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Classicos da Sociologia

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1 
 
1ª. Apostila de Sociologia 
 
Os Clássicos da Sociologia 
 I - Émile Durkheim 
 II - Max Weber 
III - Karl Marx 
Resumo da aula anterior. 
 A Sociologia surge no momento de desagregação da sociedade feudal e da 
consolidação da civilização capitalista. É resultado do trabalho de um conjunto de 
pensadores que se empenharam em compreender as novas situações sociais, 
econômicas, políticas e culturais. 
 As conseqüências da rápida industrialização e urbanização levaram ao 
aumento da prostituição, do alcoolismo, da criminalidade, epidemia, dos bolsões de 
miséria. A sociedade passou a ser um problema, um objeto que precisava ser 
investigado e modificado. 
 
 
I - Emile Durkheim (1858-1917) 
 
 Uma das três matrizes do pensamento científico da Sociologia, a obra de 
Emile Durkheim exerceu grande influência nas Ciências Sociais. Apesar de ser 
posterior a Marx, é considerado o pai da Sociologia, pois é ele que vai estruturar, de 
fato, a ciência sociológica na França, tendo dedicado toda sua carreira ao 
desenvolvimento dessa ciência, metódica e rigorosamente objetiva. 
 Nasceu na região francesa da Alsácia, em 1858. Descendente de judeus 
franceses e rabinos, frequentou grandes escolas e formou-se em Filosofia. Tornou-
se professor e mais tarde foi estudar Ciências Sociais na Alemanha 1885, onde 
esses estudos estavam mais avançados. Ministrou o primeiro curso de Sociologia 
criado em uma universidade francesa. Durante estes estudos, teve contatos com as 
obras de Augusto Comte e Herbert Spencer que o influenciaram significativamente 
na tentativa de buscar a cientificidade no estudo das humanidades. 
 
 
2 
 
As condições históricas em que viveu: 
 Emile Durkheim viveu a segunda metade do século XIX ao final da Primeira 
Grande Guerra (1914-1918). Na França, o momento era marcado pela instabilidade 
política e social. É o momento de reorganização política do estado, rompimento das 
tradições: separação Igreja/Estado, conflitos sociais grandes massa da população 
em péssimas condições de vida. 
 Por outro lado, havia um certo otimismo em virtude do progresso tecnológico 
e científico. É o momento de expansão do industrialismo, aumento da produção e 
melhorias em outras áreas,como a educação. Havia forte crença no racionalismo. 
Surgem mudanças na forma de pensar e conhecer a natureza e a sociedade, 
marcados pelo rompimento com o pensamento dominante anterior da Igreja: fé 
cristã. Surge grande interesse pelo homem e sua história. 
 
Pensamento e teoria em E. Durkheim 
 Para esse pensador “Não existe moralidade fora do contexto social e a 
moralidade é a grande força coesiva da sociedade. A função básica da sociedade é 
justamente transmitir valores morais.” 
 Durkheim se propôs a construir a Sociologia como uma ciência autônoma, 
que deveria analisar a sociedade cientificamente, com racionalidade. Ao mesmo 
tempo, procurou conhecer cientificamente a sociedade, para que a partir desse 
conhecimento da ciência pudesse compreender a sociedade e fazer as intervenções 
necessárias na realidade social, a fim de ordená-la. Tinha uma visão otimista da 
sociedade industrial. 
 Seguindo aos princípios do Positivismo de A.Comte, Durkheim considerava 
que a ciência poderia, por meio dos conhecimentos e pesquisas, encontrar soluções 
no sentido de por ordem na sociedade. 
 Durkheim parte dos valores morais como elementos capazes de atenuar os 
conflitos sociais, adotando uma posição conservadora em relação à crise social de 
seu tempo. Acreditava que os conflitos seriam resolvidos pela recuperação dos 
valores morais, por meio da formação de instituições públicas, tais como a educaçao 
e o direito, capazes de se impor aos membros da sociedade e estabelecer a ordem.
 Discordava das ideias socialistas e da ênfase dada aos fatos econômicos nas 
crises da época. Em suas análises não utilizava conceito de classe social e não 
3 
 
considerava importante os fatores econômicos na compreensão dos fatos humanos. 
Sua explicação buscou os elementos morais, os valores, as regras para 
conservação da ordem estabelecida – os chamados aspectos superestruturais. 
Estava preocupado com a integração social, ressaltando que grande parte de 
pessoas passava a maior parte da vida no meio industrial e comercial e esse meio 
estava desprovido de valores morais. 
 Segundo esse pensador, para restabelecer a saúde da sociedade era 
necessário criar novos hábitos e comportamentos, baseados em valores morais que 
garantissem a integração social. A função da Sociologia seria detectar e buscar 
soluções aos problemas sociais e restaurar a normalidade social, para manutenção 
e preservação da ordem. 
 
