso 5 =. É um caso de emergência . SNC está em sofrimento agudo . Etiologia = AVE Isquêmico ou hemorrágico? TC vai responder essa pergunta . Acidente vascular cerebral também é uma exceção no manejo das emergências hipertensivas Temos que deixar a PA um pouco mais alta para mantermos a perfusão cerebral e diminuirmos a área do AVC . No AVC isquêmico só vamos abaixar a pressão se estiver maior que 220/120 = se tiver menor do que isso não reduzimos a pressão . Nos AVE hemorrágico e hemorragia subaracnóidea vamos reduzir a pressão de acordo com os valores estabelecidos na imagem ao lado . Então, na dissecção de aorta vamos ter que ter um tratamento mais agressivo para abaixar a pressão, já no AVC isquêmico vamos ser muito menos agressivo na redução dessa PA que nas outras emergências hipertensivas - Essa imagem da esquerda mostra um AVE hemorrágico - Essa imagem da direita mostra uma hemorragia subaracnóidea - A TC ajuda muito a guiar a conduta e a meta terapêutica - AVCi = avc isquêmico AVCh = avc hemorrágico - ATENÇÃO AO AVC HEMORRAGICO . Se for nas primeiras 6 horas do AVCh a meta é PA menor que 140/90, porque nas primeiras horas é quando o paciente tem mais chances de sangrar mais, então temos que reduzir essa pressão = a PA mais baixa favorece a coagulação e a diminuição do sangramento - Caso 6: É um caso de hipertensão maligna Quando tivermos um quadro de hipertensão maligna e a função renal for normal, tratamos como uma urgência Se na hipertensão maligna a função renal for alterada, devemos tratar como uma emergência . Nesse caso é a função renal é normal, então devemos tratar como uma urgência = Internação em enfermaria e tratar com drogas VO Logo, o gabarito dessa questão é Letra C Se a função renal estivesse alterada estaríamos tratando de uma emergência, logo, o tratamento era internar em UTI e adm drogas venosas = nesse caso o gabarito correto seria letra E Hipertensão acelerada ou maligna - É uma condição que o paciente está com uma pressão muito alta, tem sintomas inespecíficos (escotoma visual, perda de peso, mal-estar) Pressão alta + Retinopatia grau 3 ou 4 = Hipertensão maligna !!! Lembrar da musiquinha que ele passou na primeira aula para gravar os graus da retinopatia!!! - Esse slide ao abaixo te falando de alguns aspectos da fisiopatologia da hipertensão maligna, ele disse que não precisa preocupar com isso não . Nesse fundo de olho conseguimos ver uma hemorragia . Nesse fundo de olho conseguimos ver um exsudato (bolinha branca no quadrante inferior direito da imagem) e papiledema (repare que as bordas da papila não estão tão nítidas) . Nesse fundo de olho vemos exsudato e hemorragia - A imagem ao lado mostra alguns sintomas da hipertensão maligna - Professor deu ênfase no fato de a maioria deles serem sintomas inespecíficos ➢ Resumindo esse Fluxograma geral acima: - Recebemos paciente com PA maior que 180/120, se não tiver lesão de órgão alvo tratamos como URGENCIA, nesse caso vamos dar drogas VO e avaliamos se tem algum fator de risco que indique internação, se não vai tratar ambulatorialmente - Agora esse mesmo paciente, se tiver LOA, trata como emergência . Na emergência a dissecção de aorta é o caso que mais vamos reduzir a PA do paciente e o AVC isquêmico é o que menos vamos reduzir a PA . A regra geral na emergência hipertensiva é reduzir 25% em 1h . Na dissecção devemos manter a PAS < 120mmHg . AVEi = valores no fluxograma = OBS: na literatura tem uma divergência sobre os casos sem critério de trombólise, se o valor seria 220/110 ou 220/120 . HSA = PAS < 160 . Síndrome coronariana aguda ou AVCh com menos de 6h = PAS < 140 mmHG (o professor não deu exemplos específicos de SCA pq teremos uma aula específica para isso) . A demais emergências (edema agudo de pulmão, encefalopatia hipertensiva) = seguimos a regra geral de reduzir 25% em 1h etc
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