Metodologia: positivismo e objetividade 
 
 Durkheim segue a postura metodológica de A.Comte, salientando a 
importância em definir a Sociologia como uma ciência autônoma, com objeto de 
estudo definido, seguindo o mesmo método das ciências naturais. 
 O objetivo principal do método sociológico é estabelecer como devem ser 
estudados os fatos sociais. 
 Em As regras do Método Sociológico define o objeto de estudo, estabelece as 
regras do método para a investigação sociológica que garantissem à Sociologia o 
caráter rigoroso e objetivo. Os fatos sociais seriam trados do mesmo modo objetivo 
dado aos fenômenos físicos, segundo a abordagem metodológica racionalista e 
positivista: 
� A sociedade é regulada por leis naturais. 
� Os métodos de conhecer a sociedade são os mesmos das ciências da 
natureza. 
� O observador deve limitar-se à análise e observação dos fenômenos 
sociais, de forma neutra, objetiva, livre de julgamentos de valor e pré-
noções. 
 Os fatos sociais devem ser tratados como coisas, por meio do método de 
observação e experimentação. 
 
4 
 
Temas e conceitos fundamentais da Sociologia de Durkheim 
 
1. O fato social 
 É o objeto da Sociologia. Os fatos sociais “são maneiras de agir, pensar e 
sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de poder coercitivo “, e que exercem 
influências sobre o indivíduo. 
 Os fatos sociais possuem três características: 
� A exterioridade: os fatos sociais existem antes do nascimento do indivíduo e 
atuam sobre ele independente de sua vontade. 
� A coercitividade: os fatos sociais exercem força social e força sobe os 
indivíduos, levando-os a agirem de acordo com as regras estabelecidas pela 
sociedade. Ex: a língua. 
� A generalidade: os fatos sociais são tomados coletivamente, pelo conjunto da 
sociedade. As crenças, os costumes, os valores. 
 É fato social toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o 
indivíduo uma coerção exterior ou, ainda, que é geral em uma determinada 
sociedade, apresentando uma existência própria, independente das manifestações 
individuais. 
 Os fatos sociais existem fora dos indivíduos, mas são interiorizados e passam 
a existir em suas consciências. São externos porque foram transmitidos socialmente 
aos indivíduos. 
 A educação é um fato social, imposto aos indivíduos e pressiona-os a girem 
de acordo com leis, normas, valores, costumes e tradições de uma sociedade. O 
comportamento dos indivíduos é socialmente determinado e a educação é uma força 
essencial na conformação do indivíduo aos padrões morais e sociais de uma 
sociedade.São fatos sociais: o direito (as regras jurídicas e morais), os dogmas 
religiosos, os sistemas financeiros, a educação, entre outros. 
 A sociedade e os grupos sociais exercem coerção sobre os indivíduos, 
fazendo-os assumirem papéis relacionados com um fenômeno em particular. Ao 
assumir o papel de torcedor de um time ou ao fazer parte de determinada religião, 
por exemplo, a pessoa toma atitudes especiais, que lhe são exteriores. 
 
5 
 
2. A divisão do trabalho social: solidariedade mecânica e solidariedade 
orgânica. 
 Para este pensador, a sociedade só pode existir segundoa solidariedade ou 
sentimento de interdependência que o ser humano possui em relação ao outro. Não 
é possível existir sociedade sem tal princípio, de tal maneira que a vida coletiva 
pressupõe, para Durkheim, a formação de um contexto que possui vida própria, para 
além das vontades individuais. A sociedade se sobrepõe ao indivíduo. Assim, todo 
grupo existe segundo o desenvolvimento de regras comuns a partir das quais a vida 
social é possível. 
A divisão do trabalho no capitalismo se intensifica em função do aumento do 
volume da população. Esse aumento leva a uma maior aproximação dos membros 
da sociedade, no espaço físico, e maior comunicação e interdependência, no espaço 
social. Durkheim considerava que a crescente divisão do trabalho, levava a um 
aumento da solidariedade entre os homens, pois a especialização das atividades 
dos indivíduos aumentava a dependência entre eles, unindo-os e reforçando a 
coesão e solidariedade social. 
 Em sua obra A divisão do trabalho social, Durkheim relaciona a divisão do 
trabalho social à ordem moral. A divisão do trabalho resultaria na relação de 
cooperação e de solidariedade entre os homens. No entanto, como as 
transformações sócio-econômicas eram aceleradas nas sociedades européias 
capitalistas, inexistia um novo e eficiente conjunto de idéias morais que pudesse 
guiar o comportamento dos indivíduos, isso levava ao mau funcionamento da 
sociedade. 
 Durkheim identifica a existência na história das sociedades de dois tipos de 
solidariedade: a mecânica e a orgânica. 
 A solidariedade mecânica surge nas sociedades simples e tradicionais, 
onde os indivíduos se identificam por meio da família, da religião, da tradição, dos 
costumes. É uma sociedade que tem coerência porque os indivíduos ainda não se 
diferenciaram e reconhecem os mesmos valores, os mesmos sentimentos, os 
mesmos objetos sagrados, porque pertencem a uma coletividade. Os indivíduos 
compartilham a tal ponto padrões de conduta que não há grande diferenciação entre 
eles, pois numa tribo ou cidade do interior, o padrão moral se efetiva sobre os 
6 
 
indivíduos a tal ponto que o que é válido para um, também, é aos demais. Existe 
uma forte imposição moral nessas sociedades tradicionais. 
 A solidariedade orgânica surge nas sociedades mais complexas e 
modernas, onde existe uma maior divisão do trabalho e uma maior individualidade, 
pois as pessoas criam autonomia em relação à consciência coletiva. Por meio da 
divisão do trabalho social, os indivíduos tornam-se interdependentes, garantindo, 
assim, a união social, mas não pelos costumes, tradições. Assim, o efeito mais 
importante da divisão do trabalho não é o aumento da produtividade, mas a 
solidariedade que gera entre os homens. 
 Nas grandes cidades industriais, observadas por Durkheim no final do século 
XIX e início do XX, as relações sociais não estavam pautadas pela 
intensa imposição moral presente nas sociedades simples e tradicionais. A presença 
do individualismo e da diversidade causavam a perda de coesão e do consenso da 
vida em sociedade. 
 
 4. O normal e o patológico – o conceito de anomia 
 Durkheim caracterizou o fenômeno social de normal ou patológico. Para ele, o 
fenômeno pode ser considerado normal se for encontrado na sociedade de forma 
generalizada, não coloque em risco a integração social e esteja dentro de um 
determinado nível. 
 O crime é um fenômeno normal, pois é encontrado em todas as sociedades 
de todos os tipos, é geral, e, ao mesmo tempo em que, ao se impor a punição, serve 
para lembrar e fortalecer os valores de toda sociedade. 
 Fato social normal é geral, recorrente e que favorece a integração social. 
 Fato social patológico é excepcional, transitório e põe em risco a integração 
social. 
 Para ele, o suicídio também é normal, pois existe em todas as sociedades. 
Torna-se anormal se houver o aumento das taxas. 
 
 
 
 
 
7 
 
II - Max Weber (1864-1920) 
 
 Max Weber nasceu na Alemanha, em 1864, em uma família da alta classe 
média. Filho de um renomado advogado, foi criado em uma atmosfera 
intelectualmente estimulante, voltado para os ensinamentos humanistas. Weber 
recebeu excelente educação em línguas, história e literatura clássica. 
 Em 1882, começou os estudos superiores em Berlim, onde se dedicou ao 
estudo de economia, história, filosofia e direito. Tornou-se professor na Universidade 
de Berlim e foi livre-docente, ao mesmo tempo em que servia como assessor do 
governo. Sua obra é extensa e influente. Sua formação intelectual acompanha o 
período em que as primeiras disputas sobre a metodologia das ciências sociais 
começavam a surgir na Europa. 
 Sofreu perturbações nervosas que o levaram a deixar os trabalhos docentes, 
só voltando à atividade mais tarde. Com tendências depressivas e saúde frágil, 
morreu em 1920. Viveu na Alemanha no final do sec. XIX e começo do XX. Sua obra 
coincide com momento de intensa industrialização na Alemanha. 
 
Seu pensamento: 
 O pensamento de Max Weber é uma inesgotável fonte de reflexão para os 
problemas do mundo contemporâneo. De um lado, Weber questionava a confiança 
no modelo positivista em se formular leis sociais. Para ele, não é possível produzir 
leis sobre os fenômenos sociais, pois a relação existente entre os homens e entre 
estes e as instituições sociais é desordenado, imprevisível e caótico, não existindo 
continuidade na história humana. O conhecimento da história é importante, no 
entanto isso não tornava possível a elaboração de leis e generalizações dos 
fenômenos sociais. Não existem leis sociais que possam ser antecipadas e 
controladas e que passe a prever e controlar a realidade social (do positivismo). 
 Por outro lado, Weber considerava a economia e as formas de produção 
importantes, mas não acreditava que os fatores econômicos explicavam as 
condições históricas em sua totalidade, ou seja, não acreditava que a economia 
tivesse papel preponderante sobre as demais esferas da realidade social (do 
marxismo). 
8 
 
 Weber sempre se preocupou em conferir o caráter científico à 
Sociologia. Considerava que o cientista deveria assumir uma posição neutra, não 
podendo ter preferências políticas e ideológicas a partir de sua profissão. Fazia a 
distinção entre o cientista e o político - o homem de ação. Na verdade, ele isolou a 
Sociologia dos movimentos revolucionários: A ciência deve oferecer a compreensão 
da conduta, das motivações e conseqüências dos atos do homem. A Sociologia 
deveria ser um conjunto de técnicas neutras para a compreensão da realidade 
social. 
 
Seu objeto 
 Weber considerava o individuo e a sua ação como ponto chave da 
investigação. Era preciso compreender as intenções e as motivações dos indivíduos 
que vivenciam as situações sociais. 
 
Seu método 
 Naquele momento surge nas ciências sociais uma tendência que distingue 
explicação e compreensão da realidade. O modo explicativo seria característico 
das ciências naturais, que procuram o relacionamento causal entre os fenômenos. A 
compreensão seria o modo típico de proceder das ciências humanas, que não 
estudam fatos que possam ser explicados propriamente, mas sim buscam os 
processos vivos da experiência humana, extraindo deles seu sentido. Os fenômenos 
sociais só tem significado se conhecermos a motivação e o sentido mais profundo 
que existem por trás desses fenômenos. 
 Weber analisa o papel das pessoas e as suas ações individuais. A sociedade 
deve ser entendida a partir das interações sociais. A ação social dá sentido à ação 
individual. A ação social é orientada pelo comportamento e valores dos indivíduos e 
dos grupos, sendo fundamental para a organização da sociedade humana. 
 A conduta adquire o sentido social quando se orienta pelo comportamento de 
outras pessoas. As teorias sociológicas desenvolvidas ao longo do século XIX 
privilegiavam osfenômenos sociais coletivos. Para Emile Durkheim o importante era 
o fenômeno coletivo e não o comportamento individual, pois a sociedade está acima 
do individuo. Karl Marx, por sua vez, trata da relação dos agrupamentos sociais, e 
não do indivíduo. 
9 
 
 Para colocar o homem no centro das preocupações sociológicas, Weber teve 
que reformular o método científico: a tarefa do sociólogo é captar o sentido das 
condutas humanas. 
 Weber concebe o objeto da sociologia como, "a captação da relação de 
sentido" da ação humana, ou seja, conhecer um fenômeno social seria extrair o 
conteúdo simbólico da ação que o configura. Para Weber não é possível explicar um 
fenômeno social como resultado da relação entre causas e efeitos, semelhante às 
ciências naturais, mas compreendê-lo como fato carregado de sentido, isto é, como 
algo que aponta para outros fatos e somente em função dos quais poderia ser 
conhecido em toda a sua amplitude. 
 Por exemplo, mais importante do que entender porque de algo aconteceu 
(causas) é compreender o que levou ao indivíduo, ou conjunto de indivíduos, a se 
comportar de determinada maneira. 
 O método compreensivo, defendido por Weber, consiste em entender o 
sentido que as ações de um indivíduo contêm e não apenas o aspecto exterior 
dessas mesmas ações. 
 Por exemplo, se uma pessoa dá a outra um pedaço de papel, esse fato, em si 
mesmo, é irrelevante para o cientista social. Somente quando se sabe que a 
primeira pessoa deu o papel para a outra como forma de saldar uma dívida (o 
pedaço de papel é um cheque) é que se está diante de um fato propriamente 
humano, ou seja, de uma ação carregada de sentido. O fato em questão não se 
esgota em si mesmo e aponta para todo um complexo de significações sociais, na 
medida em que as duas pessoas envolvidas atribuem ao pedaço de papel a função 
do servir como meio de troca ou pagamento; além disso, essa função é reconhecida 
por uma comunidade maior de pessoas. 
 
Conceitos: 
 Para realizar a análise compreensiva, Weber formula o conceito “tipo ideal”, 
que representa o primeiro nível de generalização de conceitos abstrato. O tipo ideal 
é um ponto de partida, contendo parâmetros estabelecidos de comportamento, de 
ação, de dominação. O tipo ideal fornece o recurso essencial para a compreensão 
dos comportamentos sociais, permitindo analisar as formas de ação social. 
 
10 
 
1. Tipos de ação social 
 Os tipos de ação social jamais são encontrados na realidade em toda a sua 
pureza, e, na maior parte dos casos, os quatro tipos de ação encontram-se 
misturados. 
 Ação é social quando um determinado comportamento implica uma relação 
de sentido para quem age. Nem todo comportamento humano é social. É preciso 
que tenha sentido para o individuo que age. A ação social orienta-se pelo 
comportamento de outros. Os “outros” podem ser indivíduos e conhecidos ou uma 
multiplicidade de desconhecidos. 
 Weber definiu quatro tipos de ação social: 
a. Ação tradicional: tradições, costume. Ex: dar presente de Natal 
b. Ação afetiva: baseada em sentimentos e afetividade, não racional. Ex: 
torcer por um time 
c. Ação racional orientada para valores: racional, a ação é importante e não 
os fins. Ex: trabalho voluntário ou de um político, onde o retorno não é o 
dinheiro ou prestígio final, mas a missão. (em crise) 
d. Ação racional orientada pra fins: racional, o importante é o resultado. Ex: 
empresa capitalista. 
 
 Esses tipos de ação existem de formas diferentes nas sociedades humanas. 
Nas sociedades antigas e feudais prevaleciam os tipos tradicionais e afetivos, daí a 
família e a igreja terem papel fundamental nessas sociedades. 
 Na sociedade capitalista predomina ação racional, com planejamento eficiente 
e com metas, orientada pra fins. A empresa do século XVIII para a atual sofreu 
várias modificações, mas seus fins e objetivos continuam os mesmos: lucro, 
acumulação econômica e otimização produtiva. 
 Esse tipo de comportamento social pautado na racionalidade é o que 
caracteriza a sociedade moderna e a que subordinam a tradição, os afetos e os 
valores à racionalidade. Isso leva ao “desencantamento do mundo”, pois o homem 
passa a maior parte do seu tempo realizando atividades buscando os efeitos 
esperados (racional) e não pautados em seus valores, suas tradições e suas 
afetividades. 
. 
11 
 
2. Tipos de dominação/autoridade 
 Existem três tipos puros de dominação: 
a. Tradicional: respeita aos costumes e regras. É o tipo em que o indivíduo 
ocupa posição de autoridade independentemente do controle de um corpo 
administrativo. A autoridade e as prerrogativas pessoais são mais 
extensas. Ex: coronéis, soberanos e patriarcas antigos ou medievais 
b. Carismática: capacidade de liderança e comando, em que se almeja 
estabelecer uma nova ordem. 
c. Racional-legal: assentada na noção de direito que se liga aos aspectos 
racionais e técnicos da administração. Racionalidade e justiça se fundem. 
Ex: sociedades modernas. Atua baseado nas leis e regulamentos e 
precisa de formação técnica. 
 
Temas 
 Weber abrangeu vários temas em sua produção acadêmica: religião, direito, 
arte, economia, política, burocracia. 
1. A religião 
 Em “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, Weber buscou examinar 
as implicações das orientações religiosas na conduta econômica do indivíduo, 
considerando as contribuições dos valores éticos protestantes na formação do 
moderno capitalismo. A acumulação de capital foi um fator importante para o 
capitalismo, mas surge também uma nova mentalidade guiada por princípios 
religiosos. Essas convicções religiosas no indivíduo, a partir de uma vida pessoal 
rígida e disciplinada, levaram o indivíduo a valorizar o trabalho e a considerar o 
sucesso econômico como bênção de Deus. Havia uma doutrina pessoal austera, 
que permitiu a acumulação de riqueza e novos investimentos – que foi a base do 
capitalismo. 
 
2. O Capitalismo 
 Por que o capitalismo se desenvolveu somente na sociedade Ocidental, 
especialmente na Europa a partir do século XVI? Como historiador, Weber possuía 
grande conhecimento das civilizações orientais que chegaram a ter forte economia 
12 
 
monetária, avanço tecnológico e uso intensivo. No entanto, não desenvolveram o 
capitalismo. 
 Considerava que as instituições capitalistas – as grandes empresas - eram 
fruto de uma organização racional que desenvolvia suas atividades dentro e um 
padrão de precisão e eficiência. O capitalismo se caracterizava pela busca contínua 
de rentabilidade por meio de empreendimentos científicos e racionais, sendo uma 
expressão da modernização e racionalidade. Weber conclui que ética protestante, 
juntamente com outros fatores políticos, tecnológicos e econômicos, contribuiu para 
o surgimento do capitalismo. Nos países ocidentais se fortaleceu uma forma de ação 
social especial a partir da religiosidade protestante: ascetismo e valorização do 
trabalho, que então passou a ser considerado uma virtude. Estabeleceu-se um ideal 
de vida baseado no trabalho assentadas nas seguintes posturas: disciplina, 
parcimônia, discrição e poupança. Esses novos valores defendidos pelas seitas 
protestantes alteraram a conduta de diversos grupos dirigentes e elites econômicas. 
 Na ordem feudal, a nobreza considerava o trabalho indigno e o ócio era 
virtude e privilégio. Nesse processo, foi surgindo uma nova mentalidade que 
recusava o desperdício, o luxo e o ócio e valorizava o trabalho, a poupança, a 
pontualidade e a racionalidade. 
 Na sociedade moderna consolidou-se um estilo de vida que tinha significado 
religioso (fé no trabalho) e efeito econômico (acumulação e investimento). Sem a 
ética protestante o capitalismo teria evoluído diferente, pois para ser capitalista não 
basta ter dinheiro. E preciso outras qualidades: conduta racional, metódica e 
científica.Com o tempo, a noção protestante de que o trabalho enobrece e o ócio e a 
preguiça são pecados se expande por outras culturas e religiões, passando a fazer 
parte de diversas classes sociais e culturas. 
 
3. A burocracia 
 Weber considerava que a sociedade moderna atravessava um processo de 
racionalização, em que todas as áreas adquiriam o caráter racional e científico. O 
fenômeno social que representa essa racionalização é a burocracia moderna, o 
governo de repartições. 
13 
 
 Ao analisar a instituição burocrática, Weber percebeu que essa ação racional 
orientada para os fins passou a fazer parte da vida moderna e a penetrar em todas 
as atividades. A burocracia existiu em outros sistemas, mas nas sociedades 
modernas ela assume três características essenciais: 
a. Sistemas regulados por normas formais, o que torna o comportamento dos 
funcionários previsível e controlado. 
b. Impessoalidade, cargos e não pessoas tomam as decisões.valores e 
preferências não devem intervir. 
c. O burocrata tem uma especialidade técnica. 
 Weber esclareceu que a burocracia é um sistema social que se aproxima dos 
ideais democráticos, pois promove a igualdade de oportunidades e premia o mérito 
pessoal. No entanto, apesar dos processos administrativos mais transparentes da 
burocracia, o intenso crescimento da racionalidade penetra em todas as áreas e 
gera uma excessiva especialização, construindo um mundo cada vez mais 
intelectual e artificial, sem criatividade e originalidade, guiado por normas e 
regulamentações. 
 No mundo contemporâneo todas as instituições se tornam empresas, com 
padrões sofisticados e previsíveis, com planejamento e metas. Há um preço a ser 
pago: a perda da autonomia e criatividade dos indivíduos. 
 
 Concluindo, Weber prioriza o papel dos atores e as suas ações individuais. 
A sociedade deve ser entendida a partir desse conjunto de interações sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
III - KARL MARX (1818-1883) 
 
Sua obra 
 A obra de Marx é resultado de um contexto sócio-político específico, 
resposta aos problemas colocados pela sociedade burguesa e, também, propõe a 
intervenção e transformação dessa sociedade. 
 Não podemos confundir a obra de Marx com o Marxismo. Na verdade não 
existe um Marxismo, mas vários, ou seja, são várias as interpretações dadas de 
suas teorias e variam em função do interesse e do momento histórico em que se 
quer aplicá-las. 
 Marx desenvolveu uma teoria da história e analisou a sociedade capitalista, 
de forma crítica, original e estruturada, apresentado aspectos práticos para 
transformação dessa realidade. A sua obra fundou um modo original de pensar a 
sociedade burguesa e a sua dinâmica, que incluía a revolução socialista. 
 Enquanto o positivismo se preocupava com a manutenção da ordem 
capitalista, Marx vai realizar uma crítica profunda e radical da sociedade, ressaltando 
suas contradições e antagonismos. 
 A Sociologia traz no bojo de sua formação duas tradições diferentes: a 
conservadora, que se identifica com os valores e os interesses da classe dominante, 
e a revolucionária, que se compromete com a crítica e a transformação da 
sociedade. Esse pensamento crítico surge na tradição da obra de Marx. 
 
Condições históricas 
 Marx nasceu na Alemanha, filho de advogado em uma família abastada. 
Inicialmente cursou Direito, mas optou por Filosofia, tornando-se doutor. 
 Marx abandonou a vida universitária, trabalhou em um jornal de tendência 
liberal, onde foi editor. Depois se transfere para Paris, onde conhece F. Engels, com 
o qual desenvolveu intensa atividade política e teórica até o final da vida. Entrou em 
contato com setores mais radicais do movimento operário e realizou um intenso 
trabalho político e teórico, até ser expulso. Foi para Bruxelas, continuando sua 
atuação junto ao movimento operário, sendo novamente expulso. Retornou a Paris e 
depois para Alemanha, de onde foi expulso e, em 1949, aos 30 anos, seguiu para o 
seu último exílio, a Inglaterra, onde morreria em 1883. 
15 
 
Seu pensamento 
 Marx articulou um modo radicalmente novo de pensar a sociedade, por meio 
de crítica e reflexão rigorosa. Seu pensamento se desenvolveu ancorado na 
experiência, permeadas de vitórias e derrotas, que o movimento operário e popular 
da época acumulava, nas lutas sindicais e políticas do século XIX. 
 Marx, sempre preocupado com a teoria e a prática, elaborou um conjunto de 
idéias inovadoras: o materialismo histórico, a teoria econômica e a proposta de 
transformação, o socialismo científico. 
 Para ele, a função da Sociologia não era solucionar os problemas sociais e 
estabelecer a ordem, segundo os positivistas. Ao contrário, a Sociologia deveria 
contribuir para a transformação da sociedade, ao proporcionar uma análise crítica e 
desmistificadora da realidade capitalista. 
 Marx foi extremamente original em sua obra, tendo fundamentado seus 
estudos em Hegel, no pensamento socialista francês e inglês e nos economistas 
clássicos Adam Smith e David Ricardo. 
 
Seu método 
 O materialismo pressupõe, de modo geral, que a produção material de uma 
sociedade constitui o fator determinante da organização social e política de uma 
época. Assim, a base material (econômica) exerce influência direta nos outros níveis 
da realidade: Estado, instituições jurídicas, políticas, religião, moral. 
 Por meio da dialética, Marx explicou as significativas transformações da 
história da humanidade através dos tempos. Ao estudar determinado fato histórico, 
ele procurava seus elementos contraditórios, buscando encontrar aquele elemento 
responsável pela sua transformação num novo fato, dando continuidade ao processo 
histórico. 
 Marx elaborou um esquema teórico sobre a história da humanidade, 
desenvolvendo o método materialismo histórico. Segundo sua teoria da história, 
as sociedades encontravam-se em constante transformação e o motor da história 
era os conflitos e as posições entre as classes sociais. Assim, o movimento da 
história possui uma base material, econômica e obedece a um movimento dialético. 
E conforme muda esta relação, mudam-se as leis, a cultura, a literatura, a educação, 
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as artes. Em outras palavras, a estrutura de uma sociedade reflete a forma como os 
homens se organizam para a produção social de bens. 
 
Sua teoria 
 Segundo Marx, para conhecer a realidade era preciso compreender a relação 
dos homens com o mundo material. Também, era preciso compreender como esse 
mundo material e as idéias a ele relacionadas se transformavam e transformavam a 
realidade. 
 Para ele, a sociedade tem contradições e conflitos e, são essas contradições 
e conflitos que garantem sua transformação. Cada época histórica tem seus 
conflitos e contradições. Para entendermos uma sociedade é preciso compreender 
seus conflitos e suas contradições. 
 A chave para a compreensão da trama social é a organização do trabalho e 
as relações estabelecidas entre os homens no mundo da produção. Ou seja, é na 
vida material que tudo acontece. A política, a cultura, a justiça, a religião refletem 
esse conflito. 
 Na produção social de sua vida, os homens contraem determinadas relações 
– são as relações de produção. Essas relações são necessárias e independentes 
da vontade humana. O conjunto das relações de produção forma a estrutura 
econômica da sociedade, a base real, a base econômica de uma determinada 
sociedade. Sobre essa base real se levanta a superestrutura jurídica, política e 
espiritual. 
 
“não é consciência do homem que determina sua existência, pelo contrario, é 
sua existência que determina sua consciência.”(Marx) 
 
 As relações de produção, marcadas pela existência de classes sociais com 
posições e interesses antagônicos, desenvolvem relação de conflito e esse conflito é 
a mola propulsora das transformaçõese mudanças históricas. Essa é a teoria da 
história para Marx. 
 Marx aplicou essa teoria e desvendou profundamente o modo de produção 
capitalista. Segundo suas análises, no capitalismo as relações de produção são 
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fundamentadas na propriedade privada dos meios de produção e na venda da força 
de trabalho assalariada. 
 “as relações burguesas de produção são a última forma antagônica do 
processo social de produção;... antagonismo que provém das condições sociais de 
vida dos indivíduos.” 
 
 Segundo seu pensamento, as classes sociais são determinadas no processo 
produtivo, sendo definidas pelo lugar que as pessoas ocupam no processo produtivo 
em relação aos meios de produção: se detém ou não esses meios. Variando ao 
longo da história: senhores da terra/servos, burguês/assalariado, entre outros. A 
relação entre as classes sociais é marcada pela opressão de uma sobre a outra, 
pela exploração de uma sobre a outra. 
 
O modo de produção capitalista e sua superação 
 O capitalismo é marcado por relações sociais de produção nas quais uns são 
proprietários dos meios de produção e outros vendem sua força de trabalho como 
mercadoria para garantiram a reprodução material de suas vidas. Os donos dos 
meios de produção utilizam a força de trabalho para produzir mercadoria e é a força 
de trabalho que gera valor à mercadoria. 
 A partir da inter-relação entre infra-estrutura econômica se constrói toda uma 
superestrutura (Estado, leis, religião, etc) para garantir a ordem do sistema 
capitalista. 
 O capitalista paga o salário ao trabalhador, mas esse salário nunca 
corresponde ao valor produzido pelo trabalhador. Este produz uma parte de 
trabalho que é paga pelo salário, a outra parte trabalhada fica com o empresário – é 
a mais-valia, o que valoriza o capital. 
 A resolução do conflito entre os proprietários dos meios de produção e do 
proletariado, ou seja, da relação de exploração do capitalismo, só pode ser 
conseguida com a luta de classes, em que seja superada a causa dos conflitos: a 
propriedade privada dos meios de produção. Aí está formada a teoria do 
socialismo científico, que constitui o processo de transição pelo qual a sociedade 
tem que passar até a etapa final, o comunismo. 
 
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O Estado 
 Marx expõe uma nova concepção, segundo a qual o Estado surgiu junto com 
a propriedade privada na história da humanidade. Em suas análises, rompeu com o 
pensamento liberal que analisava o Estado como um arranjo contratual entre os 
indivíduos a fim de garantir a ordem, a propriedade e os direitos civis, sendo o 
representante de todos os setores a sociedade. 
 Segundo Marx, o Estado é um instrumento cujo objetivo fundamental é 
manter as relações sociais dominantes. Enfim, o Estado é instrumento de 
manutenção da ordem dominante e representante dos interesses dessa classe. 
 Para que essa dominação seja aceita pacificamente por toda sociedade, o 
Estado age em nome do “interesse geral” e das “leis”. Assim, a maneira como as 
classes dominantes justificam sua dominação se impõe também pelas idéias, não 
apenas dentro do Estado, mas nos códigos de leis, nas igrejas, jornais, educação, 
meios de comunicação, propagandas – a ideologia. 
 Concluindo, Marx elaborou uma crítica radical ao capitalismo, colocando em 
evidência os antagonismos e contradições desse sistema. Para Marx, o estudo da 
sociedade deveria partir de sua base material e estrutura econômica, que é o 
fundamento da história humana. 
 
Leitura Recomendada: 
I – E. Durkheim 
� O que é Sociologia? Martins. Cap. 1: A Formação (pags. 34 a 61) 
� Capítulo “Sociologia e Sociedade” do livro Introdução às Ciências Sociais. 
Marcellino (org). pags. 27 a 29. 
II – Max Weber 
� O que é Sociologia? Martins. Pags 61 a 71 
Sociologia – Introdução à ciência da sociedade. (Cristina Costa), Editora 
Moderna 
 
III – Karl Marx 
 
� Sociologia – Introdução à ciência da sociedade. (Cristina Costa), Editora 
Moderna. Pags 110 a 129.

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